sábado, janeiro 22, 2011
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Empatia e percepção da intencionalidade em bebés
Os bebés de até sete meses conseguem perceber e compreender o ponto de vista de outra pessoa, segundo um estudo publicado na revista«Science». Até agora, considerava-se que essa habilidade, conhecida como "teoria da mente", só era desenvolvida a partir dos três ou quatro anos.
"Crianças mais novas têm dificuldade em acompanhar cenários complicados", afirma Ansgar Endress, psicólogo cognitivo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e um dos autores do estudo. Mas ele e os seus colegas usaram um cenário simples para testar as habilidades perceptivas de bebés e adultos.
O grupo exibiu vídeos animados em que uma bola girava atrás de uma parede e, a cada vez, ficava ali ou rolava para fora do campo de e voltava. Na animação, também aparecia uma personagem, mas nem sempre acompanhava o destino final da bola.
Os adultos foram capazes de determinar mais rapidamente a trajectória da bola levando em conta a perspectiva da personagem do desenho. E, embora tenha sido mais difícil para as crianças, os investigadores descobriram que os bebés fitavam a tela durante mais tempo quando a expectativa da personagem sobre a bola não correspondia à realidade – o que sugere que estes compreenderam o ponto de vista da personagem do vídeo.
O estudo pode ajudar psicólogos a entender melhor o funcionamento de uma sociedade. "Se a pessoa quer trabalhar em conjunto, se quer cooperar, se quer se comunicar, isso só é possível quando se considera a perspectiva do outro", conclui.
Os adultos foram capazes de determinar mais rapidamente a trajectória da bola levando em conta a perspectiva da personagem do desenho. E, embora tenha sido mais difícil para as crianças, os investigadores descobriram que os bebés fitavam a tela durante mais tempo quando a expectativa da personagem sobre a bola não correspondia à realidade – o que sugere que estes compreenderam o ponto de vista da personagem do vídeo.
O estudo pode ajudar psicólogos a entender melhor o funcionamento de uma sociedade. "Se a pessoa quer trabalhar em conjunto, se quer cooperar, se quer se comunicar, isso só é possível quando se considera a perspectiva do outro", conclui.
domingo, janeiro 09, 2011
SNOBISMO, INVEJA E MÉRITO
Uma tedtalk brilhante do Alain de Botton
http://www.ted.com/talks/alain_de_botton_a_kinder_gentler_philosophy_of_success.html
http://www.ted.com/talks/alain_de_botton_a_kinder_gentler_philosophy_of_success.html
sexta-feira, dezembro 31, 2010
quinta-feira, dezembro 30, 2010
Os riscos de uma vida sem medo
Lesão no cérebro conduz paciente a comportamento atípico
Paciente nunca reage face ao medo.
As amígdalas – pequenas estruturas arredondadas, em forma de amêndoa, localizadas muito próximas do hipocampo – desta paciente (designada pelas iniciais SM) foram danificadas por uma doença e parece ser esta a origem do seu comportamento atípico. Geralmente, as amígdalas são capazes de desencadear a ‘cascata’ bioquímica que permite ao organismo reagir face ao medo.
Os neurocientistas Ralph Adolphs, Daniel Tranel ou António Damásio foram incapazes de ler qualquer receio no seu rosto, aquando de diversas observações. Mesmo que consiga demonstrar emoções como alegria, tristeza ou desgosto, nunca se assusta.
Apesar de não gostar de aranhas e serpentes e os vendedores a alertarem sobre a perigosidade dos animais, SM consegue mesmo tocar numa cobra perigosa ou numa tarântula sem manifestar qualquer reacção negativa, segundo escreveram os cientistas na Current Biology - onde se juntou o investigador Justin S. Feinstein.
A equipa de estudo referiu ainda que a paciente não usa qualquer tipo de estratégia para evitar o medo, e que pelo contrário, é uma “sorte” ela continuar viva por se expor a todo o tipo de situações. As observações permitiram salientar a importância do papel das amígdalas na percepção do medo, concluem, mas avançam que estudar um único indivíduo é muito pouco para tirar conclusões definitivas.
Apesar de não gostar de aranhas e serpentes e os vendedores a alertarem sobre a perigosidade dos animais, SM consegue mesmo tocar numa cobra perigosa ou numa tarântula sem manifestar qualquer reacção negativa, segundo escreveram os cientistas na Current Biology - onde se juntou o investigador Justin S. Feinstein.
