segunda-feira, junho 08, 2015

Tristeza ...? Ou Depressão?


"Era muito difícil conseguir levantar-me da cama de manhã. Só queria esconder-me debaixo dos lençóis e não falar com ninguém. Não me apetecia comer nada e perdi bastante peso. Nada tinha interesse. O cansaço era sempre-presente e não conseguia dormir bem durante a noite. Mas sabia que tinha de continuar em frente porque tenho filhos e um emprego. Parecia impossível, como se nada
fosse mudar ou ficar melhor."

As pessoas com depressão não sofrem todas dos mesmos sintomas. A gravidade, frequência e duração dos sintomas dependem da pessoa e das particularidades da doença.


Os sinais e sintomas da depressão incluem:


- Sentimentos persistentes de tristeza, ansiedade ou sentimentos de vazio
- Sentimentos de desespero ou pessimismo
- Sentimentos de culpa, falta de valor próprio, ou desamparo
- Irritabilidade, inquietude
- Perda do interesse em atividades ou hobbies outrora prazerosas, incluindo o sexo
- Cansaço e diminuição da energia
- Dificuldade de concentração, de recordação de pormenores, e de tomada de decisões
- Insónia, acordar de manhã demasiado cedo, ou sono excessivo
- Ingestão excessiva de alimentos, ou perda de apetite
- Pensamentos de terminar com a vida, tentativas de suicídio
- Dores físicas, dores de cabeça, caibras, problemas digestivos que não melhoram com o tratamento.

A psicoterapia ajuda a pessoa a lidar com as emoções penosas que alimentam e mantêm a depressão. Muitas vezes é necessário todo um trabalho de fundo sobre a presença de relações perturbadas na vida da pessoa que podem estar a causar ou a agravar o quadro de depressão, sejam estas relações parte da vida presente ou da vida passada da pessoa.

Para depressões ligeiras a moderadas, a psicoterapia pode ser a melhor opção. Contudo, para depressões graves ou para algumas pessoas, o tratamento poderá envolver uma combinação de psicoterapia e medicação.

Alguns estudos demonstram, por ezemplo, como adultos que se submeteram a um tratamento combinado de medicação e psicoterapia tornavam-se menos propensos a novas quedas depressivas após um periodo de 2 anos.



Fonte: National Institute of Mental Health (EUA)

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