LUZ E ESCURIDÃO

Fotografias espantosas de Chris Fraser

http://trendland.net/chris-frasers-light-installations/?utm_source=Trendland+List&utm_campaign=dc57ad5eca-RSS_EMAIL_CAMPAIGN&utm_medium=email

A CASA NA NEVE

Num país como o nosso, onde pouca neve há, julgo que o imaginario ligado aos contos de fadas, à floresta com neve, à Branca de Neve, etc, atrai também pelo exotismo.
E eis que surge no site dezeen.com (arquitectura e design) a casa dos sonhos!
Uma casa numa reserva natural na Holanda, projecto de arquitectos holandeses. Parte da casa fica "dentro do monte". Atente-se na decoração, designadamente o automovel feito estante (ver as outras fotos em
http://www.dezeen.com/2012/02/29/dutch-mountain-by-denieuwegeneratie/

E bons sonhos!!

A ilusão de Maya

E porque a vida é feita de verdade e de ilusão, há quem há muito tenha reflectido sobre a sua natureza... Aqui fica um texto a este propósito proveniente da sabedoria oriental:

O tipo de compreensão expressa pelo conhecimento do espelho é uma forma de visão mística muito particular dos indianos. Ela é encontrada de maneira muito intensa na doutrina hindu de “maya”, que é o poder criativo e mágico da ilusão.

Algumas vezes as pessoas consideram o conceito de “maya” niilista, porque supõem que ele signifique que tudo é totalmente irreal e, portanto, sem valor. Mas a natureza essencial de uma ilusão é que ela, na verdade, aparenta ser totalmente real; tem de ser convincente ou não poderá ser chamada de ilusão.

No budismo, isso é conhecido como verdade relativa ou convencional. Enquanto permanecermos sob seu poder, devemos respeitar seu nível de realidade e obedecer às suas leis, ou faremos mal a nós mesmos e aos outros. É somente à luz de uma compreensão mais elevada e mais abrangente que finalmente a reconheceremos pelo que ela é.

Então, sabendo que ela não é real em última instância, podemos tomar parte nela sem que sejamos tomados por ela. Podendo ser plenamente desfrutada como a expressão espontânea de uma realidade maior. Aquela aparência vívida da peça da ilusão é o que percebemos com o conhecimento do espelho (http://samsara.blog.br/2007/06/iluso-de-maya/).

COSMONAUTAS A TRABALHAR NO ESPAÇO

Estes são cosmonautas russos e a imagem é de há dias atrás.
Faz agora 50 anos que John Glenn fez o seu primeiro voo orbital à volta da terra.
Para o homem comum, os voos tripulados pouco evoluíram. Longe vão os tempos de Kennedy em que parecia que o futuro no espaço estava logo ali.

(via NASA http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2181.html)

DE WASHINGTON DC PARA RAINHA DE UMA ALDEIA NO GHANA

Esta senhora, de nacionalidade americana, viu-se de repente raínha de uma aldeia no Ghana. E aceitou. Que irá ela fazer?
No link abaixo podem dirigir perguntas à própria. Que irá ela fazer?
Deve ser uma situação muito peculiar. Mas que poderá abrir possibilidades para fazer alguma coisa pelos seus, agora, súbditos.

http://bigthink.com/ideas/42625?utm_source=Big+Think+Weekly+Newsletter+Subscribers&utm_campaign=aa5377920c-The_Electronic_Brain_Your_Mind_012&utm_medium=email

CAOS E DESORGANIZAÇÃO

O artigo cujo link vem abaixo dá umas pistas interessantes para aquilo que muitas pessoas experimentam, talvez com mais frequência do que seria desejável: a sensação de que se não consegue controlar nada, de que a vida está um caos.

http://bigthink.com/ideas/42522?utm_source=Big+Think+Weekly+Newsletter+Subscribers&utm_campaign=61b97feed0-Newsletter2_17_2012&utm_medium=email

ARQUITECTURA: LONGE OU PERTO?

