sexta-feira, abril 03, 2015

||Perturbações de Personalidade|| - Personalidade Contradependente


Podemos situar a interdependência saudável (a capacidade de nos ligarmos e nos relacionarmos com os outros) num continuum entre a dependência desadaptativa (submissão) e a independência rígida (desapego desconectado). Algumas pessoas do polo da independência rígida têm na verdade poderosas necessidades de dependência, que mantêm fora da consciência via negação. De igual modo procuram muitas vezes cuidar de outros que necessitem delas ou colocar esses outros e mantê-los dependentes desses cuidados ou apoios.

Estas pessoas têm na verdade uma perturbação dependente de personalidade mascarada por uma pseudo-independência. Nas suas relações definem-se como aquelas cujos outros dependem delas, e sentem orgulho por ser capazes de tomar conta delas próprias.

Exemplo: A filha adolescente de 17 anos de uma mãe médica carreirista e solteira vêm à psicoterapia por grandes dificuldades de autonomia e autoconfiança. A mãe que sempre cuidou da filha faz algumas queixas no sentido de se sentir por vezes sobrecarregada com a responsabilidade pela filha. À medida que a psicoterapia avança a adolescente começa a sentir-se mais capaz de cuidar sozinha dela mesma e das suas necessidades, a confiança nela própria aumenta e aproxima-se do nível adequado de autonomia para a sua idade. Em simultâneo a mãe da adolescente vai deixando de conseguir funcionar profissionalmente.

As pessoas contradependentes tendem a ser pouco tolerantes com expressões de necessidade e podem sentir desprezo pela vulnerabilidade emocional percebida nelas próprias ou nos outros.

Frequentemente as pessoas contradependentes têm uma dependência secreta, por exemplo, dependência de uma substância química, de um companheiro, de um mentor, de uma ideologia. Algumas pessoas contradependentes têm uma tendência para adoecer ou em sofrer acidentes que lhes dá um motivo "legítimo" para serem cuidados por outros.

São pessoas que raramente procuram a psicoterapia por eles próprios, sendo algumas vezes empurrados para a psicoterapia por companheiros que se sentem ávidos de uma intimidade emocional genuína.

Na psicoterapia são pessoas que precisam de ajuda de modo a aceitar as suas necessidades de dependência enquanto uma parte natural delas próprias como seres humanos. Tal é o pré-requisito para que consigam um equilíbrio posterior entre a ligação com os outros e a capacidade de funcionarem autonomamente, sem necessitarem de outros que dependam delas. Durante a psicoterapia tende também a surgir eventualmente um processo de luto de necessidades que nunca foram satisfeitas nas relações precoces com os cuidadores da infância, que posteriormente dá lugar a uma autonomia mais genuína.


Preocupação/tensão central: Manter/perder a relação
Afetos centrais: Prazer quando vinculado(a) de forma segura; tristeza e medo quando sozinho(a)
Crença patogénica característica sobre si próprio(a): Sou inadequado(a), preciso de ajuda alheia, sou impotente
Crença patogénica sobre os outros: Os outros são poderosos e preciso do cuidado deles.

Fonte: PDM - Psychodynamic Diagnostic Manual  

quarta-feira, abril 01, 2015

O que é a Depressão? (II) - Dinâmicas internas e relacionais


Algumas frases típicas da depressividade:

“Quando os outros me conhecerem verdadeiramente não vão gostar de mim/vão achar que sou desinteressante.”

É uma noção e dinâmica relacional interiorizada na relação com outros significativos, gravada na memória afetiva que subsiste, e denuncia como outrora, nas relações que eram mais próximas e íntimas, o desejo de estar e conviver, o interesse e o envolvimento das figuras próximas, não estava lá. Ou estava, mas perdeu-se precocemente, não foi suficientemente vivido. Também o ciúme intenso pode derivar de tal, uma vez que a própria pessoa não se sente a prioridade do interesse do companheiro ou companheira, sentindo-se em risco constante de ser facilmente substituída. São memórias afetivas (ligadas à baixa auto-estíma) de vivência e padrões relacionais passados, onde muitas vezes não se conseguiu viver suficientemente o sentimento de se ser o centro das atenções daqueles de quem se precisava e se dependia. Não se viveu suficientemente o sentimento de se ter sido a prioridade do interesse e do desejo dessas figuras cuidadoras.

