segunda-feira, setembro 18, 2006

Burnout e Depressão

Segundo Schaufeli e Enzmann (1998) “Burnout e sintomatologia depressiva não são simplesmente dois termos para iguais estados disfóricos. Sabemos que compartilham apreciável variância, especialmente quando a exaustão emocional está envolvida, mas os resultados não indicam completo isomorfismo. Nós concluímos que o burnout e a sintomatologia depressiva não são conceitos redundantes.”

Talvez a questão a colocar será “ Até que ponto, a classe médica não estará a banalizar o burnout, como um mal da sociedade, sem dar ao trabalho de fazer um diagnóstico completo da personalidade do sujeito?”

Afinal não são os acontecimentos que nos perturbam, é o modo com encaramos os acontecimentos que nos pode perturbar!

Mas esta é apenas a minha opinião…

Agora gostava de saber qual é a vossa?

12 comentários:

Cleopatra disse...

"Afinal não são os acontecimentos que nos perturbam, é o modo com encaramos os acontecimentos que nos pode perturbar!"

Tendemos a ver ou compreender os outros através dos nossos olhos.
Ou seja, os outros e o que nos acontece sofrem o filtro da nossa personalidade.

Assim sendo perturbamo-nos até ao ponto em que somos susceptíveis de perturbação, ou tanto quanto a nossa maneira de ser nos permite ou obriga.

Os acontecimentos em si existem. Acontecem.
Actuam em nós tanto quanto os deixamos actuar ou o nosso laboratório pessoal os transforma.


Há situações a que reagimos sempre da mesma maneira.
Há outras a que reagimos conforme " vento".

Ou seja, há situações com as quais estruturalmente reagimos sempre bem ou sempre mal.

Outras são nos indiferentemente reactivas porque estruturalmente estamos mais preparadas para elas.

Puff
Isto é complicado de explicar!..

É um pouco como dia O pm, o diagnóstico de personalidade ou o traçado do perfil psicológico, como lhe queiram chamar ou realmente se chama, é essencial para perceber como cada indivìduo lida com os estímulos.

Por isso, parece ridiculo mas, até o tipo de parto que cada um de nós vivenciou ao nascer é importante na formação da personalidade.
O antes e o depois também.

O depois é todo um conjunto de acções estranhas e exteriores, culturais , familiares, sociais e de reacções pessoais a toda essa assimilação que vai construíndo um perfil.

........
Acho que já falei muito e não disse nada.
Porque há muito mais para dizer........

Lixívia Cor de Rosa disse...

A propósito deste tema tenho a dizer a seguinte frase que dá resposta a esta e muitas outras perguntas...

"Nao vemos as coisas como elas sao, vemos como somos."

Cleopatra disse...

No meu caso, a incompreensão de mim próprio manda-me muito para "baixo".

Só me consegui separar (que era o que queria há muito tempo) ao fim de um ano de psicanálise, pois foi quando compreendi porque era para mim quase impossível ser eu a provocar rupturas!


O SR explica por favor??

Pode ser aqui??

ali_se disse...

PM
Interpretou precisamente ao contrário quando eu me referi às Obras e em seus artistas (como exemplo que dei).
É que eu valorizei, valorizo e continuarei SEMPRE a valorizar nas minhas palavras e em meu trabalho todo e qualquer artista e porque é desse universo que igualmente faço parte...
Obrigada. Um abraço

Ana Almeida disse...

Em clínica e em muitas outras situações fazer o diagnóstico é um passo fundamental para estruturar um pensamento sobre o que se está a passar. Talvez exista a ideia preconcebida de que o diagnóstico é uma coisa estática e estigmatizante.
Não dúvido que o diagnóstico possa servir o propósito de catalogar para permitir arrumar e fixar, mas, na minha opinião esse não é o bom diagnóstico, porque o bom diagnóstico é útil.

