terça-feira, dezembro 23, 2008
sábado, dezembro 20, 2008
Clara Pracana no Câmara Clara
Amanhã, dia 21 de Dezembro, Câmara Clara com Paula Moura Pinheiro.
Sem culpa, o sentimento de culpa, não haveria civilização. Neste período a que estamos todos "obrigados" à bondade, é tempo de reflectirmos sobre os mecanismos individuais e colectivos propulsores da solidariedade. Clara Pracana é psicoterapeuta psicanalítica e acaba de lançar um livro sobre a culpa. Rogério Cação trabalha há décadas com pessoas com deficiência mental e é director da FENACERCI, a federação das 51 CERCI que existem no país. O Natal é um momento doloroso para muitos dos pacientes de Clara Pracana. Para Rogério Cação é uma alegria que partilha alegremente com os deficientes com quem trabalha. Uma emissão que lhe traz as breves histórias do Natal na música (com Vanda de Sá) e do Natal na literatura portuguesa (com Vasco Graça Moura); que recorda Alçada Baptista e Vieira da Silva; que dá muitas sugestões para presentes de Natal entre as novidades dos livros, dos discos, dos espectáculos, das exposições, dos filmes, e que termina com o filme-piloto que lançou a irreverente série South Park: o combate entre Jesus Cristo e o Pai Natal.
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Livro/presente
quarta-feira, dezembro 17, 2008
"Vida de cão" - A NÃO PERDER...
Aqui fica a minha sugestão cinematográfica. É um filme já com alguns anos mas muito interessante. E mais não digo...
SINOPSE
Esta é a história comovente e inesquecível de Ingemar, um rapaz de 12 anos com uma vida complicada demais para a sua idade. Quando a sua mãe fica gravemente doente, ele é separado do seu irmão e é enviado para viver com os seus tios no campo. Infeliz e confuso, ele vai encontrar novas aventuras e inesperadas alegrias, com a ajuda do seu tio brincalhão, mas algo sinistro, e dos bondosos habitantes da aldeia.
Aclamado pela crítica e vencedor de vários prémios internacionais, Vida de Cão é um filme fascinante, trágico e divertido. A sua história única, mas realista, sobre os problemas da infância é rica, repleta de personagens cativantes e cenas verdadeiramente memoráveis.
Do outro lado...
E o que surge do outro lado?
De que lado? Que lado é esse de que me falas?
Esse lado! Aquele que tem a ver com o ir... com o procurar... é desse lado que te falo!
Título original em alemão Auf der Anderen Seite, em inglês The Edge of Heaven e em português Do Outro Lado.
Um filme de Fatih Akin a não perder (acabou de ser lançado em DVD).
Atenção à banda sonora.
http://www.youtube.com/watch?v=CrBGzFt7fZQ
terça-feira, dezembro 16, 2008
A Globalização no Divã
Não se trata necessariamente de uma Análise em Divã mas, de uma análise sobre a Globalização saída de encontros entre sofás.
"O estrangeiro em potência virou o estrangeiro em acção (ou, se quisermos, o estrangeiro cinético). Adquiriu a liberdade para levantar voo, mas, em contrapartida, corre um permanente risco de se poder enlear nas ramificações da rede. Ao levantar voo desligou-se ainda mais dos lugares da cidade. Segundo esta concepção, o bairro deixou praticamente de ser um espaço de proximidade social e emocional. Transformou-se num sítio de distância onde se faz o possível por mantêr o "outro" (o vizinho) à distância. Neste início do século XXI, e mais do que em qualquer outra cidade da história do mundo, a proximidade procura-se fora dos lugares."
A Globalização no Divã - Coodenação de: Renato Miguel do Carmo; Daniel Melo e Ruy Llera Blanes - Edições Tinta da China
sábado, dezembro 13, 2008
PAÍS INFELIZ
Um estudo do Deustsche Bank Research chegou à conclusão de que Portugal é, de entre os países da OCDE, o que tem maior índice de infelicidade (satisfação pessoal dos interrogados). A percepção de três factores, a saber, a “ineficiência governamental”, o “descontrolo da corrupção” e a “falta de confiança interpessoal entre os cidadãos”, explicam este triste resultado.
As sociedades, tais como os indivíduos, têm medo e acumulam traumas. Caem em depressão. Vivemos assustados e com medo do futuro. Tristes tempos estes. E que fazemos? Embalam-nos com projectos de obras megalómanas. Ou com muros de contentores diante do Tejo, que é para não termos mesmo para onde olhar. E nós? Como de costume, adoptamos o provérbio: “fia-te na virgem e não corras”. A virgem neste caso pode ter vários nomes e roupagens. E até pode não ser nada virgem.
