quarta-feira, maio 30, 2007
Ciclo de conferências em Psicologia e Ciências do Comportamento 2007 - ISPA - Lisboa
CICLO DE CONFERÊNCIAS EM PSICOLOGIA E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO 2007 - 2 de Junho de 2007 às 10,00h
Estructura de la Kleinian Psychoanalytic Diagnostic Scale (KPDS)
Jaume Aguilar i Matas
Membro Titular da Sociedade Espanhola de Psicoanalise,
Membro da Associação Psiconalítica Internacional (IPA)
Lluis Mauri i Mas
Universidade de Barcelona
Sala de Actos do ISPA
2 de Junho de 2007 às 10 ,00h
ENTRADA LIVRE
Mediante Inscrição Prévia
INSCRIÇÕES
Por e-mail para cii@ispa.pt
(Indique: nome, profissão, contacto)
INFORMAÇÕES
Centro de Investigação e Intervenção
ISPA – Instituto Superior de Psicologia Aplicada
Rua Jardim do Tabaco, 34 - 1149 Lisboa - Portugal
Tel: +351 21 881 17 08
Fax: +351 21 881 17 79
www.ispa.pt
Dia Mundial da Criança - PARA BREVE
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
terça-feira, maio 29, 2007
Higiene Mental!
Higiene Mental: Investigação e aplicação das medidas que evitam distúrbios mentais e promovem a saúde mental.
Ok! Parece simples, mas será que é tão simples assim promover a saúde mental?
A resposta sim é dada por aqueles que já integraram na sua vida uma série de pensamentos e actos que são adaptativos e que promovem a sua saúde num todo.
Não vou comentar agora o que é adaptativo ou não, isso poderá ser outro post!
A resposta não é dada por aqueles que sofrem de mau estar psicológico e ainda não implementaram os actos e pensamentos em cima referidos.
Até aqui tudo muito geral, mas vamos pensar quanto tempo despendemos na nossa higiene mental?
Quanto tempo do nosso dia é usado para exercício físico?
Quanto tempo do nosso dia é usado para ler um livro?
Quanto tempo dá para simplesmente não fazer nada?
Quanto tempo usa para cultivar pensamentos positivos e úteis para o próprio e para os outros?
Como não tenho muito tempo, quando uso os transportes públicos leio algo, quando não leio, olho à minha volta e vejo a cara das pessoas, na sua expressão tento ler o que estão a sentir. Daí até pensar o que uma pessoa triste ou cansada precisa de ouvir para se sentir melhor, é um pequeno grande passo. Quando estou demasiado alheado de tudo, simplesmente não faço nada…
Isto só para dizer que existem sempre tempos em que podemos escolher como tratar a nossa mente e que fundo este post poderia chamar-se “Faça a sua higiene mental nos transportes públicos!”
Espero que este post tenha servido para dar um pouco de atenção a algo que, não sendo tangível, muitas vezes é tudo… a nossa mente!
segunda-feira, maio 21, 2007
Gosto de ti mas...
Quando me ofereceram este livro gostei logo do título. Muitas vezes há um mas… que parece colocar muitas coisas em questão.
Segundo a autora, Ellen Wachtel, existem quatro verdades básicas sobre o que faz o amor durar:
1ª Amamos quem nos faz sentir bem connosco próprios.
2ª A maioria de nós sabe o que aquece o coração do nosso parceiro.
3ª As críticas desgastam o amor.
4ª Um amor inabalável, imutável e à prova de casos extraconjugais não existe.
A leitura deste livro entusiasmou-me bastante por ser um livro que fala de situações do dia-a-dia e de pessoas “normais” que sentem dificuldades nas suas relações.
Podemos reflectir um pouco sobre o significado destas quatro verdades.
A primeira parece-me indiscutível porque se estivermos com alguém que nos faz a “vida negra” muito dificilmente gostaremos dessa pessoa. A não ser que tenhamos algum problema de auto-estima e tendencialmente procuramos pessoas que nos fazem sentir inferiores para confirmar essa mesma ideia… mas isso é outro post!
A segunda também parece evidente, apesar de por vezes não tomarmos consciência dos gostos do nosso parceiro, e por vezes o problema é justamente esse, o não prestar atenção ao outro, ou seja, trabalhar no sentido de fazer o outro sentir-se bem.
