Um livro com páginas de vida a ser vivida.
Lê o livro que sempre lhe coube ler, vai lendo, vivendo, uma após a outra, outra após uma, lê, lê-se e revê-se.
De repente, sem o susto de um susto que se sente medo, de repente, sem medo – o que não se espera só se sente depois – as páginas em branco.
Não pode ser, tudo branco, como branco é o que vê antes que algo apareça. Branco de branca que é a parede que a luz fria da tarde ilumina, e nada acontece. Nada. Procura página a página, agora depressa, mais depressa, nada. O preto que define letras, e letras que definem percursos, nada.
Homens pegariam em toda a força do pensamento e pelo punho, escreveriam continuando o que se interrompeu, outros ousariam viver outra história.
Este, repete as páginas que sempre leu.
Fecha o livro que perde o sentido de livro, não sendo mais que um conjunto de folhas brancas, volta ao princípio. E conta, lê-se, reconta-se sempre pelas mesmas letras, palavras, frases, sentidos que de serem sempre o mesmo perdem o sentido de palavras, frases, de livro.
segunda-feira, maio 12, 2008
Conferência "Género e Somatização".
Realizar-se-á no próximo dia 21 de Maio, pelas 21h30, no Anfiteatro 52 do edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina de Lisboa (Hospital deSanta Maria) uma conferência subordinada ao tema "Género e Somatização" proferida pelo Professor Dr. João Alberto Carvalho* e que será comentada pela Professora Dra. Luísa Branco Vicente (Presidente do Instituto de Psicanálise) e pelo Dr. José António Barata (Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicossomática). A iniciativa cabe à Faculdade de Medicina de Lisboa e ao Instituto de Psicanálise; a entrada é livre.
Programa
1. Introdução - Pressupostos: Breves considerações sobre a questão mente/corpo; O sujeito e a linguagem; O sintoma é uma linguagem? O diagnóstico(s) - Possibilidades e cuidados (um diálogo entre a psicanálise e a medicina).
2. O corpo e a psicanálise/O corpo e a cultura.
3. Conversão, somatização e psicossomática - Uma trajectória conceptual; a metapsicologia freudiana e as abordagens na medicina.
4. Dados referentes à prevalência e à incidência de doenças podem-nos apontar caminhos. Dados sobre mulheres e homens.
5. A noção de género. Género e sexualidade.
6. A retomada metapsicológica: a questão feminina e a questão masculina. Diferenças? Os “ideais” e os papeis sociais. As doenças.
7. A somatização e a prática médica - Importância, definições,classificações diagnósticas. A relação com a noção de género.
7. A somatização e a prática médica - Importância, definições,classificações diagnósticas. A relação com a noção de género.
8. A somatização e a psicanálise. Psicanálise e hospital geral. Condições que podem interferir no curso dos sintomas.
9. Sintomas actuais e o corpo. Retomar a condição feminina.
10. Conclusão.
*Médico Psiquiatra; Psicanalista; Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria; Professor Adjunto do Departamento de Neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco; Doutor em Medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Preceptor da Residência Médica de Psiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco; Mestre em Antropologia Cultural – Universidade Federal de PE, Curso deEspecialização – Universidade de Londres; Ex-conselheiro do ConselhoRegional de Medicina de Pernambuco.
sábado, maio 10, 2008
Seminário "Teoria das Transformações - impacto do conceito de Transformação na Clínica Psicoterapêutica e Psicanalítica"
Nos próximos dias 31 de Maio e 1 de Junho realizar-se-á no Auditório do Centro Cultural Casapiano, na Av. Dos Jerónimos, 7A, em Lisboa, o Seminário subordinado à temática "Teoria das Transformações - impacto do conceito de Transformação na Clínica Psicoterapêutica e Psicanalítica - Parte II", ministrado pelo Professor Doutor Carlos Amaral Dias.
Para qualquer esclarecimento contacte Célia Guilherme ou Fernanda Gil na CLINIPINEL pelo telefone 21 330 48 51 ou pelo endereço electrónico clinipinel@mail.telepac.pt .
