quarta-feira, abril 10, 2013
RESILIÊNCIA: COMO AGUENTAR O BARCO?
segunda-feira, abril 08, 2013
Como elabora o seu perfil de competências?
"Quais são as minhas competências”?
sábado, abril 06, 2013
sexta-feira, abril 05, 2013
SONHO E PSICOSSOMÁTICA
- o valor devido à teoria dos sonhos de Freud, como modelo para perceber a mente.
- o sonho REM oferece pistas para a compreensão da manutenção e reconstrução do funcionamento do cérebro.
- o sonho como estado subjetivo é informador do que acontece no cérebro durante o sono REM(hipótese ativação-síntese do sonho).
- a amnésia do sonho não corresponde a um processo de repressão/recalcamento, relacionado com os desejos infantis.
- os sonhos têm significados claros e diretos, não necessitando de interpretação.
- o cérebro muda o estatuto da sua informação quando dorme.
- a experiência emocional do sonho é dominada pela ansiedade, euforia e agressividade, com vista à adaptação.
- a neuromodulação entre a consciência primária (sonho)e a consciência secundária (vigília) permite concluir que o sonho é um processo auto-criativo de um modelo de realidade virtual, destinado a antecipar a vigília.
- como execução de programas de treino em realidade virtual, o sonho não necessita de ser rememorado.
- a protoconsciência , criada pelo sonho, tem a função de manutenção e desenvolvimento da consciência vigil e de outras funções cerebrais dependentes da ativação do cérebro durante o sono REM.
- desta visão global, não reduzida à ciência neurocognitiva, resulta que a ciência deve incluir a subjetividade e perceber a subjetividade e a consciência.
quarta-feira, abril 03, 2013
Dias para Alertar
Aqui fica um vídeo acerca do Autismo
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=mv4p-yApL2U
segunda-feira, abril 01, 2013
O seu filho está preparado para começar a escola?
Iniciar o 1º ano sem ter ainda desenvolvido estas competências pode comprometer de forma significativa o percurso académico da criança. Assim sendo, recomenda-se uma avaliação especializada e aprofundada do desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança quando ainda está no nível pré-escolar.
São frequentes maiores dificuldades ao nível da atenção e mais queixas de agitação psicomotora em crianças que iniciam a escolaridade antes de completarem 6 anos e 6 meses, o que se confunde muitas vezes com uma Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção. Na verdade, o que acontece é que a criança ainda não desenvolveu a capacidade para estar sossegada e atenta durante períodos longos. Por outro lado, existe também uma maior incidência de dificuldades na aquisição da leitura e da escrita uma vez que a criança ainda não adquiriu as competências fonológicas necessárias. Estas dificuldades iniciais colocam a criança numa situação de frustração e insegurança que tende a agravar a sua capacidade de aprendizagem e, por vezes, a comprometer continuadamente o sucesso escolar. São situações em que, apesar de haver um desenvolvimento normal, a aprendizagem pode ser comprometida pelo facto de a criança ainda não ter tido tempo para desenvolver as pré-competências académicas. Importa, por isso, esclarecer previamente se a criança dispõe já deste “equipamento mental”. Esta avaliação é particularmente importante nas situações de Entrada Condicional, ou seja, quando a criança completa os 6 anos entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro.
Por outro lado existem crianças que apresentam capacidades excecionais (acima da média), em que possa justificar-se a antecipação da entrada no 1º ano. São crianças que só completam 6 anos após 31 de Dezembro, em que é exigida uma avaliação que comprove a existência de capacidades para o início da escolaridade antes da idade prevista. É importante que a criança disponha, para além de um nível de inteligência superior, bons recursos emocionais. Frequentemente observa-se que estas crianças possuem competências cognitivas acima do esperado, mas emocionalmente ainda não têm capacidade para lidar com a frustração ou com o insucesso, o que também pode trazer consequências negativas ao seu percurso escolar.
Há ainda as situações em que a criança está em idade de iniciar a escolaridade, mas revela atraso em algumas áreas do desenvolvimento ou problemáticas emocionais, que podem justificar a permanência no Jardim de Infância durante mais um ano. São os casos em que a criança poderá beneficiar de adiamento escolar, para que possam ser potenciadas as competências que se encontram alteradas e que iriam prejudicar bastante o processo de aprendizagem.
Saiba mais sobre esta avaliação em:
http://www.ktree.com.pt/avaliacaomaturidadeescolar.shtml
domingo, março 31, 2013
Fotografia de Jean-François Rauzier
Espantoso trabalho fotográfico e digital deste artista francês. Que imaginário!
