Parece que a taxa de suicídios na nossa GNR é cinco vezes superior à da Orange/France Telecom.
As forças policiais têm sofrido uma erosão na sua imagem pública que não é de certeza alheia a esta sinistra tendência.
Será que alguém pensa nisto? Haverá certamente psicólogos na GNR. Esperemos que possam fazer o seu trabalho. E que haja condições.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Não, 'eles' só pensam em ganhar dinheiro.
O suicídio de membros da GNR ou da função pública em geral, ou de empregados de empresas, resulta numa redução do divisor e num aumento da produtividade.
Para os economistas, é bom.
Quanto maior a depressão, maior a satisfação.
poucos falam disso_ triste
Nono militar da GNR suicida-se este ano - 3ª parte
by Nuno M. Cabeçadas
link:
http://veraoverdeorg.blogspot.com/2009/10/nono-militar-da-gnr-suicida-se-este-ano_14.html
Militares da GNR em missão no exteriorSobretudo, é necessário que as medidas sejam recomendadas por especialistas com conhecimento da realidade militar, evitando sugestões irrealistas, normalmente baseadas na estrutura hierárquica, quando os sinais de alerta tendem, essencialmente, a serem manifestados entre militares da mesma patente.
As recomendações que não atentam a esta realidade, que não têm em conta que o sistema deve funcionar na horizontal, entre pares, e nunca na vertical, entre superiores e subordinados, estão naturalmente votadas ao fracasso, independentemente do rigor científico do trabalho que venha a ser realizado.
No entanto, acima de tudo, deve ser prestada uma especial atenção às causas, as quais passam pela forma de funcionamento da instituição, pela sua estrutura e pelas perspectivas de carreira, ou pela falta delas, que oferece, enquanto mantém niveis de exigência e de disponibilidade que têm implicações pessoais graves, sobretudo nos escalões hierárquicos mais baixos.
Com uma vintena de suicidios na GNR desde o início de 2008, que deram origem a diversos textos, este é um problema que se justifica acompanhar, sobretudo porque esta é uma realidade que, com a devida prudência, pode ser extrapolada para outras profissões de maior risco e stress, onde os estudos e dados são menos conhecidos, correndo-se o risco de ignorar realidades igualmente devastadoras.
Obrigada, Conceição, pelo seus esclarecimentos, que vieram alargar a minha visão da questão.
Receio bem, no entanto, que a tendência seja para o alastramento a outras empresas/áreas. As pessoas começam a estar debaixo de uma pressão insuportável e estão mal preparadas para isso.
infelizmente no global tb acho que vai piorar.
Enviar um comentário