sexta-feira, julho 06, 2012
A impaciência terapêutica e a resistência das famílias?
Enquanto psicóloga e terapeuta familiar e de casal, tenho ouvido frequentemente falar de resistência das famílias, resistência dos pacientes, termo que penso ter sido banalizado e mal utilizado, muitas vezes para justificar a impaciência dos terapeutas. Porém, quando Freud inventou esta noção referia-se a mecanismos inconscientes.
A este propósito, concordo com Ausloos, terapeuta familiar, ao referir que isto nos leva a entender as nossas teorias como dogmas, a crer que as nossas soluções é que são boas, impedindo que as famílias encontrem as suas auto-soluções.
Serão os pacientes e famílias resistentes, ou serão prudentes e têm razão para o ser? Parecem existir famílias prudentes porque estão ressentidas e têm necessidade de tempo para experimentar, avaliar, para encontrarem as suas auto-soluções. Estaremos nós a ser incapazes de ver o potencial evolutivo, a não saber esperar, a não respeitar o movimento intrínseco e a sua dinâmica autónoma?
Talvez os pacientes e as famílias tenham sim... necessidade de tempo...
sábado, junho 30, 2012
Frase do(de) (um outro) dia
Se estás
aflito por alguma coisa externa, não é ela que te perturba, mas o juízo que
dela fazes. E está em teu poder dissipar esse juízo. Mas se a dor provém da tua
disposição interior, quem te impede de a corrigir? E se sofres particularmente
por não estares a fazer algo que te parece certo, por que não ages, em vez de
te lamentares? Um obstáculo insuperável te o impede? Não te aflijas, então,
pois a causa de não o estares a fazer não depende de ti. Não vale a pena viver
se não o puderes fazer? Parte, então, desta vida satisfeito, como partirias se
tivesses logrado êxito no que pretendias fazer, mas sem cólera contra o que se
te opôs.
Marco Aurélio (Imperador Romano), in 'A Fortaleza Interior', há 2000 anos
Marco Aurélio (Imperador Romano), in 'A Fortaleza Interior', há 2000 anos
quinta-feira, junho 28, 2012
Toda a Criança
"Toda a criança, para um desenvolvimento afectivo normal, precisa de amor, consideração e apreço. Lá, onde ficaram carências precoces ou perdas infantis, fica também um prognóstico sombrio - uma patogenicidade marcada."
António Coimbra de Matos
terça-feira, junho 26, 2012
A VIDA SECRETA DO CÉREBRO
Aqui fica um fantástico compacto de documentários sobre os mistérios do cérebro, percorrendo as suas especificidades ao longo da vida:
domingo, junho 24, 2012
Cosmopolis de David Cronenberg
Fui ver
Estranho
Nem sei o que dizer
Parecia teatro
Acho que tenho que o ver segunda vez
gosta de ouvir/ler comentários sobre este filme
Estranho
Nem sei o que dizer
Parecia teatro
Acho que tenho que o ver segunda vez
gosta de ouvir/ler comentários sobre este filme
sábado, junho 23, 2012
SEXUALIDADE FEMININA
Os problemas da sexualidade, neste caso da feminina, parecem estar a passar para o cinema ultimamente. Tivemos há tempo oportunidade de ver "Um Método Perigoso", de D. Cronenberg, sobre a relação extra-conjugal entre o psicanalista suiço Jung e Sabina Spielrein, que acabou também por envolver, a contragosto, Freud.
O filme cuja fotograma publico nese post ainda nao estreou, mas debruça-se sobre um dos velhos tabus da sexualidade: a masturbação.
De acordo com o link que se segue, os médicos do Sec XIX aplicavam-se na obtenção da cura das mulheres "histéricas". Tanta aplicação resultou na mecanização do método curativo, com a invençao do vibrador, como poderão ler no artigo. O Sec XIX tinha contradições espantosas. Muitas delas foram justamente objecto de estudo por parte de Freud, tanto psicologicamente como sociologicamente.
