Aqi vai uma sugestao musical para o vosso fim-de-semana.
Esta obra de Vangelis é mesmo muito inspiradora.
MYTHODEA: Movement 9
http://www.youtube.com/watch?v=AqXlbUzgGQE&feature=related
sábado, setembro 25, 2010
quinta-feira, setembro 23, 2010
Workshop Musicodrama em Lisboa “Do Corpo da Música à Música do Corpo - Modos de Usar"
O termo Musicodrama foi criado pelos formadores para definir um tipo
de Psicodrama que recorre com frequência à utilização de música, pelo
que este workshop permite uma experiência teórica e vivêncial sobre o
potencial dramático que tem o uso de música numa sessão de Psicodrama.
O Espaço Na Rua da Prata vai realizar no dia 25 de Setembro um Workshop de Musicodrama Do Corpo da Música à Música do Corpo - Modos de Usar, dirigido por Fernando Rato e Maria João Sousa e Brito das 10.00 às 13.00 (3 horas de duração), na Rua da Prata, 250, 3º Esq.
Inscrição - 25 €
Para efectuar a inscrição e/ou saber mais detalhes enviei um email para na.rua.da.prata@gmail.com
quarta-feira, setembro 22, 2010
Os neurónios "imitadores"
Mais uma espantosa descoberta sobre a nossa fantástica "caixa negra".
http://www.ted.com/talks/vs_ramachandran_the_neurons_that_shaped_civilization.html
http://www.ted.com/talks/vs_ramachandran_the_neurons_that_shaped_civilization.html
quinta-feira, setembro 16, 2010
DIVERSÃO EM CONJUNTO
Recomendo a leitura da crónica de hj, no i, do pediatra Paulo Oom. Nem sempre estou de acordo com ele, mas na de hoje acho excelente, sobre a importancia da diver são em conjunto na educação das crianças.
http://www.ionline.pt/conteudo/78682-a-diversao-tambem-ajuda-educar
http://www.ionline.pt/conteudo/78682-a-diversao-tambem-ajuda-educar
domingo, setembro 12, 2010
RUMOR BRANCO
Rumor Branco foi o título de um livro publicado no início dos anos setenta por um autor notável, que misteriosamente parou de escrever, de seu nome Almeida Faria.
Mas o rumor branco de que hoje ia falar tem a ver com uma outra questão.Na net aparece designado por "ruído branco" (white noise) e designa um som que, sendo confortável, é suposto abafar ruídos desagradáveis que venham do exterior.
Este verão, diante de um barulho verdadeiramente perturbador que vinha da rua, durante a noite, estive a fazer uma pesquisa na net e encontrei à venda uns aparelhos, que podem ser encomendados online e que supostamente emitem um ruído constante que abafará os outros. Aparentemente, são usados no quarto de dormir, numa sala de conferências, nos escritorios como forma de conferir alguma privacidade a chamadas telefonicas que estejam a decorrer, etc.
Acabei por decidir produzir o meu próprio ruído branco com o aparelho de ar condicionado, o que me evitou as noites em claro mas não impediu de pensar na enorme falta de respeito que demonstramos uns pelos outros no nosso dia-a-dia. Com total impunidade, pelo menos neste país ( na Bélgica sei de boa fonte que não é assim).
Mas este intrigante conceito de ruído branco pode ser estendido à esfera psicológica. Quantos de nós não temos uma ou outra pessoa à nossa volta cujo "ruído" é invasivo e insuportável?
Há que saber criar, dentro de nós, um rumor branco para esses casos.
Mas o rumor branco de que hoje ia falar tem a ver com uma outra questão.Na net aparece designado por "ruído branco" (white noise) e designa um som que, sendo confortável, é suposto abafar ruídos desagradáveis que venham do exterior.
Este verão, diante de um barulho verdadeiramente perturbador que vinha da rua, durante a noite, estive a fazer uma pesquisa na net e encontrei à venda uns aparelhos, que podem ser encomendados online e que supostamente emitem um ruído constante que abafará os outros. Aparentemente, são usados no quarto de dormir, numa sala de conferências, nos escritorios como forma de conferir alguma privacidade a chamadas telefonicas que estejam a decorrer, etc.
Acabei por decidir produzir o meu próprio ruído branco com o aparelho de ar condicionado, o que me evitou as noites em claro mas não impediu de pensar na enorme falta de respeito que demonstramos uns pelos outros no nosso dia-a-dia. Com total impunidade, pelo menos neste país ( na Bélgica sei de boa fonte que não é assim).
Mas este intrigante conceito de ruído branco pode ser estendido à esfera psicológica. Quantos de nós não temos uma ou outra pessoa à nossa volta cujo "ruído" é invasivo e insuportável?