“Pois… é isto que ganho por ser boazinha, nunca aprendo!” / "Quem me manda ser estúpido!"

A tendência à idealização dos demais enviesa a possibilidade de os conhecer realisticamente e com precaução, mediante uma gradual prudente avaliação. A desculpabilização do outro aquando danos relativamente graves (por vezes acompanhada ainda pela auto-culpabilização) é frequente e abre as portas ao abuso continuado.

Por este motivo as pessoas com estrutura depressiva de personalidade são vulneráveis aos abusos emocionais (e não só) nas relações, nomeadamente por parte de estruturas narcísicas e projetivas de personalidade. Geram-se e mantêm-se relações sadomasoquistas por culpabilização (ou tortura) e crítica inferiorizante (ou humilhação) de um dos companheiros, que absorve sem defletir toda esta malevolência e inferiorização continuada. As estruturas depressivas, devido à baixa autoestima, procuram muitas vezes relações com estruturas narcísicas e projetivas, que de um ponto de vista da saúde mental, são estruturas mais perturbadas que as estruturas depressivas. Contudo a forma como estas estruturas narcísicas tendem a proteger a frágil autoestima é precisamente pela dissociação interna daquilo que as perturba e atribuição/indução de tais aspetos nos demais (através da culpabilização ou critica, por exemplo). Assim, aparentam ser indivíduos fortes, ideais, com elevada autoestima, o que é particularmente sedutor e apelativo para a estrutura depressiva, já que é aquilo que sentem que lhes falta e mais desejam para elas. Por sua vez o narcísico não têm consciência (na maior parte das vezes) de sofrer essa falta pois procura manter a idealização de si a todo o custo. As pessoas que sofrem de depressão e baixa auto-estíma por vezes procuram relações com pessoas "fortes", que na verdade acabam por ser ainda mais frágeis que elas próprias, ainda que não o aparentem.

Uma característica relativamente frequente da depressão é a escassez ou ausência de memórias concretas e detalhadas (e não memórias imprecisas, vagas ou incoerentes) de momentos de envolvimento e convívio prazeroso e mesmo lúdico na infância com as pessoas mais importantes. Por vezes os factos são evocados pois se "sabe" que isso aconteceu, mas falta a memória concreta e muito mais importante, o prazer ligado à mesma que se percebe pelo sorriso (ou pela saudade) que a evocação da memória gera imediatamente. Outra característica também relativamente frequente é a idealização persistente das figuras parentais. Muitas vezes, por projeção da idealidade do Eu, a descrição das figuras parentais transmite a ideia de figuras perfeitas ou “sem nada a apontar”, que muitas vezes pouca semelhança têm com seres humanos realistas, que cometem erros para com os outros (para com o próprio nomeadamente) e carregam imperfeições (que poderão ter afetado o próprio negativamente), aspetos naturais de todas as pessoas e de todas as relações.

Em psicoterapia o trabalho na depressão implica necessariamente um trabalho de recuperação da própria idealidade e a inculpação do outro – a reversão do processo patológico.

segunda-feira, março 30, 2015

O que é a Depressão? (I) - Culpa e Inferioridade


Existem várias tipologias de depressão: Depressão reativa, depressividade ou estrutura depressiva de personalidade, depressão minor, depressão major, depressão de abandono, depressão narcísica, depressão psicótica e depressão branca. A diferença entre estas formas de depressão está na natureza do problema de base e também na forma como este se expressa na organização e estrutura de personalidade especificas de uma dada pessoa.

Falamos aqui sobre a depressão que se caracteriza sobretudo pela culpa e sentimentos de inferioridade - a depressividade ou estrutura depressiva de personalidade - e que configura a própria vulnerabilidade à depressão ou a tendência a episódios de depressão ao longo da vida.

