quinta-feira, novembro 30, 2006
Commitee on Woman and Psychoanalysis
Entre os dias 26 e 28 de Janeiro de 2007 vai realizar-se em Lisboa o “3rd Cowap European Conference on Incest and Paedophilia”. Os interessados poderão obter mais informações em www.ipa.org.uk
quarta-feira, novembro 29, 2006
Os Signos e os Símbolos
Também Bruner (1990) pretende mostrar que para além dos recursos físicos e psíquicos, a condição humana é reflexo da cultura e da história, e só tem sentido se for interpretada à luz do mundo simbólico que constitui a cultura humana. Segundo o autor, a construção do eu é o resultado de um núcleo de consciência cujo significado se encontra “interpessoalmente distribuído” e que se encontra enraizado em circunstâncias históricas e culturais, fazendo da psicologia cultural uma psicologia interpretativa.
Jung (1989) refere que os símbolos são fruto do inconsciente e aponta para a estreita relação dos símbolos mitológicos com os símbolos dos sonhos assinalando a forte probabilidade de grande parte dos símbolos históricos provir directamente dos sonhos ou por eles ter sido estimulada. Já Freud (1901; 1916) refere que o simbolismo dos sonhos não pertence propriamente ao sonho, mas às representações inconscientes do povo, surgindo numa forma mais perfeita nos mitos, lendas e ditos espirituosos.
Larsen (1991) parece concordar com Freud ao afirmar que a mitologia cultural se fragmentou quando a ciência e tecnologia ofereceram formas confiáveis de compreender e controlar a natureza, tendo perdurado a profunda necessidade humana pelos símbolos. A este respeito o autor faz referência à mitologia pessoal uma vez que defende que a experiência humana sem o mito é insatisfatória e ignorante e que parte desses mitos pessoais vêm à tona nos sonhos, devaneios, sensações corporais, jogos, paixões, lapsos verbais, rituais, música, dança, escrita, desenho e pintura espontânea.
O pensamento de Larsen (1991) evoca uma espécie de perpetuação do simbolismo dos contos infantis ao defender o conceito das personagens interiores (“um teatro mágico que está sempre em funcionamento dentro de nós e que é ao mesmo tempo humano e divino p. 201). Figuras significativas como os guardiães, o senhor do abismo, heróis, vilões, velhos sábios, palhaços ou bruxas representam um sector de actividade criativa exemplificativo das características de personalidade que influenciam a consciência e têm tanto de colectivo como de individual.
Desde o dia 24 de Novembro que está patente no edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian, mais uma edição da Festa dos Livros. Vale a pena passar por lá para encontrar a preços muito (mesmo muito!) acessíveis, um conjunto de livros com a chancela da Gulbenkian. Clássicos da Filosofia, Psicologia, Dissertações de Mestrado e Doutoramento... há de tudo!
Não há é desculpas para quem se queixa da falta de tempo porque o horário de funcionamento é lato o suficiente para ir ao encontro de todas as agendas (Domingo a quinta-feira: 12.00h às 22.00h; Sexta-feira/sábado e feriados: 12.00h às 24.00h).
Um conselho adicional: segundo pude apurar no domingo passado, os livros que estão à venda vão mudando de semana para semana, pelo que vale a pena fazer mais que uma visita!
terça-feira, novembro 28, 2006
BION diz que...
Um psicanalista em pleno exercício das suas funções deverá ser:
- Um cientista em busca da verdade
- Um místico em permanente estado de fusão com a verdade incognoscível
- Um artista para captar o sentido estético das comunicações, sabendo-as comunicar eficazmente
Acho simplesmente genial a forma poética, estética e autêntica como Bion nos fala do que é para ele ser psicanalista....
O amor à verdade que Bion nos fala ao longo da sua obra, é um instrumento terapêutico muito importante, ; verdade essa que pode ser transmitida através das interpretações que o psicanalista faz, no entanto ele diz-nos Amor sem verdade não é mais do que uma paixão; e verdade sem amor não passa de uma crueldade.
cit. in Zimerman, 2001. Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise
segunda-feira, novembro 27, 2006
Recapitulando o I Forum de Educação para a Saúde Escolar e Comunitária
Todas as comunicações incidiram sobre os pontos chave da prevenção e promoção de estilos de vida saudáveis nas áreas da alimentação saudável, da sexualidade responsável, do consumo de substâncias, da prática desportiva assim como na formação e boas práticas em promoção de estilos de vida saudáveis.