Ver mais em:
http://www.yatzer.com/jean-francois-rauzier
O drama do desemprego. Parte V
Num país onde a taxa de desemprego está quase em 20% (há pior, como a Espanha e a Grécia), a questão da idade para quem está à procura de emprego põe-se de forma particularmente aguda. Mesmo a nível dos empregos em part-time, estes são raros em Portugal e as pessoas com mais de quarenta e muitos, cinquenta anos, têm dificuldade em encontrá-los.
Há cerca de dez anos, a Alemanha viu-se a braços com um défice muito superior ao desejado. Já ninguém se lembra, mas foi assim. A absorção da Alemanha Oriental, na sequência da queda do Muro de Berlim em 1989, foi complicada. Os alemães ocidentais tiveram de acomodar uma redução de salários, concertada com os sindicatos. É provável que o esforço que fizeram na altura contribua para serem agora tão intolerantes para com os países do Sul.
Uma das saídas para o problema do emprego foi, além da redução dos salários, a criação de empregos em part-time. Mal pagos, mas que vieram reduzir os números do desemprego.
Na situação em que Portugal se encontra, esta poderia ser uma saída. É doloroso aceitar isto, mas seja qual for a saída, o empobrecimento geral espera-nos. Já está a acontecer. É nisso que se traduz a queda no PIB. Cada vez teremos menos dinheiro. Cada vez teremos de ser mais selectivos nos gastos. Cada vez será mais importante saber gastar no que realmente é importante para a nossa qualidade de vida.
O nosso país sofre de distorções bizarras. Sabiam que a percentagem de casa própria é superior à da Alemanha? Parece uma coisa boa, mas não sei se é, no fundo. Reduz a mobilidade das pessoas, porque as amarra a uma hipoteca e a uma localização.
Voltando à questão da idade, não há idade para se exercer uma profissão (excepto, claro, as que exijam uma forma física própria de um jovem). Numa época em que a esperança de vida ultrapassa os 80 anos, podem ter-se várias profissões ao longo da vida. O que nos deveria preocupar ainda mais, talvez, é o que iremos fazer a partir do momento em que já não possamos trabalhar e tenhamos despesas crescentes de saúde. Mas voltarei a esse assunto.
terça-feira, março 26, 2013
27 de Março: Dia Mundial do Teatro
Fica a sugestão do Teatro S. Luiz, com visitas guiadas aos bastidores, entrega de prémios da Associação Portuguesa Críticos de Teatro, e ainda a encenação de "A Visita da Velha Senhora", com entrada livre.
Horários e mais informações em : http://www.teatrosaoluiz.pt/noticias/detalhes.php?id=113
sexta-feira, março 22, 2013
A Patologia Social...
"Insanidade: um ajustamento perfeitamente racional a um mundo insano".
(R. D. Laing)
quarta-feira, março 20, 2013
"AMOUR": UMA HISTÓRIA DE AMOR OU DE HORROR?
terça-feira, março 19, 2013
DIA DO PAI
Cada elemento do casal possui a dinâmica com o filho, e o pai, nestes últimos anos, tem vindo a afirmar-se nesta dinâmica; reclama os cuidados do filho, a atenção, a proximidade e alimenta uma relação de casal segura e constante. Através de laços fortes e seguros pais e filhos podem experimentar diferentes papéis e personagens na vida, ensaiar estratégias, capacitar para a frustração e também ensinar a ver a realidade sob uma outra perspetiva.
Centenário de João dos Santos
sexta-feira, março 15, 2013
Reflexão em tempo de férias escolares
"Bullying não é brincadeira"
Escrito por Carla Mateus, com entrevista a Tânia Paias, psicóloga, e Helena Fonseca, Pediatra, especialista em Adolescência
Deixo-vos aqui um link com o artigo em apreço
http://saude.pt.msn.com/mentesa/saudeemocional/item/1536-bullyingn%C3%A3o%C3%A9brincadeira/1536-bullyingn%C3%A3o%C3%A9brincadeira?start=2
HELP!
Pois é, não podemos salvar o mundo e muitas vezes somos deparados com um sentimento angustiante de impotência face ao sofrimento dos outros.
Outras vezes... para ajudar os outros o melhor é mesmo tratar de nós primeiro! (desde que isso não exija 5 anos de psicanálise enquanto o outro está a morrer...)
segunda-feira, março 11, 2013
DO BEBÉ IMAGINÁRIO AO BEBÉ REAL
sábado, março 09, 2013
O drama do desemprego Parte IV
Uma boa notícia, que poderá constituir uma oportunidade de formação e aprendizagem para jovens licenciados:
Bolsas e estágios na União Europeia.
