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segunda-feira, abril 06, 2015

As melhores horas para fazer sexo


Se falamos de relações sexuais é claro que as preferências são muitas e de certeza que cada pessoa terá as suas, mas o nosso corpo é uma máquina perfeita que reage de forma diferente aos estímulos dependendo do momento do dia em que nos encontramos e a situação à nossa volta. 

Certamente que já se interrogou sobre quais as melhores horas para ter sexo. Ou, noutras palavras, em que períodos do dia o nosso corpo está mais ativo e disposto a dar e receber prazer?  


Das 8h00 às 10h00: Uma boa hora para elas


Neste período existe um aumento de endorfinas, no corpo feminino, que facilitam o processo de excitação sexual. No caso dos homens esta é uma hora aceitável, mas não a melhor, os seus níveis de testosterona são regulares mas mentalmente podem estar concentrados em assuntos que devem atender durante o dia.

  • Das 10h00 às 12h00: Ponto médio para ambos


    Durante estas horas ambos podem ter alguma disposição para o sexo, no caso delas estarão sempre abertas a experimentar especialmente ao nível do sexo oral, carícias e masturbação e eles podem concentrar-se em dar e receber prazer.

  • Das 12h00 às 14h00: Eles querem fantasiar, elas nem tanto


    Antes do almoço alguns homens ativam a sua mente e se encontram a sua parceira disposta apetece-lhes ter sexo, incluindo algumas fantasias e preliminares. Mas, elas não estão tão abertas e durante estas horas têm a mente concentrada em outras coisas, podem ceder mas de certeza que não será um encontro demasiado notável.

  • Das 16h00 às 18h00: O ponto alto deles


    Durante estas horas o homem regista os melhores níveis para ter sexo, apesar do dia de trabalho costuma apetecer-lhes um encontro longo e cheio de desejo e ação. Para elas também é um momento agradável, mas querem receber uma boa atenção, nada de sexo rápido, preferem um encontro longo para obter o clímax.

  • Das 22h00 às 24h00: Relaxados mas dispostos?


    Para os casais com filhos a partir desta hora os pequenos dormem e eles têm tempo para descansar e compartilhar um pouco. Nelas a hormona da melatonina aumenta gerando sono, no entanto sentem-se românticas e dispostas a ser queridas, eles estão mais relaxados mas também não tão sonolentos, ambos podem encontrar-se se o cansaço não for demasiado e ter uma ronda de sexo delicioso.

  • Durante a madrugada, sexo atípico, mas interessante


    Durante estas horas ambos dormem profundamente, mas se ele acordar para ir ao chuveiro e a vir semi nua pode ficar excitado e tentar um movimento. Entre acordada e a dormir ela poderá recebê-lo e obter um bom orgasmo com essa mistura de sono e sensações. Se a situação for ao contrário, a verdade é que lhe custará mais a ele acordar, a menos que tenha a sorte de contar com uma ereção mesmo nesse momento, assim o sexo interessante pode quebrar a rotina.

  • Cada um no seu próprio momento


    Muitos casais escolhem a hora do sexo segundo distintos factores: disponibilidade, ausência das crianças, etc, no entanto é interessante ter em conta a atividade do nosso corpo pois isto pode influenciar em obter orgasmos de mais prazer. 

  • Juntos experimentem e determinem.

    Qual é a melhor hora para ter sexo na vossa opinião?



    Fonte: umcomo 
    Fernando Mesquita
    Psicólogo - Sexólogo Clínico

    quarta-feira, fevereiro 25, 2015

    Situações embaraçosas no sexo



     Situações embaraçosas, mas normais, na hora do sexo


    Flatulência vaginal, problemas de lubrificação e dores de cabeça 

    podem atrapalhar os momentos íntimos


    Por vezes, durante o ato sexual, ocorrem algumas situações "embaraçosas" que podem acabar com "o clima", se o casal não souber lidar com elas. Para não ser apanhada desprevenida, enumeramos as mais comuns e o que pode fazer nesses casos. 