A equipa de estudo referiu ainda que a paciente não usa qualquer tipo de estratégia para evitar o medo, e que pelo contrário, é uma “sorte” ela continuar viva por se expor a todo o tipo de situações. As observações permitiram salientar a importância do papel das amígdalas na percepção do medo, concluem, mas avançam que estudar um único indivíduo é muito pouco para tirar conclusões definitivas.
sábado, dezembro 25, 2010
FELICIDADE e IDADE
A edicao de 16 de Dezembro do Economist trazia um artigo muito interessante sobre a curva da felicidade e do bem-estar ao longo da vida. Foram feitos estudos por vàrias envisages, entre elas a America’s General Social Survey, Eurobarometer e Gallup.
A conclusao é q a curva da felicidade tem a forma de um U. Nos países desenvolvidos, o pico do U ( isto é, a idade média da maior infelicidade) são os 46 anos!
Ao que parece, com a idade as pessoas passam a apreciar coisas a que não ligavam antes, a não ligarem tanto a outras e a zangarem-se menos.
Cito:
"Enjoyment and happiness dip in middle age, then pick up; stress rises during the early 20s, then falls sharply; worry peaks in middle age, and falls sharply thereafter; anger declines throughout life; sadness rises slightly in middle age, and falls thereafter".
A Prof. Laura Carstensen, da Stanford University, diz o seguinte:
"Because the old know they are closer to death (...) they grow better at living for the present. They come to focus on things that matter now—such as feelings—and less on long-term goals. When young people look at older people, they think how terrifying it must be to be nearing the end of your life. But older people know what matters most.”
Mas vale a pena ler o artigo completo. Podem encontrá-lo em: http://www.economist.com/node/17722567?Story_ID=17722567
A conclusao é q a curva da felicidade tem a forma de um U. Nos países desenvolvidos, o pico do U ( isto é, a idade média da maior infelicidade) são os 46 anos!
Ao que parece, com a idade as pessoas passam a apreciar coisas a que não ligavam antes, a não ligarem tanto a outras e a zangarem-se menos.
Cito:
"Enjoyment and happiness dip in middle age, then pick up; stress rises during the early 20s, then falls sharply; worry peaks in middle age, and falls sharply thereafter; anger declines throughout life; sadness rises slightly in middle age, and falls thereafter".
A Prof. Laura Carstensen, da Stanford University, diz o seguinte:
"Because the old know they are closer to death (...) they grow better at living for the present. They come to focus on things that matter now—such as feelings—and less on long-term goals. When young people look at older people, they think how terrifying it must be to be nearing the end of your life. But older people know what matters most.”
Mas vale a pena ler o artigo completo. Podem encontrá-lo em: http://www.economist.com/node/17722567?Story_ID=17722567
sexta-feira, dezembro 10, 2010
SUICÍDIOS E HOMICÍDIOS
Acabei de ler em
http://www.huffingtonpost.com/marina-picciotto/depression-treatment-new-advances_b_793454.html?utm_source=DailyBrief&utm_campaign=121010&utm_medium=email&utm_content=BlogEntry&utm_term=Daily+Brief
que o numero de suicîdios nos EUA é quase o dobro do numero de homicídios.
Sabendo-se que existe uma relação intensa entre a depressão profunda e o suicidio, estes numeros dão que pensar.
Vivemos tempos difîceis, e a Europa não é excepção, antes pelo contrário. No nosso paîs, existe a agravante de uma taxa de desemprego muito elevada, com tendência para aumentar. E as perspectivas de crescimento económico, única saîda para a crise, não são brilhantes.
Devemos baixar os braços? Não. Pelo contràrio, temos de fazer melhor aquilo que fazemos e adquirir novas competências. Temos de ser exigentes com nós próprios e com quem escolhemos para governar - acho que já ninguém duvida de que a incompetência e a irresponsabilidade foram longe demais. E não é só de agora.
http://www.huffingtonpost.com/marina-picciotto/depression-treatment-new-advances_b_793454.html?utm_source=DailyBrief&utm_campaign=121010&utm_medium=email&utm_content=BlogEntry&utm_term=Daily+Brief
que o numero de suicîdios nos EUA é quase o dobro do numero de homicídios.
Sabendo-se que existe uma relação intensa entre a depressão profunda e o suicidio, estes numeros dão que pensar.
Vivemos tempos difîceis, e a Europa não é excepção, antes pelo contrário. No nosso paîs, existe a agravante de uma taxa de desemprego muito elevada, com tendência para aumentar. E as perspectivas de crescimento económico, única saîda para a crise, não são brilhantes.
Devemos baixar os braços? Não. Pelo contràrio, temos de fazer melhor aquilo que fazemos e adquirir novas competências. Temos de ser exigentes com nós próprios e com quem escolhemos para governar - acho que já ninguém duvida de que a incompetência e a irresponsabilidade foram longe demais. E não é só de agora.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Formação Avançada em Psicossomática
Chamo a atenção para este curso que me parece ser bastante interessante!
