Muitas vezes a humanidade deve-se ter perguntado como distinguir as boas acções das más acções. Grandes filósofos escreveram tratados a esse respeito!
Mas mesmo assim o mundo está ir por um caminho que não parece muito certo. As alterações climáticas, as guerras e a fome continuam a assolar o mundo de um modo estranho, quando já há recursos financeiros para alimentar os famintos, reduzir as emissões de Co2 e acabar com as guerras... mas isto ainda não aconteceu porquê?
Será que os nossos governantes não sabem distinguir o bem do mal?
Eu acho que não!
Eles ainda não fazem uma coisa muito simples que é pensar no extremo. Eu explico, se pensarmos em mentir, mas é só uma pequena mentira... nada de grave! Se levar-mos o acto da mentira ao extremo seremos mentirosos, manipuladores e até poderemos ostentar o título de perturbação de personalidade (seguindo a lógica do José Luís Pio Abreu, no livro “como se tornar um doente mental”)
Ora se alguém apanhar um papel do chão, podemos dizer que foi uma boa acção, se o levar-mos a um extremo o que acontece é que o local fica limpo, se levar-mos ainda mais ao extremo o mundo ficará limpo.
Portanto, senhores governantes já não tem desculpa... uma “guerrinha” levada ao extremo leva a muitas mortes, uma pequena fraude leva á corrupção, uma ida ao café de carro leva ao aquecimento global...
Agora é só aplicar este pensamento nas nossas vidas e começar a construir um mundo melhor... mas alguns vão pensar... “ mas porquê eu? Porque é que tenho que ser logo eu a abdicar dos meus confortos quando há tantos que poluem, mentem e roubam mais que eu, vão falar com esses” porque se todos pensarem assim então é que vamos todos arruinar o mundo em que vivemos!
Simples não é?
7 comentários:
Simples, não é.
mas a verdade é que as atitudes individuais feitas com convicção são o melhor exemplo e, as mais das vezes, o melhor caminho.
É umas das formas mais sulblimes de liderar:)
Viva Pedro!
Simples! é verdade! Mas a verdadeira complexidade do 'bem versus mal' reside em conseguir e manter a simplicidade das 'coisas', como por exemplo, "pensar no extremo" e na forma como o Pedro Santos a explica, simples e genialmente.
Um Abraço,
Miguel
E pensando assim?
Se todos fizermos a nossa parte não precisamos de chegar ao extremo, se o meu vizinho preservar a parte que lhe compete, eu não tenho de chegar ao extremo de limpar a minha parte e a dele! ;)
As vossas palavras vão no sentido da responsabilidade de cada um... e é mesmo esse sentido que eu queria dar ao post!
Parabens por terem compreendido e obrigado pelos comentários!
Beijos e Abraços
Pedro
Às vezes o simples é o mais complicado...
Há pessoas que deviam ligar o "descomplicador"!
O verdadeiro argumento, reside na coacção provinda da própria individualidade; Do geral para o individual, do individual para o geral, resta pensar que cada qual é parte integrante de um todo individual e de um todo geral...não existe sentido, dissociar a razão entre dois; É realmente importante, fomentar, não a responsabilidade, mas sim, as atitudes responsáveis...
- Mas porquê eu?
R: porque um "porquê eu" elevado ao extremo dá um "porquê qualquer um de nós", e equivalerá a ninguém! ;-)
Boa! :-)
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