Na clínica psicológica o diagnóstico tem uma enorme importância porque facilita a compreensão da pessoa que está connosco. É facilitador e não condicionador. O diagnóstico deve ser flexível e aberto a ser permanentemente revisto e modificado. A vida psíquica é hipercomplexa e pretender encaixá-la numa categoria reducionista pode ser profundamente danoso; mas evitar o diagnóstico por receio de “aprisionar” a pessoa numa definição que necessariamente é reducionista abre a porta para a não compreensão.
Sou da opinião de que o diagnóstico é indispensável em muitas das situações do dia-a-dia e imprescindível na clínica, mas que ele deve ser organizado como uma hipótese explicativa para determinado acontecimento, fenómeno, situações, etc. e enquanto hipótese tem que ser permanentemente posto em causa e revisto à luz do que se vai revelando na “investigação” da realidade (no caso psicológica).

As psicoterapias não visam a aniquilação da individualidade ou da criatividade e a uniformização por socialização massificada dos pacientes; visam pelo contrário, libertar a pessoa das suas inibições e restrições internas; visam amenizar o sofrimento e/ou fortalecer a capacidade de o suportar sem desespero.

ali_se disse...

Está-se a cruzar a mesma ideia em pergunta-resposta neste meu post: http://alisenao.blogspot.com/2006/09/imagina-se-o-inconsciente.html
E para este último parágrafo de Ana Almeida eu posso afirmar a acrescentar que as psicoterapias poderão não visar a aniquilação da individualidade ou da criatividade e a uniformização por socialização massificada dos pacientes, é certo! MAS VISAM-NO também, precisamente porque o método-clínico tem como finalidade de propor uma terapia ou psicoterapia na aceitação dessas medidas da ordem social e educativa... Poderá não directamente pretender seguir esse caminho mas indirectamente leva a que o tecido social se deixe arrastar para essa normalização...
Posso acrescentar só isto do comentário que deixei no meu post que vos indiquei:
(...)Agora eu insisto em falar de uma parte de nós próprios onde a auto-análise poderá frutificar-se sem necessidade de interferências das vontades intuídas pelas regras do outrem colectivo, as tais que poderão ser prejudiciais… é uma qualquer posição em que perante um sofrimento que continua a não ser bem aceite, é que para mim existe sofrimento anunciador de que o que está mal não pode ser tolerado ou aceite, tem portanto de ser alterado, transformado e modificado, é onde entra a Ética e a Estética… E é nesse ponto não olhado, nem tido em consideração, sempre completamente esquecido e até negligenciado onde as emoções são tão fortes e reveladoras num qualquer domínio intuitivo, que terei sempre de me colocar necessariamente desse lado do nada, do insignificante, ponto crucial da mudança, da margem, do que é por vezes marginalizado, que poderá dar-se em revelador e benéfico para a ascensão ou para o precipício dessas vivências circunstanciais em seus autores e, não acredito que tenha de ser com a ajuda dos especialistas, não concordo mesmo… Existe um espaço interior em nós e no nosso pensamento que é incorruptível e que ninguém poderá interferir...(...)
continua>>> http://alisenao.blogspot.com/2006/09/imagina-se-o-inconsciente.html
Muito obrigado. Um abraço de Alice Valente

Cleopatra disse...

"Existe um espaço interior em nós e no nosso pensamento que é incorruptível e que ninguém poderá interferir...(...)"

Podemos nós depois de uma boa terapia, ou seja de chegarmos á compreensão de nós próprios.
Por vezes isso consegue-se até com umaboa conversa com uma boa amiga.

Sózinhos é que nunca.
(Parece-me!)


Fazer 1 diagnóstico a um sujeito como o poeta Fernando Pessoa, ou a um filósofo como o Bento Espinosa ou ainda a um pintor como o Van Gogh ? Pois!... Deixaríamos com certeza de desfrutar das suas obras e igualmente deixaríamos de ser mais ricos e felizes emocionalmente com seus incompreensíveis e perturbantes pensamentos .

Ai não acho nada.
Eu que por deformação profissional adoro meter o nariz na alma dos outros... ADORARIA!!

ali_se disse...

