sexta-feira, março 04, 2016

FROM SGT Kelvin Moore

My Dear Friend,
 
My name is SGT Kelvin Moore I am a war veteran with the United Nations troop in Afghanistan on war against terrorism. I served in the 1st Armored Division in Kabul.Based on the United States legislative and executive decision for withdrawing troops from Iraq, I have been redeployed to come and work in Kabul on the platform of North Atlantic Treaty Organization (NATO). Our mission is to help beef up terrorist targeted states, mostly the United States and the European Union on the war against terrorism.
 
On the other hand, I want to inform you that I and my partner (Trooper James Anthony Leverett) have the sum of 43Million USD, which we got from a crude oil deal in Iraq before he was killed by an explosion while on a vehicle patrol. Due to this incident, I want you to receive these funds on my behalf as far as I can be assured that my share will be safe in your care until I complete my service here(in Afghanistan) and come over to meet with you. Since we are working here on Official capacity, I cannot keep these funds hence my contacting you.
 
I guarantee and ensure you that this is a risk free deal. I want you to know that we have successfully moved these funds out with the help of a Red Cross agent, I will inform you where the fund is as I hear back from you. All i want  is your acceptance to receive these funds on my behalf, Since the death of my partner, my life is not guaranteed here anymore, so I have decided to share these funds with you, than the funds being dumped at a great risk.
 
I want you to tell me how much you will take from this money for the assistance you will give to me. One passionate appeal I will make to you is not to discuss this matter with anybody, should you have reasons to reject this offer, please and please destroy this message as any leakage of this information will be too bad for us as soldiers here in Afghanistan. I do not know how long we will remain here, and I have been shot, wounded and survived so many suicide bomb attacks,this and other reasons I will mention later to you.  I honestly want this matter to be resolved immediately, please contact me as soon as possible on my e-mail address which is my only way of communication for now.
 
Regards,
 
SGT Kelvin Moore
 
 
 

domingo, fevereiro 21, 2016

Experiências Adversas na Infância - Calcule o seu índice ACE


Deixamos aqui mais um artigo sobre as Experiências Adversas de Infância, enquanto síntese,  oferecendo-lhe agora, no final do artigo, a possibilidade de cálculo do seu índice ACE - Adverse Childhood Experiences.

O estudo sobre as Experiências Adversas de Infância é uma investigação megalómana conduzida no âmbito da avaliação da relação entre, por um lado, maus tratos na infância e, por outro lado, saúde e qualidade de vida ao longo da vida.

A agressão e negligência física ou emocional precoce muda literalmente quem nós somos. Porém, a psicoterapia pode ajudar.

Se alguma vez se perguntou porque se têm debatido tanto durante tanto tempo com problemas crónicos de saúde física e emocional que simplesmente não desaparecem, sentindo-se como se estivesse a nadar contra uma corrente invisível que nunca cessa, então esta área da pesquisa científica pode oferecer esperança, respostas e perspetivas de cura.

Este estudo epidemiológico em larga escala visou sondar as histórias de 17.000 crianças e adolescentes, comparando as suas experiências de infância com os seus registos de saúde mais tarde na vida adulta. Os resultados foram chocantes: Quase dois terços dos indivíduos tinham sofrido uma ou mais experiências adversas de infância. Estas Experiências Adversas de Infância - ACE - compreendem situações crónicas, imprevisíveis e indutoras de stress que algumas crianças enfrentam. Estas formas de trauma emocional ultrapassam os desafios típicos do crescimento.
 
Este estudo (replicado em vários paises), demonstrou que o índice de ACE de cada individuo predizia com precisão surpreendente a quantidade de cuidados médicos que essa pessoa iria necessitar enquanto adulta.

  • Pessoas com um índice ACE de 4 ou mais apresentavam duas vezes maior probabilidade de diagnóstico de cancro em comparação com as pessoas que não apresentavam historial de ACE.