Há que saber criar, dentro de nós, um rumor branco para esses casos.
quarta-feira, setembro 08, 2010
AS EXPRESSÕES FACIAIS DOS BÉBÉS
A Dra. Harriet Oster vem à nossa (dizem) gentil capital conduzir um workshor sobre as expressões faciais dos bébés.
O workshop será em Outubro.
Link em:
http://LisbonBabyFACS.blogspot.com/
(por razoes misteriosas não consigo inserir o link aqui do iPhone, terão de fazer o copy paste)
O workshop será em Outubro.
Link em:
http://LisbonBabyFACS.blogspot.com/
(por razoes misteriosas não consigo inserir o link aqui do iPhone, terão de fazer o copy paste)
terça-feira, setembro 07, 2010
Investigadores americanos quiseram actualizar a antiga e conhecida pirâmide das necessidades de Maslow (1940). O seu estudo foi publicado na revista Perspectives on psychological Sciences e o seu autor principal, Douglas Kenrick, quis reformular a referida pirâmide à luz das mais recentes descobertas nos diversos campos da ciência como a psicologia do desenvolvimento, a psicologia evolutiva e as neuro-ciências.
Na nova pirâmide proposta por este conjunto de investigadores, podemos ver que os quatro primeiros níveis se mantêm praticamente idênticos aos da pirâmide original de Maslow. As modificações principais e também controversas reportam-se aos últimos níveis superiores onde a necessidade de realização pessoal ou auto-actualização foi substituída pela necessidade de aquisição de um parceiro sexual/amoroso, a sua retenção e, por fim, no pico da pirâmide, a necessidade de parentalidade.
Para mais detalhes pode ser consultado o artigo original ou o artigo francês que anuncia o original. Este último pode ser encontrado no seguinte link:
Sexo depois do parto
O sexo depois do parto.
É um assunto pouco falado, mas de importância maior.
O retorno a uma vida sexual saudável depois do parto nem sempre é fácil e é, muitas vezes, complicada por questões físicas objectivas.
Encontrei no "O Portal do seu bebé" um artigo interessante e de facil leitura sobre o tema que vale a pena ler.
É um assunto pouco falado, mas de importância maior.
O retorno a uma vida sexual saudável depois do parto nem sempre é fácil e é, muitas vezes, complicada por questões físicas objectivas.
Encontrei no "O Portal do seu bebé" um artigo interessante e de facil leitura sobre o tema que vale a pena ler.
sábado, agosto 28, 2010
TESOURINHO MUSICAL DE FIM DE SEMANA
http://www.youtube.com/watch?v=Wo2Lof_5dy4&feature=youtube_gdata_player
quinta-feira, agosto 26, 2010
segunda-feira, agosto 23, 2010
PORQUE É QUE NÃO CRESCEM?
O New York Times publicou recentemente um excelente artigo sobre este fenómeno relativamente recente: os jovens cada vez saem mais tarde de casa dos pais, tornam-se (quando se tornam) cada vez mais tarde financeiramente independentes, casam ou arranjam companheiros mais tarde, têm filhos mais tarde. Nos USA, a idade média do casamento aumentou 5 anos no espaço de uma geração.
Os sociólogos definem a passagem à idade adulta, como: acabar a formacao escolar, deixar a casa dos pais, tornar-se financeiramente independente, constituir família e ter um filho.
Curiosamente, o conceito de adolescência é mto recente, surge no sec. XX. Talvez seja preciso inventar agora uma nova palavra para esta fase em que já não se é adolescente para tb não adulto. Alguns psicólogos e sociólogos sugerem a expressãp "emerging adulthood" para esta espécie de pré-adultícia que cada vez mais se prolonga para além, não dos vinte, mas dos trinta anos.
O artigo, que vale a pena ler na integra em
http://www.nytimes.com/2010/08/22/magazine/22Adulthood-t.html?_r=3&adxnnlx=1282395630-wV7x29FxxAmVZAILVWjcrw&pagewanted=print
aponta para variadas razões, tanto económicas como culturais.
A mim parece-me que este fenómeno se enquadra numa outra questão mais alargada, que é a da progressiva infantilização das nossas sociedades. Estamos todos (e aqui incluo a minha geração, a dos chamados baby-boomers, que nascem já no sossego do pós-guerra) cada vez menos responsáveis e menos accountable (palavra que não existe em português - e não é por acaso).
Mas o que é mais triste é que cada vez mais o mal estar das pessoas tem a ver com uma desmotivação, uma falta de vontade, um desinteresse, que às vezes pode nem chegar a ser uma depressão, tal como era classicamente definida.
