quinta-feira, agosto 27, 2009

A importância dos contos tradicionais no desenvolvimento infantil




Quem não se recorda de estórias como o Patinho Feio e o Capuchinho Vermelho? Quem não brincou ao pião e à macaca, ao elástico e demais jogos da Majora?

Urge recordar algumas destas tradições que já soam a outros tempos, é necessário o Polegarzinho, o Patinho Feio, a Princesa e a Ervilha, O Soldadinho de Chumbo, o Capuchinho Vermelho...
Os Contos Tradicionais, com os seus enredos e tramas possibilitam às crianças, lidar com valores universais, e ajudam-nos a conhecerem-se a si e aos outros.


Vão de encontro aos seus medos e angústias falando-lhes numa linguagem muito própria do bem e do mal, da vida e da morte, com o objectivo de insinuar soluções.
É um espaço que medeia as relações do sujeito e promove a capacidade de elaborar conflitos internos, dado que têm o poder de multiplicar imagens, com recurso ao imaginário das crianças.
Por exemplo, na estória do Capuchinho Vermelho lidamos com a ambivalência infantil, com a ingenuidade, com a contradição da natureza do homem (do nosso eu)...
" A menina do Capuchinho Vermelho foi o meu primeiro amor. Sentia que se pudesse ter-me casado com ela teria conhecido a verdadeira felicidade." Charles Dickens

terça-feira, agosto 25, 2009

Fotografia e Narcisismo - O Auto-retrato Contemporâneo


Para quem continua de férias, eis uma sugestão de leitura.


Fotografia e Narcisismo - O Auto-retrato ContemporâneoMargarida Medeiros, Assírio & Alvim


Sinopse:
Paralelamente à edição de livros de fotografia, a Assírio & Alvim interessa-se por uma abordagem teórica, ou melhor, pela reflexão sobre os modos de ver. (...) Para abreviar, é uma espécie de incursão na nossa própria identidade com as complementares “paisagens mais subterrâneas do ser humano”, diz a autora.

Contar a miúdos contando com os graúdos...


Uma sugestão para narrativas em família na quinta pedagógica.
http://quintapedagogica.cm-lisboa.pt/index.php?id=5580
Boas partilhas...

sexta-feira, agosto 21, 2009

FLEXIBILIDADE E COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS

Estava ontem a ler uma entrevista com Guta Moura Guedes no i, em que ela se refere ao design como uma forma de flexibilidade cognitiva, isto é, passo a citar, "a capacidade que temos de reformular um núcleo de conhecimento que aprendemos num determinado contexto para o utilizarmos num contexto diferente. Esta é uma das características mais fascinantes do cérebro humano e também está na base do design".
Nunca tinha pensado no design assim, porventura por ignorância, mas faz todo o sentido. A flexibilidade, em termos psíquicos, é também uma competência emocional que nos permite re-utilizar recursos emocionais e de conhecimento em diversas situações.
Sem nos tornarmos contorcionistas, ou vira-casacas, é importante sermos capazes de enfrentar situações novas sem uma dose exagerada de angústia, e sobretudo mantermos a capacidade para saber reconhecer as oportunidades de crescimento pessoal e de transformação. A mudança traz sempre alguma ansiedade, mas pode ser uma ocasião, mais do que uma coisa necessariamente má. Em tempos de mudança rápida e de convulsões sociais - a elevada taxa de desemprego é já por si uma convulsão do sistema, porventura artificialmente adiada mas sem dúvida gravosa - é importante, parece-me, mantermos uma perspectiva construtiva.

quarta-feira, agosto 19, 2009

(IR)RESPONSABILIDADE - COMO EXPLICAR?