Para qualquer esclarecimento contacte Célia Guilherme ou Fernanda Gil na CLINIPINEL pelo telefone 21 330 48 51 ou pelo endereço electrónico clinipinel@mail.telepac.pt .
Wilfred Ruprecht Bion
sexta-feira, maio 09, 2008
Ciclo de Cinema de Saúde Mental - Maus-Tratos na Infância
O Departamento de Acção Social da Câmara Municipal de Lisboa, em colaboração com a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco e com a Associação das Mulheres contra a Violência, organiza o CICLO DE CINEMA DE SAÚDE MENTAL – Maus-Tratos na Infância.
Este tem como principal objectivo a promoção de debate sobre as questões da Saúde Mental e dos Maus-Tratos na Infância, fomentando a interacção e o cruzamento das perspectivas da Saúde Mental e do Cinema.
A entrada será livre e a exibição dos filmes realiza-se no Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, sito no Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras, 146, 1600-772 Lisboa.
PROGRAMA
Dia 13 de Maio de 2008 – 21h00 – "Crianças Invisíveis" de Mehdu Charef, Emir Kusturica, Spike Lee, Kátia Lund, Jordan Scott e Ridley Scott, Stefano Veneruso, John Woo;
Comentários:
Teresa Goldsmith
João Mário Grilo
Dia 20 de Maio de 2008 – 21h00 – "Os Coristas" de Christophe Barratier
Comentários:
Daniel Sampaio
Ana Paula Torres Carvalho
Dia 27 de Maio de 2008 – 21h00 – "Má Educação" de Pedro Almodóvar
Comentários:
João Seabra Diniz
Mário Augusto
O primeiro filme, dia 13 de Maio, próxima Terça-Feira, às 21h00.
Sinopse:
«Crianças Invisíveis», é uma colectânea de sete curtas-metragens, dirigida por cineastas de prestígio internacional, que narram, através da sua perspectiva pessoal, histórias únicas sobre as condições de vida das crianças na região do mundo de que são originários.
«Tanza», de Mehdu Charef, com Adama Bila e Elysee Rouamba, retira o seu nome do herói do filme, um rapaz de 12 anos que se alista num exército de lutadores pela liberdade;
«Blue Gypsy», de Emir Kusturica, com Uros Milovanović e Dragan Zurovac, conta a história de um jovem cigano prestes a sair de um reformatório;
«Jesus Children of America», de Spike Lee, com Hannah Hodson, Rosie Perez e Andre Royo, conta a luta de uma adolescente de Brooklyn que descobre ser a filha seropositiva de um casal de toxicodependentes;
«Bilu & João», de Kátia Lund, com Vera Fernandes e Francisco Anawake de Freitas, retrata um dia na vida de duas crianças com espírito de iniciativa, nas ruas de São Paulo;
«Jonathan», co-dirigido por Jordan Scott e Ridley Scott a partir de um argumento do primeiro, com David Thewlis, Kelly MacDonald e Jack Thompson, descreve a vida de um repórter fotográfico, cuja desesperada necessidade de escapar ao seu tormento pessoal o permite regressar à sua infância;
«Ciro», de Stefano Veneruso, com Daniele Vicorito e Emanuele Vicorito, é a história de um jovem a viver entre o crime e as brincadeiras próprias da sua idade, nos bairros pobres de Nápoles;
«Song Song & Little Cat», de John Woo, com Zicun Zhao, Ruyi Qi e Bin Wang, segue o laço muito especial entre um órfão sem dinheiro e uma jovem rica mas perturbada.
Filme feito para beneficiar a UNICEF e o Programa Mundial de Alimentação, tem como tema a vivência das crianças desde o Burkina Faso à Cina, desde as favelas do Brasil a Brooklyn nos Estados Unidos, passando pela Europa. Os realizadores doaram o seu trabalho e tiveram total liberdade artística.
A canção dos créditos finais, "Teach me again", é interpretada por Elisa e Tina Turner.