Ao longo destes 3 dias ficámos a conhecer projectos locais de intervenção nas diversas áreas, assim como o modus operandi de alguns.
Estes pressupostos são assumidos pelo Programa Nacional de Saúde Escolar, sendo uma das metas chave, devendo as escolas adoptar metodologias activas na prevenção e promoção, chegando desta forma, ao conceito de escolas promotoras da saúde.
É ainda de realçar que a saúde mental é uma das metas importantíssimas traçadas por este programa.
A prevenção é uma das apostas fortes da saúde, quer física, quer mental e é preciso que todos unam esforços para conseguir transformar os problemas em projecto e assim criar boas práticas em educação para a saúde.
Este forum promete voltar daqui a 2 anos.
Angustia e Ansiedade. Qual é qual em termos de diagnóstico?
Com alguma frequência somos confrontados com a utilização de termos e conceitos por parte da população que confundem e baralham as nossas avaliações.
Como exemplo disto, temos os termos e conceitos de angústia e ansiedade. Não vamos pensar, que apenas os nossos clientes se confundem e têm dúvidas acerca da sua definição. Os gregos chamavam-lhe agkô ou angchö que significa apertar ou estrangular e que em latim produziu dois verbos ango, apertar fisicamente (aperto \ opressão) ou angustia (originou também angor e angina) e anxio ou anxius, que significa atormentar (tormento \ inquietação) ou ansiedade.
Claro que o paragrafo acima, ilumina um pouco a discussão mas não fecha o assunto de modo a não causar dúvidas. Para isso vários psicólogos deram a sua contribuição para esclarecer esta questão.
Em 1844 Kierkegaard com a noção “angustia perante o nada” e mais tarde Jaspers (1913) “o medo é dirigido para algo e a angustia não tem objecto” colocaram o enquadramento de classificação psicopatológica que se tem mantido até hoje.
Podemos portanto utilizar o termo ansiedade num sentido “racional”, prospectivo, cinético e conotada com uma inquietação esperançosa, enquanto que a angustia é mais corporalizada, retrospectiva e inibitória.
Claro está que esta discussão está longe de estar acabada com várias ”achegas” de investigadores actuais a completarem da melhor maneira a separação entre os dois termos.
Agora o que importa é saber quais os conceitos e definições do nosso interlocutor para que possamos ajustar a nossa linguagem à dele.
Por falar nisso, o que é para si angustia e ansiedade?
sábado, novembro 18, 2006
Relatórios de observação/avaliação Psicológica
Compreendo os argumentos do colega e concordo que, infelizmente, os relatórios de observação/avaliação psicológica são muitas vezes utilizados de forma “perversa”; contudo parece-me que a resolução do problema não pode passar pela escusa do psicólogo a desempenhar uma função para a qual deverá estar devidamente habilitado. A produção de relatórios com informação vaga e ambigua, na minha opinião, não resolve o problema e favorece a opinião publica de que os psicólogos são técnicos demasiado subjectivos e que os seus relatórios “não acrescentam nada”.
Parece-me que também é fundamental divulgarmos a ideia de que uma observação psicológica tem uma validade limitada à data em que foi realizado o exame. A utilização de testes e instrumentos de avaliação aumenta a fiabilidade e o rigor da observação e análise, mas é preciso ter presente que toda a observação é condicionada e por isso apenas descreve as características de uma determinada pessoa num momento preciso da sua vida. A personalidade, as competências cognitivas, os traços psicopatológicos, os sintomas e os conflitos são mutáveis e transformam-se com o amadurecimento e a experiência de vida.
domingo, novembro 12, 2006
Psicoterapia Existencial
Não há uma única e unificada perspectiva da psicoterapia existencial. Tal como não há um entendimento uno da psicanálise, como diria o Prof. António Coimbra de Matos, existem sim, um conjunto de investigações psicanalíticas. O mesmo acontece com a psicoterapia existencial. As contribuições da fenomenologia de Edmund Husserl e da filosofia da existência, onde se incluem autores como, Sören Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty, influenciaram decisivamente a cultura contemporânea, as ciências sociais e humanas, em particular, a psicologia e a psicoterapia. Nesta última, deram origem as diferentes sensibilidades terapêuticas, inicialmente desenvolvidas por Ludwing Binswanger e Medard Boss, posteriormente diversificadas em diferentes escolas terapêuticas, de que são exemplo a Daseinsanálise, a Escola Humanista-Existencial Norte-Americana, a Psicoterapia Existencial desenvolvida por Ronald Laing e, mais recentemente, a Escola Britânica de Análise Existencial.