  • Para cada ACE uma mulher apresentava um risco acrescido de 20% relativo à necessidade de hospitalização devido a doença autoimune.

  • Alguém com um historial de 4 ACE apresentava 460% maior propensão a sofrer de depressão que alguém sem historial de ACE.

  • Um índice de 6 ou mais ACE demonstrou reduzir a vida da pessoa por quase 20 anos.

Este estudo demonstra que a vivência de stress tóxico imprevisível e crónico na infância nos predispõe a uma constelação de condições crónicas na adultícia.

Cálculo do índice ACE

Aconselhamos uma reflexão cuidada e ponderada antes de responder a cada item (por exemplo, responder ao questionario quando estiver sozinho(a), refletindo 2-3 minutos em cada ponto ou subponto).

Antes dos seus 18 anos:

1. Algum dos pais ou outro adulto em casa frequentemente ou muito frequentemente

  • A(o) ofendia, a(o) insultava, a(o) menosprezava, a(o) humilhava?
          ou
  • Agiam de tal forma que a(o) faziam recear ser fisicamente agredida(o)?

2. Algum dos pais ou outro adulto em casa frequentemente ou muito frequentemente

  • A(o) empurrava, agarrava, esbofeteava ou atirava objetos contra si?
          ou
  • Alguma vez lhe bateu de tal forma que gerou marcas ou danos físicos?

3. Algum adulto ou pessoa pelo menos 5 anos mais velha alguma vez

  • A(o) tocou ou acariciou ou a(o) levou a tocar o corpo deles de forma sexual
          ou
  • Tentou ter ou teve relações sexuais orais, anais ou vaginais consigo?

4. Sentia frequentemente ou muito frequentemente que

  • Ninguém na sua família a(o) amava ou pensava que você era importante ou especial?
          ou
  • Os membros da sua família não se preocupavam pelo bem estar de cada um, se sentiam próximos uns dos outros, ou se apoiavam uns aos outros?

5. Sentia frequentemente ou muito frequentemente que

  • Não tinha o suficiente para comer, tinha de usar roupas sujas, e não tinha ninguém que (a)o protegesse?
          ou
  • Os seus pais estavam demasiado embriagados ou sobre o efeito de drogas para cuidar de si ou leva-lo ao médico caso precisasse?

6. Alguma vez os seus pais se separaram ou divorciaram?

7. A sua mãe ou madrasta

  • Era frequentemente ou muito frequentemente empurrada, agarrada, esbofeteada, ou lhe atiravam objetos contra ela?
          ou
  • Era algumas vezes, frequentemente ou muito frequentemente pontapeada, mordida, batida com murros, ou atingida com objetos pesados?

8. Viveu com alguém que sofressem de problemas de bebida ou alcoolismo, ou que usasse drogas ilícitas?

9. Algum dos membros de família sofria de depressão ou perturbações psicológicas, ou algum dos membros de família teve tentativas de suicídio?

10. Algum dos membros da família foi preso?

A Soma das suas respostas positivas é o seu índice de Experiências Adversas de Infância (ACE).
 
Fonte ACE Study
CDC Violence Prevention

segunda-feira, janeiro 18, 2016

Como Ser Romântico: Guia Prático (para homens!)


Afinal o que espera uma mulher de um homem a nível de romance?

É o romance assim tão importante para uma relação amorosa e de casal?

Ser romântico será algo assim tão difícil para um homem ?

Para um homem o romantismo da companheira poderá não ser aquilo que mais o “aquece ou arrefece”, mas para a maioria das mulheres o romance é fundamental! Ou pelo menos alguma forma de romantismo.

Na história da nossa espécie o papel de conquistador tende a ser atribuído ao homem, e o papel da entrega, à mulher que ele almeja e deseja. Assim, enquanto um homem procura e se satisfaz mais com a entrega da sua amada a si e aos seus esforços de conquista, é natural por sua vez que uma mulher se sinta atraída ou gradualmente atraída por uma atitude mais arrojada e conquistadora por parte de um homem, desde que se trate de uma atitude respeitosa e adequada. A esta esforço de conquista subjaz toda uma valorização de uma mulher, poder sentir-se desejada, alvo do desejo e do interesse de um ou daquele homem especificamente. E aqui entra o romantismo.

