quinta-feira, dezembro 19, 2013
EMDR em Grávidas parte II
quarta-feira, dezembro 18, 2013
Um re-post sobre meditação
A meditação é uma prática cada vez mais usada nos países ocidentais. Há muito que deixou de ser uma coisa para esotéricos ou excêntricos para entrar na vida do dia-a-dia das pessoas normais, que têm horários sobrecarregados e vidas difíceis. Existem inúmeros estudos médicos em que estão demonstrados os benefícios da meditação tanto a nível mental como físico.
Encontrei este post num blog de uma jovem que não conheço pessoalmente, mas que me chamou a atenção por estar bem feito e me parecer fazer muito sentido. Por essa razão, partilho com os leitores do Salpicos as ideias da autora sobre como começar a prática da meditação.
http://busywomanstripycat.blogspot.pt/2013/02/como-comecar-meditar.html
Os vampiros à nossa volta
Não apareçam só no Walking Dead, não. Leiam mais este post de Seth Godin
http://sethgodin.typepad.com/seths_blog/2013/12/the-care-and-feeding-and-shunning-of-vampires.html
Você tem o Gene da Traição?
Quase toda a gente já passou por uma situação de infidelidade, no namoro ou no casamento, e mesmo que não tenha sido a protagonista da história que terminou mal, sabe, com certeza, de alguma amiga (ou amigo) que tenha um caso para contar.
A ciência garante que é uma tendência biológica, mas será que pode ser contrariada? Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Nova Iorque mostrou que uma em cada quatro pessoas tem o gene DRD4, com um papel crucial no comportamento sexual humano.
Quem possui o “gene da traição”, como passou a ser denominado, apresenta uma maior facilidade para trair. Se já sentiu necessidade de seduzir alguém ou de trair o seu parceiro, isso pode estar relacionado com os genes.
Quando na mulher existe uma overdose de estradiol no sangue, a probabilidade de ter um affair é maior. Porém, para o psicólogo e sexólogo clínico Fernando Eduardo Mesquita, “a existência de um possível gene não implica, obrigatoriamente, que quem o tem seja um traidor nato. Não podemos esquecer que existem outras condicionantes para além dos fatores biológicos. Falamos, por exemplo, de fatores educacionais e socioculturais, a existência, ou não, de facilitadores da traição, e, como é óbvio, da própria relação amorosa vivenciada”, esclarece.
No caso do sexo masculino existem estudos que indicam que tem uma propensão fisiológica para ser infiel. Investigadores suecos descobriram que quanto menor o número de vasopressina que um homem tem no cérebro, mais propenso é a procurar outras mulheres.
Para além disso, se recebeu uma alta dose de testosterona quando ainda estava no útero da mãe, tem mais predisposição para ser infiel. De referir, ainda, que o homem vive muito da atração visual... Se ele pensar em fazer sexo com uma outra mulher, os seus níveis de excitação sobem ao auge.
Maneiras diferentes de sofrer
A insatisfação, quer sexual, quer com o relacionamento, pode levar um dos parceiros a procurar uma segunda pessoa. Pesquisas mostram que a infidelidade é mais comum entre casais que não moraram juntos antes de se casarem. Na realidade, a coabitação dos parceiros funciona como um teste na relação. As novas tecnologias também abriram portas para o aumento das traições.
Existem diversos sites que promovem encontros e podem representar uma escapadela para a vida rotineira que vive com o parceiro, sem que ninguém dê por nada. Para o sexólogo, “sem dúvida que a Internet é um meio facilitador para trair. Nestas situações, a traição pode começar com algo mais emocional, pois existe uma partilha de desejos íntimos e da vida privada. Pode, ou não, existir uma passagem a um ato mais físico. Para muitas mulheres, a traição emocional por parte do parceiro é vivida de forma mais penosa do que uma traição de cariz físico. Para os homens, normalmente, é o oposto, ou seja, sofrem mais quando a sua parceira o traiu fisicamente”.