Vale a pena falar da 3ª? Claro que vale… afinal de contas o último post da Marta fala justamente disto, de como a comunicação se vai alterando e cada situação se torna tendencialmente uma oportunidade de atingir o outro com críticas. Claro que este movimento pode ser mais ou menos consciente… mas desgasta na mesma!
Claro que a 4ª é a mais polémica… afinal existe uma tendência para gostarmos das coisas imutáveis e certas. Mas… tudo muda, as pessoas mudam, o modo de comunicar muda e neste paraíso, ou inferno, em que vivemos existem mais pessoas a interagir com os nossos parceiros e connosco, felizmente por um lado, visto que somos animais sociais, infelizmente por outro porque cria um número infindável de situações em que alguém nos consiga fazer sentir especial e como tal podemos procurar algo mais para a nossa vida!... mas isso de procurar algo mais também dava outro post!
Enfim o livro tem 8 capítulos que tratam as várias áreas problemáticas das relações, recomendo-o a todos que queiram pensar e agir sobre a sua vida relacional!
domingo, maio 20, 2007
Livros
Na semana passada, no congresso da Sociedade Portuguesa de Psicanálise foram lançados dois livros que se debruçam sobre a temática do narcisismo. Ambas as autoras, Maria Fernanda Alexandre e Cristina Fabião, são duas psicanalistas titulares da Sociedade Portuguesa de Psicanálise.
As autoras abordam com especial enfoque o aprofundamento da compreensão das patologias narcísicas ditas mais "graves".
Cristina Fabião sublinha o carácter defensivo que a organização do narcisismo comporta uma vez que esta, passando a citar a autora, " interpenetra-se com acontecimentos que se dão na altura do desenvolvimento da personalidade, ao desenvolvimento da consciência-insight e da capacidade de simbolizar, como suportes da capacidade de estar consciente". Compreender o que se passa nos fenómenos narcísicos é compreender as transformações psíquicas da fase auto-erótica, ligada esta ao corpo e às sensações corporais na relação com o objecto, como nos diz a autora.
Maria Fernanda Alexandre, partindo da sua vasta prática clínica com os "doentes difíceis", e com o conhecimento cada vez mais fundo da prática clínica com crianças e adolescentes, vai investigar as mudanças psíquicas ocorridas no processo psicanalítico. Pretendendo compreender melhor os seus pacientes que se enquadram na esfera do que se entende por narcisista, faz-nos pensar quando nos diz que "o narcisista não é aquele que se ama em excesso mas aquele que tem fome de amor e de compreensão".
Sem dúvida, a leitura destas duas autoras portuguesas do cenário psicanalítico português será um acrescento para a nossa reflexão teórica sobre o processo da psicoterapia psicanalítica e da prática relacional com nossos pacientes.
sexta-feira, maio 18, 2007
XXIII Jornada Psicoterapia Psicanalítica da Criança e do Adolescente
A Associação de Psicoterapia Psicanalítica da Criança e do Adolescente vai realizar a sua XXIII jornadas. A Dr.ª Maria José Gonçalves, uma das mais conceituadas psicanalistas Portuguesas com enorme experiencia clínica com crianças vai apresentar uma conferência de entrada livre intitulada: PSICOTERAPIA MÃE BEBÉ - CONTRIBUIÇÕES CLÍNICAS.
A Dr.ª Maria José Gonçalves é Médica, Pedopsiquiatra e Psicanalista. Membro didacta da Sociedade Portuguesa de Psicanálise e Membro da International Pschonalytical Association, é responsável desde o seu inicio, nos anos 80, pelos Seminários de Formação de Analistas sobre a Observação de bebés. Tem trabalhado e investigado a relação mãe-bebé, tendo já publicado diferentes artigos. Exerceu clínica como pedopsiquiatra no Departamento de Psiquiatria Infantil e Adolescência do Hospital D. Estefânia, de que foi directora.
A Jornadas irão decorrer, como é habitual, na Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Lisboa nos dias 25 e 26 de Maio. A conferência no dia 25 de Maio realizar-se-á 19h e tem ENTRADA LIVRE e os Grupos de Trabalho (cuja a frequência exige inscrição) irá realizar-se das 9h às 13h.
Veja mais detalhes sobre este evento no site da Associação: www.appij.com
terça-feira, maio 15, 2007
Ética e avaliação psicológica.