Cleópatra,
Cada pessoa tem o seu próprio e único pensar... E é sozinhos que pensamos e é sozinhos que desenvolvemos o nosso pensar e é precisamente onde se situa a criatividade e a descoberta do «novo» ... Se não compreenda algo de importante para todos nós que é tido como um dado adquirido e que não damos qualquer significado, que é o dormir... Acha que alguém consegue passar sem dormir?... Nós precisamos desse silêncio connosco mesmo, todos os dias o nosso corpo tem de se silenciar consigo próprio aquelas horinhas maravilhosas...
Mas parece-me que tudo isto está a ser mal interpretado...
E já que cita o que escrevi e já que adora meter o nariz na alma dos outros…

E porque BENTO ESPINOSA, é o primeiro dos meus filósofos preferidos, deixo-vos com esta minha reflexão em compreensão da sua Vida e OBRA:

Em Julho de 1656, com apenas 23 anos, por se mostrar obsessiva e doentiamente determinado em avançar com as suas ideias e o seu Pensar, numa altura em que se sucediam as torturas, as perseguições, os encarceramentos e as condenações à fogueira nos casos de heresia católica, é reconhecido culpado e tornado «maldito» pela sua religião, nos seguintes termos:

Com a ajuda do julgamento dos santos e dos anjos, excluímos, expulsamos, maldizemos e execramos Baruch de Espinosa, com o consentimento de toda a santa comunidade, na presença dos nossos santos livros e dos 613 mandamentos que eles encerram. (…) Que seja maldito de dia, que seja maldito de noite; que seja maldito enquanto dorme e enquanto estiver acordado. Que seja maldito à sua entrada, e maldito à sua saída. Queira o Eterno nunca mais perdoar-lhe. Queira o Eterno acender contra este homem toda a sua cólera e deitar sobre ele todos os males mencionados no livro da lei; que o seu nome seja apagado neste mundo e para sempre, e que se distraia Deus em separá-lo de todas as tribos de Israel, infligindo-lhe todas as maldições que a lei contém.

E o documento termina assim:
Saibam que não devem ter com Espinosa nenhuma relação, nem escrita nem verbal. Que não lhe seja prestado nenhum serviço e que ninguém se aproxime dele mais do que quatro côvados [antiga unidade de medida de comprimento, equivalente a 0,66 metros]. Que ninguém more debaixo do mesmo tecto que ele e que ninguém leia os seus escritos.

Mas afinal porque foi assim tão violentamente tratado? Porque provocou ele tanta exaltação? Sempre conhecido por todos como uma pessoa com bons modos, que nunca se zangava, nem irritava, de compreensão rápida e de respostas com toda a exactidão e sabedoria.

Será porque sustentava que a imortalidade da alma é uma alegoria? Ou que Deus e a Natureza são a mesma realidade? Ou que o Homem é uma parte da Natureza? Ou ainda que a única liberdade possível é no agir em função da natureza de cada um?

Foi vitima de um assassinato e vítima de várias perseguições. Foge, ficando sozinho contra todos. Assumindo a sua exclusão, mas não abandonando as suas convicções filosóficas em sua natureza de assumir um «sim» ao «não» do que lhe era anti-natural.
Os historiadores acabaram por perder o seu rasto.
E não sabemos o que pensava Espinosa naqueles momentos à sua exclusão da comunidade Judia. É difícil saber, (imagina-se) e só se saberá através do que escreverá mais tarde. Naquele meio e naquela época prevalecia o medo, o pânico e o horror imposto pelo poder das religiões.
A primeira obra a ser publicada foi o “Breve Tratado” no ano de 1661.
E procurando sempre que o pensamento não fosse subordinado a uma obediência cega.
Antes da sua morte, ainda é publicado o seu segundo texto, o «Tratado Teológico-Político» mas em anonimato.
Morre a 21 Fevereiro de 1677 com tuberculose e deitado à vala comum.

Passados alguns meses são editadas em anonimato e sem nome de editor, as «Obras Póstumas» que reúnem: a «Ética», o «Tratado da Reforma do Entendimento» e a sua última obra inacabada, o «Tratado Político».