De um ponto de vista psicodinâmico e proeminente, a verdadeira depressão tem origem na infância e resulta da perda ou retirada dos afetos à criança, por parte das pessoas que lhe são mais significativas. Dito por outras palavras, a criança sente perder, que lhe é retirado (ou vive insuficientemente) o amor das principais figuras de vinculação - o desejo de estar e conviver com a criança.

A perda do amor das pessoas significantes na vida da criança é diferente da perda da função destas figuras – os cuidados e a proteção. A perda da função configura uma depressão diferente e mais grave, a depressão de abandono, relacionada com o luto e não com a perda do amor.

Nunca é demais enfatisar que ao falarmos de infância não falamos necessáriamente (ou apenas) do que aconteceu concreta e factualmente nesse periodo, do que é relembrado/reconstruido pela mente consciente da pessoa adulta ou através de relatos conseguidos através de pais, irmãos ou avós, fotos ou videos, por exemplo. Mais importante que isso é a forma como determinada criança viveu dentro de si aquele primeiro periodo da sua vida, a partir de um aparelho psíquico infantil e em desenvolvimento, ou seja, imaturo, limitado, vulnerável e com forte ênfase na fantasia. Todos conheçemos as tendências das crianças a sentirem que são de alguma forma responsáveis por situações muito difíceis que enfrentam logo muito cedo na vida, como por exemplo o divórcio dos pais. As crianças procuram trazer para dentro de si a responsabilidade por essas situações difíceis pois dessa forma sentem que têm controlo por algo que na verdade é demasiado doloroso e está fora do controlo delas. As formas a que as crianças recorrem internamente (e externamente) para lidar com a angústia na infância são inúmeras e complexas, mas todas têm e mesmo fim, o de proteger a fantasia de uma infância feliz, sobretudo quando a realidade rompe com esta fantasia. Mais tarde na vida adulta estas dinâmicas de angústia e defesa podem persistir e gerar um sentimento forte de desconhecimento sobre a raiz do sofrimento.

Por todos estes motivos é importante a qualidade dos cuidados parentais, a sintonia e entendimento claros das necessidades da criança pequena, e a saúde emocional e robustez psicológica por parte dos pais (em particular da mãe). Ajudar a criança a lidar com a angústia e com as suas emoções mais difíceis é sempre fundamental, a partir de uma preocupação genuína com o seu mundo interior. Porque há muitas situações que de um ponto de vista lógico podem parecer inofensivas, mas que do ponto de vista da vida psicológica e emocional da criança podem acabar por ter impactos verdadeiramente nefastos e para toda a vida.

No que respeita à depressão (aquela específica que pretendemos abordar neste curto artigo), esta tende a estruturar-se a partir de dinâmicas relacionais que seguem uma “economia depressígena”, pois tratam de uma relação com uma figura depressígena, indutora de culpa e inferioridade.

A culpa resulta da tendência em idealizar o outro (os outros significativos), e na tendência do outro em culpabilizar (a criança). Trata-se de um outro que induz culpa, se idealiza a si mesmo e se faz idealizar. Alguém que não desculpa mas apenas culpa, que não ama mas capta o amor do outro (da criança). A criança é despojada da sua bondade pela projeção da mesma sobre o outro, ao passo que este outro projeta na criança a sua maldade e absorve a bondade da criança. O resultado é um erro cognitivo de percepção da (falsa) bondade dos outros e da (falsa) maldade do próprio. É uma culpa patológica e ilógica que se instala e provoca alterações patológicas nas estrutura de personalidade.

Por sua vez este outro culpabilizante e esta relação tornam-se angústias e instâncias internas (na criança e no adulto em que ela se transformará) e expressam-se ao longo da vida pela tendência à repetição deste padrão e tipologia de relação noutras relações.

