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quarta-feira, novembro 18, 2009

DESEMPREGO/MERCADO DE TRABALHO

Continuando o tema do mercado de trabalho, leiam no i de hoje (zoom desemprego) as palavras do sociólogo Adão e Silva (e, na minha opinião, não ligar muito ao título da notícia, que é tonto)

 http://www.ionline.pt/conteudo/33520-a-unica-solucao-e-estudar-e-esperar-que-o-desemprego-e-crise-passem

MUDANÇAS PROFISSIONAIS

"Banqueiros ingleses sem trabalho procuram emprego como actores"

é o título de uma notícia de hoje do jornal, cujo conteúdo poderão ler em: http://www.ionline.pt/c33603

 À primeira vista parece uma ideia ridícula e que certamente não terá agradado à classe (a dos actores). No entanto, e dado que um deles, pelo menos, já levou à cena uma peça, vale a pena ler a notícia e reflectir sobre ela. 

Já em tempos falei aqui, a propósito da resiliência, da capacidade que as pessoas vão ter de ter (ainda mais) no futuro para "fazerem a agulha" nas suas actividades profissionais. Vamos deixar de ter empregos: vamos passar a ter "projectos" e o projecto será, por assim dizer, o patrão.  Ou seja, as relações laborais tal como as conhecemos no século XX vão deixar de existir. Tenho pena de ter de o dizer, mas tudo aponta para isso: a realidade está a mudar, e muito rapidamente. Férias pagas, subsídio de Natal, reforma aos sessentas, assistência na velhice, etc, etc, serão coisas do passado. Temos de nos preparar para isso.




sexta-feira, outubro 30, 2009

DE NOVO A QUESTÃO DO BULLYING



(foto: http://www.cbc.ca/)

De acordo com uma investigação (tese de doutoramento)levada a cabo em Braga, Porto e Granada, e que utilizou uma amostra de 1237 jovens entre os 11 e 16 anos, a aceitação do bullying como algo "natural " nas relações sociais entre os jovens é crescente.
Ou seja,parece ter-se tornado algo de banal. 84, 5% já presenciaram actos de violência entre colegas.
Os inquiridos descrevem as vítimas de bullying como "passivos, socialmente incompetentes, ansiosos, depressivos e inseguros".
Já os agressores são vistos como "fortes, extrovertidos, alegres, confiantes e com características de liderança".
É alarmante.
Recentemente li num jornal inglês que, em alguns bairros problemáticos de Londres, as raparigas aceitam a violação como condição para pertença a um gangue, que elas percepcionam como podendo garantir-lhes uma maior segurança no futuro (http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/crime/article6889829.ece)
Tristes tempos estes. É urgente educarmos os jovens para o respeito pelos outros, que se tem vindo a perder.
Ou quereremos voltar aos temos remotos do Homem de Neardantal? Suponho que deveria ser um pouco assim.