Espanta-me sempre que não haja mais pessoas a interessarem-se por arquitectura. Afinal, tem a ver com a nossa vida de todos os dias. Ou não?
A mim flige-me estar nun sítio feio e com horríveis edifícios. Felizmente que Lisboa tem o sol e esta espantosa luz para cobrir (em parte) as fealdades várias, qual doença de pele que parece proliferar.
O site Dezeen é maravilhoso, para quem queira penetrar neste mundo da estética (interior e exterior).
Deixo-vos com um moderno edifício na China:

http://www.dezeen.com/2012/02/06/vanke-triple-v-gallery-by-ministry-of-design/

Inconsciente?

Qual é a pertinência do "inconsciente" no processo terapêutico?

A Psicanálise, a par da Hipnose, foram as psicoterapias que trouxeram a noção de inconsciente para a praça pública e para o campo da ciência. 

É uma noção desafiante e difícil de se compreender. No entanto, também a doença o é: desafia muitas vezes a compreensão e a lógica a que estamos acostumados. Pode dizer-se que, em certa medida, a doença é a marca da irracionalidade, ou seja, do que não faz sentido, do que não é coerente com o resto. Na doença existe muitas vezes a consciência de que o que se sente, pensa ou se faz, não faz sentido nem tem razão de ser; no entanto, não se consegue evitar. É justamente nestes casos que a noção de inconsciente nos ajuda a compreender a estranheza de determinado comportamento ou sintoma: o inconsciente é a expressão implícita da necessidade de divisão interna, ou seja, da falta de coesão e integração da informação no nosso cérebro. A questão pode assim ser vista, não como uma falta de lógica, mas como a existência de lógicas plurais dissociadas e, por isso, conflituais. 

O que leva então a mente a criar lógicas dispares dissociadas? A resposta a esta pergunta está, em parte, na dificuldade em "actualizar" ou modificar aprendizagens (lógicas; padrões de relação...) que foram enraizados/gravados profundamente no nosso cérebro emocional (o chamado cérebro reptiliano - porque automatizado e partilhado com outros animais como os repteis). Por outro lado, o inconsciente representa igualmente o conteúdo mental (pulsional, emocial) reprimido, ou seja, não tolerado ou admitido na nossa educação. Nestes casos, o que fazemos acaba por ser a interiorização dessa mesma censura, empurrando desejos ou sentimentos criticados para fora da consciência - uma forma de auto-engano, responsável pela produção de sintomas psicopatológicos. 

A técnica e arte da psicoterapia consiste, pois, em aceder essas memórias isoladas e ostracizadas para, de seguida, as poder trabalhar no sentido de lhes voltar a dar expressão, de as compreender e integrar no todo mental. 

KAGEMU: É DANÇA, É CINEMA?

As fronteiras da arte estão cada vez mais difusas - as diferentes técnicas e as suas combinações permitem as coisas mais espantosas.
Kagemu é o nome de uma associação entre dois artistas japoneses. O espectáculo teve lugar no ano passado em Paris.

http://www.youtube.com/watch?v=HyWkB1SYDMs&feature=youtube_gdata_player

MULTICÓPTERO

Bem gostava de experimentar voar nesta engenhoca criada por um físico alemão



http://jeferson.silva.nom.br/fisico-alemao-voa-em-um-multicoptero-eletrico/

CRIANÇAS

Sem querer meter a seara na foice alheia da psicologia infantil, vale a pena ler este artigo de uma mãe americana cujas filhas nasceram em França.
Retenho uma ideia: a importância da empatia.
Estaremos a ensiná-la às nossas crianças? (sobretudo pelo exemplo...)

http://ideas.time.com/2012/02/10/why-american-kids-are-brats/?iid=op-article-latest