A notícia de que faço o link não é para ouvidos e olhos sensíveis. Chega a ser pornográfica. Porque, meus caros leitores, a pornografia é isto mesmo. A caricatura de tudo o que deveriam os cuidados de saúde.
Não acredito que os "responsáveis"e não saibam o que é um mapa de férias, daqueles que todos os colaboradores das empresas preenchem no início do ano.
A gente pensa que conhece a mente humana e pasma. O que será que está na origem deste tipo de atitudes? Estupidez? Inépcia? Maldade? Chamar-lhe só irresponsabilidade não basta para explicar uma aberração destas.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1396770&idCanal=62

sábado, agosto 15, 2009

ACERCA DO LIBERALISMO E DA FALTA DE ESPÍRITO CRÍTICO


Leio sempre com gosto os artigos de João Carlos Espada, que agora escreve ao sábado no i. É o nosso liberal de serviço, e ainda bem que o temos,porque a espécie não abunda em Portugal. Porquê? Bem, parece uma tautologia, mas uma das explicações reside no facto de não termos uma tradução liberal de pensamento. Os ingleses têm-na e souberam travar as tendências absolutistas dos seus governantes há séculos. A gente ainda anda a aprender, mas sem muita vontade.
É verdade que os "anos de chumbo" da ditadura salazarista também não ajudaram nada. Gerações e gerações amordaçadas e sem capacidade crítica (e de auto-crítica). Só isto pode explicar as tentativas patéticas da ERC para proibir comentadores/candidadatos, com o pretexto da igualdade de acesso. Como se não bastasse já a reduzida participação cívica das pessoas, a ausência de discussão de ideias e a aberração de não sabermos em quem votamos (as famosas listas de candidatos), ou seja, de pensarmos que votamos num conjunto de pessoas e saem-nos outras na rifa. Os programas eleitorais parecem feitos para gozar com a gente. Nem eles acreditam naquilo, nem nós, que já sabemos que é para não cumprir, mas todos jogamos ao faz-de-conta.
Tudo isto vem a propósito do tal espírito liberal que nos passou ao lado na roda da história. Uma coisa completamente diferente é o relativismo cultural e moral, que tanto está na moda e que, associado ao politicamente correcto, e à omnipresença tentacular do Estado e das suas clientelas, cria monstros por toda a parte. As criaturas fogem ao controlo do criador, como o monstro de Frankestein, e estão por aí à vista. Na melhor das hipóteses, dão pelo nome de ASAE, ERC, etc. Na melhor das hipóteses.

sexta-feira, agosto 07, 2009

ACONSELHAMENTO PROFISSIONAL E PSICOTERAPIA - APOIO NA CRISE


A crise e a ameaça do desemprego obrigam a novos desafios, tanto psicológicos e pessoais como sociais e do próprio país.

O quadro de ansiedade, os especialistas são unânimes, tem vindo a acentuar-se, assim como a sintomatologia a ele associada: angústia, depressão, falta de expectativas futuras, inibição na procura de saídas, sentimento de inutilidade, isolamento, etc. O problema da velhice, e da dificuldade em encontrar soluções sociais para atender a este sector da população, tem vindo a agravar a situação das famílias, já de si expostas a pressões de toda a ordem.

Na sequência dos post colocados pela Profª Clara Pracana e dado o interesse crescente pelo tema e a necessidade premente da sociedade, a PSICRONOS, sente que tem obrigações éticas para com a comunidade. Esta é uma altura em os problemas têm que ser enfrentados com coragem e com apoio especializado. As soluções não são mágicas mas sentimos que temos de contribuir para a melhoria da vida psíquica e da saúde mental, dos nossos concidadãos, numa fase em que os graves problemas económicos e sociais aparecem agora agravados por expectativas de pandemia, situação sempre desestabilizante psicologicamente e que atinge particularmente as famílias.

Assim, a equipa clínica e de aconselhamento da Psicronos, propõe-se a uma acção junto da comunidade, a iniciar no mês de Agosto, para a dispensa de tratamentos psicoterapêuticos, apoio psicológico e aconselhamento profissional e pessoal, a preços acessíveis e de carácter social. Desta acção fará parte um apoio visando a elaboração de curricula e análise do comportamento em entrevistas para novo emprego, ou, nos casos aplicáveis, visando a melhoria das relações profissionais existentes.
Os horários disponíveis abrangerão sábados e domingos, para que as pessoas (sobretudo mulheres) com menos disponibilidade de horário durante a semana não deixem de ter apoio.