A avaliação psicológica acresce a responsabilidade inerente ao cumprimento do código de Ética.
A avaliação e descrição da realidade psicológica de alguém fornece ao psicólogo um conjunto de informações, as quais este deve saber interpretar, seleccionar e sobretudo transmitir e devolver.
Numa avaliação psicológica o examinado fornece ao clínico parte da sua realidade interna (vida mental), confiando neste a capacidade para a analisar, perceber, interpretar.
Uma das questões que cedo se levantam é que o psicólogo está obrigado ao sigilo profissional, no entanto, o objectivo de uma avaliação é quase sempre a elaboração de um relatório, onde vamos inevitavelmente ter de transmitir informação a alguém que a solicitou.
Uma das precauções que devemos ter é de alertar o examinando para esta realidade, que deverá optar por nos fornecer informação que quiser que seja transmitida, ou que nos alerte para o caso de não querer que determinada informação conste do relatório.
No entanto, parte sobretudo do técnico a responsabilidade de reconhecer o que é ou não pertinente escrever num relatório.
Além de que, em determinados contextos (com doentes psiquiátricos por exemplo) o examinando nem sempre possui a capacidade de decidir acerca dos seus actos ou até do seu discurso, com vista a preservar a sua intimidade.
Voltando um pouco á questão que levantei, parece quase um contra-senso pensar que a informação obtida num contexto psicológico é confidencial, mas vamos ter de a transmitir.
É precisamente por isto que devemos restringir-nos ao que nos foi pedido para avaliar, restringir-nos a responder a quem solicitou a avaliação, restringirmo-nos a uma linguagem clara, objectiva e restringirmo-nos a falar do que nos compete.
Defendo ainda que, em todos os casos, devemos devolver à pessoa a informação que obtivemos, as conclusões a que chegamos e as indicações terapêuticas adequadas, nos casos em que identificarmos essa necessidade.
Mesmo quando o relatório de avaliação psicológica não é para o próprio (se foi por exemplo solicitado por outro técnico de saúde) é nossa obrigação transmitir ao examinado estas informações, porque: se a avaliação não é para ele mesmo, então é para o beneficio de quem?
Estas questões nem sempre são fáceis de gerir, e por isso mesmo têm sido motivo de grande consideração por parte dos técnicos da Ktree.
Na Ktree, ao trabalharmos com avaliação psicológica, e para salvaguardar estes princípios temos desenvolvido um método de trabalho que insere procedimentos inovadores neste campo.
A confidencialidade dos dados é da nossa maior preocupação. É oferecida ao examinando a possibilidade de decidir acerca da transmissão dos seus dados para outros técnicos, no caso destes a solicitarem (em documento adequado).
Um dos métodos inovadores na gestão dos dados, é a possibilidade (mediante consentimento informado) do registo através de gravação em formato digital dos dados da entrevista, que ficam arquivados para posterior elaboração de novos relatórios adequados aos diferentes interlocutores.
Estes dados têm obviamente uma validade, e ao fim deste tempo os dado são destruídos.
Penso que quando se tem estas questões em consideração, é possível gerir as situações em benefício do examinando, e trabalhar com rigor e com Ética.
Artigo relacionado: A ética na avaliação psicológica: uma perspectiva psico-filosófica.
segunda-feira, maio 14, 2007
Interaccção mãe/criança pobre em mães com Esquizofrenia
WAN, MING WAI ; SALMON, MARGARET P. ; RIORDAN, DENISE M. ; APPLEBY, LOUIS ; WEBB, ROGER; ABEL , KATHRYN M. ,(2007), What predicts poor mother-infant interaction in schizophrenia?, Cambridge, Psychological Medicine, 37: 537-546 Cambridge University Press.
terça-feira, maio 08, 2007
7 Dias, 7 Meses e 7 Anos no Casamento
Casado há 7 dias: Ficas linda nesse vestido.
Casado há 7 meses: Outro vestido novo?
Casado há 7 anos: Quanto CUSTA?
Casado há 7 dias: Querida, trouxe o teu filme preferido.
Casado há 7 meses: Tens a certeza que queres ver esse filme?
Casado há 7 anos: Nem penses! Hoje dá futebol!
Casado há 7 dias: Querida, a tua mãe está ao telefone.
Casado há 7 meses: É para ti!