Os anos sessenta do Sec XX, na sequência da invenção da pílula, foram supostamente o momento da libertação. Com exageros, é certo, e que terão banalizado de tal forma o assunto que se corre o risco da des-erotizaçao das relações. Mas no que respeita à masturbação, tenho dúvidas de que os tabus tenham desaparecido. Veremos pelas reacções ao tema.
http://www.youbeauty.com/relationships/vibrators?utm_source=Sailthru&utm_medium=email&utm_term=Newsletter%20Full%20List&utm_campaign=Sex%20Box%20Contest%20-%206%2F21%2F12%20-%20NEW%20TEMPLATE&utm_content=Final
O filme cuja fotograma publico nese post ainda nao estreou, mas debruça-se sobre um dos velhos tabus da sexualidade: a masturbação.
De acordo com o link que se segue, os médicos do Sec XIX aplicavam-se na obtenção da cura das mulheres "histéricas". Tanta aplicação resultou na mecanização do método curativo, com a invençao do vibrador, como poderão ler no artigo. O Sec XIX tinha contradições espantosas. Muitas delas foram justamente objecto de estudo por parte de Freud, tanto psicologicamente como sociologicamente.
Os anos sessenta do Sec XX, na sequência da invenção da pílula, foram supostamente o momento da libertação. Com exageros, é certo, e que terão banalizado de tal forma o assunto que se corre o risco da des-erotizaçao das relações. Mas no que respeita à masturbação, tenho dúvidas de que os tabus tenham desaparecido. Veremos pelas reacções ao tema.
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sexta-feira, junho 22, 2012
Bo(c)as intenções há muitas!
Moral da história: muitas vezes é mais fácil pôr uma pedra em cima de um assunto complicado do que se empenhar realmente em resolvê-lo - e às vezes é mesmo preciso ir chamar alguém especializado!
segunda-feira, junho 18, 2012
QUANDO É O CORPO QUE FALA OU ALGUMAS LINHAS SOBRE PSICOSSOMÁTICA
Muito
se tem falado sobre psicossomática nos últimos anos. A velha distinção entre
mente e corpo está finalmente ultrapassada e hoje já não se dúvida das
estreitíssimas relações entre um e outro. E felizmente já é com alguma frequência
que os médicos encaminham os pacientes para tratamento psicológico. Por vezes
perante a perplexidade dos próprios, que pensam ou comentam - mas isto dói ou,
mas isto vê-se e os exames/análises mostram que está lá, como pode ser
psicológico?!
Primeiro é importante distinguir entre aquilo que é uma manifestação física de uma ansiedade ou problemática psicológica, mas onde não existe lesão física, como por exemplo certas paralisias de membros, a dita cegueira psicológica, algumas dores de costas, os ataques de pânico, entre outras, daquilo que são doenças em que existe lesão física mas a influência psicológica é evidente observando-se alterações de melhoria ou agravamento do quadro em função da vivência emocional do paciente, e aqui falamos da diabetes, da asma, de certas doenças de pele como a psoriase ou as dermatites, das gastrites, das úlceras, das colites, entre muitas outras.
Portanto,
ter uma doença psicossomática não quer dizer que a dor não exista, quer apenas
dizer que esta dor para além da parte física traduz também um outro sofrimento,
mais silencioso, o qual passou despercebido ao próprio e precisamente por ter
passado despercebido passou para o corpo e é o corpo que é portador da
mensagem. É como se fosse o corpo que falasse em vez do paciente, pois por
algum motivo aquele problema não pôde ser mentalizado, ou seja, trazido à
consciência.
O
tratamento passa por tentar identificar o mal estar original, trazê-lo para
“cima da mesa”, olhá-lo, analisá-lo, enfim, permitir que o paciente o descubra
e o possa expressar, pois só assim o corpo se poderá silenciar, ou por outras
palavras, com a expressão genuína da emoção de base o corpo deixa de precisar
de descarregar esse afeto pela via da expressão física.
sexta-feira, junho 15, 2012
SER E EXISTIR... NA RELAÇÃO
O re-conhecimento e o co-conhecimento são 2 modos de
nos realizarmos pessoalmente. Realização sempre insaciável e cada vez mais
sedenta de mais e melhores realizações. É o fundamento do prazer de viver:
sentir-se existir no movimento criativamente oscilante entre o encontro e o
desencontro com o outro, entre o ponto e o contra-ponto de 2 subjetividades
unidas pela empatia e contrastadas pela complementaridade; é o vai-e-vem
relacional fundador da co-existência distinta de dois seres.