Alguma ideia sobre o que poderemos fazer para melhorar este nosso triste estado (a governação não é eficiente, a corrupção grassa, não confiamos uns nos outros)? Leitores-cidadãos-pensantes, onde estais? Será que foram aliens que responderam por nós a este inquérito e nós até estamos muito felizes e contentes e prontos a votar em 2009?
As sociedades, tais como os indivíduos, têm medo e acumulam traumas. Caem em depressão. Vivemos assustados e com medo do futuro. Tristes tempos estes. E que fazemos? Embalam-nos com projectos de obras megalómanas. Ou com muros de contentores diante do Tejo, que é para não termos mesmo para onde olhar. E nós? Como de costume, adoptamos o provérbio: “fia-te na virgem e não corras”. A virgem neste caso pode ter vários nomes e roupagens. E até pode não ser nada virgem.
Alguma ideia sobre o que poderemos fazer para melhorar este nosso triste estado (a governação não é eficiente, a corrupção grassa, não confiamos uns nos outros)? Leitores-cidadãos-pensantes, onde estais? Será que foram aliens que responderam por nós a este inquérito e nós até estamos muito felizes e contentes e prontos a votar em 2009?
sexta-feira, dezembro 12, 2008
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada há 60 anos
segunda-feira, dezembro 08, 2008
CONSUMO OU POUPANÇA?
A crise instalou-se, e este país pequenino, pobre e vulnerável, sempre encostado aos grandes, parece ainda mais deprimido. Nos jornais os economistas debatem se as políticas económicas para nos salvar desta desgraça deverão ou não keynesianas. Ou seja, se se deve estimular o consumo, injectando liquidez no sistema ou, pelo contrário, estimular a poupança (ler, a este propósito, o artigo de Francisco Sarsfield Cabral de hoje no Público).
A questão diz respeito a todos nós, porque está em causa não só o nosso quotidiano como o futuro, nosso e dos nossos filhos. Sempre me fez confusão a facilidade (comodismo?) com que os portugueses se abstêm de discutir ou sequer reflectir sobre estes assuntos, como se fosse coisa para “especialistas” e não para o cidadão. Pela minha parte, e apesar de pensar que andámos a consumir demasiado nos últimos anos (nunca a poupança das famílias foi tão baixa) e acima das nossas possibilidades, julgo que há que estimular agora o consumo e controlar a inflação num segundo tempo. Na economia, como na vida, há que proceder na maior parte das vezes a pequenos ajustes que não matem o doente mas que lhe permitam um maior qualidade de vida.
sábado, dezembro 06, 2008
Mimi 1998-2008
Pets e affects
Parece que os homens começaram a domesticar os cães desde muito cedo. Eles connosco, nós com eles. Um, dois, três, uma matilha. Sempre à espera de comida e de festinhas. Insaciáveis.
O que será que nos leva a afeiçoarmo-nos assim a estas bolas de pêlo com um ADN semelhante ao do lobo? Todos já ouvimos pessoas a dizerem que gostam mais dos animais do que das pessoas. Julgo que projectamos neles a fantasia da afeição incondicional, da retribuição, sem falha, do afecto. Achamos que são leais e que morreriam por nós. Embora duvide muito de tal determinação, o que é certo é que eles asseguram um lugar dentro de nós. E depois, como vivem pouco anos, vão-se embora, rapidamente, pisando ao de leve com as patinhas gorduchas.
Pets e affects
Parece que os homens começaram a domesticar os cães desde muito cedo. Eles connosco, nós com eles. Um, dois, três, uma matilha. Sempre à espera de comida e de festinhas. Insaciáveis.
O que será que nos leva a afeiçoarmo-nos assim a estas bolas de pêlo com um ADN semelhante ao do lobo? Todos já ouvimos pessoas a dizerem que gostam mais dos animais do que das pessoas. Julgo que projectamos neles a fantasia da afeição incondicional, da retribuição, sem falha, do afecto. Achamos que são leais e que morreriam por nós. Embora duvide muito de tal determinação, o que é certo é que eles asseguram um lugar dentro de nós. E depois, como vivem pouco anos, vão-se embora, rapidamente, pisando ao de leve com as patinhas gorduchas.
sexta-feira, dezembro 05, 2008
quarta-feira, dezembro 03, 2008
A ilustração científica na construção do conhecimento
Tem início amanhã, dia 4 de Dezembro, o workshop internacional sobre "A ilustração científica na construção do conhecimento", na Faculdade de Ciências da UL, que contará com a presença especial do Professor William Ober, ilustrador científico da editora McGraw-Hill.