Veja as condições do Apoio na Crise em http://psicronos.pt/apoionacrise.htm

quinta-feira, agosto 06, 2009

Estudo sobre a actividade cerebral e a saúde

Pode ser lido em:

Study Shows Brain Fitness Can Save Medicare Billions
http://www.medicalnewstoday.com/articles/159931.php

O argumento saúde é importante, e o económico também. Vale a pena seguir com atenção.

terça-feira, agosto 04, 2009

ACONSELHAMENTO PROFISSIONAL E PSICOTERAPIA


Nos últimos tenho lido uma série de artigos online sobre estes dois temas, o aconselhamento profissional e a psicoterapia, e sobre o esbatimento progressivo de fronteiras entre um e outro. O que parece que está a acontecer, tanto no estrangeiro como aqui no país, é que as duas técnicas estão, por pressão dos acontecimentos ou seja, das pressões do mundo exterior (problemas profissionais que se agravm, crise, etc), a amalgamarem-se.
Como consultora e como psicoterapeuta, não vejo os dois modelos como antagónicos. São técnicas diferentes? É verdade que são. Mas parece-me que ao nível da prática clínica (que não é exactamente o mesmo da teoria) o importante é contribuir para o bem-estar da pessoa que nos procura, ou pelo menos para a redução do seu nível de sofrimento e para a sua realização.
O aconselhamento profissional, na sua perspectiva mais relacionada com o que os anglo-saxónicos designam por coaching, é mais focado numa questão profissional (ou várias). Em geral menos longo no tempo, este tipo de tratamento não irá talvez tão fundo na forma como analisa as questões psíquicas, mas é tão estimável como o modelo psicodinâmico ou mesmo a psicanálise. Tudo depende do que a pessoa pretende. O esclarecimento das expectativas e dos objectivos é aqui crucial, porque muitas vezes as pessoas não sabem do que vêm à procura, sabem apenas que se sentem mal e pretendem ajuda.
Como sou por princípio avessa a confusões, tento sempre que as pessoas percebam, tanto quanto se pode saber numa primeira ou segunda entrevista, o que poderá estar em causa e o que se pode fazer. Promessas, só pode haver uma: é a do comprometimento conjunto e cooperante das duas pessoas envolvidas: cliente e terapeuta (seja coach ou psicoterapeuta, ou psicanalista). Estou aqui a usar a palavra cliente com uma intenção declarada, que é a de desfazer o carácter vago e mesmo ambíguo da palavra paciente, de cuja conotação clínica estou bem ciente. Não se trata aqui de pôr em causa aspectos essenciais como os da neutralidade, ou do segredo médico, mas de tão só de enfatizar que se trata de uma relação mediada por um pagamento e por uma ocupação de tempo e de mente. Tão respeitável como qualquer outro trabalho, tendo o cliente o direito de saber com o que pode contar e quais as regras a respeitar no contrato entre as partes.

domingo, agosto 02, 2009

Fado/Carminho

E para que não digam que eu falo só de conflitos laborais, ouçam esta voz de uma jovem muito, muito prometedora:

www.carminho.net

sábado, agosto 01, 2009

Poema de um poeta-filósofo (lido hoje no Washington Post)

The Solipsist
por Troy Jollimore

Don't be misled:
that sea-song you hear
when the shell's at your ear?
It's all in your head.
That primordial tide—
the slurp and salt-slosh
of the brain's briny wash—
is on the inside.
Truth be told, the whole place,
everything that the eye
can take in, to the sky
and beyond into space,
lives inside of your skull.
When you set your sad head
down on Procrustes' bed,
you lay down the whole
universe. You recline
on the pillow: the cosmos
grows dim. The soft ghost
in the squishy machine,
which the world is, retires.
Someday it will expire.
Then all will go silent
and dark. For the moment,
however, the black-
ness is just temporary.
The planet you carry
will shortly swing back
from the far nether regions.
And life will continue—
but only within you.
Which raises a question
that comes up again and again,
as to why
God would make ear and eye
to face outward, not in?

Fonte: Poetry (January 2008).