Mais informações, consultar o seguinte link:
domingo, outubro 10, 2010
EM CASA DOS PAIS
O Eurostat publicou uns números interessantes (disponíveis no site) sobre a percentagem de jovens adultos, na UE, q vivem com os pais. Portugal surge como um dos campeões, com 47,6% dos homens entre 25 e 34 anos a viverem com os pais. Mas há pior, como a Bulgaria, a Eslovenia e Eslováquia. Já nos países nórdicos a independência parece que se conquista cedo.
Haverá razoes económicas, certamente. Mas tenho para mim que muito disto é cultural. Ai, as maezinhas... E os filhos acomodados...
Haverá razoes económicas, certamente. Mas tenho para mim que muito disto é cultural. Ai, as maezinhas... E os filhos acomodados...
quarta-feira, outubro 06, 2010
Festival de cinema
A programação da VIII edição do Doclisboa já está disponível. Ao longo de 11 dias (14 a 24 de Outubro) serão exibidos 203 filmes, em dez salas na Culturgest, nos Cinemas São Jorge, Londres, City Classic Alvalade e na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.
Especial destaque para o documentário biográfico sobre a grande pessoa, o grande pedagogo e médico psicanalista que foi João dos Santos, tão bem retratado por Tiago Pereira e Sofia Ponte.
Vale a pena ver este filme composto por excertos de vídeos e dizeres de João dos Santos, intercalados por comentários de quem teve o privilégio de o conhecer.
O nome do filme é Photomaton - Retratos de João dos Santos e vai ser transmitido dia 19 deste mês às 18:00h no cinema Londres, sala 1.
sábado, setembro 25, 2010
Musica para inspirar
Aqi vai uma sugestao musical para o vosso fim-de-semana.
Esta obra de Vangelis é mesmo muito inspiradora.
MYTHODEA: Movement 9
http://www.youtube.com/watch?v=AqXlbUzgGQE&feature=related
Esta obra de Vangelis é mesmo muito inspiradora.
MYTHODEA: Movement 9
http://www.youtube.com/watch?v=AqXlbUzgGQE&feature=related
quinta-feira, setembro 23, 2010
Workshop Musicodrama em Lisboa “Do Corpo da Música à Música do Corpo - Modos de Usar"
O termo Musicodrama foi criado pelos formadores para definir um tipo
de Psicodrama que recorre com frequência à utilização de música, pelo
que este workshop permite uma experiência teórica e vivêncial sobre o
potencial dramático que tem o uso de música numa sessão de Psicodrama.
O Espaço Na Rua da Prata vai realizar no dia 25 de Setembro um Workshop de Musicodrama Do Corpo da Música à Música do Corpo - Modos de Usar, dirigido por Fernando Rato e Maria João Sousa e Brito das 10.00 às 13.00 (3 horas de duração), na Rua da Prata, 250, 3º Esq.
Inscrição - 25 €
Para efectuar a inscrição e/ou saber mais detalhes enviei um email para na.rua.da.prata@gmail.com
quarta-feira, setembro 22, 2010
Os neurónios "imitadores"
Mais uma espantosa descoberta sobre a nossa fantástica "caixa negra".
http://www.ted.com/talks/vs_ramachandran_the_neurons_that_shaped_civilization.html
http://www.ted.com/talks/vs_ramachandran_the_neurons_that_shaped_civilization.html
quinta-feira, setembro 16, 2010
DIVERSÃO EM CONJUNTO
Recomendo a leitura da crónica de hj, no i, do pediatra Paulo Oom. Nem sempre estou de acordo com ele, mas na de hoje acho excelente, sobre a importancia da diver são em conjunto na educação das crianças.
http://www.ionline.pt/conteudo/78682-a-diversao-tambem-ajuda-educar
http://www.ionline.pt/conteudo/78682-a-diversao-tambem-ajuda-educar
domingo, setembro 12, 2010
RUMOR BRANCO
Rumor Branco foi o título de um livro publicado no início dos anos setenta por um autor notável, que misteriosamente parou de escrever, de seu nome Almeida Faria.
Mas o rumor branco de que hoje ia falar tem a ver com uma outra questão.Na net aparece designado por "ruído branco" (white noise) e designa um som que, sendo confortável, é suposto abafar ruídos desagradáveis que venham do exterior.
Este verão, diante de um barulho verdadeiramente perturbador que vinha da rua, durante a noite, estive a fazer uma pesquisa na net e encontrei à venda uns aparelhos, que podem ser encomendados online e que supostamente emitem um ruído constante que abafará os outros. Aparentemente, são usados no quarto de dormir, numa sala de conferências, nos escritorios como forma de conferir alguma privacidade a chamadas telefonicas que estejam a decorrer, etc.