Frase expressiva do dia

"Ser" é uma arte

e Arte é ser

ANDRÉ GREEN: 1927-2012

A fotografia não transmite a imagem do homem. Era muito alto, com ar severo. Era visível que cultivava essa imagem. O seu vozeirão enchia a sala em Paris onde todos os anos organizava um colóquio de entrada livre.
Grande pensador, homem cultíssimo, amante da liberdade. Numa profissão espartilhada em clubes vários, ele soube pensar pela própria cabeça, e nunca deixou de marcar a sua posição. Odiava tibiezas. Não era um homem fVácil, mas conseguia ser generoso e às vezes mesmo terno.
Depois de Freud, é, a meu ver, o autor mais determinante na psicanálise. Um homem a ler absolutamente por quem queira saber mais de psicanálise e de psicoterapia psicanalítica. Quem quiser entrar na obra deste psicanalista francês, comece por ler A Mãe Morta, e verá o que eu quero dizer.
Vamos sentir a falta do seu pensamento lúcido e às vezes brutal.

Sobre a sua vida e obra:
http://en.wikipedia.org/wiki/André_Green

TRABALHO E (É?) BRINCADEIRA?

A fotografia é dos escritórios da Lego na Dinamarca. Um ambiente cheio de cores e de espaços criativos. Dá vontade de trabalhar lá.
Depois, pensando melhor, ocorreu-me como é peculiar este fenómeno da infantilização dos espaços de trabalho - é o caso também da Google, entre outros. Como se os colaboradores fossem crianças grandes (serão?). Lembro-me de fotografias de locais de trabalho nos inícios do século XX, madeira escura, ambiente pesado. Como aliás as casas, à excepção das nurseries. Terá a ver com a terciarização do trabalho no mundo ocidental?
Fica para reflectir.

http://www.dezeen.com/2012/01/31/lego-pmd-by-rosan-bosch-and-rune-fjord/
(via Dezeen)

Formação Básica EMDR

Formação Básica em EMDR pela Oficina de Psicologia e a Psicronos
A formação básica em EMDR, que habilita os profissionais de saúde mental a intervirem com esta abordagem, pode ser estruturada em 3 partes (1, intermédia e 2) ou em 2 níveis. Não existindo, ainda, formadores EMDR em Portugal, a Oficina de Psicologia tem optado pela formação em 2 níveis uma vez que resulta mais económica para o participante.
A formação básica que irá ser realizada em 2012 conta com a condução do Prof Udi Oren, presidente da Associação EMDR Europa e será composta, na sua totalidade por
3 dias de formação no nível 1 (que habilita os profissionais à utilização do protocolo padrão de EMDR),
seguida por 4 sessões de 4 horas cada, em contexto de grupo, de supervisão obrigatória de casos realizada por supervisores portugueses com elevada experiência na aplicação de EMDR (podem ser substituídas por sessões individuais à distância, através de Skype).
A formação tem uma componente essencialmente prática, com alternância de cada participante nos papeis de cliente e terapeuta. Na sua componente teórica será conduzida em língua inglesa, não havendo lugar a tradução. Todas as componentes práticas são efectuadas em português, havendo apoio na tradução de dúvidas.
Nivel 1
Objectivos:
Habilitar os profissionais a usar o EMDR com situações de trauma simples ou único, com o seu início na vida adulta, como acidentes rodoviários, assaltos ou violência, bem como em situações psicologicamente menos complexas, como fobias
Duração: 3 dias
Datas:
1ª edição de 2012: Fevereiro, 9-10-11
2ª edição de 2012: Novembro, 8-9-10
Horário: das 10:00 às 18:30.
Local: Oficina de Psicologia, Av. de Paris, nº 4, 5º andar,
1000-228 Lisboa
Destinatários:
Psicólogos clínicos
Psicólogos de outras vertentes, desde que tendo completo formação em psicoterapia (qualquer abordagem)
Psiquiatras, desde que tendo completo formação em psicoterapia (qualquer abordagem)
Profissionais de saúde, desde que tendo completo formação em psicoterapia (qualquer abordagem)
Formador: Prof. Udi Oren
Doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade de Boston; Psicólogo Clínico, habilitado tanto nos Estados Unidos como em Israel; Facilitador e formador pelo EMDR Institute, e formador acreditado pelo EMDR Europe; Presidente da Associação EMDR Europa.
Custos:
Inscrições entre 2 meses e 15 dias antes do início da formação: 460€
Inscrições tardias – De 15 dias até ao dia de início da formação: 490€
Inscrição:
Intenção de inscrição, mediante envio do formulário abaixo, e comprovativo de pagamento 50% do custo (valor não reembolsável em caso de desistência) enviado para mailto:cl%C3%ADnica.ansiedade@gmail.com?subject=Inscri%C3%A7%C3%A3o%20na%20Forma%C3%A7%C3%A3o%20Avan%C3%A7ada%20em%20EMDR – em caso de limitação às inscrições, será seguida uma ordem de chegada da intenção de inscrições.
50% do valor restante dentro do prazo correspondente ao valor do tipo de inscrição (normal ou tardia), com envio do comprovativo para o mesmo endereço de email; valor não reembolsável em caso de desistência.
No caso das inscrições tardias, o lugar só é cativo após pagamento do custo integral
NIB para pagamento: Millennium BCP – 0033 0000 45276374557 05
Nota: O curso é integralmente na língua inglesa, não existindo tradução; os exercícios práticos processam-se em português e contam com o apoio de tradução em caso de dúvida na interacção com o formador.
Para efectuar a inscrição clique em baixo:
http://oficinadepsicologia.com/escola-pratica-psicologos/formulario-de-recrutamento