Para eventuais esclarecimentos contactar Equipa da Saúde/ Saúde Mental através dos números de telefone: 213944410/11/17.
quinta-feira, maio 08, 2008
CAFÉ PHILO
DIA 13 de MAIO 2008 às 21H00
Na Cafetaria do INSTITUTO FRANCO-PORTUGUÊS
TEMA: O IMPENSÁVEL / L’IMPENSABLE
Debate em francês e português animado por
Jean-Yves Mercury
Dominique Mortiaux
Nuno Nabais
O próximo « café-philo » terá lugar a 13 de MAIO de 2008 às 21 horas na cafetaria do Instituto Franco-Português.
Tema: O Impensável.
Domique Mortiaux , Jean-Yves Mercury e Nuno Nabais animam o debate e provocam a reflexão.
___
Parece extremamente interessante e enriquecedor outras perpespectivas para pensar o Impensável que paradoxalmente somos levados a Pensar.
DIA 13 de MAIO 2008 às 21H00
Na Cafetaria do INSTITUTO FRANCO-PORTUGUÊS
TEMA: O IMPENSÁVEL / L’IMPENSABLE
Debate em francês e português animado por
Jean-Yves Mercury
Dominique Mortiaux
Nuno Nabais
O próximo « café-philo » terá lugar a 13 de MAIO de 2008 às 21 horas na cafetaria do Instituto Franco-Português.
Tema: O Impensável.
Domique Mortiaux , Jean-Yves Mercury e Nuno Nabais animam o debate e provocam a reflexão.
___
Parece extremamente interessante e enriquecedor outras perpespectivas para pensar o Impensável que paradoxalmente somos levados a Pensar.
Humor
Se por um lado, o humor pode ser um dos medidores do bem estar psicológico, o mau humor, pode ser, só por si, um gerador de mau estar a este nível.
Encontrei um artigo no sapo, que descreve de forma muito simples, as implicações do "mau-humor" no trabalho, e até dá algumas sugestões mais comportamentais que achei engraçadas para partilhar.
O mau humor é uma das piores pragas no local de trabalho. Além de ser altamente contagioso e contaminar com facilidade quase todos os que com ele contactam, pode chegar a ter efeitos devastadores na produtividade de uma equipa. Uma discussão familiar, as horas passadas no trânsito ou mesmo uma preocupação no trabalho, podem deixar qualquer um de “candeias às avessas”, mas são situações pontuais, passageiras, que acabam por se resolver com o tempo e alguma paciência. Mas o que fazer para aqueles casos em que o mau humor se torna persistente?
Como evitar tornar-se naquele tipo de pessoa que, em todo o lado e a todo o momento, está de mal com o mundo e tudo mais o que o rodeia? Deixamos-lhe algumas recomendações essenciais, para não se tornar um “mal-humorado” crónico.
- Deixe de ser do contra! Em vez de estar constantemente a pôr em questão cada situação da vida e as atitudes de quem o rodeia, procure ser mais tolerante. Uma empresa precisa de colaboradores com energia, envolvidos com o grupo e motivados, e não de alguém que constantemente entra em conflitos… Tem a certeza que quer tornar o ambiente de trabalho ainda mais pesado do que a própria rotina?
- Comprometa-se. Faça um acordo consigo próprio de não se deixar aborrecer com nada durante duas horas. Vencida a primeira etapa, vá renovando esse acordo regularmente. Verá que é cada vez mais fácil manter-se um pouco alheio às pequenas tricas do dia-a-dia.
- Ponha o perfeccionismo de lado. Se é daqueles que procura sempre a perfeição em tudo o que faz fique a saber que esse é um passo certo para a frustração e um bloqueio à boa disposição. Assuma que é suficiente fazer um bom trabalho e cumprir os seus objectivos, mesmo quando não atinge a tal perfeição que ambiciona.
- Espalhe simpatia. Não custa nada sorrir e saber retribuir um cumprimento com simpatia. Verá que a boa disposição é, também ela, contagiosa e uma eficaz arma contra a irritação e intolerância.
- Controle-se. Descarregar a raiva nos seus colegas ou passar um dia inteiro de “cara feia” para o mundo não vai ajudá-lo a resolver seus problemas. Aprenda a controlar as suas emoções.
- Abrande o ritmo. Muitas vezes, o facto de permanecer muitas horas na empresa e dar resposta às constantes solicitações diárias são factores suficientes para quebrar a sua boa disposição. É preciso saber desacelerar um pouco e aligeirar a tensão habitual.