Os sociólogos definem a passagem à idade adulta, como: acabar a formacao escolar, deixar a casa dos pais, tornar-se financeiramente independente, constituir família e ter um filho.
Curiosamente, o conceito de adolescência é mto recente, surge no sec. XX. Talvez seja preciso inventar agora uma nova palavra para esta fase em que já não se é adolescente para tb não adulto. Alguns psicólogos e sociólogos sugerem a expressãp "emerging adulthood" para esta espécie de pré-adultícia que cada vez mais se prolonga para além, não dos vinte, mas dos trinta anos.
O artigo, que vale a pena ler na integra em
http://www.nytimes.com/2010/08/22/magazine/22Adulthood-t.html?_r=3&adxnnlx=1282395630-wV7x29FxxAmVZAILVWjcrw&pagewanted=print
aponta para variadas razões, tanto económicas como culturais.
A mim parece-me que este fenómeno se enquadra numa outra questão mais alargada, que é a da progressiva infantilização das nossas sociedades. Estamos todos (e aqui incluo a minha geração, a dos chamados baby-boomers, que nascem já no sossego do pós-guerra) cada vez menos responsáveis e menos accountable (palavra que não existe em português - e não é por acaso).
Mas o que é mais triste é que cada vez mais o mal estar das pessoas tem a ver com uma desmotivação, uma falta de vontade, um desinteresse, que às vezes pode nem chegar a ser uma depressão, tal como era classicamente definida.
sábado, agosto 21, 2010
BLOGAR E COMUNICAR
Começo já por assumir: sim, tenho escrito menos neste blog. E não foi apenas por causa das férias. Eu explico.
Antes, eu escrevia os posts num laptop. Recentemente , a minha vida mudou: comprei um iPhone ( ofereceram-mo, vá...). Faço tudo com ele, à excepção de alguns trabalhos mais académicos q exijam PowerPoint ou um programa de texto mais elaborado. O meu MAC portátil transformou-se numa espécie de mãe de todos, e reside agora, qual computador fixo, na sala, ligado ao écran LCD onde vejo os filmes e series da televisão.
Agora, em vez de arrastar com o MAC num trolley, ando com o iPhone no bolso das calças ou na mala.
Nele posso ler e escrever os mails, tuitar, passar pelo Facebook, ler os jornais, escrever pequenos textos e até ler os meus poemas preferidos, desde que o Kindle Store, da Amazon, passou a ter uma aplicação para esse efeito. Não satisfeita com isso, tiro fotografias e vídeos, faço desenhos, transformo caras (com a aplicação fatbooth, hilariante).
Até ando a escrever pequenos contos, que um dia espero publicar. São as chamadas short short stories, contos muito curtos, para ler de um trago.
E então, porque não blogo mais? É aqui que sou obrigada a reconhecer que nem o meu iPhone é perfeito. É q eu gosto, ou gostava, de colocar uma fotografia alusiva nos posts. E isso é que agora não consigo fazer. O dashboard para os blogs do Google não têm essa opção, pelo menos aqui no iPhone.
Estive a reflectir e acho que mais vale continuar a escrever sem fotos. O óptimo é inimigo do bom, como diz o ditado.
Segue em breve um post sobre o prolongamento da adolescência, um problema actual e que diz respeito a todos nós. Até já.
Antes, eu escrevia os posts num laptop. Recentemente , a minha vida mudou: comprei um iPhone ( ofereceram-mo, vá...). Faço tudo com ele, à excepção de alguns trabalhos mais académicos q exijam PowerPoint ou um programa de texto mais elaborado. O meu MAC portátil transformou-se numa espécie de mãe de todos, e reside agora, qual computador fixo, na sala, ligado ao écran LCD onde vejo os filmes e series da televisão.
Agora, em vez de arrastar com o MAC num trolley, ando com o iPhone no bolso das calças ou na mala.
Nele posso ler e escrever os mails, tuitar, passar pelo Facebook, ler os jornais, escrever pequenos textos e até ler os meus poemas preferidos, desde que o Kindle Store, da Amazon, passou a ter uma aplicação para esse efeito. Não satisfeita com isso, tiro fotografias e vídeos, faço desenhos, transformo caras (com a aplicação fatbooth, hilariante).
Até ando a escrever pequenos contos, que um dia espero publicar. São as chamadas short short stories, contos muito curtos, para ler de um trago.
E então, porque não blogo mais? É aqui que sou obrigada a reconhecer que nem o meu iPhone é perfeito. É q eu gosto, ou gostava, de colocar uma fotografia alusiva nos posts. E isso é que agora não consigo fazer. O dashboard para os blogs do Google não têm essa opção, pelo menos aqui no iPhone.
