As entrevistas para emprego são sempre um factor de stress. Como me comportar, o que é que me vão perguntar, que imagem quero dar?, são algumas das dúvidas que ocorrem antes da entrevista.
Digo muitas vezes às pessoas que a melhor imagem a transmitir, seja em que área de actividade for, é a de uma pessoa bem preparada, interessada e com conhecimento de causa. Que sabe fazer, sem que lho digam, o seu trabalho de casa.
Os TPC têm má fama desde a escola, mas, tal como antes, são necessários.
No post para que ponho o link, Melissa Martin faz sugestões concretas de como fazer a preparação para uma entrevista através de uma pesquisa de mercado por conta própria. Poderá não ser muito abrangente em termos de market research, mas não é esse o ponto. O ponto é mostrar que o interesse genuíno e bem conduzido é uma mais-valia do candidato. Melissa Martin chama-se "inteligência competitiva".
O nome pouco interessa. O que qualquer empregador quer perceber, desde que não seja inteiramente medíocre (também acontece), é a motivação do candidato. O que ele ou ela se pergunta é: o que é que esta pessoa vai acrescentar à empresa?
Melissa Martin dá sugestões concretas sobre a pesquisa a fazer antes de ir a uma entrevista de trabalho: detectar fraquezas e forças tanto do potencial empregador como da concorrência. Ou seja, fazer uma pesquisa de mercado que, não sendo exaustiva, diz muito sobre a capacidade de iniciativa e de trabalho do candidato.
Parece muito trabalhoso? Sem dúvida. Mas é uma excelente ideia em tempos em que o diploma e mesmo a experiência já pouco contam, sobretudo quando se é um candidato entre centenas.
Foto: Carreerlism
http://www.careerealism.com/interviewer-competitive-intelligence/
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