Conheço jovens, sobretudo raparigas, que evitam sair à noite ou aos fim de semana, com medo de não se sentirem bem. Depois inventam-se desculpas e racionalizam-se os medos: "as conversas não são interessantes, nem sei o que lhes hei-de dizer". "Aborreço-me, só me quero vir embora".
Questionadas sobre se não será possível serem elas próprias a iniciar conversas mais interessantes, torna-se obvio que o argumento é apenas uma defesa, e bem fraca, contra um medo enorme e paralisante.
Fraca auto-estima, falta de confiança, sentir-se mal na pele, má auto-imagem, medo de não se ser devidamente apreciado. Trata-se normalmente de jovens que não sentiram um genuíno afecto e apreço por parte dos pais em criança ou que, pelo contrário, foram demasiadamente protegidas.
A Psicoterapia pode ser uma grande ajuda nestes casos, permitindo reconstruir uma situação de genuína confiança e apreço.
Entretanto, e para aligeirar o tom, deixo-vos uns engraçados conselhos sobre como actuar nalgumas situações. Rir também é importante.
http://www.buzzfeed.com/katienotopoulos/an-illustrated-guide-to-conquering-social-anxiety