Este workshop será realizado nos dias 4 e 5 de Dezembro e terá lugar no Anfiteatro da Fundação da Faculdade de Ciências, com o seguinte programa:
Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008
15h30 | Miguel Faria – História da Ilustração Científica– Linhas orientadoras para a estruturação de uma disciplina
16h30 | Pedro Salgado – Ilustração Científica na actualidade em Portugal
17h30 | Coffee Break
18h00 | William Ober – Conferência Pública sobre Use of Imagery and Design in teaching the science of Biology
Fim das sessões: 19h30
Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2008
Manhã
9h30 | Pedro Fernandes – Diários Gráficos: O sketch book e a Ilustração Científica
10h00 | Filipe Franco – Experiência de um ilustrador científico português
10h30| Coffee Break
10h45 | William Ober – The Evolution of Scientific Art from Hand to Digital
12h00| Pedro Salgado – Filme Documentário
Tarde
15h00 | Teresa Bigio e Flávia Neves – O papel da Ilustração Científica na construção do Conhecimento
15h30 | William Ober e Pedro Salgado – workshop prático de ilustração científica
16h30 | Coffee Break
17h00 | William Ober e Pedro Salgado – workshop prático de ilustração científica
segunda-feira, dezembro 01, 2008
Conferência - Cognitive Rehabilitation
COGNITIVE REHABILITATION
Professora Barbara Wilson, University of Cambridge
13 de Dezembro │ 9h-13h │A2 │ Edifício Faculdade Ciências Humanas
CONFERÊNCIA INSERIDA NO MESTRADO EM REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA
Inscrições: 10€ - Até 10 de Dezembro
Para mais informações:
Email: doliveira@ics.lisboa.ucp.pt
Tel: 21 721 41 47/ Fax: 21 726 39 80
Professora Barbara Wilson, University of Cambridge
13 de Dezembro │ 9h-13h │A2 │ Edifício Faculdade Ciências Humanas
CONFERÊNCIA INSERIDA NO MESTRADO EM REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA
Inscrições: 10€ - Até 10 de Dezembro
Para mais informações:
Email: doliveira@ics.lisboa.ucp.pt
Tel: 21 721 41 47/ Fax: 21 726 39 80
terça-feira, novembro 18, 2008
Colóquio Internacional Fenomenologia, Psicologia e Psicoterapia - 23 e 24 de Janeiro 2009 - ISPA
Gostaríamos de o informar sobre a realização do Colóquio Internacional sobre Fenomenologia, Psicologia e Psicoterapia, a decorrer no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, nos dias 23 e 24 de Janeiro de 2009.
No Colóquio serão debatidos dois temas principais. O primeiro tema relaciona-se com o antigo desígnio de Husserl de constituição de uma Psicologia Fenomenológica, alargando e desenvolvendo as suas teorias da consciência e da subjectividade.
O outro tema incidirá sobre a pertinência da aplicação da Fenomenologia à Psicoterapia. No que diz respeito a este ponto particular, referimo-nos não só à prática do psicoterapeuta e à eficácia dos métodos fenomenológicos na relação terapêutica. Na verdade, estamos sobretudo a pensar nas teorias sobre a subjectividade humana e o significado da vida humana que estão subjacentes às nossas representações sobre saúde e bem-estar. Esperamos que a Fenomenologia nos forneça uma análise da dinâmica da subjectividade e intersubjectividade capaz de nos orientar no contexto psicoterapêutico.
O referido evento pretende assinalar os 70 anos da morte de Edmund Husserl, enquadrando a Fenomenologia de matriz husserliana em novos contextos, mas mantendo-se, todavia, fiel a algumas das suas mais importantes teses e ideias directoras.
O Colóquio é organizado conjuntamente pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, pelo Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e pela Associação Portuguesa de Filosofia Fenomenológica.