    Dificuldades com a lubrificação

    Se tem dificuldade em lubrificar, saiba que essa situação é mais frequente do que se pensa, mesmo em mulheres com a sexualidade bem resolvida. As causas são variadas, pode ser tanto algo hormonal, passível de ocorrer com mulheres na menopausa, quanto uma questão psicológica, como insegurança ou medo do próprio desempenho. Se esta situação está a afetar a sua intimidade, fale abertamente com o seu ginecologista, mas também não precisa ter medo de usar um gel lubrificante com seu parceiro!

    E quando a lubrificação é excessiva? A lubrificação vaginal é uma resposta do corpo à excitação que está a ter no momento e que prepara o canal vaginal para receber o pénis durante o coito. Algumas mulheres, face a este tipo de situações, referem que ficam de tal forma molhadas que chegam a pensar que urinaram. Existem situações em que o pénis não consegue permanecer dentro da vagina, devido à intensidade da lubrificação da mulher. 

    A lubrificação vaginal depende do estímulo das glândulas que estão sob controlo do sistema nervoso central e também de algumas hormonas sexuais, tais como o estrogénio e o estradiol. Esta situação é frequente em mulheres com excesso de peso, pois a presença de gordura aumenta a produção de estradiol. Se esta condição for muito incómoda, é importante procurar ajuda de um médico visto que, por vezes, estas situações se devem a alterações hormonais associadas a algum tipo de medicação ou problemas de saúde. Caso contrário poderá optar por colocar uma toalha em cima da cama para não molhar o colchão.

    Flatulência vaginal
    Dá-se o nome de "garrulitas vulvae" aos sons produzidos, geralmente durante a penetração, pela vibração dos pequenos e grandes lábios, vulgarmente conhecidos como gases vaginais. Pois o seu som assemelha-se aos da flatulência comum. Excepto se a mulher tiver algum corrimento patológico, estes sons não são acompanhados por odor. 

    Durante o coito, com os movimentos do pénis, o ar acumula-se no fundo da vagina e, ao atingir determinada pressão, sai para fora entre o pénis e a parede vaginal, o que gera esse som devido ao efeito de vibração. Geralmente, esta situação agrava-se nas posições em que o pénis pode sair totalmente da vagina, como a posição de quatro e as posições em que a mulher fica por cima do homem. 

    Uma vez que a vagina não possui esfíncter como o ânus, a mulher não consegue controlar a saída deste ar durante a atividade sexual ou quando faz algum esforço físico, como na ginástica. 

    Algumas mulheres apresentam esta condição após um parto, ou se tiverem o tecido conjuntivo mais frouxo, pois a parte interna da vagina pode alargar e permite a entrada de ar nesse canal que, ao ser expelido, provoca estes barulhos. 

    Muitos casais sentem-se constrangidos quando isto acontece. Nesses casos devem experimentar variar de posições com maior frequência, durante a relação sexual, e recorrer a um lubrificante de base aquosa. Além disso, podem melhorar esta condição através do fortalecimento da musculatura perineal (fazendo exercícios Kegel ou Pompoarismo *) ou, em casos extremos, com o recurso a uma intervenção cirúrgica como a perineoplastia.

    Ejaculação feminina 
    Apesar das mulheres não ejacularem, tal como ocorre com o homem, pois não produzem sémen, algumas têm a capacidade de libertar grandes quantidades de lubrificação, em um jato. Infelizmente para as que não gostam deste fato, não há como acabar com isso, pois trata-se apenas da libertação a mais de lubrificante pelas glândulas da vagina, não havendo forma de alterar o seu funcionamento. E ao contrário da ejaculação masculina, ela não significa necessariamente um orgasmo.

    Dor de cabeça sexual 

    A cefaleia copulogénica, também conhecida como cefaleia orgástica, consiste numa dor de cabeça primária, benigna, que surge durante o ato sexual ou durante a ocorrência do orgasmo. Esta condição, que é mais frequente em indivíduos que sofrem de enxaquecas, afeta ambos os sexos e deve-se a um erro neuronal na interpretação das sensações de prazer como sensações dolorosas. Normalmente estas cefaleias surgem três minutos antes do orgasmo, alcançando o pico de dor durante o orgasmo, e persistindo nas horas seguintes.