Estive a reflectir e acho que mais vale continuar a escrever sem fotos. O óptimo é inimigo do bom, como diz o ditado.
Segue em breve um post sobre o prolongamento da adolescência, um problema actual e que diz respeito a todos nós. Até já.
terça-feira, agosto 10, 2010
A origem
Fui ver este filme e se no inicio me pareceu muito disparatado, acabou por me surpreender e divertir. Na verdade o argumento é um emaranhado de construções meio loucas em torno dos processos mentais e dos sonhos, como via de acesso ao inconsciente. Vale a pena ver.
Gostei especialmente da representação da culpa, uma sacaninha persecutória e enlouquecedora alojada nas profundezas da mente.
quarta-feira, agosto 04, 2010
segunda-feira, julho 12, 2010
GRANDE IDEIA!
O jornal i tem diariamente uma pequena secção em uma pessoa é convidada a formular uma ideia para Portugal.
Na de hoje, Maria do Rosário Pedreira, editora de um grande grupo editorial, sugere o seguinte:
"Todos os dias vejo outdoors, folhetos, correspondência, tabuletas, toldos, ementas, jornais e revistas com erros de ortografia, pontuação e concordância; sendo responsáveis pela propagação destes erros, as empresas que os cometem deveriam pagar uma multa (ainda que simbólica), cujo valor remetesse para instutuições ligadas à educação".
Ora aqui está uma grande ideia, que talvez pudesse estancar a temível poluição gramatical e contribuir para ajudar o depauperado orçamento de Estado. Eu não me importo de pagar cada vez que me enganar a escrever neste e noutros blogues, se isso puder ajudar a despoluir o ambiente.
domingo, julho 11, 2010
GOSTAR DO QUE SE FAZ
Passo a citar de um jornal diário de ontem o seguinte trecho de um artigo com entrevistas:
E o que faz um bom [profissional nesta área]?
Acima de tudo, gostar disto. Ajuda-nos a estar motivados. É uma carreira em que nos é pedida muita persistência e criatividade (...).
E um grande sentido de responsabilidade, capacidade para gerir, no imediato, situações de forma equilibrada em momentos de grande stresse.
De que área de actividade se trata?
De um banco? De um jornal? De uma estação de televisão? De um quartel de bombeiros? De uma sociedade corretora?
Errado, errado, errado.
Trata-se de um artigo sobre a Polícia Judiciária e a admissão de novos inspectores (licenciados em direito, psicologia, sociologia, engenharia, etc).
Palavras-chave: GOSTAR DISTO
Sem motivação, não se vai lá. E criatividade, e resiliência.
Boa, PJ!
E o que faz um bom [profissional nesta área]?
Acima de tudo, gostar disto. Ajuda-nos a estar motivados. É uma carreira em que nos é pedida muita persistência e criatividade (...).
E um grande sentido de responsabilidade, capacidade para gerir, no imediato, situações de forma equilibrada em momentos de grande stresse.
De que área de actividade se trata?
De um banco? De um jornal? De uma estação de televisão? De um quartel de bombeiros? De uma sociedade corretora?
Errado, errado, errado.
Trata-se de um artigo sobre a Polícia Judiciária e a admissão de novos inspectores (licenciados em direito, psicologia, sociologia, engenharia, etc).
Palavras-chave: GOSTAR DISTO
Sem motivação, não se vai lá. E criatividade, e resiliência.
Boa, PJ!
quinta-feira, julho 08, 2010
ESTE PAÍS É PARA VELHOS?
(photo credits: scrapetv)
Li esta fim de semana uma notícia bastante mal redigida, mas em que ressaltava a seguinte informação: de acordo com uma sondagem, os jovens portugueses considerariam que a velhice começava aos 51 anos! Acresce que no resto da Europa a idade indicada pelos jovens é muito superior, dizia também a tal notícia.
É certo que não sabemos sequer que idade têm estes jovens da amostra. Serão crianças? (caso em que seria mais compreensível). Mas vamos supôr que não são, que terão entre 18 e 25 anos, por exemplo. Onde diabo terão eles ido buscar esta ideia de aos 50 anos se ser um velho?
Depois de muito matutar, concluí que só pode ser por culpa dos pais. Ou seja, é provável que ouvindo os pais, tios, etc, a queixarem-se interminavelmente de que a reforma nunca mais chega, e outras lamúrias do género, tenham formado esta extraordinária concepção de uma velhice prematura.