Acabei por decidir produzir o meu próprio ruído branco com o aparelho de ar condicionado, o que me evitou as noites em claro mas não impediu de pensar na enorme falta de respeito que demonstramos uns pelos outros no nosso dia-a-dia. Com total impunidade, pelo menos neste país ( na Bélgica sei de boa fonte que não é assim).
Mas este intrigante conceito de ruído branco pode ser estendido à esfera psicológica. Quantos de nós não temos uma ou outra pessoa à nossa volta cujo "ruído" é invasivo e insuportável?
Há que saber criar, dentro de nós, um rumor branco para esses casos.
Mas o rumor branco de que hoje ia falar tem a ver com uma outra questão.Na net aparece designado por "ruído branco" (white noise) e designa um som que, sendo confortável, é suposto abafar ruídos desagradáveis que venham do exterior.
Este verão, diante de um barulho verdadeiramente perturbador que vinha da rua, durante a noite, estive a fazer uma pesquisa na net e encontrei à venda uns aparelhos, que podem ser encomendados online e que supostamente emitem um ruído constante que abafará os outros. Aparentemente, são usados no quarto de dormir, numa sala de conferências, nos escritorios como forma de conferir alguma privacidade a chamadas telefonicas que estejam a decorrer, etc.
Acabei por decidir produzir o meu próprio ruído branco com o aparelho de ar condicionado, o que me evitou as noites em claro mas não impediu de pensar na enorme falta de respeito que demonstramos uns pelos outros no nosso dia-a-dia. Com total impunidade, pelo menos neste país ( na Bélgica sei de boa fonte que não é assim).
Mas este intrigante conceito de ruído branco pode ser estendido à esfera psicológica. Quantos de nós não temos uma ou outra pessoa à nossa volta cujo "ruído" é invasivo e insuportável?
Há que saber criar, dentro de nós, um rumor branco para esses casos.
quarta-feira, setembro 08, 2010
AS EXPRESSÕES FACIAIS DOS BÉBÉS
A Dra. Harriet Oster vem à nossa (dizem) gentil capital conduzir um workshor sobre as expressões faciais dos bébés.
O workshop será em Outubro.
Link em:
http://LisbonBabyFACS.blogspot.com/
(por razoes misteriosas não consigo inserir o link aqui do iPhone, terão de fazer o copy paste)
O workshop será em Outubro.
Link em:
http://LisbonBabyFACS.blogspot.com/
(por razoes misteriosas não consigo inserir o link aqui do iPhone, terão de fazer o copy paste)
terça-feira, setembro 07, 2010
Investigadores americanos quiseram actualizar a antiga e conhecida pirâmide das necessidades de Maslow (1940). O seu estudo foi publicado na revista Perspectives on psychological Sciences e o seu autor principal, Douglas Kenrick, quis reformular a referida pirâmide à luz das mais recentes descobertas nos diversos campos da ciência como a psicologia do desenvolvimento, a psicologia evolutiva e as neuro-ciências.
Na nova pirâmide proposta por este conjunto de investigadores, podemos ver que os quatro primeiros níveis se mantêm praticamente idênticos aos da pirâmide original de Maslow. As modificações principais e também controversas reportam-se aos últimos níveis superiores onde a necessidade de realização pessoal ou auto-actualização foi substituída pela necessidade de aquisição de um parceiro sexual/amoroso, a sua retenção e, por fim, no pico da pirâmide, a necessidade de parentalidade.
Para mais detalhes pode ser consultado o artigo original ou o artigo francês que anuncia o original. Este último pode ser encontrado no seguinte link:
Sexo depois do parto
O sexo depois do parto.
É um assunto pouco falado, mas de importância maior.
O retorno a uma vida sexual saudável depois do parto nem sempre é fácil e é, muitas vezes, complicada por questões físicas objectivas.
Encontrei no "O Portal do seu bebé" um artigo interessante e de facil leitura sobre o tema que vale a pena ler.
É um assunto pouco falado, mas de importância maior.
O retorno a uma vida sexual saudável depois do parto nem sempre é fácil e é, muitas vezes, complicada por questões físicas objectivas.
Encontrei no "O Portal do seu bebé" um artigo interessante e de facil leitura sobre o tema que vale a pena ler.
sábado, agosto 28, 2010
TESOURINHO MUSICAL DE FIM DE SEMANA
http://www.youtube.com/watch?v=Wo2Lof_5dy4&feature=youtube_gdata_player
quinta-feira, agosto 26, 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)