Conselhos para seguir a dois
Se ainda acredita no amor e na monogamia e não pretende cair em tentação, siga os conselhos de Fernando Mesquita:
● Admirem a pessoa que está ao vosso lado. Pensem nos aspectos de personalidade de que mais gostam no parceiro. A maioria das pessoas não arriscaria, por uma aventura sexual, a perder alguém que admira;
● Comuniquem. Para o sexólogo, “a falta de comunicação é apresentada como a causa número um das traições. A existência de um afastamento progressivo (trabalho ou filhos), conflitos mal resolvidos e a monotonia são outros fatores”;
● Falem abertamente sobre o que consideram ser infidelidade emocional e/ou física;
● Troquem ideias sobre o vosso dia-a-dia, os vossos desejos e frustrações, mais do que com outra pessoa;
● Compreendam que não é por se sentirem atraídos por outras pessoas que a vossa relação não tem futuro;
● Com o passar dos anos, as relações tendem a ser cada vez menos emocionantes, mas mais amorosas.
terça-feira, dezembro 17, 2013
ENVELHECIMENTO E DEMÊNCIA
segunda-feira, dezembro 16, 2013
Novo membro titular do ramo de Psicanáliseda da AP: Prof.ª Dr.ª Clara Pracana
É com enorme orgulho que a Psicronos dá a conhecer aos leitores do Salpicos que a Prof.ª Dr.ª Clara Pracana é, a partir de hoje, membro titular do ramo de psicanálise da Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica.
Muitos parabéns, Clara!
domingo, dezembro 15, 2013
sábado, dezembro 14, 2013
EMDR com crianças - "caixa de ferramentas"
Na intervenção terapêutica com o adulto trabalhamos num setting mais rígido. No EMDR com crianças devemos possuir grande flexibilidade, pois aqui o que pretendemos é que exista um processo de desenvolvimento, tal como a fase em que a criança está, pelo que devemos ser criativos e capazes de utilizar todos os canais sensoriais da criança.
Temos que criar uma "caixa de ferramentas" e essa caixa deve conter as mais variadas formas de acesso ao imaginário, como cartoons, histórias, fábulas, contos de fadas, mímica entre outras. Por vezes as crianças utilizam as suas capacidades cognitivas como defesa e nós temos que ser capazes de introduzir as mais variadas formas de intervenção, evitando assim, que esta esconda o que está a sentir.
Devemos aumentar as suas capacidades regulatórias e de relação com os outros, mas especialmente consigo mesma.
sexta-feira, dezembro 13, 2013
Psicoterapia Psicanalítica: A cura na relação, pela relação
quinta-feira, dezembro 12, 2013
O efeito de desinibição (III) - Atendimento Online
Uma das variáveis predisponentes ao já falado efeito de desinibição aquando do acompanhamento psicológico à distância, é a variável do contexto físico.
Numa consulta convencional clássica, o cliente desloca-se do seu lar, da sua zona de conforto (onde se sente "à vontade"), para o consultório do clínico. Implica um caminho, uma distância, não só física, mas também entre um domínio considerado familiar, conhecido, para um domínio desconhecido e não familiar. Basicamente, o cliente não está em casa!
No atendimento à distância, o cliente tem a possibilidade de ser atendido a partir do seu lar. Ou seja, do lugar onde sente mais à vontade e confortável. Funciona quase como uma consulta ao domicílio uma vez que, em vez de ser o cliente a deslocar-se ao consultório, é o clínico que "entra" no espaço privado do cliente, por exemplo, quando faz com ele uma consulta em video-conferência.
Este fato contextual do setting psicoterapeutico, tem tendência para atenuar a assimetria de papeis entre o clínico e o cliente. Este último pode ser levado a sentir um maior controlo, sentindo-se mais seguro e mais "dono da situação". Como temos visto nos posts anteriores sobre o efeito de desinibição, este fenómeno contextual do espaço físico tende a influenciar o sentido de espaço psicológico pessoal, levando a que possa ser mais fácil e confortável partilhar aspetos íntimos da vida emocional do cliente.
quarta-feira, dezembro 11, 2013
A esperança e o desenvolvimento psicológico dos nossos filhos
Por Mélanie Dinis, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta na
Psicronos
Departamento da Infância- Delegação de Leiria
geral@psicronos.pt
segunda-feira, dezembro 09, 2013
O que te faz sentir VULNERÁVEL?
A vulnerabilidade é o que nos faz sentir em perigo. Psicologicamente, é o que nos faz temer essencialmente não ser aceites ou mesmo rejeitados.
Sentimento de vulnerabilidade a mais pode levar alguém que precisa de ajuda a nem sequer conseguir pedi-la pela exposição que esse passo exige. Uma ajuda mediada por um atendimento à distância como telefone, Skype ou chat pode ser uma boa solução nestes casos.
