Hoje dei comigo a pensar no seguinte: não me lembrava do nome do arquitecto que desenhou um conhecido edifício em Lisboa. Até aí, tudo bem. Também tenho direito a esquecer-me de alguns nomes. Mas que fiz eu a seguir?
Podia ter telefonado a alguns dos vários amigos-arquitectos que conheço, a começar pela minha própria irmã. Mas não fiz nada disso.
Fui ao Google e inseri o edifício em causa, e depois de algum trabalho lá encontrei o nome do atelier e do arquitecto. Não precisei de ninguém.
É bom, é mau? Não sei. Mas é um facto que a net pode acentuar os traços esquizóides em algumas pessoas e reforçar o seu isolamento. Como em tudo na vida, tudo depende do uso que se faz desta maravilhosa tecnologia. Também pode ser perigosa. Ou seja, há que ter cautelas e estarmos atentos ao nosso mecanismo psíquico. Porque os contactos com os amigos também são, ou mais ainda, importantes.
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2 comentários:
Este post cahama a atenção para uma questão bastante interessante.
Curiosamente depois de ver a fotografia que gostei da torre de entrada na barra do tejo também tentei lembra-me do respectivo arquitecto. (Penso que é o Gonçalo Byrne)
A torre de controlo de tráfego portuário é do Gonçalo Byrne, sim senhor!
Agora tem lá ao pé um edificio de que ainda não sei se gosto mas tem um nome bonito, que apela para o desconhecido (fund Champallimaud)
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