Esculturas em vidro no Victoria and Albert Museum



As esculturas em vidro são de David Reekie. A foto de cima foi retirada do Flickr, infelizmente não me recordo do nome do fotógrafo (a net tem destas coisas, nem sempre se dá a César o que é de César), porque é uma excelente fotografia. Quem me dera ter sido eu a tirá-la...

terça-feira, julho 28, 2009

ACERCA DA RESILIÊNCIA (PSICOTERRORISMO PARTE III)


A resiliência é a capacidade de enfrentar condições adversas com coragem e determinação e ser capaz de transformar um problema numa oportunidade.

A resiliência é uma capacidade que se pode desenvolver - como, é uma das questões que mais vêm à baila no decorrer do aconselhamento profissional. Temos de aprender a ser resilientes para que a força não nos falte nas fases menos propícias. Capacidade egóica por excelência, remete também para a construção do self e da identidade da pessoa. Um self forte, coeso, construído por acumulação de experiências gratificantes ou, pelo menos, que garantiram a aprendizagem com o erro, é meio caminho andado para se ser resiliente. É uma capacidade invejável mas que, repito, se pode adquirir ou melhorar.

Mas ser resiliente não é fazer como a avestruz e resistir à transformação e, por essa via, a resistir a melhorar o desmpenho. Tenho notado que há quem confunda melhorar o desempenho com "fazer a vontade" aos chefes. Donde terá nascido esta confusão, não sei dizer (embora a história sindical dê pistas para uma explicação), mas o que verifico é que ela é frequente e perniciosa. O primeiro que fica a perder é o trabalhador. A melhoria do desempenho, um aspecto fundamental do trabalho de qualquer pessoa, é algo de desejável porque também nos traz satisfação. è importante que retiremos prazer do que façamos, e possamos ser criativos. O trabalho, que nos ocupa tantas horas por dia, não pode ser uma fonte constante de desprazer e de mal-estar, sob pena de ficarmos psicologicamente enfraquecidos e mesmo deprimidos.

É preciso perceber que as relações laborais não são um jogo de soma zero. Ou seja, não há um que ganha e outro que perde. A satisfação com um trabalho bem feito é importante para a construção da nossa identidade (e auto-imagem) e contribui também para o melhor desempenho da empresa, devido ao aumento da produtividade e da competitividade. O melhor desempenho das empresas é assunto que não diz respeito apenas ao donos das empresas, mas a todos nós. O emprego é algo que começa a escassear e o problema não é apenas local, é global. No caso do nosso país, a situação é duplamente grave, porque se junta à crise internacional um péssimo índice de competitividade que é já estrutural.

O que acabei de escrever poderá não se aplicar ao fucionalismo público ou seja, a todos aqueles que não trabalham para empresas a actuar no mercado, mas para o Estado. Coisa curiosa, os conflitos laborais não são nesse caso menores, nem o mal-estar das pessoas. Já pensaram por que será?

domingo, julho 26, 2009

PSICOTERRORISMO PARTE II


Muitas das consultas online que a Psicronos tem recebido nos últimos tempos dizem respeito ao bullying/mobbing. Por isso vou continuar com o tema e com as formas de enfrentar o problema.

O Prof. Cary Cooper, da universidade de Leicester, afirma que trabalhar num ambiente "macho", de intimidação (bullying) e manipulador aumenta a:
  • ansiedade

  • depressão

  • perda da auto-estima

  • tendência para a auto-culpabilização

  • sentimento de impotência


Esta coisa do ambiente "macho" pode parecer esquisita, mas é uma realidade. Sabem aqueles locais de trabalho em que as piadolas menorizam a imagem das mulheres, reduzem o sexo a uma macacada e permitem a uns quantos imbecis darem-se ares de machões? É a esses ambientes que o Prof. Cary Cooper se refere. E isto é em Inglaterra...


No ambiente que actualmente se vive, com o espectro do desemprego a pairar, suspeito que as tendências manipulatórias estão em alta. Não quero aqui insinuar que todos os chefes são uns sádicos à solta. É evidente que não, e que a maior parte deles está em situação de alta pressão por parte das próprias chefias (aí também há psicoterrorismo). Nestes ambientes, as fronteiras tendem a esbater-se e vale tudo. São variados os estudos que apontam para o esbatimento das fronteiras como o maior factor de stress.

