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domingo, janeiro 27, 2013

Aprender e viver

Em tempos incertos como os que vivemos, mais importante se torna investirmos em nós próprios. Em nós próprios como pessoas e profissionais.

Longe vão os tempos em que se tirava um curso para o resto da vida. Agora, tem de se trabalhar constantemente aspectos da personalidade, por um lado, e competências profissionais, por outro. As fronteiras são cada vez mais ténues. É o caso das línguas, de cuja aprendizagem qualquer profissão beneficia. E o que não é imediatamente utilizado pode servir mais tarde.

Polivalência, flexibilidade, capacidade de adaptação, facilidade de comunicação, são as palavras-chave, tanto no mercado de trabalho como na vida. Como é que se aprendem? Com treino e formação. A psicoterapia é, neste aspecto, uma ferramenta essencial. Muitas pessoas têm ainda a ideia de que a psicoterapia é para "quem tem problemas". Certamente que é, mas vai muito para além disso. É um poderoso instrumento de conhecimento de nós próprios e dos outros, cujo valor ao longo da vida é inestimável.

Muitas pessoas não sabem que é na relação entre cliente e terapeuta que se vão adquirindo e melhorando essas tais capacidades que irão ser essenciais no dia a dia. Comunicação, empatia, resiliência, tolerância à frustração, auto-motivação, são noções que parecem vagas mas que têm a ver com TUDO. Na vida e na profissão.

domingo, novembro 27, 2011

SITE CULTURAL

Este site maravilhoso, chamado Open Culture, permite aceder, de graça, a lições de línguas (chinês tb), filmes clássicos, audiobooks (excelentes para treinar o inglês).<br />
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http://www.openculture.com/cultural_icons

domingo, março 20, 2011

LEITURAS

(ilustração de Alice no País das Maravilhas, cortesia da Wikipedia)

Alice é um dos meus livros preferidos, e sei que também de muitas outras "crianças". Mas parte do gozo de o ler é ver as ilustrações da época, deliciosas. Há também uma versão em DVD que normalmente é muito apreciada.
Vem isto a propósito de um pensamento que hoje me passou pela cabeça e que partilho aqui. Julgo que o meu primeiro acto de independencia - e portanto de liberdade - não foi aprender a comer sozinha, ou a vestir-me e calçar-me.
Não. Foi aprender a ler. Lembro-me perfeitamente da sensação de liberdade de poder por fim conhecer outros mundos, outras pessoas. Piratas, cowboys, Os Cinco, Tarzan, Alice... era todo um mundo que se abria diante de mim e que me permitia sair do espaço, que já nesse tempo sentia como claustrofóbico, da casa/escola.
Mas isto era no tempo dos livros. Agora, que o livro de papel é bem capaz de estar em vias  de desaparecimento (eu própria leio frequentemente num iPad), como é que as crianças farão essa aquisição de autonmia? Provavelmente aprendendo a mexer no computador. Ou na playstation. Informam-me jovens pais e menos jovens avós que criancinhas de meses já tiram e poem DVD no leitor. Mas até esse está condenado a desaparecer agora que existe o video-on-demand.
Crianças, está na altura de pedir um tablet. Eu cá já descarreguei uma linda versão ilustrada da Alice.