CONCLUO que:

BENTO ESPINOSA com a sua natureza na Natureza que o aceitou, esteve só, num mundo cheio de homens que não o aceitaram!


sem mais palavras e comentários!... Muito OBRIGADA

Cleopatra disse...

Ali-se a solidão de que dás exemplo e eu necessito como de pão para a boca, é uma solidão fisica adormecida e ausente.
ou seja, enquanto dormes não te confrontas com NADA.
Não há acontecimentos vivos e mutantes no sentido de que não há estímulos que possam influenciar a tua forma de agir em sociedade.

è certo que um sono reparador influencia comportamentos mas é uma influência serena, sem transformações.
OH DEus será que me entendem?

Acordada, precisas dos outros e de ti com os outros.
Não em função só dos outros mas com os outros.

E Qto ao Bento Espinosa eu diria:
Determinado convicto, espirito criativo... Um homem que se distiguiu pela diferença que muitos temos e não sabemos ter a coragem de mostrar.

Não digo que discordo.
Só digo que :
Não sou técnica na questão.
Digo o que penso.
E gosto de vos ler.

Ana Almeida disse...

Tenho estado a seguir o vosso debate com bastante interesse e infelizmente não tenho tido oportunidade (tempo) para intervir mais frequentemente. Acho que o diálogo pode ser bastante construtivo desde que se evitem “ataques pessoais”.

Penso que compreendo a posição da Alice, na medida em que é inegável que por vezes as psicoterapias (ou certas psicoterapias ou ainda certa psicoterapia praticada por determinado psicoterapeuta) induzem e/ou quase forçam o ajuste aos valores socialmente aceites com um menor respeito pelas diferenças individuais.

A história da psicologia e inclusivamente da psicanálise está cheia de exemplo, mais ou menos explícitos. A tentação de utilizar a relação psicoterapêutica para criar um “ascendente” sobre o paciente é muito grande e “manipular” emocionalmente a pessoa tendo em vista a normalização dos seus comportamentos é também frequentemente observado.

Mas parece-me que não é útil tomar certas situações específicas como representando o todo ou representado o modelo “ideal”. Há, de facto, psicoterapias específicas que visam claramente a modificação do comportamento tendo em vista a adopção de determinado comportamento (ou conjunto de comportamentos) que são entendidos como maus. Há intervenções psicoterapêuticas que visam, por exemplo, o condicionamento da pessoa para que ela passe a ter comportamentos alimentares (ou outros) mais saudáveis. Eu tinha entendido, contudo, que estaríamos a falar de uma outra coisa, isto é, que a aquilo que estaria a interessar o PM e a Alice seria o debate sobre a forma como dois seres humanos (terapeuta e paciente) podem se envolver na análise do mundo mental de um deles e de que dessa análise e relação resulte a transformação pela maior capacidade de olharmos para aquilo que somos. Transformação essa ampliada pela experiência de sermos quem somos.

Na minha opinião existe um enorme espaço (e imagino que o PM esteja de acordo) para podermos crescer sozinhos na relação connosco próprios, no contacto emocional com a nossa própria vida mental. Não me parece que fazer uma psicanálise ou psicoterapia seja algo que todos nós tenhamos que fazer, sob risco de não nos desenvolvermos ou crescermos.
Parece-me, contudo, que a experiência de se fazer uma psicanálise que tenha esta condição de liberdade pode ser um bom catalisador desse processo.

A Cleópatra diz que “Sozinhos é que nunca”. Confesso que não partilho desta opinião, na medida em mesmo quando estamos sozinhos mantemos uma relação connosco próprios. E, parece-me, que eu posso ser um excelente parceiro de comunicação comigo mesma.

Acho que também se gerou uma outra confusão entre “diagnóstico” e “tratamento”. Fazer o diagnóstico é simplesmente lançar uma hipótese com base nos dados que temos sobre o que se está a passar. A intervenção passa pelo diagnóstico, mas pode haver diagnóstico sem nenhum tipo de intervenção.

Ana Almeida disse...