Pelo interesse da notícia, fica aqui o link:
http://boasnoticias.clix.pt/noticias_Jovens-Mais-vagas-para-estágios-nos-órgãos-da-UE_14865.html
sexta-feira, março 08, 2013
terça-feira, março 05, 2013
FILICÍDIO (III): É POSSÍVEL EVITAR?
sábado, março 02, 2013
O drama do desemprego Parte III
O médico Rui Nogueira da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, traça um quadro triste da população: "somos um povo envelhecido, pobre, deprimido e ansioso "(Expresso, 2/3/13).
Nem todos os que o consultam estarão certamente desempregados, mas a percentagem não deve ser pequena.
Esta semana soubemos os números (oficiais) mais recentes do desemprego: 17,6%. Infelizmente, acredito que no final do ano já teremos ultrapassado os 20%.
Muitos estudos mostram que a situação de desemprego tem efeitos tão devastadores na psiquismo como a morte de uma pessoa próxima. É uma perda grave: não só de dinheiro como de estatuto, sentimento de utilidade, realização, confiança, auto-estima.
A depressão é a consequência mais provável de uma situação prolongada de desemprego. Os efeitos a nível da coesão familiar podem ser irreversíveis, o que acarreta por sua vez maior solidão.
As pessoas em situação de desemprego involuntário não são párias. Infelizmente, a sociedade revela uma tendência cruel para as tratar como tal.
Recomendo sempre aos meus clientes nessa situação, que pratiquem voluntariado. É uma forma de se sentirem úteis, reforçarem os laços sociais, criar contactos. A experiência de voluntariado é cada vez mais importante num curriculum e os empregadores procuram-na cada vez mais. Longe vai o tempo em que um curriculum assentava sobretudo nas "habilitações literárias" (era assim que se dizia). Agora, é preciso ser criativo. Um curriculum deve poder permitir a quem o lê fazer uma ideia do candidato nas suas várias facetas: como estudante, como profissional, como desportista, como criativo, como cidadão interessado e activo.
Por outro lado, as candidaturas espontâneas são cada vez mais usadas. Tenho verificado, no entanto, que a maior parte das pessoas não sabe como proceder. É inútil mandar e-mails todos iguais a várias empresas. Tem de se conhecer a empresa para onde se quer concorrer, perceber a sua visão do negócio e a forma como se posiciona. Compete ao candidato demonstrar que poderá ser um valor acrescentado para aquela empresa. Pela sua personalidade, pela sua postura, pelos seus conhecimentos, pela sua experiência de vida.
sexta-feira, março 01, 2013
"Ondas magnéticas combatem depressão e tabagismo"
domingo, fevereiro 24, 2013
O drama do desemprego Parte II
De acordo com números divulgados recentemente, Portugal é o país europeu da OCDE, onde se trabalha mais horas por dia: em média, nove! Este facto, já de si alarmante no que isto significa em dificuldades de logística familiar, não tem, infelizmente, tradução na produtividade. A nossa produtividade foi, na última década, 60% da média europeia. A Grécia e a Espanha, por exemplo, têm índices de cerca do dobro do nosso.
Trabalhamos muitas horas, mas de forma pouco produtiva. A produtividade tem a ver com os factores de produção utilizados: capital, tecnologias, mão-de-obra, matérias-primas, etc. Quanto vai elevado for o quociente entre aquilo que é produzido e o factor de produção utilizado, maior o índice de produtividade.
Quanto maior a produtividade, melhor a competitividade. Produzindo-se mais bens com menos recursos, concorre-se mais facilmente nos mercados. Em termos de país, isso significa que se poderá exportar mais.
Por outro lado, o país europeu com maior produtividade é o Luxemburgo, onde mais de metade da população é portuguesa. Estranho, não é? Terá a ver com a capacidade dos gestores, com a motivação, com o clima, com a geografia, com quê?
A ligação da produtividade ao emprego é mais fácil de entender nos sectores exportadores: quanto mais competitivos, mais exportamos, mais investimento estrangeiro atraímos, mais emprego se cria.
Tenho para mim que o principal drama que vivemos é o do desemprego, que provavelmente atingirá os 20% este ano. Pelo menos uma em cada 5 pessoas em idade de trabalhar estará desempregada. A este número somam-se os tais que o INE designa por "inactivos desencorajados", os que já desistiram de procurar emprego, cujo subsídio de emprego já se esgotou, e os que nunca trabalharam. Depois há os precários e os biscates.
O país está fracturado entre os que não têm emprego, ou o têm muito precário, e os empregados, os tais que trabalham muito tempo, mas mal, e que recebem na sua maioria ao fim do mês (ainda há os chamados recibos verdes, desde sempre desprotegidos).
O drama do desemprego é social e psicológico. É uma importantíssima causa de stress e depressão, mas também uma fonte de tensão social. De ódios, raiva, medo, xenofobia.