Importa sublinhar igualmente, todo um corpo teórico e de investigação que tem vindo a ser desenvolvido a nível internacional, desde o início do século XX, pela psicologia fenomenológica, criando assim um espaço epistemológico fundamental entre filosofia, psicologia e psicoterapia.
Propomo-nos apresentar, muito sucintamente, aqueles que nos parecem ser os princípios unificadores da psicoterapia existencial, se quisermos, pressupostos epistemológicos que terão, naturalmente, implicações na intervenção terapêutica.
Espaço Inter-relacional
As relações que a pessoa estabelece reflectem e expressam a forma única e particular que cada um de nós tem de ex-sistir no mundo. Só é possível fazer sentido da vivência humana no e pelo seu contexto relacional. Esta perspectiva coloca ênfase numa visão inter-psíquica do homem em contraponto a um olhar intra-psíquico.
Intencionalidade
O que define um acto de consciência? A fenomenologia salienta o carácter intencional da consciência. Toda a consciência é consciência de algo. A intencionalidade salienta que os actos de consciência não existem por si mesmos, estão sempre direccionados a algo. A consciência não actua fechada sobre si mesma. A plasticidade do sentido é igualmente realçada. Sujeito e objecto, são co-constituídos, interdependentes um do outro, influenciando-se mútua e permanentemente. A interrogação da intencionalidade é sobre o sentido. Somos seres em permanente criação de sentido.
Visão do Mundo (World View)
O self é pois construído relacionalmente. A existência permanece aberta, em constante flutuação. Passamos pelas etapas de crescimento que a psicologia do desenvolvimento salienta. No entanto, vamos criando e sedimentando uma visão do mundo. Formamos significados sobre a nossa forma de estar, de como nos posicionamos em relação aos outros, como nos colocamos no espaço social. A visão do mundo – o world view é a construção psicológica incarnada que temos de nós próprios. Os nossos pressupostos têm origem na necessidade que temos de dar sentido à nossa vivência. O sentido da existência é formado pela consciência intencional, criando a nosso world view.
Angústia Existencial
A visão do mundo coabita em paradoxo. A sua plasticidade possibilita transformações. Por outro lado, constitui-se como edifício sedimentado, que permite orientar-nos e se torna, por vezes, inquestionável. São regras adquiridas. Formam a nossa identidade, os nossos limites e horizontes de acção. Se todo o sentido da nossa vivência é construído no espaço inter-relacional, então, este não depende apenas de mim, precisamente, é sempre co-constituído com um Outro. Experiencia-se, neste sentido, o abismo de uma incerteza que nos envolve. A noção de conflito é importante nesta perspectiva, conflito provocado pela própria responsabilidade da liberdade que nos assiste, ao ter de escolher a nossa existência, sempre em contexto de uma facticidade própria e singular.
Psicoterapia Existencial
O psicoterapeuta existencial irá procurar mapear a tensões existenciais que as pessoas vivem. Os dados da existência, i.e., as noções de angústia, sentido ou falta de significado, responsabilidade e liberdade de escolha, do limite temporal da nossa existência, da autenticidade ou inautenticidade perante si e os outros, a solidão que pode ser experienciada ainda que vivenciada num mundo relacional, a consciência de temporalidade, de espacialidade e corporalidade, bem como forma como vivemos o sonho, o devaneio, são aspectos cruciais para se promover uma análise do pro-jecto existencial.
O objectivo do psicoterapeuta é estabelecer uma relação de confiança, promovendo um espaço seguro e adequado para se realizar uma investigação, uma exploração da maneira como a pessoa está no mundo. Clarificar e descrever, em primeiro lugar, o modo como a pessoa é em e na relação. A preocupação central, deste modo, não é o alívio do sintoma, alterar esquemas cognitivos ou provocar a mudança. Estes poderão ocorrer, provavelmente a próprias pessoas que procuram uma psicoterapia assim o desejem, no entanto, a ênfase teórico-prática desta abordagem não passa inicialmente por uma perspectiva de cura. Como se investiga o ser-no-mundo?
Serão necessários seguir alguns princípios. São princípios orientadores não deverão ser entendido como esquemas estanques ou rígidos.
O primeiro movimento do terapeuta existencial, passa por um despojamento do seu saber, acção que assenta na redução fenomenológica. Colocar, por momentos, entre parêntesis os conhecimentos teóricos, evitando a pressa de aplicar grelhas explicativas à existência singular que se apresenta perante nós. Num primeiro momento descreve-se, não se interpreta.