A inferioridade ou baixa autoestima surge por meios análogos, via figuras inferiorizantes, narcísicas e projetivas, que não toleram e repudiam partes internas de si, necessitando evacua-las para os demais (para a criança) através da crítica, por exemplo. Protegem assim a idealização de si mesmos, a sua falsa grandiosidade, à custa da destruição da autoestima alheia (da criança e futuro adulto), da crítica sistemática. O extremo da crítica é a humilhação. A instalação interna desta relação dentro de alguém conduz ao esvaziamento contínuo da autoestima, por mais tentativas de a repor que sejam engendradas. É a voz interior que diz “Não sabes fazer nada!”; “Só fazes porcaria!”, “Burro(a)!”, “Estúpido(a)!”, “Incompetente!”, “Inútil!”. O resultado é o encaminhamento progressivo e a queda na depressão.

A perda do amor das principais figuras de vinculação na infância (e depois na depressão) é também e por si só um fator desnarcisante, contribuindo para o abaixamento da autoestima.

Referência:
A Depressão
António Coimbra de Matos

sexta-feira, março 27, 2015

VII Encontro da AP – Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica



A Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica organiza no Centro Cultural Casapiano de Lisboa, no dia 18 de Abril, o  VII Encontro AP: “Terror sem nome. Psicanálise e a urgência de sonhar”.

Este Encontro pretende ser um espaço de reflexão e debate sobre saúde mental, a partir dos vértices teórico-clínicos e sócio-culturais, relacionados com os aspetos da vida mental inibidores da criatividade e da capacidade de sonhar.

A Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica organiza no Centro Cultural Casapiano de Lisboa, no dia 18 de Abril, o  VII Encontro AP: “Terror sem nome. Psicanálise e a urgência de sonhar”.

Neste contexto, contamos com a participação de um convidado internacional, Maurizio Peciccia (psiquiatra, psicanalista e presidente honorário da APIART - Arte-terapia Italiana), bem como com a presença de vários especialistas nacionais, tais como António Coimbra de Matos (psiquiatra e psicanalista, presidente da Direção da AP), Carlos Amaral Dias (psiquiatra e psicanalista, presidente da Comissão de Ensino da AP), José Barata (psiquiatra e psicanalista, presidente da Sociedade Portuguesa de Psicossomática), Henrique Monteiro (escritor, jornalista e comentador político), Joana Amaral Dias (psicóloga e política, psicodramatista didata da Sociedade Portuguesa de Psicodrama), Carlos Paulo (actor e encenador, fundador e dirigente do grupo de teatro da Comuna), entre outros.

 

As inscrições poderão ser realizadas através do site www.apppp.pt ou do link http://inscricoes.apppp.pt/

Local do evento:
Casa Pia Lisboa-Pina Manique
Rua do Jeronimos, N. 5, 1400-210 Lisboa


Outros links do evento:
https://www.facebook.com/events/804064616330473/
http://apppp.pt/vii-encontro-ap-terror-sem-nome-psicanalise-e-a-urgencia-de-sonhar/
http://apppp.pt/iii-jornadas-clinicas-ap-transformar-o-terror-sem-nome/

quarta-feira, março 25, 2015

Como lidar com um ciumento?

 

 


Namorar com alguém ciumento pode ser extremamente difícil, cansativo e pouco saudável. Quando em excesso, os ciumes tendem a prejudicar, causar problemas, ou até ser motivo para o fim de uma relação. A causa deste sentimento varia para cada pessoa, porém os ciúmes em excesso revelam, frequentemente, falta de confiança, insegurança e baixa auto-estima. Um parceiro inseguro pode ser destrutivo, irritante, invasivo e extremamente chato.

Se mantém uma relação amorosa com um ciumento e deseja fazer "tudo por tudo"para que essa relação dê certo, veja agora o que pode fazer para lidar com um namorado ciumento:

1. Aceite o problema

Se tem consciência dos ciúmes excessivos do seu parceiro, pergunte-se se realmente o ama e se deseja manter uma relação com alguém assim. Se a resposta for sim, e deseja que essa relação dê certo, terá que ter muita paciência, e aos poucos ir ganhando a confiança e mudando esta situação. No entanto, é muito importante manter a calma e saber que isso não mudará do dia para a noite. Aceitar significa evitar discutir sobre este assunto com o seu namorado.