Sentimento de vulnerabilidade a menos pode levar alguém que também precisa dessa ajuda a procurar essa ajuda mas a poder estar tão ou mais distante dessa mesma ajuda do que alguém que nem sequer consegue procurar ajuda por se sentir demasiado vulnerável! Na verdade o sentimento de vulnerabilidade "a menos" a que fazemos menção é fruto de um sentimento subjetivo que resulta precisamente de um movimento defensivo compensatório relativamente a sentimentos profundos, intensos e não tolerados (conscientemente) de grande vulnerabilidade.
Gerir esta vulnerabilidade aprendendo a tolerá-la é o caminho para a conexão com os outros, connosco mesmos e com a vida! (ver vídeo)
domingo, dezembro 08, 2013
A espiral da ansiedade
sábado, dezembro 07, 2013
EMDR na recuperação, EMDR NA PREVENÇÃO
Carla Ricardo
Psicologa Clínica e Psicoterapeuta
Psicronos Setúbal
sexta-feira, dezembro 06, 2013
ACREDITAR NO PAI NATAL: SIM OU NÃO?
quinta-feira, dezembro 05, 2013
Estilo Sexual e Saúde Psicológica
terça-feira, dezembro 03, 2013
Perguntas Hilariantes e Ridículas - Será???
Recentemente instaurou-se uma polémica sobre um grupo privado que existe no facebook denominado mães. Apenas vou aqui comentar o que foi tornado público, pois não quero de todo inviabilizar a privacidade e regras do grupo.
Há umas poucas semanas atrás, num artigo da revista Sábado, num espaço dedicado à blogosfera, veio uma crónica com o título, as perguntas mais hilariantes e ridículas e referia-se a este grupo do facebook chamado mães que reune à volta de 7500 membros. Eram colocados alguns exemplos de perguntas e uma das que foi tornada pública remetia para uma dúvida que uma mãe colocou e esta remetia para o facto de deixar ou não o filho com a avó (neste caso a sogra) e se tal não poderia causar algumas dificuldades/alterações no relacionamento da mãe com o bebé.
O que aqui quero aprofundar é a dimensão psicológica que existe em cada uma destas dúvidas, nos anseios que são partilhados e nas questões mais simples que possam ser interpretadas como ridículas a "frio".
Este grupo funciona como um grupo de entre-ajuda, como existem para muitas outras situações que não só a maternidade, e aposta na compreensão das outras mães e nas suas experiências. Trabalho com crianças, adolescentes e seus pais há 10 anos e uma das frases que regularmente ouço, é a pergunta se tenho filhos. Ora, esta pergunta encenta em si esta necessidade de compreensão, de sentir que também já se passou ou está a passar pela mesma fase.
Sim, agora posso dizer que sou mãe, e sim, as coisas mudam de perspectiva, mas enquanto profissional desempenhamos um papel e enquanto pais outro. Agora, de um ponto de vista psicológico serão estas perguntas tão hilariantes e ridículas? O que trará por detrás? Será que as inseguranças não são válidas?
A maternidade é algo maravilhoso, mas um caminho complexo e por vezes sinuoso. Se umas vezes nos mostra como somos capazes e seguras, por outra revela-nos inúmeras fragilidades e inseguranças. As questões hormonais, as experiências prévias, a privação do sono, a agitação diária, as rotinas impostas, as ditaduras sofridas (quando os filhos são bebés, eles é que determinam os horários, e o que podemos ou não fazer) não se farão sentir de alguma maneira? Não existem dias em que parece que tudo é tão difícil? Mas outros em que é tudo tão maravilhoso?
É assim mesmo, como alguém uma vez referiu, uma montanha russa, mas no final de contas o equilíbrio é a chave para o sucesso.
Relativamente à questão das mães, pais, sogras e avós, na realidade os pequeninos necessitam de muito amor e carinho e quem melhor que estas pessoas para lhes fornecer o que mais precisam... Mas será assim tão hilariante este comentário? Não quer dizer que a sogra, por sinal a avó da criança, seja má pessoa, e vá desencaminhar o neto e não seja suficientemente boa para cuidar do filho e desempenhar muito bem o seu papel sem colocar a criança contra a mãe, mas o que, quanto a mim, está aqui patente, é a proteção que uma mãe dá ao filho, o tipo de educação que quer desempenhar, o não conseguir controlar o que se passa, a maior ou menor proximidade com a sogra, o receio de sentir que aquilo que diz não é ouvido e a dúvida se será respeitada no tipo de decisões que quer para a educação do filho.