Mais informações e inscrições: Tel.: 218 811 786 / 218 811 700
cii@ispa.pt / www.ispa.pt
CONFERENCISTAS
Pedro ALVES - (Universidade de Lisboa)
André BARATA - (Universidade da Beira Interior)
Fernando BELO - (Universidade de Lisboa)
Rudolf BERNET - (Katholieke Universiteit Leuven)
Irene Borges DUARTE - (Universidade de Évora)
François de GANDT - (Université de Lille III)
Amedeo GIORGI - (Saybrook Institute)
Paula Ponce de LEÃO - (Instituto Superior de Psicologia Aplicada)
Carlos MORUJÃO - (Universidade Católica Portuguesa)
Frederico PEREIRA - (Instituto Superior de Psicologia Aplicada)
Maria Luísa PORTOCARRERO - (Universidade de Coimbra)
Vítor Amorim RODRIGUES - (Instituto Superior de Psicologia Aplicada)
Urbano SINDOCHA - (Universidade da Beira Interior)
Daniel SOUSA - (Instituto Superior de Psicologia Aplicada)
Dan ZAHAVI - (University of Copenhagen)
sexta-feira, novembro 14, 2008
Felix Culpa de Clara Pracana - a não perder
Como eu própria digo na contra-capa do livro:
Este livro é um ensaio sobre a culpa nas suas diversas manifestações, conteudos e elaboração, tanto ao nível do psiquismo individual como colectivo. A autora percorre o caminho subtil e laborioso que nos permite perceber a existência da culpa entranhada na vida psíquica saudável e patológica.
É um estudo ímpar de reflexão teórica e de análise.
Habilmente capítulo após capítulo, percorrendo a matriz original da cultura ocidental e as mais modernas obras psicanalíticas, transporta-nos para o epicentro da culpa que ora nos leva mais longe na conquista da cultura, ora nos esmaga em sentimentos de remorsos e pesar avassaladores.
A psicologia e psicopatologia da culpa são igualmente revisitadas - a culpa sem nome, a autoculpabilização, a pedagogia da culpa, a depressão melancólica, a culpa inconsciente, o masoquismo moral, a reacção terapêutica negativa, etc. -, descobrindo nesse movimento a pulsão de morte e as suas inevitáveis consequências. A culpa é um derivado da pulsão de morte, uma expressão inequívoca da sua existência; mas paradoxalmente é também propulsor da cultura e da civilização. Na culpa e com a culpa, Clara Pracana vê, num certo sentido, o lado positivo da pulsão de morte.
A culpa é, tal como a pulsão de morte, condição do ser humano.
Encomende o seu exemplar aqui - Editora OVNI
quarta-feira, novembro 12, 2008
Seminário: Da criança objecto à criança sujeito
domingo, novembro 09, 2008
A crise e as competências emocionais/soft skills
Como acho que muitos dos leitores deste blog sabem, eu trabalho há muitos anos em áreas relacionadas com a gestão de recursos humanos, o desempenho pessoal e o desenvolvimento de competências, mentoring, etc.. Tenho-me apercebido da necessidade crescente de as pessoas estarem preparadas para enfrentar esta terrível crise económica internacional, que ainda mal começou (até agora tem-se revelado sobretudo na área financeira, o pior vai ser quando chegar mesmo às empresas). Aqueles de quem vai ser exigido mais não são, no entanto, os que estão na minha faixa etária (já algo avançada:)). São os que estão na faixa dos vinte e tal, trinta e quarenta que vão ter de se adaptar rapidamente a novas formas de desempenho e de lidar com a(s) crise(s) – externa e interna.
A verdade é que hoje em dia não basta ter um diploma e as competências técnicas. Os empregadores privilegiam cada vez mais qualidades como a auto-motivação, capacidade de trabalhar em equipa e de motivar os outros, resiliência e capacidade de utilizar as próprias emoções, mesmo em circunstâncias adversas.
Há dois anos leccionei um seminário teórico sobre esta matéria no ISPA, num mestrado. Gostaria de saber agora se haverá interesse da parte de outras pessoas, das mais variadas profissões (comércio, serviços, banca, seguros, informática, etc, etc) em participar num curso mais prático de soft skills, com um número reduzido de participantes.
Fico à espera de reacções dos leitores/bloguistas.
segunda-feira, novembro 03, 2008
Terror sem nome. O que significa?
Esta expressão é usada para referir uma angústia que o paciente sente, com uma forte sensação de "aniquilamento" que o mesmo não consegue descrever usando palavras. Com fequência o terapeuta insiste, equivocadamente, para que o paciente o faça, quando, ao invés, é este que está à espera que alguém o entenda, descodifique e esclareça o que ele próprio não sabe, nem de onde veio a angústia que é tão dolorosa.