Paralelamente, o terapeuta tem uma postura de not-knowing, (noção inicialmente introduzida por Karl Jaspers), i.e, partirmos do princípio que não conhecemos verdadeiramente a experiência do outro e, que os nossos quadros teóricos não têm necessariamente uma explicação válida, para os fenómenos que nos surgem, tal como surgem.
Significa assim haver uma aceitação do outro tal como ele é. Manter e ficar com a experiência do outro tal como ela se nos apresenta. Parecendo um ideia óbvia, diríamos que, mais frequentemente do que por vezes nos apercebemos, o terapeuta afasta-se desse outro que o procura, refugiando-se nos seu saber teórico, espaço de aparente segurança.
Com o desenvolvimento do processo terapêutico, estabelecida uma boa aliança, o terapeuta existencial, poderá então utilizar a principal ferramenta de investigação: a relação que estabeleceu com a pessoa que o procurou. A relação terapêutica, sem caminhos previamente estabelecidos, constitui-se assim como espaço de construção entre sujeitos que se colocam numa posição propícia para perspectivar o horizonte de possibilidades do ser-aí se interpretar. Um interpretar que é feito a partir de uma co-narrativa, com uma dinâmica interna e que se projecta nesse espaço intersubjectivo relacional, como mundo outro. Um outro de si-mesmo.
O espaço terapêutico existencial, lugar de encontro entre alteridades, tem como objectivo promover o confronto com as possibilidades e as limitações de transformação pessoal e de responsabilização pela construção da existência singular de cada um de nós.
Daniel Sousa
Sociedade Portuguesa Psicoterapia Existencial
Psicoterapeuta Existencial (Society For Existential Analysis, London e UKCP - United Kingdom Council for Psychotherapy, London)
Auto-conhecimento e saber viver
2 - Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
3 - Planeie o seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de si.
4 - Concentre-se numa coisa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus processos mentais, poderá cansar-se excessivamente.
5 - Esqueça, de uma vez por todas, que é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem si, a não ser, você mesmo...
6 - Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimónias...
7 - Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
8 - Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine os imaginários, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
9 - Tente descobrir o prazer de factos quotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
10 - Evite envolver-se na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a acção.
11 - Família não é a sua pessoa. Está junto a si, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
12 - Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso.
13 - É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilómetros. Não adianta estar mais longe.
14 - Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância subtil de uma saída discreta.
15 - Não queira saber se falaram mal de si e nem se atormente com esse lixo mental; escute os que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
16 - Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é óptimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
17 - A rigidez é boa na pedra não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
18 - Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
19 - Não abandone as suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.
20 - Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: Você é o que fizer.
Conselhos dados por Guerdjef e publicados pelo Instituto Francês de Ansiedade e Stress. A tradução é brasileira pelo que nem sempre faz uso de um português correcto.
Genericamente estes conselhos são bastante interessantes, mas elencar em 20 itens, os princípios orientadores de auto-conhecimento e saber viver é sempre, na minha opinião, uma falácia.
Auto-conhecimento e saber viver são descobertas pessoais que implicam percorrer um caminho individual e não a adesão a princípios pré-estabelecidos.
sexta-feira, novembro 10, 2006
O Mestre e o escorpião
Como reacção à dor, o Mestre soltou-o e o animal caiu à água e de novo estava a afogar-se.
O Mestre tentou tirá-lo outra vez, e novamente o escorpião picou-o.
Alguém que tinha observado tudo, aproximou-se do Mestre e disse:
- Perdão, você é teimoso? Não entende que de cada vez que tentar tirá-lo da água ele o picará??!
O Mestre respondeu:
- A natureza do escorpião é picar e isso não muda a minha natureza, que é ajudar.
Então, com a ajuda de um ramo, o Mestre retirou o escorpião da água e salvou-lhe a vida.
Não mudes a tua natureza se alguém te magoar. Apenas toma precauções.”
Na prática terapêutica muitas vezes somos confrontados com pessoas que não conseguem mudar a sua “natureza”, cabe-nos ser criativos como o mestre e encontrar meios de contornar os “ataques” dos clientes dando-lhes significado e valor existencial.
Ou seja, mostrar ao escorpião que a sua defesa está a impedi-lo de ser ajudado. Mas primeiro, o escorpião tem que confiar em quem o quer ajudar. Nós, por outro lado, não podemos mudar a natureza de ajudar!
Ficamos a pensar… como e porquê este sujeito aprendeu este modo de relacionamento?
sexta-feira, novembro 03, 2006
Notícias mais a Sul
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