O veleiro de regata, o BMW Oracle, voando sobre sobre as ondas, na Taça da América, que decorreu em Valência.
A vela deste barco tem menos dois metros do que a ponte 25 de Abril!
Vale apena googlar o barco e a regata - as imagens são lindíssimas e distraem-nos um pouco das desgraças que por cá vão sucedendo. A mais recente tragédia na Madeira faz-nos pensar como somos (ainda?) frágeis perante as forças da natureza.
1 comentário:
Clara,
Para mim, que gosto de barcos à vela, com quilha e leme, e que se inclinam à bolina, esta conversão da Taça América aos multicascos soa com um dobre a finados. É como uma tourada à portuguesa com motas em vez de cavalos. É claro que os barcos são muito mais rápidos. Mas isso vem de terem, há já muitos anos, eliminado uma regra fundamental: os barcos concorrentes tinham de vir dos seus portos a navegar e os anfitriões tinham de fazer uma percurso marítimo equivalente. Nessa altura a taça era disputada por barcos a sério, por barcos que tinham de aguentar qualquer mar. Isto, agora, é uma número de circo e cheques. Já não me diz nada.
Já agora: Existe em Portugal uma réplica perfeita do primeiro America que ganhou a primeira regata: é da Armada e chama-se Polar. Pode ser visto em http://barcoavista.blogspot.com/2009/06/navio-escola-polar.html
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