- Racionalize. Perca alguns minutos a pensar se haverá mesmo motivos válidos para o seu mau humor… Na maior parte dos casos, pôr as coisas numa outra perspectiva é suficiente para eliminar parte dos problemas e sentir-se muito menos amargurado.
Notícia retirada daqui
Encontrei um artigo no sapo, que descreve de forma muito simples, as implicações do "mau-humor" no trabalho, e até dá algumas sugestões mais comportamentais que achei engraçadas para partilhar.
O mau humor é uma das piores pragas no local de trabalho. Além de ser altamente contagioso e contaminar com facilidade quase todos os que com ele contactam, pode chegar a ter efeitos devastadores na produtividade de uma equipa. Uma discussão familiar, as horas passadas no trânsito ou mesmo uma preocupação no trabalho, podem deixar qualquer um de “candeias às avessas”, mas são situações pontuais, passageiras, que acabam por se resolver com o tempo e alguma paciência. Mas o que fazer para aqueles casos em que o mau humor se torna persistente?
Como evitar tornar-se naquele tipo de pessoa que, em todo o lado e a todo o momento, está de mal com o mundo e tudo mais o que o rodeia? Deixamos-lhe algumas recomendações essenciais, para não se tornar um “mal-humorado” crónico.
- Deixe de ser do contra! Em vez de estar constantemente a pôr em questão cada situação da vida e as atitudes de quem o rodeia, procure ser mais tolerante. Uma empresa precisa de colaboradores com energia, envolvidos com o grupo e motivados, e não de alguém que constantemente entra em conflitos… Tem a certeza que quer tornar o ambiente de trabalho ainda mais pesado do que a própria rotina?
- Comprometa-se. Faça um acordo consigo próprio de não se deixar aborrecer com nada durante duas horas. Vencida a primeira etapa, vá renovando esse acordo regularmente. Verá que é cada vez mais fácil manter-se um pouco alheio às pequenas tricas do dia-a-dia.
- Ponha o perfeccionismo de lado. Se é daqueles que procura sempre a perfeição em tudo o que faz fique a saber que esse é um passo certo para a frustração e um bloqueio à boa disposição. Assuma que é suficiente fazer um bom trabalho e cumprir os seus objectivos, mesmo quando não atinge a tal perfeição que ambiciona.
- Espalhe simpatia. Não custa nada sorrir e saber retribuir um cumprimento com simpatia. Verá que a boa disposição é, também ela, contagiosa e uma eficaz arma contra a irritação e intolerância.
- Controle-se. Descarregar a raiva nos seus colegas ou passar um dia inteiro de “cara feia” para o mundo não vai ajudá-lo a resolver seus problemas. Aprenda a controlar as suas emoções.
- Abrande o ritmo. Muitas vezes, o facto de permanecer muitas horas na empresa e dar resposta às constantes solicitações diárias são factores suficientes para quebrar a sua boa disposição. É preciso saber desacelerar um pouco e aligeirar a tensão habitual.
- Racionalize. Perca alguns minutos a pensar se haverá mesmo motivos válidos para o seu mau humor… Na maior parte dos casos, pôr as coisas numa outra perspectiva é suficiente para eliminar parte dos problemas e sentir-se muito menos amargurado.
Notícia retirada daqui
"Dos 13 aos 17...Que Psicopatologias? Que Respostas?"
quarta-feira, maio 07, 2008
Vícios Online
Conferências Falar Global
8 de Maio às 18h30m
Protegidos pelo anonimato da tela de um computador, os adeptos do jogo online entram numa espiral de centenas de emoções virtuais que podem fazer perder milhões de forma bem real.
O perfil e padrão do jogador compulsivo começa por um mero passatempo mas, rapidamente, transforma-se numa obsessão.
O vício do jogo online afecta cada vez mais pessoas em todo o mundo e, em Portugal, já ronda os cem mil, declarando-se como uma verdadeira doença social, problema grave para o qual só agora os especialistas começam a estar alertados.
Que motivações levam a jogar de forma frenética a qualquer hora do dia ou da noite? Que consequências profissionais e familiares podem acarretar estes comportamentos?