Casado há 7 anos: Telefoooone!
Casado há 7 dias: Amo-te.
Casado há 7 meses: Claro que te amo!
Casado há 7 anos: Se não te amasse achas que casava contigo?
Todos nós reconhecemos com humor estas diferenças, caricaturadas mas não tão longe do real… E faz-nos bem rir, mas como estamos perante um blog de ideias de psicologia “às pinguinhas” depois dos sorrisos, poderemos discutir (sem deixar de rir, pois neste blog somos flexíveis), o que acontece nos casais para que a comunicação se altere ao longo da vida em comum.
Nota para não ferir susceptibilidades: O facto do diálogo estar no género masculino foi puro acaso, o e-mail que me enviaram não continha o género feminino!
Está aberta a discussão…
sábado, maio 05, 2007
Espectáculo sobre Freud e a Sexualidade
O Grupo de Teatro Disfarces tem em cena até dia 13 de Maio no Auditório Carlos Paredes (no edifício da Junta de Freguesia de Benfica em Lisboa) um novo espectáculo, e uma nova incursão na senda dos mistérios da mente humana,e da Sexualidade (Homo/Hetero),com “ESTÁ TUDO NA SUA CABEÇA - A SEXUALIDADE SEGUNDO FREUD” em versão Pop.
Classificação Etária : m/ 16 anos
Todos os Sábados às 22 horas e Domingos às 17 horas.
Informações e Reservas : 91 9584669
Viena de Austria, sob a ocupação nazi.Enquanto a população se diverte num ambiente de excesso e decadência num cabaret no centro da cidade, um médico judeu de apelido Freud tenta descortinar os mistérios da mente através da psicanálise e da interpretação dos sonhos numa tentativa de transformar o sofrimento humano numa infelicidade vulgar.Mas a demência a que a História se transporta com a Guerra e o holocausto leva um grupo de figuras públicas a questionar se o verdadeiro inferno se encontra dentro ou fora de si próprios.
Numa versão pop a saga de uma das figuras mais importantes da modernidade com momentos fortes de humor, música e sonho!
XX Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise
Vai realizar-se, nos dias 11 e 12 de Maio de 2007, o XX Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise, subordinado ao tema: “Psicanálise e Mudança” , que terá lugar na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
A Comissão Organizadora deste Colóquio pretende privilegiar, como objecto de reflexão, a evidência dos movimentos de mudança nas diferentes dimensões do conhecimento e da cultura na era actual, movimentos que a psicanálise não pode deixar de acompanhar.
Tentámos, assim, elaborar um Programa que favoreça um diálogo psicanalítico com algumas das áreas científicas e culturais que nos pareceram mais paradigmáticas dessa mudança. Escolhemos a Física , a Biologia da Reprodução , as Neurociências , a Sociologia e as Artes, na expectativa de se propiciar uma reflexão estimulante, conjunta e interdisciplinar, sobre os processos de mudança/transformações operadas nessas áreas e na psicanálise.
Para além de podermos contar com um elevado número dos nossos mais prestigiados psicanalistas, convidámos como oradores alguns investigadores, cientistas e artistas de reconhecido mérito, que passamos a apresentar:
Prof. Doutor Carlos Fiolhais, professor catedrático de Física, Universidade de Coimbra .
Prof. Doutor Mário de Sousa , médico investigador da Reprodução Medicamente Assistida, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto.
Prof. Doutor José Luís Garcia, Sociologia da Tecnologia, Instituto de Ciências Sociais, U. de Lisboa.
Prof. Doutor Manuel Villaverde Cabral, Sociólogo, Instituto de Ciências Sociais, U. De Lisboa.
Prof.ª Doutora Ana Nunes de Almeida, Socióloga, Instituto de Ciências Sociais, Pró-Reitora da Universidade de Lisboa.
Dra. Maria Saldanha Pinto Ribeiro, Psicóloga, Técnica de Mediação Familiar, Ministério da Justiça.
Leonel Moura, Artista Plástico.
Filipa Francisco, Coreógrafa e performer.
Teresa Villaverde, Cineasta, Realizadora de Cinema.
Contamos com a sua presença e participação activa, para que o nosso Colóquio possa ser um encontro científico, cultural e afectivo.
Veja o Programa.
Afectuosos cumprimentos,
Pel'a Comissão Organizadora