D. Zimerman refere a este propósito o verso de Luís de Camões que expressa este terror: "Sinto um...não sei o que; Surge...não sei de onde; Aparece...não sei quando; Mas dói, dói muito; E... não sei por quê".
"Grito"
Edvard Munch
domingo, novembro 02, 2008
Mobbing
Bullying, cyberbullying, bullying homofóbico, mobbing
Muitos são os desígnios de um sub-tipo de violência comum a todos estes termos - a pressão psicológica, a ofensa, as ameaças...
Tal como no Bullying, este não é um conceito novo, apenas ganhou projecção nas últimas décadas e entre nós, começou-se agora a falar nele.
Mobbing deriva do inglês " to mob" que significa agredir. É um tipo de pressão psicológica que ocorre em âmbito laboral e que tem com objectivo principal diminuir as capacidades do trabalhador.
Este tipo de violência é perpectuada em meio laboral por meio de palavras, acções, exposição a situações difíceis, nas quais o trabalhador é humilhado, ridicularizado nas suas funções e capacidades.
Este termo foi proposto pela primeira vez por Konrad Lorenz em contexto etológico no decurso de estudos efectuados com gansos e gaivotas. Neste contexto o mobbing define-se como um ataque colectivo a um alvo considerado perigoso, normalmente um predador. Este ataque é levado a cabo por vocalizações e ameaças à distância, com o objectivo de confundir o predador. Nalgumas espécies este ataque inclui também defecar e vomitar na vítima.
Na década de 80 este termo foi popularizado por Heinz Leymann, considerado o pai do mobbing, que adoptou este conceito da etologia e relacionou-o com a conduta humana nas organizações laborais.
Para se falar em Mobbing vários comportamentos/ataques têm que estar presentes: ataque à vítima; às suas relações socias; à sua vida privada; às suas atitudes; à sua reputação.
Como causas podemos encontrar falta de liderança, inveja, stress, ciúmes...
Como consequências podemos observar uma diminuição na capacidade laboral (certos estudos remetem para uma diminuição na ordem dos 70%), sintomatologia psicossomática tais como dores de cabeça, taquicárdia, gastrites...
Os efeitos desta pressão psicológica são devastadores para a vítima, conduzindo, em casos extremos a baixas sucessivas ou à demissão.
Este é um flagelo que não se circunscreva apenas em termos laborais, uma vez que as suas repercussões acabam por se fazer sentir no ambiente familiar (maior nervosismo. stress constante, depressão...)
Muitos são os desígnios de um sub-tipo de violência comum a todos estes termos - a pressão psicológica, a ofensa, as ameaças...
Tal como no Bullying, este não é um conceito novo, apenas ganhou projecção nas últimas décadas e entre nós, começou-se agora a falar nele.
Mobbing deriva do inglês " to mob" que significa agredir. É um tipo de pressão psicológica que ocorre em âmbito laboral e que tem com objectivo principal diminuir as capacidades do trabalhador.
Este tipo de violência é perpectuada em meio laboral por meio de palavras, acções, exposição a situações difíceis, nas quais o trabalhador é humilhado, ridicularizado nas suas funções e capacidades.
Este termo foi proposto pela primeira vez por Konrad Lorenz em contexto etológico no decurso de estudos efectuados com gansos e gaivotas. Neste contexto o mobbing define-se como um ataque colectivo a um alvo considerado perigoso, normalmente um predador. Este ataque é levado a cabo por vocalizações e ameaças à distância, com o objectivo de confundir o predador. Nalgumas espécies este ataque inclui também defecar e vomitar na vítima.
Na década de 80 este termo foi popularizado por Heinz Leymann, considerado o pai do mobbing, que adoptou este conceito da etologia e relacionou-o com a conduta humana nas organizações laborais.
Para se falar em Mobbing vários comportamentos/ataques têm que estar presentes: ataque à vítima; às suas relações socias; à sua vida privada; às suas atitudes; à sua reputação.
Como causas podemos encontrar falta de liderança, inveja, stress, ciúmes...
Como consequências podemos observar uma diminuição na capacidade laboral (certos estudos remetem para uma diminuição na ordem dos 70%), sintomatologia psicossomática tais como dores de cabeça, taquicárdia, gastrites...
Os efeitos desta pressão psicológica são devastadores para a vítima, conduzindo, em casos extremos a baixas sucessivas ou à demissão.
Este é um flagelo que não se circunscreva apenas em termos laborais, uma vez que as suas repercussões acabam por se fazer sentir no ambiente familiar (maior nervosismo. stress constante, depressão...)
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