Estas são apenas algumas das questões que, entre muitos outros convidados, o psicólogo Pedro Hubert; o médico João Goulão e o psiquiatra João Hipólito analisarão em mais um debate “Falar Global”, moderado por Reginaldo Rodrigues de Almeida.
Fundação Portuguesa das Comunicações - Átrio da Casa do Futuro Inclusiva
Entrada gratuita - Confirme a sua presença através de info@fpc.pt
8 de Maio às 18h30m
Protegidos pelo anonimato da tela de um computador, os adeptos do jogo online entram numa espiral de centenas de emoções virtuais que podem fazer perder milhões de forma bem real.
O perfil e padrão do jogador compulsivo começa por um mero passatempo mas, rapidamente, transforma-se numa obsessão.
O vício do jogo online afecta cada vez mais pessoas em todo o mundo e, em Portugal, já ronda os cem mil, declarando-se como uma verdadeira doença social, problema grave para o qual só agora os especialistas começam a estar alertados.
Que motivações levam a jogar de forma frenética a qualquer hora do dia ou da noite? Que consequências profissionais e familiares podem acarretar estes comportamentos?
Estas são apenas algumas das questões que, entre muitos outros convidados, o psicólogo Pedro Hubert; o médico João Goulão e o psiquiatra João Hipólito analisarão em mais um debate “Falar Global”, moderado por Reginaldo Rodrigues de Almeida.
Fundação Portuguesa das Comunicações - Átrio da Casa do Futuro Inclusiva
Entrada gratuita - Confirme a sua presença através de info@fpc.pt
terça-feira, maio 06, 2008
The Greatest...
The Greatest by Cat Power
http://www.youtube.com/watch?v=SDsxkQk6DWw
Definitivamente... one of the greatests...
(26 de Maio - Coliseu dos Recreios - Lisboa)
http://www.youtube.com/watch?v=SDsxkQk6DWw
Definitivamente... one of the greatests...
(26 de Maio - Coliseu dos Recreios - Lisboa)
segunda-feira, maio 05, 2008
O Inadaptado
Este filme com Nicolas Cage, retrata um guionista de Hollywood com sérias dificuldades ao nível social. Genial na sua essência Charlie Kaufman (Nicolas Cage) demonstra como uma torrente de pensamentos automáticos pode levar alguém a tornar-se cada vez mais inadaptado ao meio social.
O desenrolar do filme leva a um final dramático em que o seu irmão gémeo Donald Kaufman morre pouco depois de lhe revelar o modo como ele encara a vida “O amor que temos pelos outros não pode ser estragado ao não ser correspondido!”. Uma versão romântica do “Não são os acontecimentos que nos perturbam, é o modo como os interpretamos que nos perturba!” tão nosso conhecido da Terapia Cognitiva.
Deixo de seguida a sinopse do filme que recomendo vivamente.
“O realizador Spike Jonze oferece-nos uma comédia de uma originalidade espantosa que mistura de forma indistinta situações e personagens de ficção com as pessoas reais: o obsessivo caçador de orquídeas, John Laroche (Chris Cooper), a jornalista e autora do livro, Susan Orlean (Meryl Streep), o autor de argumento de cinema, Charlie Kaufman (Nicolas Cage) e o seu irmão gémeo Donald Kaufman (também interpretado por Cage). À medida que Charlie tenta adaptar para o cinema a obra de maior sucesso de Orlean "O Ladrão de Orquídeas" este decide inserir-se no argumento do próprio filme. As várias histórias colidem umas com as outras num filme de uma imaginação fantástica.
"Inadaptado", o filme mais falado do ano, é simultaneamente um drama hilariante e uma comédia comovente.”
O desenrolar do filme leva a um final dramático em que o seu irmão gémeo Donald Kaufman morre pouco depois de lhe revelar o modo como ele encara a vida “O amor que temos pelos outros não pode ser estragado ao não ser correspondido!”. Uma versão romântica do “Não são os acontecimentos que nos perturbam, é o modo como os interpretamos que nos perturba!” tão nosso conhecido da Terapia Cognitiva.
Deixo de seguida a sinopse do filme que recomendo vivamente.
