quinta-feira, setembro 13, 2012

"O INÍCIO DO ANO LECTIVO" - (VMT)

Na edição de ontem do jornal i li um pequeno artigo de opinião de um jornalista que falava acerca do regresso das  nossas crianças à escola e das notícias divulgadas, ou pelo menos mais noticiadas pelos jornalistas. Referiu que por esta altura de regresso às aulas as notícias são sobre as colocações dos professores, as despesas das famílias mas quase nunca colocam o enfoque nas alterações das rotinas das crianças e jovens.
Este senhor colocou a tónica numa questão que, a meu ver, assume importância fundamental - "...o sentimento de desagrado com que algumas crianças encaram o recomeço das aulas..."
Podemos ler "E espanto-me com os comentários de alguns pais que aceitam com naturalidade e até incentivam o sentimento de desagrado ... e até reconhecem que eles enquanto jovens abominaram a escola, as aulas, os professores, a disciplina.... Já adultos e ainda não perceberam aonde nos conduziu a falta de exigência que invadiu o sistemande ensino das últimas décadas?"
E termina referindo que felizmente conhece muitas crianças que vão para a escola com entusiasmo e ávidos de conhecimento e que são crianças e jovens alegres e, acrescento eu, com objectivos!


Gostar de aprender, sentir-se realizado a querer saber mais são dois dos pilares que devemos tentar cimentar em todos os jovens.
inércia, apatia, falta de vontade são questões transversais na adolescência, mas não têm que se transformar numa "forma de vida"!!

Todo o ser humano necessita de pessoas de referência e os pais e os professores são pessoas por excelência para assumirem este papel. Quem não teve um professor (seja do 1º, 2º, 3º ciclo, secundário ou ensino superior) que assumiu um papel importante na nossa vida, mudou rumos, alterou forma de pensar, estar, ou pelo menos, faz-nos recordar com saudade aquela época...!!!

Eu tive/tenho!!

2 comentários:

Jorge Moreira disse...

Muito bom , este texto!
Bom e didático!
Eu também tive e, apesar de ser do tempo em que os castigos corporais (reguadas e similares) eram considerados normais e aceitáveis, recordo com saudade muitos dos professores que tive e não tenho a menor dúvida de que muitos deles foram fundamentais para a minha formação e para o percurso que tenho seguido na minha vida.

Tania Paias disse...

Sem dúvida.
Eu ainda tenho o prazer de trabalhar com um desses professores.