CRIATIVIDADE EM CONFERÊNCIA

Na passada segunda feira desloquei-me à Fundação Champalimaud (na foto) para assistir a uma conferência sobre Criatividade, com a presença do neuro-cientista Rui Costa e do artista Vic Muniz. Cheguei lá às nove menos dez e, para minha surpresa, já não consegui entrar. Os lugares já se tinham esgotado! Reparei que a maior parte das pessoas à minha volta eram jovens.
É bom saber-se que a juventude se interessa por estas questões e que está presente, enchendo auditórios.
Se quiserem saber das actividades da Fundação, basta preencher a newsletter em www.fchampalimaud.org

NOEMIE GOUDAL

Esta artista nasceu em Paris e vive em Londres. Mais trabalhos seus podem ser vistos em www.noemiegoudal.com

(via becauseimaddicted.blogspot.com)

A inversão completa de valores!

É incrível mas é verdade: a China quer ser campeã de crescimento económico mas a que custo? Este mini documentário mostra até onde vão as medidas económicas descurando necessidades sociais importantíssimas para atingir as metas fundamentais: aumentar o PIB a tantos porcento! A não perder:

http://www.youtube.com/embed/2yL7t0j_4tQ

A inteligência começa nos próprios neurónios

Investigações levadas a cabo pelo português Tiago Branco têm ajudado a compreender melhor de onde vem e como se processa a gestão de informação no cérebro. Nomeadamente, tem conseguido mostrar as surpreendentes capacidades operativas de um neurónio apenas, realçando a sua polivalência e comparando-o com um mini-computador! A notícia pode ser vista na íntegra em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52492&op=all 

PARADOS NO TEMPO?

A revista Vanity Fair, que pode ser lida online (http://www.vanityfair.com/style/2012/01/prisoners-of-style-201201)
tem no seu número de Janeiro um artigo muito interessante de Kurt Andersen sobre a forma como o nosso mundo aparentemente nao mudou desde os anos 90. Excepto na ciência e na tecnologia, as mudanças sao de facto muito poucas. Moda, música, arquitectura, design, pintura... Tirando uma ou outra excepção, parece que parámos no tempo. Dá que pensar (curiosamente foi em 1992 que Francis Fukuyama publicou o seu Fim da História).
Não sei que idade tem o autor, mas também pode dar-se o caso de, a partir de uma determinada idade, termos esta ilusão quando olhamos para trás. Já me tinha acontecido, mas é a primeira vez que vejo alguém escrever sobre este assunto.
Que acham?