“O realizador Spike Jonze oferece-nos uma comédia de uma originalidade espantosa que mistura de forma indistinta situações e personagens de ficção com as pessoas reais: o obsessivo caçador de orquídeas, John Laroche (Chris Cooper), a jornalista e autora do livro, Susan Orlean (Meryl Streep), o autor de argumento de cinema, Charlie Kaufman (Nicolas Cage) e o seu irmão gémeo Donald Kaufman (também interpretado por Cage). À medida que Charlie tenta adaptar para o cinema a obra de maior sucesso de Orlean "O Ladrão de Orquídeas" este decide inserir-se no argumento do próprio filme. As várias histórias colidem umas com as outras num filme de uma imaginação fantástica.
"Inadaptado", o filme mais falado do ano, é simultaneamente um drama hilariante e uma comédia comovente.”
domingo, abril 13, 2008
XIII Jornadas do Centro de Estudos de Psicanálise
Vão realizar-se no dia 31 de Maio as XIII Jornadas do Centro de Estudos de Psicanálise com o tema DO LIVRO AO DIVÃ
De acordo com o programa podemos assistir a intervenções de:
JOSÉ MARTINHO
PEDRO LUZES
MARIA FERNANDA ALEXANDRE
VASCO SANTOS
FILIPE PEREIRINHA
SELMA CALASANS
O preço também é muito convidativo:
10€ Estudantes
20€ Profissionais
Para mais informações envie email para acfportugal@hotmail.com
quinta-feira, abril 10, 2008
Novos espaços!
Um blog muito interessante de uma amiga e também colega psi!
http://psicologianodiva.wordpress.pt/
Visitem!
http://psicologianodiva.wordpress.pt/
Visitem!
quinta-feira, abril 03, 2008
O que é a Reacção Terapêutica Negativa (RTN) e quais são as suas possíveis causas?
David Zimerman (psicanalista) esclarece que a expressão é originalmente de Freud (1923) e segundo este há pessoas que tem um comportamento peculiar no decurso do tratamento psicanalítico. Quando o analista/psicoterapeuta lhes dá esperanças e se mostra satisfeito com a evolução do tratamento psicanalítico, estas mostram-se descontentes e pioram acentuadamente. Observa-se, com efeito, que estas pessoas reagem em sentido inverso aos progressos da cura. É a chamada RTN. Para estes pacientes há indubitavelmente algo que se opõe à cura, a qual é considerada por estes um perigo, pois neles predomina a necessidade de estarem doentes, e não a vontade de se curarem. Em relação às possíveis causas por detrás da RTN podem-se apontar as seguintes: 1. Uma espécie de “masoquismo moral” (termo de Freud) que decorre de sentimentos de culpa com uma necessidade subjacente de punição. 2. Uma maneira de evitar imergir mais profundamente em sentimentos depressivos. 3. Uma forma de inveja em relação ao analista/psicoterapeuta que foi capaz de ajuda-los. 4. A presença duma certa "organização patológica” dentro do ego do paciente que o proíbe de fazer mudanças, sob a ameaça e a acusação de que ele está a desrespeitar/violar os valores da sua família primitiva e abandonando assim, com ingratidão, determinados papeis que lhe foram designados, aos quais era suposto ele manter uma eterna fidelidade e gratidão.
sexta-feira, março 28, 2008
Homem grávido - que id(en)tidade?
Através do blog de uma amiga tomei conhecimento desta notícia.
Homem grávidoTransexual masculino, no quinto mês de gravidez, dará à luz uma menina este Verão.
Thomas Beatie, um transexual casado, dará à luz uma menina no Verão depois de várias tentativas para engravidar e após ter sido rejeitado pela sociedade e a sua família.