2. Qual é o problema?

Ninguém pode resolver um problema sem saber qual é! Descubra o motivo pelo qual ele sente tantos ciúmes… problemas na infância, com a ex-namorada, insegurança, baixa estima? Tente descobrir, pois assim será mais fácil de resolver.

3. Coloque o seu namorado para cima

Os ciúmes muitas vezes são provocados por sentimentos de insegurança. Alguns especialistas acreditam que a melhor forma de fazer com que o outro se sinta mais seguro é a comunicação. Quanto mais sincera e saudável for a conversa no casal, maior será a confiança entre os parceiros. 

Quando sair sem ele, envie uma mensagem de vez em quando ou ligue, não por obrigação, mas para mostrar que, apesar de se estar a divertir, está a pensar nele. Mas lembre-se que não precisa ficar "colada" a ele, e nem permitir que ele ande sempre "colado" a si, querendo saber cada passo que você dá. É importante manter algum nível de independencia.

4. Escute o que ele tem a dizer

A melhor forma de descobrir o real motivo dos ciúmes é conversando. Você nunca entenderá o motivo pelo qual ele sente tantos ciúmes, e nem o que faz para que isso aconteça, sem conversar. É normal que quando ele começa com "suspeições e ameças" que acabe por se deixar levar na "onda". Porém, desta forma nunca conseguirão resolver um problema tão importante.

5. Não faça joguinhos

Tentar provocar ciumes no companheiro, para pôr à prova o seu amor, é um jogo perigoso, principalmente se ele já for ciumento. Flertar com outros homens na sua presença, ignorar as suas ligações e mensagens e brincar com os seus sentimentos são coisas muito perigosas, porque ele pode levar isso muito a sério e exacerbar os seus ciumes. 

6. Seja sincera

Um namorado ciumento está sempre desconfiado mesmo quando a parceira é a pessoa mais sincera do mundo, por isso procure ser o mais sincera possível. Não esconda nada dele, isso irá apenas criar tensão e provavelmente será mais um motivo para começar uma discussão. A melhor coisa é ser sempre honesta e aberta em relação aos seus sentimentos e acontecimentos do dia a dia.

7. Coloque algumas regras

Isso serve para ambos! Estabelecer regras bem definidas sobre o que cada um pode ou não fazer. Se os dois realmente se preocupam um com o outro, seguir essas regras irá prevenir futuras discussões.

8. Envolva-o

Para que um namorado ciumento se sinta cada vez mais seguro, é importante que o companheiro o envolva. Faça com que ele sinta que faz parte da sua vida, apresente-lhe os amigos, familiares, colegas de trabalho e lugares que frequenta por exemplo. Com isso, mostra-lhe que não tem motivo para ser paranoico e desconfiado.

9. Mostre que ele é o seu namorado nas redes sociais

Hoje em dia, praticamente todo mundo está conectado às redes sociais, e dentro dela temos nossos amigos, familiares, colegas e muitas vezes até ex-namorados, por isso uma ótima maneira de aliviar os ciúmes do seu namorado é colocá-lo em evidência nas redes sociais.

Assuma o relacionamento no mundo virtual, coloque fotos de vocês, faça com que ele veja que você está mostrando para todos que ele é o seu namorado, que o ama e tem orgulho de estar com ele.

10. Tranquilize o seu namorado ciumento

É sempre bom lembrar ao seu namorado o quanto o ama, que sempre estará presente quando ele precisar e enfrentarão os problemas junto. Não esqueça de fazer com que ele se sinta mais seguro em relação a você e ao relacionamento dos dois.

Nas discussões, tranquilize-o em vez de colocar “mais lenha na fogueira”.

Essas são apenas algumas dicas para lidar com o seu namorado ciumento, porém é essencial ter muita calma e paciência, afinal, as pessoas não mudam do dia para a noite.


 
Fernando Mesquita
Psicólogo Clínico e Sexólogo