Da relação nasce a relatividade
criadora da minha subjetividade e morre a minha omnipresença absoluta, que nada
é porque tudo abarca.
É ainda a existência pela positiva, pelo que de
semelhante existe entre dois seres; é a existência através do reconhecimento
empático que o outro faz de mim e que me permite, por seu turno, re-conhecer
também o outro.
É a redescoberta e
reinvenção contínua do meu ser na expressão, a cada momento única, do encontro
singular entre um eu e um mundo.
quarta-feira, junho 13, 2012
Liberdade! e Futuro!
Enquanto sociedade “Não podemos prescindir nem da liberdade, nem do futuro” disse há poucos dias o Professor António Sampaio da Nóvoa num arguto discurso no âmbito das comemorações do 10 de Junho dobre educação, ciência, sociedade e solidariedade.
Se o direito à liberdade e a um futuro são direitos inalianáveis das pessoas, na sua vida em sociedade --numa sociedade democrática que precisamente se funda na ideia da liberdade dos cidadãos--, este direito implica o uso da sua liberdade individual de pensamento, e a afirmação da liberdade interior dos membros da sociedade.
Podemo-nos perguntar se o seu uso é democrático, e como se desenvolve e faz uso desta liberdade interior e da vontade individual ? A resposta passa seguramente pela educação formal e informal que a sociedade oferece aos seus membros, e a qualidade desta favorecerá e fortalecerá certamente a emergência de indivíduos com mais conhecimento, maior liberdade de pensamento e maior vontade de intervenção na sociedade. Por outro lado se, como sustentava Espinoza. a vontade da sociedade é igual à vontade dos seus membros, podemos perguntarmo-nos também se a falta de clareza dessa vontade da sociedade não nos remete para a falta de clareza da vontade individual.
E outras questões emergem, entre as quais se todas as pessoas se sentem real e igualmente possuidoras, hoje, desse bem, desse direito, como se diz inalianável, de liberdade. Se as pessoas se sentem donas das suas escolhas, seguras de uma capacidade de pensar autónoma e livre, e se lidam realisticamente com os seus medos e ansiedades. Aqui, creio eu, as diferenças abundam, e uma sociedade cuja direcção, cujos valores, cuja vontade vacila, cuja economia vacila, cria muitas e inesperadas tensões e desigualdades que afectam a capacidade de pensar, a capacidade de exercer a liberdade individual, e aumentam as desigualdades e os conflitos manifestos e latentes. E a qualidade da sua saúde mental.
Future, Agim Sulaj, 2009 |
O futuro, somos nós, é uma frase ouvida, é uma frase sentida. E a confiança no futuro depende em primeira mão na confiança que sentimos, individualmente, em nós próprios. Na vontade que temos. Na capacidade de sugerir ideias novas. Na capacidade de intervir, e de não ficar à espera que os ventos mudem a nosso favor ou, como ecoa na célebre frase do discurso de Kennedy, creio que da sua tomada de posse, “Não te perguntes o que é que o teu país pode fazer por ti, pergunta-te antes o que é que podes fazer por ele”.
Proactividade e iniciativa, auto-confiança, resiliência, estão implícitas neste movimento, e são igualmente características de pessoas com uma evidente robustez psicológica.
Tendo em conta que o contexto social, económico e político em que vivemos nos afecta enquanto seres humanos, na nossa vida familiar, comunitária, profissional, entende-se que se multipliquem vulnerabilidades, aumentem conflitos internos, aconteçam desequilíbrios. E que estas características pessoais tão desejadas, e associadas ao fazer acontecer a liberdade e o futuro esmoreçam. E a acção livre fica tantas vezes bloqueada. E neste quadro, procurar ou sugerir ajuda psicológica ou psicoterapêutica urge, para fazer acontecer a mudança individual, favorecer o fortalecimento da identidade e da liberdade individual. Aja. Por si. Por si e para os outros.
Por um presente que se vive com mais plenitude, com porta aberta para o futuro.
Isabel Botelho
terça-feira, junho 12, 2012
PENSAR? Não existe uma maneira mais fácil?