Depois de ler fiquei confusa quanto a uma série de coisas acerca deste casal - mas o que me despertou maior inquietação foi pensar: que impacto terá esta confusão na vida e desenvolvimento de uma criança???
sábado, março 22, 2008
5º Simpósio - PSICOTERAPIA EXISTENCIAL
5º Simpósio - PSICOTERAPIA EXISTENCIAL
Lisboa, ISPA, 21 de Junho de 2008
Em colaboração com
Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial (SPPE)
PROGRAMA
9h00 – ABERTURA
Psicoterapia, existência e espiritualidade / Vítor Amorim Rodrigues, Psiquiatra, ISPA / SPPE
9h30 – PSICOPATOLOGIA I
Medard Boss e a psicopatologia
Ana Coelho, Psicóloga, Mestranda de Psicoterapia Existencial, ISPA
Viktor Frankl e a psicopatologia
Catarina Rebelo, Lic em Filosofia, Mestranda de Psicoterapia Existencial, ISPA
I. Yalom e a psicopatologia
Gabriel Henriques, Mestrando de Psicoterapia Existencial, ISPA
10h30 Intervalo
10h40 – PSICOPATOLOGIA II
K. Jaspers e a psicopatologia
Joana Lemos, Psicóloga, Mestranda de Psicoterapia Existencial, ISPA
R. Laing e a psicopatologia
Teresa Bramão, Lic. em Filosofia, Mestranda de Psicoterapia Existencial, ISPA
Kirk Schneider e a psicopatologia
Teresa Marta, Directora Geral Vector21, Mestranda em Psicoterapia Existencial, ISPA
12h00 - CONFERÊNCIA DO CENTENÁRIO DO PROF. BARAHONA FERNANDES
Barahona Fernandes e a psicopatologia / Guilherme Ferreira, Psiquiatra e grupanalista, ISPA
14h00 - CONFERÊNCIA
Interpretação e existência / Paula Ponce de Leão, Professora de filosofia no ISPA / SPPE
15h45 - PSICOTERAPIA
Psicoterapia existencial: Apresentação de caso clínico
Daniel Sousa, Psicólogo e psicoterapeuta, ISPA / SPPE
Formação de um psicoterapeuta existencial
Edgar Correia, Psicólogo e psicoterapeuta, Hospital Garcia de Orta / SPPE
16h20 Intervalo
16h30 - ENCERRAMENTO
Psicoterapia existencialista sartreana / José A. Carvalho Teixeira, Psiquiatra, ISPA/SPPE
INSCRIÇÕES LIMITADAS
Psicólogos, Psicoterapeutas, Médicos, Enfermeiros, Assistentes Sociais
Estudantes de qualquer ano dos respectivos cursos
Profissionais – 30 euros
Estudantes – 20 euros
Sócios da SPPE – 20 euros
Psicodrama na Terapia Individual - Prof. José Fonseca
Prof. Dr. José Fonseca, uma das figuras com mais renome internacional na área do psicodrama volta a Portugal como fecho do seu ciclo de formação habitual em vários países da Europa. Médico Psiquiatra brasileiro, psicodramatista, com uma vasta experiência na prática e no ensino do psicodrama. Fundador da Federação Brasileira de Psicodrama, que reúne todas as instituições que dão formação de psicodrama no Brasil. Escreveu vários livros, entre os quais "Psicoterapia da Relação. Elementos do Psicodrama Contemporâneo" e o "Psicodrama da Loucura".
DESTINATÁRIOS
Psicólogos, psiquiatras, psicoterapeutas, psicodramatistas, ditatas e/ou supervisores em psicodrama e estudantes.
SUPERVISÃO EM PSICODRAMA | 16 de MAIO
Será supervisionado por Prof. José Fonseca um grupo de directores ou estudantes avançados de psicodrama para discutirem dúvidas e diferentes formas de trabalhar com este método. Será dada a oportunidade de um debate relativo à forma de dirigir, ensinar e supervisionar psicodrama. Sugere-se que se tragam casos clínicos concretos para serem discutidos e supervisionados.
WORKSHOP PSICODRAMA NA TERAPIA INDIVIDUAL | 17 de MAIO
O método do "Psicodrama Bipessoal" evidencia de forma muito clara as reais vantagens da integração corpo - mente - emoções no processo de desenvolvimento pessoal e relacional.
Torna-se claro como este método aprofunda a eficácia da avaliação e da intervenção fazendo uso apropriado da própria relação terapêutica, acrescentando à terapia verbal a componente emocional e corporal que culminam num insight alargado e na possibilidade final para a resolução dos problemas inter e intrapessoais.