Já aqui tenho várias vezes falado desta tendência que nós temos para não gostarmos do que fazemos. Ou melhor: parece que não fazemos o que gostamos. E por que será?
Fracas escolhas na escolha da área de estudos? Poucas escolhas profissionais? Falta de brio? Desmotivação? Ética de trabalho deficiente? Patrões e chefes chatos? Concepção do trabalho como "emprego"?
Eis algo que nos devia fazer pensar.
Li esta fim de semana uma notícia bastante mal redigida, mas em que ressaltava a seguinte informação: de acordo com uma sondagem, os jovens portugueses considerariam que a velhice começava aos 51 anos! Acresce que no resto da Europa a idade indicada pelos jovens é muito superior, dizia também a tal notícia.
É certo que não sabemos sequer que idade têm estes jovens da amostra. Serão crianças? (caso em que seria mais compreensível). Mas vamos supôr que não são, que terão entre 18 e 25 anos, por exemplo. Onde diabo terão eles ido buscar esta ideia de aos 50 anos se ser um velho?
Depois de muito matutar, concluí que só pode ser por culpa dos pais. Ou seja, é provável que ouvindo os pais, tios, etc, a queixarem-se interminavelmente de que a reforma nunca mais chega, e outras lamúrias do género, tenham formado esta extraordinária concepção de uma velhice prematura.
Já aqui tenho várias vezes falado desta tendência que nós temos para não gostarmos do que fazemos. Ou melhor: parece que não fazemos o que gostamos. E por que será?
Fracas escolhas na escolha da área de estudos? Poucas escolhas profissionais? Falta de brio? Desmotivação? Ética de trabalho deficiente? Patrões e chefes chatos? Concepção do trabalho como "emprego"?
Eis algo que nos devia fazer pensar.
quarta-feira, julho 07, 2010
Adultério e apredejamento
Actualmente, em países como o Irão, ainda se continuam a punir de forma selvática e sem escrúpulos crimes como o adultério. É o caso de uma mulher que depois de ter sido torturada para confessar que tinha cometido adultério, está agora seriamente em risco de ser sentenciada à morte por apedrejamento - alerta uma activista iraniana defensora dos direitos humanos. Segundo o procedimento descrito no código civil iraniano, Sakineh, o nome desta mulher mãe de 2 filhos, devrá ser enterrada até ao peito e apedrejada sadicamente até à morte com pedras que não a matem de imediato.
Afinal de contas, alguns hábitos culturais relatados na Bíblia sagrada continuam a estar perfeitamente em voga em algumas culturas. Resta saber se precisaremos de outro(s) Messia(s) para "combater", pelo amor, as desigualdades, injustíças, sofrimento e ódio humanos.
quarta-feira, junho 23, 2010
quarta-feira, junho 16, 2010
Exposição de Fotografia Periferias
Nem dentro nem fora: na periferia. À margem. Quase isso, mas nem tanto. Na fronteira. Na berma. Definindo-se não por si mesmo mas pela proximidade ao outro. Próximo por oposição ao distante, mas distante, diferente, na relação com o próximo. Ambíguo. Marginal.
Mas nunca nada é apenas central. Neste Universo em que tudo se relaciona com tudo, poderá residir nas periferias o nó da comunicação?
Decidimos explorar este tema no trabalho deste ano, congregando projectos de diversas áreas e vertentes numa lógica expositiva conjunta que permita revelar semelhanças e aperceber padrões, lançando as bases de uma reflexão estrutural sobre as nossas acções e públicos, sobre a própria forma de definir, pensar e fazer intervenção social.
Poderá a imagem fotográfica, com o seu imenso potencial enquanto representação material de ideias, levar-nos a um distanciamento do tema e ajudar-nos a olhar para ele de outra forma, descobrindo novas dimensões e novas posturas?
MEF – Movimento de Expressão Fotográfica
Mas nunca nada é apenas central. Neste Universo em que tudo se relaciona com tudo, poderá residir nas periferias o nó da comunicação?
Decidimos explorar este tema no trabalho deste ano, congregando projectos de diversas áreas e vertentes numa lógica expositiva conjunta que permita revelar semelhanças e aperceber padrões, lançando as bases de uma reflexão estrutural sobre as nossas acções e públicos, sobre a própria forma de definir, pensar e fazer intervenção social.
Poderá a imagem fotográfica, com o seu imenso potencial enquanto representação material de ideias, levar-nos a um distanciamento do tema e ajudar-nos a olhar para ele de outra forma, descobrindo novas dimensões e novas posturas?
MEF – Movimento de Expressão Fotográfica
A Inauguração da Exposição será no próximo dia 18 ás 21 horas no Campo Grande n.º 185.
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