Se alguma vez chorou por conseguir um resultado abaixo de "excelente" ou terminar algo em segundo lugar, há uma grande probabilidade de ser uma pessoa perfecionista.
Enquanto cultura, temos tendência em recompensar os perfecionistas pela sua insistência em estabelecer metas altas e sua forte vontade em alcançar as mesmas. Os perfecionistas são frequentemente pessoas que alcançam muito mesmo, mas pagam um preço pelo sucesso que pode ser a infelicidade crónica e a insatisfação.
Ao tentar agarrar as estrelas no céu os perfecionistas podem acabar de mãos vazias, agarrados ao ar. São pessoas com propensão para relacionamentos perturbados e perturbações de humor.
O perfecionismo não tem necessariamente de atingir níveis de exigência enorme para que causem danos severos na vida e na saúde. Até os perfecionistas casuais (que até podem nem se considerar enquanto perfecionistas) podem sentir os efeitos secundários negativos da sua exigência pessoal pela excelência.
Ficam aqui 14 sinais de que o perfecionismo pode estar de facto a retê-lo(a):
1. Sempre teve uma predisposição para agradar
2. Sabe que a sua vontade de perfecionismo está a predudica-lo(a), mas considera-o o preço do sucesso
3. Tende a procrastinar bastante
4. É fortemente crítico(a) dos demais
5. Adota uma atitude de "tudo ou nada"
6. Tem dificuldade em partilhar aspetos íntimos de si com os demais
7. As falhas e insucessos são penosamente sentidos como falhas do "Eu" e não como avaliações pontuais de contexto
8. Tende a levar tudo a peito
9. Torna-se particularmente defensivo quando criticado
10. Nunca está realmente onde acha que deveria estar
11. É-lhe penosa a ideia de receber uma avaliação de "mediocre", numa escala de "mau", "mediocre", "bom" e "excelente"
12. Tem prazer nos fracassos alheios, ainda que não tenham qualquer relação consigo
13. Sente uma nostalgia secreta pelos tempos de escola
14. Sofre frequentemente de sentidmos de culpa e/ou vergonha
Por detrás do perfecionismo pode estar a crença "eu não sou suficientemente bom", e respetivas consequências que esta crença tem para toda a dinâmica interna da autoestima. Com efeito a psicoterapia consegue trabalhar em profundidade e ao longo do tempo as questões subjacentes ao perfecionismo, promovendo atitudes e comportamentos mais adaptativos, aumentando ao mesmo tempo a satisfação para com a vida, com o trabalho e para com as relações.
Fonte:
HUFF POST: The Third Metric
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