Como no Seringetti, os mais frágeis são a presa ideal. E às vezes o leão até se agarra ao pescoço... (ver foto).
Como fazer para não ser vítima de intimidação e simultaneamente melhorar o desempenho profissional?


sexta-feira, julho 24, 2009

PSICOTERRORISMO (MOBBING)


Esta é a designação que os espanhóis dão ao fenómeno do bullying, também conhecido por mobbing. Ou seja, a coacção psicológica, ou física, no emprego ou na escola. Ou mesmo em família, ou no grupo de "amigos". O i de hoje tem um artigo sobre o tema


De acordo com o estudo, quase 30% dos consultados já sofreram, ou sofrem, este tipo de agressão.

O Salpicos tem já referido o assunto, mas nunca é demais falar dele. Ouço cada vez mais pessoas, de facto, a queixarem-se deste tipo de abusos. Chefes sádicos que aproveitam uma fragilidade de um colaborador para o massacrar e intimidar, muitas vezes recorrendo à humilhação pública, colegas que fazem verdadeiras campanhas de má língua para conseguiram a exclusão da vítima escolhida. A crueldade humana não conhece limites, já o sabemos. No bullying, é frequente as pessoa serem agredidas até por questões de aparência física, por exemplo, e que nada têm a ver com o seu desempenho profissional. No entanto, este tipo de fenómenos parece ter tendência a aumentar em situações de crise económica, em que o espectro do desemprego é habilmente utilizado pelo(a) agressor(a).

O curioso é que as vítimas são normalmente pessoas competentes profisionalmente. Perfeccionistas e inseguras, muitas vezes, os ataques de que são vítimas tem ressonâncias internas dolorosas e que lhes retiram a capacidade de resposta em relação ao agressor. Quase que se sentem culpadas por estarem a ser agredidas.

Na minha experiência, uma pessoa deprimida e com falta de auto-estima é uma vítima potencial para os sádicos e predadores que por aí se movem. É, assim, necessário que a vítima perceba que não está condenada a ser vítima, e que a agressividade natural de cada um tem de ser dirigida para quem nos agride, e não para dentro. Isto parece uma verdade de La Palisse, mas é frequente encontar pessoas que não imaginam sequer (ou não ousam imaginar) o impacto que pode ter uma alteração de postura. A vida é feita de interacções e há todo um código de sinais e de posturas que fala por nós. Na vida profissional, em particular, convém estar muito atento. Não alimentando paranóias, mas com assertividade e firmeza. Deixemos o dar da outra face para os seres excepcionais (se é que existem).

A gestão da culpa é outra questão essencial e que é essencial saber gerir: a vítima do psicoterrorismo costuma até culpabilizar-se pelo mal que lhe é feito e fica paralisada como a mosca que cai na teia da aranha.

quarta-feira, julho 22, 2009

PARA OS MAIS FÓBICOS...

...lugares a evitar:
http://ow.ly/hU38

"Un conte de Noël"


O filme "Un conte de Noël" ("Conto de Natal") de Arnaud Desplechin, com Catherine Deneuve e Mathieu Almaric, gira em torno de uma reunião de uma família dispersa, fragmentada e acima de tudo disfuncional.

Uma família marcada pela doença (do sangue), que se expandiu por causa dela: um dos filhos (Mathieu Amalric) foi gerado na expectativa de vir a ser um dador de medula compatível com o irmão mais velho, vítima de um cancro do sangue. Contudo a criança não se revelou compatível, o irmão morreu, e o primeiro ficou com o estigma de ser um filho "inútil".

Recomendo vivamente.

"Pranzo di ferragosto"



O filme "Pranzo di ferragosto" ("Almoço de 15 de Agosto") de Gianni Di Gregorio é uma verdadeira "delícia no seio dum grupo de velhinhos". Recomendo vivamente.

"Home"

O filme "Home" ("Lar, doce lar") de Ursula Meier retrata o quão "desestruturante" pode ser a quebra de rotina no seio duma família.
Isabelle Huppert no seu melhor...imperdível.