Ora estas questões são válidas e pertinentes, e na realidade acontece em todas as famílias, quer sejam elas próximas ou distantes, pequenas ou grandes. Falamos aqui de sentimentos, emoções, qualidade das interações e à-vontade. A questão mais difícil e complexa nas relações é o diálogo, e leia-se diálogo aquele discurso que é capaz de chegar a todos, sem enviesamentos e projeções.
E isto acontece com as sogras, com os maridos, com os filhos, enfim, esta é uma realidade que pode estar presente em todas as dinâmicas...
Uma criança não nasce só, com ela nascem outros papéis a desempenhar na família e consequentemente um grau de complexidade maior nas relações.
Tânia Paias
Psicóloga
Delegação Faro/Portimão
Diretora PortalBullying
domingo, dezembro 01, 2013
Deprimir ou não deprimir
A depressão é, com boas razões, algo que muita gente teme. Embora existam vários tipos de depressão, a sintomatologia caracteriza-se, em geral, por uma apatia, uma desmotivação, um ver "tudo negro", às vezes uma vontade de chorar por tudo e por nada, um querer enfiar-se na cama e não sair de lá. Em suma, uma falta de vontade de viver. Se acompanhada de ansiedade, o que é frequente, o quadro torna-se ainda mais angustiante.
É uma questão de preferência pessoal. Eu, pessoalmente, prefiro várias ondas seguidas mas de menor porte, mas nem todos somos iguais. O que me parece inegável, é que é preciso saber nadar - porque não basta boiar (era bom, era!).
Nadar, como? Bem, neste caso, é preciso ter alguma prática de mergulho, boa capacidade torácica, saber descer ao fundo e tocar na areia, aguentar, bater com os pés e nadar para a superfície. Aí, sim, poderemos boiar para descansar. Mas enquanto estamos lá em baixo, há que saber sobreviver. Não dizem que, como mamíferos, descendemos dum peixe que se teria tornado anfíbio? Pois aí está, temos de ser anfíbios.
Mas então há sortudos que nunca deprimiram? Pois há - embora também haja quem esteja deprimido sem saber e apresente sintomas enganadores. Mas aos sortudos que nunca deprimiram, parabéns! Que se conservem assim durante muito tempo. E que vão aprendendo a nadar, porque nunca se sabe...
Colóquio: NASCER AGORA. QUE FUTURO?
a AP realiza o colóquio NASCER AGORA. QUE FUTURO?
O futuro não se prevê, não pertence aos deuses, construimo-lo em conjunto.
Nascer agora interpela-nos sobre o amor pelas crianças e sobre a retoma do desenvolvimento suspenso!
NESTE TEMPO de perda, do medo e do impasse, qual o pensamento/acção, qual a experiência relacional, capazes de rasgar um horizonte com sentido?
O FUTURO é a tarefa para realizarmos agora "navegando com o mapa que fazemos!
Este ENCONTRO promovido pela AP é um Fórum de debate cientifico e cultural, aberto ao questionamento e ao mundo.
AGORA que a população continua a multiplicar-se e que também aumenta a exploração excessiva dos recursos da natureza, nós vivemos a exacerbação da competitividade nas relações ("ganho o que tu perdes", em "clima de guerra de preços e de mercados") para o lucro desregrado da pequena minoria capitalista financeira.
AGORA tomamos consciência que nos movemos numa brecha em que, para permanecermos humanos, nos são requeridas transformações pessoais e sociais.
O FUTURO que está no centro deste nosso presente é o cuidado que temos uns pelos outros e pelo mundo, numa perspectiva que já não é a "dum futuro melhor", mas o de uma existência digna para os presentes e a de um futuro para os vindouros.
Agora o FUTURO é a sociedade não explorada, centrada na cultura e no lazer, redistribuidora das relações pela cooperação ("podemos lucrar os dois se formos criativos"), pela horizontalidade ("aprendemos todos uns com os outros"), pelo reconhecimento das minorias e dos mais frágeis ("todos iguais e todos diferentes").
Debateremos as questões da natalidade ("crescimento zero"), do desenvolvimento dos bebés e das crianças como criadores, dos processos que na relação psicoterapêutica, seja ela a psicanálise, favorecem pisar o novo chão ("relação complementar insaturada").
A AP afirma-se para ajudar a construir o humano na psico-diversidade.
Para mais informações e inscrições vá ao site da AP - http://apppp.pt/congress.html