Tenho estado a seguir o vosso debate com bastante interesse e infelizmente não tenho tido oportunidade (tempo) para intervir mais frequentemente. Acho que o diálogo pode ser bastante construtivo desde que se evitem “ataques pessoais”.

Penso que compreendo a posição da Alice, na medida em que é inegável que por vezes as psicoterapias (ou certas psicoterapias ou ainda certa psicoterapia praticada por determinado psicoterapeuta) induzem e/ou quase forçam o ajuste aos valores socialmente aceites com um menor respeito pelas diferenças individuais.

A história da psicologia e inclusivamente da psicanálise está cheia de exemplo, mais ou menos explícitos. A tentação de utilizar a relação psicoterapêutica para criar um “ascendente” sobre o paciente é muito grande e “manipular” emocionalmente a pessoa tendo em vista a normalização dos seus comportamentos é também frequentemente observado.

Mas parece-me que não é útil tomar certas situações específicas como representando o todo ou representado o modelo “ideal”. Há, de facto, psicoterapias específicas que visam claramente a modificação do comportamento tendo em vista a adopção de determinado comportamento (ou conjunto de comportamentos) que são entendidos como maus. Há intervenções psicoterapêuticas que visam, por exemplo, o condicionamento da pessoa para que ela passe a ter comportamentos alimentares (ou outros) mais saudáveis. Eu tinha entendido, contudo, que estaríamos a falar de uma outra coisa, isto é, que a aquilo que estaria a interessar o PM e a Alice seria o debate sobre a forma como dois seres humanos (terapeuta e paciente) podem se envolver na análise do mundo mental de um deles e de que dessa análise e relação resulte a transformação pela maior capacidade de olharmos para aquilo que somos. Transformação essa ampliada pela experiência de sermos quem somos.

Na minha opinião existe um enorme espaço (e imagino que o PM esteja de acordo) para podermos crescer sozinhos na relação connosco próprios, no contacto emocional com a nossa própria vida mental. Não me parece que fazer uma psicanálise ou psicoterapia seja algo que todos nós tenhamos que fazer, sob risco de não nos desenvolvermos ou crescermos. Parece-me, contudo, que a experiência de se fazer uma psicanálise que tenha esta condição de liberdade pode ser um bom catalisador desse processo.

A Cleópatra diz que “Sozinhos é que nunca”. Confesso que não partilho desta opinião, na medida em mesmo quando estamos sozinhos mantemos uma relação connosco próprios. E, parece-me, que eu posso ser um excelente parceiro de comunicação comigo mesma.

Acho que também se gerou uma outra confusão entre “diagnóstico” e “tratamento”. Fazer o diagnóstico é simplesmente lançar uma hipótese com base nos dados que temos sobre o que se está a passar. A intervenção passa pelo diagnóstico, mas pode haver diagnóstico sem nenhum tipo de intervenção.

Ederlane Madeira disse...

eu siu ederlane,acredito plenamente que a forma doentia que olhamos para as situaçoes nos adoecem,ao inves de olharmos o de verdade acontece,eu escrevo sobre o q vivencio para eu me analisar,converso,nao me internaliso em um posso,tenho amigas depressivas,minha mãe é uma depressiva amargurada,meu noivo acabou de me confessar q esta com depressao pelo desemprego,baixa estima ,tristesa,dai o negativismo pucha ,desencadeia doenças pois acredito q o corpo responde aos pensamentos contidos repetidos sentidos,enfim,eu entro e saio de momentos ocilantes,vejos as vezes q preciso de ajuda e começo a fazer monologo,ou com um amigo estudante de psicologia,mais inda sim sinto q a opiniao dele e mais alta do que o diagnostico,como eu faço para administrar tudo isso,e um peso todas as pessoas vem ate mim ,como se eu tivesse q sempre motivalos,eu os amo,meus amigos nao e afetam ,quem mais me afeta e o meu noivo pois acho mais facil lidar pois ele quer melhorar,e minha mae e mais dificil ela nao quer.ele se afundou nela mesma ela me atingi....