Face ao post anterior e às palavras de Coimbra de Matos e os dados estatísticos, foi o que se me ocorreu postar.
Através dos cartoons, das imagens, encontramos a vida do dia a dia retratada, não é?
ANTÓNIO COIMBRA de MATOS em entrevista (Câmara Clara, RTP2)
António Coimbra de Matos foi recentemente reconhecido pela
International Forum for Psychoanalytic Education – IFPE (Distinguished Psychoanalytic Educator Award
2012) , que distingue anualmente uma personalidade de mérito associada à
excelência do ensino da psicanálise. Esteve em entrevista no programa Câmara
Clara, exibido na RTP2, no passado dia 10 de Junho.
Aborda a ansiedade e a depressão como sintomas clássicos e
transversais, bem como a passividade do analisando e a sua diminuição da
capacidade de luta, de transformar a realidade.
Considera que existe um exagero no diagnóstico, associado à
necessidade de normalização da sociedade, e que pode levar a tratamentos
desnecessários. Salienta ainda que Portugal é o país da Europa com maior
consumo de psicotrópicos.
Para o psicanalista, a história não se inventa, nem se
transforma, mas a existência pode encontrar novos sentidos, e a psicanálise tem
como finalidade mudar o estilo de relação, através de uma maior capacidade de
adaptação às circunstâncias, mas também de transformação do meio.
Fala-nos de Freud, Balint, Ferenczi, Fairbairn e Winnicott e
da evolução da Psicanálise, desmistificando algumas ideias e defendendo o
questionamento constante, em detrimento do seguimento da Psicanálise como
doutrina. Defende que a psicanálise deve promover a auto-análise e a análise
dos outros, no sentido do indivíduo se compreender a si próprio e aos outros.
Salienta a importância de um afeto genuíno e incondicional
na relação com o outro, nomeadamente na relação do analista com o analisando,
bem como da necessidade de se ser reconhecido.
Aborda ainda a importância do indivíduo desenvolver a resiliência,
ou seja de ser capaz de ultrapassar a frustração. A este propósito refere ainda
que o importante não é aumentar a frustração da criança para que esta se
auto-limite, mas aumentar a capacidade de espera, para que encontre um tempo e
um espaço adequados à satisfação.
A entrevista inclui ainda uma peça sobre o psicanalista e a
obra de João dos Santos.
António Coimbra de Matos, psicanalista e homem na sua
genuinidade e simplicidade.
sábado, junho 09, 2012
O sonho comanda a vida!
Como António Gedeão já dizia, "o sonho comanda a vida". O sonho nocturno mas sobretudo o sonho diurno, as fantasias e as perspectivas futuras de novas e melhores experiências de vida.
A Psicoterapia é também o lugar do sonho: dos nocturnos, dos do passado, dos que são pesadelos ou dos que ainda estão para sonhar. É muitas vezes a ante-câmara da acção ou mesmo o palco de ensaio de algumas "peças da vida" que, por falta de experiências válidas e validantes, necessitam de algum treino ou, simplesmente, alguma "pre-para-ação".
É o futuro sonhado nos momentos do presente, a par e passo da elaboração, contenção e superação dos pesadelos de um passado que teima em não o ser ("passado").
quinta-feira, junho 07, 2012
Coimbra de Matos no programa Câmara Clara
O programa Câmara Clara, daRTP2, emitido no próximo dia 10 Junho, pelas 22h30m conta com a presença do Dr. António Coimbra de Matos.
O programa visa homenagear o Dr. Coimbra de Matos pelo prémio com que foi galardoado – Distinguished PsychoanalyticEducator Award 2012 – prémio atribuído pela International Forum forPsychoanalytic Education – IFPE , a qual distingue anualmente uma personalidadede mérito associada à excelência do ensino da psicanálise.
terça-feira, junho 05, 2012
RAZÃO Vs EMOÇÃO
“A mente humana é como o pêndulo de um relógio, que flutua
entre a razão e a emoção. A nossa capacidade de tolerar, de empatizar, de nos
entregarmos, de nos divertirmos, de intuir, de sonhar é uma das maravilhas que
surgem deste complexo movimento. O amor é o seu melhor fruto. Cuidado com os
desvios desse pêndulo.” (Augusto Cury)
“A razão é escrava da emoção e existe para racionalizar a
experiência emocional.” (Wilfred Bion)
sexta-feira, junho 01, 2012
Memória e a arte de viver
Mais um discurso muito interessante do Ted Talks sobre a memória, desta vez, por Joshua Foer. O autor não é um psicólogo nem trabalha na área da saúde. É "apenas" um jornalista científico com uma experiência de investigação teórica mas também prática, que o levou a um conhecimento muito apurado e particular sobre a memória e a "experiência".