Ser romântico é conquistar e/ou reconquistar sistematicamente a mulher amada, conforme o caso. É reencenar continuamente na relação aquele momento de conquista e entrega, é “manter a chama acesa”, é dar um colorido específico à relação amorosa e de casal, é expandi-la e mesmo dotá-la de uma identidade única e privada, da qual ambos são cúmplices. Assim, o romance aprofunda mesmo a cumplicidade do casal.

O romance é um jogo (alusão a algo divertido!) específico entre alguém que procura conquistar e alguém que se vai deixando conquistar. É a encenação peculiar e própria daquele casal ou díade específicos que alberga duas individualidades bem distintas que encenam papéis complementares, ele enquanto conquistador e a ela enquanto alguém que se deixa (ou não) conquistar, contando ainda com todas as nuances que daqui possam advir! É claro, também, que os papéis se podem inverter, porém o romantismo de mulher para homem é um assunto diferente. Muitos homens ainda que possam ser bastante românticos, poderão não ser particularmente sensíveis a estas iniciativas, e é aqui que o papel da sensualidade e sedução, por exemplo, acaba muitas vezes por contornar o problema. Romantismo, sensualidade e sedução não são incompatíveis entre si, todavia para fins práticos ligados ao intuito deste artigo, é útil neste momento “separar as águas”.

Ser romântico é surpreender e deslumbrar a nossa companheira com atitudes e gestos únicos, invulgares, carregados de desejo de impactar muito positivamente sobre o coração dela. É como que a procura de criar memórias únicas e irrepetíveis na companheira,  que por tal se mantêm gravadas no coração dela para sempre.

Podendo este objetivo ser ou não atingido ou atingível, o importante é que ele se possa manter enquanto ideal orientador. Assim, eventualmente, conseguem-se reproduzir momentos e experiências únicas e deliciosas entre duas pessoas, que detêm todo potencial de perdurar para toda a vida. Isto é muito importante (!), já que no final da vida estas memórias pesam bastante na avaliação da qualidade da vida que levámos. A maioria de nós têm a experiência ou memória de ouvir os nossos avós quando nos contavam as histórias das suas vidas. No final são precisamente estas histórias que perduram no nosso coração.

Então afinal, como ser romântico?

Bem, caberá a cada qual criar e inovar o seu próprio conceito de romantismo, na mesma linha que cada qual deverá ter a sua personalidade e individualidade bem definidas e diferenciadas.

Existem ideias-cliché de romantismo que, na minha ótica, devem ser usadas apenas enquanto pontos de partida e alicerces para “aventuras” mais elaboradas, inovadoras e/ou personalizadas.


Todavia, há sim atitudes, estados “psico-emocionais” e recursos internos que são de alguma forma transversais à atitude ou ao ato romântico. São eles os seguintes:

PLAYFULLNESS OU PRAZER EM BRINCAR”

A maioria de nós tem um hobbie ou atividade que nos dá realmente prazer e alegria, uma alegria próxima daquilo que seria voltarmos a ser crianças. Alguns de nós mais afortunados acabam mesmo por ter o privilégio de sentir esse prazer ligado à própria atividade profissional. Gostar do que fazemos é, regra geral, vital para uma vida de qualidade. Enquanto crianças brincamos às profissões, e trabalhamos também a brincar. Quanto mais esse entusiasmo persistir na vida adulta e nas tarefas da adultícia, melhor.

No amor e no romance, o mesmo se aplica. Ao sermos românticos, estamos fundamentalmente a brincar! È somente com alegria no coração que se pode ser romântico, porque sem alegria, como é que se consegue tocar verdadeiramente no coração da outra pessoa? Como é que se consegue gerar aquele entusiasmo que contagia a outra pessoa e a envolve na “trama” romântica?