    Este tipo de dores de cabeça surge mesmo nas situações em que a mulher está sexualmente excitada e com interesse. Durante a atividade sexual, é normal que ocorra uma discreta elevação da pressão arterial, e algumas mulheres podem sentir algum desconforto ou cefaleias. Nesses casos, é importante conversar com o ginecologista. 

    Fatores que colaboram para o desenvolvimento desta condição: stress, qualidade de sono, alimentação e equilíbrio hormonal. 

    Em 1988, a International Headache Society definiu critérios operacionais para o diagnóstico de todas as cefaleias, incluindo a cefaleia orgástica. Os critérios são os seguintes:
    • É precipitada pela excitação sexual;
    • Inicialmente é bilateral;
    • É prevenida ou minimizada quando findada a excitação sexual antes do orgasmo;
    • Não está ligada a nenhum distúrbio intracraniano, como o aneurisma.
    O tratamento é feito com base na mudança de hábitos alimentares, como diminuição do consumo de açúcar, pão e alimentos industrializados, bem como na qualidade do sono. Como consequência destas mudanças, existe um maior equilibrio hormonal. Existem alguns comprimidos que ajudam a diminuir estes sintomas mas devem ser prescritos por médico. Dentre estes fármacos estão a ergotamina e indometacina, que devem ser ingeridos entre uma ou duas horas antes do ato sexual. Quando a condição persiste, propanolol ou diltiazem podem ser opções, devendo ser utilizados por algumas semanas.

    Porém, muitas vezes essa dor pode ter origem psicológica, muitas vezes associada a problemas emocionais. Nestes casos importa identificar as dificuldades sexuais e relacionais do casal.
    Vontade de urinar
    Muitas mulheres referem sentir uma grande vontade de urinar durante a atividade sexual. Uma explicação fisiológica para esse fenómeno é o fato do útero contrair durante a relação sexual, repercutindo-se essas contrações no fundo da bexiga, devido à sua proximidade com o utero, o que provoca a vontade de urinar. Algumas mulheres chegam a confundir essa sensação com o orgasmo. Apesar da sensação de orgasmo variar durante o período menstrual, e ao longo da vida, ela não tem nada a ver com a vontade de urinar.


    Para evitar a libertação de urina durante o sexo, o ideal é não ter a bexiga nem muito cheia, nem muito vazia, pois é importante urinar após o sexo, para reduzir riscos de infecções urinárias. Se mesmo assim a incontinência ocorrer, é importante procurar ajuda de uroginecologista. Outra situação semelhante é a incontinência fecal, resultante também de uma musculatura flácida do ânus. Nestes casos, deverá procurar um médico proctologista. 

    Distração durante o ato

    Apesar de poder afetar os homens, geralmente são as mulheres que se queixam mais desta de perderem o interesse, ou o foco, durante a relação sexual. Apesar de ser normal se ocorrer de vez enquanto, pode ser o indicio de um problema, que requer atenção de um especialista, quando se torna frequente. Aprender a relaxar e esquecer os problemas do dia-a-dia podem ajudar a ultrapassar estas dificuldades e um sexo completo e prazeroso. 

    Menstruar na hora H

    Quando se faz sexo, pouco antes da fase de menstruação, existe e possibilidade de surgir sangue, durante a penetração, pois o útero já está banhado de sangue, e as contrações uterinas podem ajudar a eliminar o endométrio mais rápido. No entanto, esta situação só é "normal" se ocorrer um dia antes da "data oficial". Se esse sangramento ocorrer noutras datas é importante ser avaliada por um ginecologista.

    Algumas pessoas gostam de ter relações sexuais nesta fase, enquanto outras acham desconfortável e pouco higiénico. Se forem tomadas as devidas precauções, não existe qualquer problema em ter relações sexuais durante a menstruação.


    Fernando Mesquita
    21 314 53 09 | 91 831 02 08
    www.psicronos.pt | geral@psicronos.pt
    Fontes:  Minha VidaInfoEscola