domingo, setembro 28, 2008

O palhaço!

Uma história que me contou uma sra brasileira.

No interior do Brasil havia uma aldeia muito pequena e isolada, com poucos habitantes.
Havia lá um palhaço que tinha um espectáculo muito animado. Todos os dias dava um espectáculo na praça da aldeia, e não havia quem não risse com esse palhaço, todo mundo ficava pra cima com o espectáculo desse palhaço.

Um dia, lá no médico da aldeia, chega um sr que diz:
-"Dr. eu estou muito deprimido, estou muito em baixo, estou pensando até acabar com a minha vida".
O médico responde: "Não faz isso, que se passa com você? Você não tem família, pensa na sua família, pensa no seu trabalho, você não pode fazer isso".
-"Eu não tou aguentando mais, tou mesmo muito em baixo, não dá mais"
-"Espera, você vai fazer o seguinte; há um palhaço que todo o dia faz um espectáculo na praça, e que faz todo o mundo rir, não há quem não fique pra cima quando vê o espectáculo do palhaço, você vai ver esse palhaço e vai ver que fica melhor"
-"Dr, se esse é o meu remédio, eu estou arruinado, é que o palhaço, sou eu!"

quarta-feira, setembro 17, 2008

cardo cravado em querer: desejo encarnado

dói-me ser a Flor do Cardo
não ter a mão de ninguém
tenho a estranha natureza
de florir com a tristeza
e com ela me dar bem

dói-me o Tejo e dói-me a Lua
dói-me a luz dessa aguarela
tudo o que foi criação
se transforma em solidão
visto da minha janela

o tempo não me diz nada
já nada em mim se consome
não sou principio nem fim
já nada chama por mim
até me dói o meu nome

dói-me ser a Flor do Cardo
não ter a mão de ninguém
hei-de ser Cravo Encarnado
que vive em pé separado
e acaba na mão de alguém

letra joão monge, o silêncio da escuta, ou a voz de aldina duarte

quinta-feira, setembro 04, 2008

O Pastor Amoroso





O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela que não sei como a desejar.

Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Uma das coisas que as férias permitem é o descobrir de novos horizontes através da leitura de algo completamente novo como a poesia de Alberto Caeiro. Este é descrito como “ O argonauta das sensações verdadeiras” por Fernando Pessoa. A descrição efectuada por Ricardo Reis é mais extensa “A vida de Caeiro não pode narrar-se pois que não há nada nela de que narrar. Seus poemas são o que nele houve de vida.”

Será que uma vida simples é vazia de emoções? Para Alberto Caeiro as emoções eram a própria vida… mas será que a felicidade depende só das emoções?
Deixo esta provocação aos leitores!




Até breve!

quarta-feira, setembro 03, 2008

Encontros … Num dia diferente



ENCONTROS … NUM DIA DIFERENTE

Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão

16 de Outubro 2008


Decorre a 16 de Outubro de 2008, no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) o evento «Encontros num Dia Diferente», um evento direccionado a pessoas portadoras de deficiência, familiares e demais interessados.

A actividade é promovida pelo Serviço de Lesões Vertebro-Medulares do CMRA e pelo Núcleo de Animação Cultural e Recreativa.

Durante a manhã serão organizadas sessões para partilha de experiências de pessoas portadoras de deficiência e seus familiares e durante a tarde serão realizadas várias actividade tais como: dança, relaxamento, Pilates, basquetebol, hipismo, atelier de pintura e ténis, além de haver um espaço para exposições.

As inscrições são gratuitas, centradas no Núcleo de Animação Cultural e Recreativa do CMRA, até 30 de Setembro. Peça a sua ficha de inscrição para cristina.vazalmeida@scml.pt