Neste workshop serão demonstradas as principais técnicas de psicodrama que se utilizam no contexto da psicoterapia individual. Serão representadas situações das vivências relacionais mais significativas dos participantes, recorrendo a técnicas como a troca de papéis, o espelho, o solilóquio, o duplo psicodrama interno, videotape, entre outras.
Este especialista demonstra o psicodrama, com toda a sua excelência técnica e artística, combinando sensibilidade intuitiva e rigor metodológico
ORGANIZAÇÃO
Manuela Maciel - Psicóloga, Psicoterapeuta, Psicodramatista, Chairperson da Secção de Psicodrama da Associação Internacional de Psicoterapia de Grupo. É membro da Comissão de Ensino e Sócio-Didata da Sociedade Portuguesa de Psicodrama.
Sociedade Portuguesa de Psicodrama - Será entregue certificado de creditação de horas de formação da SPP.
HORÁRIO E LOCAL
DIA 16, Sexta-feira, 13h-19h
DIA 17, Sábado, 9h-13h 14h-19h
HOTEL RIVIERA - CARCAVELOS
PREÇÁRIO
Supervisão (16 Maio) - 60 euros (Estudantes e sócios SPP) | 80 euros (Profissionais)
Workshop (17 Maio) - 80 euros (Estudantes e sócios SPP) | 100 euros (Profissionais)
Supervisão e workshop (16 e 17 Maio) - 120 euros (Estudantes e sócios SPP) | 150 euros (Profissionais)
INSCRIÇÃO
Para se inscrever, envie email com os seus dados pessoais, dias de inscrição para innerfuel@gmail.com. E faça a transferência do valor da sua inscrição:
NIB 0033 0000 45284391122 05 (Guarde comprovativo)
MAIS INFORMAÇÕES
WEB: http://fonseca2008.blogspot.com
EMAIL: innerfuel@gmail.com
TEL: 96 010 34 59
sexta-feira, março 14, 2008
Poema de Stevie Smith
Este era um dos poemas preferidos do Ted Hugues, que talvez conheçam por ter sido casado com a Sylvia Plath (ele era também um óptimo poeta). É acerca de alguém que está ao longe, no mar, a fazer movimentos com os braços, como se acenasse.Contém uma metáfora terrível: I was much too far out all my life
And not waving but drowning.
Gostava de ter encontrado uma foto adequada, mas não consegui.
Bem, chama-se:
Not Waving But Drowning
Nobody heard him, the dead man,
But still he lay moaning:
I was much further out than you thought
And not waving but drowning.
Poor chap, he always loved larking
And now he's dead
It must have been too cold for him his heart gave way,
They said.
Oh, no no no, it was too cold always
(Still the dead one lay moaning)
I was much too far out all my life
And not waving but drowning.
And not waving but drowning.
Gostava de ter encontrado uma foto adequada, mas não consegui.
Bem, chama-se:
Not Waving But Drowning
Nobody heard him, the dead man,
But still he lay moaning:
I was much further out than you thought
And not waving but drowning.
Poor chap, he always loved larking
And now he's dead
It must have been too cold for him his heart gave way,
They said.
Oh, no no no, it was too cold always
(Still the dead one lay moaning)
I was much too far out all my life
And not waving but drowning.
terça-feira, março 11, 2008
Sonho em Psicodrama - Workshop
A Sociedade Portuguesa de Psicodrama Psicanalitico de Grupo (SPPPG) vai realizar um Workshop "Sonho em Psicodrama" em Coimbra, no Instituto Superior Miguel Torga, no dia 29 de Março de 2008.
O preço de inscrição é de €30 e poderá solicitar mais informações pelo 239 483 055 ou enviando um email para cristinafernandes@ismt.pt.
O número de inscrições é limitado pelo que serão consideradas as inscrições por ordem de chegada de pagamento. As inscrições que sejam efectuadas para além do limite serão de imediato reeembolsadas na totalidade.
segunda-feira, março 10, 2008
Ilustrações
Muitas vezes as imagens conseguem exprimir melhor ideias complexas do que as palavras.
Vejam o blog Ilustração sem importância - ProjectoEgoxis em http://projectoegoxis.blogspot.com/
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