Para criar emprego, é preciso que haja empresas a crescer. Que haja investimento, que a produtividade aumente, que se produzam mais bens e serviços. Que os patrões arrisquem, que a justiça funcione. Que as pessoas se qualifiquem, aumentem as suas competências (iniciativa, motivação, foco, determinação, capacidade de aprendizagem). Nunca é demais repeti-lo: não é o estado que deve criar empregos, são as empresas. A nossa tradicional dependência do estado terá de, a bem ou a mal, acabar.
Estatíticas para todos os gostos
O Portal da Opinião Publica, uma iniciativa conjunta da Fundação Francisco Manuel dos Santos e do Instituto de Ciências Sociais já pode ser consultado em www.pop.pt.
Muito user friendly (bastante mais do que o da Pordata), o portal apresenta gráficos interessantíssimos e interactivos que comparam vários indicadores em 29 países europeus: o indivíduo, a família, os grupos sociais, a religião, a imigração, a política, o trabalho, a economia.
Hoje interessou-me, dentro do tema "o indivíduo", a "percepção do controlo sobre a própria vida", que em Portugal regista uma média baixa. Não é surpreendente. Muito menos é o facto de os países nórdicos apresentarem os valores mais altos. O que surpreendeu foi a clara inflexão, no sentido da redução, que a generalidade dos países apresenta a partir de 2000/2001. Se pensarmos que o stress está sobretudo ligado à sensação da falta de controlo sobre a própria vida, temos aqui um quadro bem negro de uma situação económico-psicológica. Vê-se bem que a Europa está em recessão - e em depressão.
sexta-feira, fevereiro 22, 2013
Reflexões filosofico-psicoterapeuticas do dia
Entre o determinismo e o livre arbítrio, o Homem poderá sentir-se confuso e até aprisionado. Será um será outro, será livre, será totalmente condicionado... Poderá também ser as duas coisas? Determinado e livre?
Sartre foi um dos "filósofos da liberdade" que, apesar desse rótulo, condensou e integrou de forma muito interessante estes dois aspetos da existência humana.
Quando diz "O homem está condenado a ser livre", brinca com, e perverte o conceito de determinismo impregnando-o de liberdade. Apesar de haver uma articulação entre os dois conceitos, impera a liberdade radical.
Mas tem também outra frase (entre muitas...) onde refere que:
"Liberdade é o que se faz com o que nos foi feito".
Parece-me muito interessante porque, não negando um certo grau de determinismo, abre caminho para a liberdade do sujeito enquanto agente (ativo) na sua vida.
segunda-feira, fevereiro 18, 2013
FILICÍDIO (II): FATORES DE RISCO
domingo, fevereiro 17, 2013
O drama do desemprego
De acordo com o jornal Expresso, é assim que o Instituto Nacional de Estatística chama às cerca de 120.000 pessoas que estiveram inscritas nos Centros de Emprego, e já não estão. A estes, somam-se outros 260.000 que nunca procuraram emprego. São (só!) quase 400.000 "desencorajados".
Estes eufemismos, por bem intencionados que sejam, acabam por ser chocantes. Como se se pretendesse humanizar, hipocritamente, aquilo que corresponde a uma situação crua e gritante.
Tínhamos, em final de 2012, 1.200.000 desempregados. Destes, 300.000 recebem (ainda) subsídio de desemprego (calculo que sejam considerados "inactivos encorajados").
Em 2012 houve 10.646 ofertas de trabalho para 710.652 desempregados inscritos e encorajados. Que entretanto desencorajam e vão, mês a mês, passando a desencorajados.
Os números são perigosos e existe uma frase que se ouve muito: "as pessoas não são numeros". Mas estas tentativas de os humanizar com adjectivos psicologizantes é patética. Não é só o emprego e os meios de subsistência que faltam. Até já o pudor começa a escassear.
sexta-feira, fevereiro 15, 2013
segunda-feira, fevereiro 11, 2013
Lindo nome para uma estrela
LL Ori é o nome de uma jovem estrela, na nebulosa de Orion, que sopra um vento estelar muito mais forte do que o do nosso sol. Pode ver-se na fotografia no quadrante em baixo à esquerda.
A nebulosa pode ser vista a olho nú, em noites sem nuvens. Mas é bem melhor vê-la com um telescópio.
Quando eu era miúda o meu pai deu-me um telescópio, com o qual passei muitas noites de verão. Do que eu mais gostava era dos anéis de Saturno, uma maravilha não da ficção científica, mas da realidade. Tão longe e tão perto.
Hoje as nossas crianças já não precisam de estar curvadas sobre o telescópio, podem ver estas maravilhosas fotografias da NASA num computador. Mas aperceber-se-ão que a nebulosa está ali, à distância do olhar?
Quem quiser saber mais pode ir a:
http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2442.html