sábado, novembro 17, 2012
PERSPETIVAS...
sexta-feira, novembro 09, 2012
terça-feira, novembro 06, 2012
AUTO-MUTILAÇÃO: UMA SIMPLES CHAMADA DE ATENÇÃO?
- Feridas, cicatrizes e nódoas negras frequentes e injustificadas (pulsos, braços, peito e coxas sãos os locais mais comuns, mas não exclusivos), ou explicadas por acidentes constantes por se ser desastrado
- Feridas que demoram a cicatrizar (por haver insistência no mesmo local)
- Objetos pontiagudos ou cortantes entre os pertences habituais (tesouras, agulhas, caricas, navalhas, cacos de vidro, lâminas)
- Usar persistentemente roupa que cobre todo o corpo, mesmo no Verão (mangas compridas, gola alta, calças)
- Manchas de sangue na roupa, nos lenços, nos lençóis ou nas toalhas
- Tendência ao isolamento por períodos longos (habitualmente no quarto ou na casa de banho)
- Irritabilidade frequente e sobretudo quando confrontado/a com as marcas (feridas, nódoas negras, cicatrizes, sangue)
sábado, novembro 03, 2012
O desejo e o medo da mudança
A mudança mete sempre medo. O homem é, até certo ponto, um animal de hábitos, mas é também um ser pensante e que tem necessidade de progredir. Aqueles que se propõem mudar vão certamente deparar-se com frustrações e dificuldades. A mudança exige confronto com os nossos medos e ansiedades, exige sair-se da zona de conforto e arriscar. Muitas pessoas queixam-se e dizem: "tenho de mudar". Mas, com mais queixa ou menos queixa, verifica-se que estão instaladas nas suas rotinas e hábitos adquiridos, como se fosse preferível um mal-estar conhecido ao risco do desconhecido.
É frequente as pessoas dizerem que querem mudar mas terem tanto medo que todos os pretextos servem para adiar e não tomar decisões.A mudança, quando desejada, traz consigo perdas mas traz também outras coisas melhores. A mudança faz parte da trindade esperança+mudança+progresso, como se vê na imagem abaixo.
sexta-feira, novembro 02, 2012
Descoberto grupo de neurónios "porteiros" da memória!
(Tirado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55795&op=all)
quinta-feira, novembro 01, 2012
A importância dos obstáculos
Nas últimas décadas a tónica no ensino tem sido posta na facilidade com que o aluno aprende. Estudos recentes vêm demonstrar que esse não é o melhor caminho. Pelo contrário, tudo indica que quando se colocam alguns obstáculos à aprendizagem, ela se torna mais profunda e duradoura.
Robert Bjork, da Universidade da Califórnia, usa o termo "dificuldades desejáveis" para descrever a noção contra-intuitiva de que o ensino se deve tornar mais difícil. Por exemplo, espaçar as aulas de forma a que os estudantes tenham de fazer um esforço maior para se lembrarem do que aprenderam da ultima vez, traz melhores e mais duradouros resultados.
A Professora Virginia Berninger da Universidade de Washington descobriu que a escrita à mão activava mais o cérebro do que o uso do teclado, inclusive áreas responsáveis pelo pensamento e pela memória. Não pretende obviamente defender o regresso ao uso da pena, mas demonstrar que um grau razoável de dificuldade é estimulante e produz melhores resultados a longo prazo.
Investigadores da Universidade de Amsterdão chegaram recentemente à conclusão de que, quando as pessoas são forçadas a lidar com obstáculos inesperados, reagem alargando o campo perceptivo, como se dessem um passo atrás para conseguirem ver o problema de outra forma.
O grau de iliteracia dos estudantes norte-americanos tem sido desde há anos motivo de preocupação nos Estados Unidos, sobretudo se comparado com estudantes de países emergentes, como a China e a Índia, que se encontram a estudar nas universidades americanas. As incapacidades a nível sobretudo da matemática, uma disciplina essencial a qualquer ciência, são notórias, tanto nos Estados Unidos como, mais recentemente, na Europa.
Contaram-me há tempos que se pensa acabar com o ensino do grego antigo no curso - adivinhem! - de literatura clássica. Com a intenção de facilitar, é bem possível que estejamos a falhar na educação dos nossos filhos e a não os preparar devidamente para o futuro.
domingo, outubro 28, 2012
Simpósio sobre o pensamento de André Green - 24 de Novembro de 2012
Veja o programa detalhado e faça a sua inscrição na sitio - www.apppp.pt.
Peça informações para ap.psicanalise@gmail.com.
Agradecemos desde já a vossa presença, certos de que ela será essencial para o êxito deste evento.
A Comissão Organizadora,
Prof. Doutora Clara Pracana
Dra. Madalena Motta-Veiga
Sócios APPPP: 25€
Não-sócios: 35€
Inscrições após 10 de Novembro (sujeito a confirmação)
Sócios APPPP: 30€
Não-sócios: 40€
sábado, outubro 27, 2012
sexta-feira, outubro 26, 2012
"A Fita Branca" - filme sobre a forma como as crianças podem ser sujeitas a violências diversas
Coloquio Internacional: PULSÃO, AFECTO, INCONSCIENTE: DA FILOSOFIA À PSICANÁLISE, DA PSICANÁLISE À FENOMENOLOGIA
A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em associação com o Centro de Historia da Cultura, a Associação Portuguesa da Filosofia Fenomenológica e a Sociedade Portuguesa de Psicanálise vão realizar
Apesar de terem as suas origens na reflexão filosófica, as noções de afecto, de pulsão e de inconsciente deslocaram-se para um novo campo de investigação psicológica, aberto tanto pelo desenvolvimento do conhecimento neuro-fisiológico como pela redefinição médica da etiologia da histeria e do grupo das neuroses. Elaboradas de maneira original por Freud, o destino destas três noções, assim como a série de implicações que têm na teoria e na clínica, foi sobretudo psicanalítico. No entanto, e apesar do obstáculo que parecem apresentar a uma filosofia centrada na descrição das vivências e das configurações imanentes da consciência, estes conceitos fundamentais da metapsicologia freudiana não deixaram de suscitar interrogações e desenvolvimentos originais no campo da fenomenologia, para cuja transformação contribuíram.
A realização deste colóquio permitirá reunir resultados recentes do trabalho de uma reflexão centrada no ponto de encontro entre o conhecimento psicanalítico e a interrogação filosófica, esclarecendo os clínicos sobre as raízes profundamente filosóficas de noções centrais para a teoria que põem em prática e dando a conhecer simultaneamente aos filósofos a importância que a psicanálise teve para a redefinição de alguns campos de investigação fenomenológica, nomeadamente daqueles em que são interrogados o corpo e a vida, o desejo e a linguagem, a memória e a história.
PROGRAMA