Relaciona o processo de codificação da memória com a atenção, o envolvimento emocional com que nos entregamos ao mundo e aos outros, concluindo que a vida é a soma das nossas memórias e as nossas memórias, o produto da intensidade e importância que damos às nossas experiências de vida.
terça-feira, maio 29, 2012
EFEITOS DO STRESS GESTACIONAL NO NEURODESENVOLVIMENTO
A exposição materna a excessivos fatores de stress
psicossocial durante a gravidez pode ter efeitos negativos no neurodesenvolvimento
do feto e da criança, incluindo atraso no desenvolvimento mental e motor,
dificuldades no temperamento, e limitações no rendimento intelectual. Os
motivos subjacentes prendem-se com alterações na estrutura do cérebro e suas
conexões. Foi descoberta recentemente uma ligação direta entre o estado
emocional da mãe durante a gravidez e alterações na formação da estrutura
cerebral. Filhos de mães que vivenciaram elevados níveis de ansiedade no
segundo trimestre de gravidez demonstravam uma diminuição do volume da
substância cinzenta em regiões específicas e limitações ao nível das funções
executivas.
Um longo, mas muito interessante artigo sobre este assunto
em:
VICIADO NO FACEBOOK ?
A "Escala Bergen de Dependência do Facebook", construída no ano passado na Universidade de Bergen na Noruega pela psicóloga Cecilie Schou Andreassen, recorre a seis perguntas que permitem avaliar o tipo de relação que uma pessoa estabelece com a rede social, no sentido de perceber o possível risco de adição.
As perguntas são semelhantes às que se utilizam para descobrir se a pessoa é viciada em álcool ou drogas e permitem cinco modos de resposta gradual ("muito raramente", "raramente", "às vezes", "frequentemente" e "muito frequentemente"). De acordo com a psicóloga e a sua equipa responder "frequentemente" ou "muito frequentemente" mais de quatro vezes pode ser preocupante.
Publicados na revista académica "Psychological Reports", os resultados da investigação mostram como a dependência da rede social é mais comum nas mulheres, nos jovens e nas pessoas mais tímidas, ansiosas e socialmente inseguras, ao passo que regra geral as pessoas mais ambiciosas e organizadas são capazes de gerir melhor a sua relação com o Facebook.
Para aqueles que quiserem testar o seu grau de "vício do Facebook", são seis as questões a responder com a escala de avaliação acima mencionada:
1. Dispende muito tempo a pensar no Facebook e a ligar-se à Internet para usá-lo?
2. Sente a necessidade de usar o Facebook muitas vezes e por longos períodos de tempo?
3. Usa o Facebook na tentativa de esquecer problemas pessoais?
4. Já tentou reduzir a sua utilização do Facebook, mas não conseguiu?
5. Fica inquieto ou nervoso se o proibirem de usar o Facebook?
6. O uso do Facebook já teve efeitos negativos nos seus estudos ou trabalho?
domingo, maio 27, 2012
DANIEL KAHNEMAN
Uma excelente entrevista de Daniel Kahneman à Der Spiegel.
Achei especialmente interessante o que ele diz sobre a memória: é construída a partir de momentos, de picos (bons e maus) e não de tempo.
http://www.spiegel.de/international/zeitgeist/interview-with-daniel-kahneman-on-the-pitfalls-of-intuition-and-memory-a-834407.html
Achei especialmente interessante o que ele diz sobre a memória: é construída a partir de momentos, de picos (bons e maus) e não de tempo.
http://www.spiegel.de/international/zeitgeist/interview-with-daniel-kahneman-on-the-pitfalls-of-intuition-and-memory-a-834407.html
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