Há uma diferença entre, por um lado, podermos cuidar da outra pessoa quando necessário, respeita-la, sermos atenciosos com ela, e, por outro lado, sermos verdadeiramente românticos. No primeiro cenário encontram-se as bases da relação estável. No segundo cenário, o romantismo é um motor de desenvolvimento, aprofundamento, melhoria e/ou manutenção do nível de qualidade dessa relação, que idealmente se quer já estável à priori.

É também a partir dessa alegria, dessa atitude de playfullness, de que se alimentam muitas vezes os grandes esforços românticos, precisamente porque nos movemos a partir da antecipação do prazer que iremos gerar na outra pessoa, no qual iremos também participar (e já estamos a participar, logo desde o momento em que nasce a ideia) e do qual iremos também desfrutar juntamente com essa pessoa.

AUTOESTÍMA

Falamos aqui mais de uma autoestima secundaria, isto é, mais ligada ao autoconceito de um homem enquanto tal, e não tanto enquanto pessoa, ainda que de alguma forma eles se interliguem em alguns pontos.

Ao longo da vida vamos procurando agradar aqueles que amamos, sejam os nossos pais, os nossos irmãos, os nossos amigos, os nossos companheiros e companheiras, etc.. À medida que vamos observando o resultado dos nossos esforços e respetiva validação dos mesmos ao longo da vida, cristaliza-se em nós um sentimento de sermos eficazes em agradar e satisfazer os demais. Na relação amorosa, esta forma de autoestima ou autoconfiança será o sentimento internalizado de se ser eficaz em agradar, surpreender e satisfazer a companheira, enquanto homem.

Esta autoconfiança é também de onde emerge a atitude de playfullness. Trata-se de confiança, e também de um sentido de entusiasmo, ligados ao sentimento de eficácia (prazer narcísico saudável), neste caso ao serviço do enriquecimento da vida amorosa (do prazer na relação com o outro).

Na medida em que a outra pessoa é satisfeita pela atitude e ato romântico, também essa satisfação recai simultaneamente sobre a própria autoestima do homem e sobre o prazer que ele retira naquela íntimidade com a sua companheira.

ESFORÇO CRIATÍVO

Se há “prazer em brincar” e um sentimento edificado e estável de se ser eficaz em agradar, surpreender e satisfazer a outra pessoa, então a criatividade têm portas abertas para poder surgir. O prazer em criar novos cenários e situações, em diversificar, em surpreender, em viver mais e mais, alimenta o próprio esforço criativo.

A atitude romântica também se desenvolver e pode amadurecer. Um homem que conte com uma companheira paciente, não particularmente exigente (crítica) no que respeita ao amor e solicitações de afeto e romantismo, contará com melhores condições para que o seu romantismo se possa ir desenvolvendo prazerosamente e a um ritmo também prazeroso. Exigências, críticas e solicitações excessivas de afeto ou romantismo tendem a gerar resultados opostos, de inibição destas atitudes, pois tanto o amor como o romance apenas se podem dar a partir da vontade livre, e não pelas condicionantes da exigência.

O sentido de humor de ambos os companheiros também ajuda bastante, pois nem sempre atitudes e atos românticos correm como esperado, verdade seja dita. Todavia, muitas vezes o sentido de humor não só salva a situação como algumas vezes torna-a ainda mais memorável. Que o atestem aqueles que sabem do que falo!

Da próxima vez que decidir viajar com a sua companheira, por exemplo, a Paris, leve dissimuladamente consigo um pequeno rádio com a valsa preferida dela. À noite, convide-a para passear junto da Pirâmide Invertida, em frente ao Museu do Louvre. Coloque o rádio no chão a tocar e convide-a para uma dança! Vai ver que valerá a pena. O sorriso e o brilho nos olhos dela dirão tudo. Fica a sugestão, para personalizar a gosto, claro!