Este site maravilhoso, chamado Open Culture, permite aceder, de graça, a lições de línguas (chinês tb), filmes clássicos, audiobooks (excelentes para treinar o inglês).<br />
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http://www.openculture.com/cultural_icons
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domingo, novembro 27, 2011
sexta-feira, maio 21, 2010
VIVER OUTRAS VIDAS
Qual de nós não terá já pensado que gostaria de viver outra vida? Ser uma pessoa diferente, viver noutro país, noutra época, ter outra imagem, outra história, outra vida passada?
Para a maior parte de nós, são apenas fantasias. É verdade que a profissão de psicólogo, psicoterapeuta ou psicanalista faz-nos ter de viver outras vidas, por interposta pessoa. A empatia obriga-nos a pôr-nos na pele da outra pessoa, quase viver por ela algumas coisas. É normal, e talvez mesmo desejável.
Mas há outra forma de viver outras vidas e outras experiências, e essa é até mais antiga: as leituras.
Os livros permitem-nos aceder a inúmeras experiências que o nosso curto (por definição) horizonte temporal nunca permitirá. Muitas e variadas personagens, muitas histórias, muitas aventuras, muitas descobertas. Nem que vivêssemos duzentos anos alguma vez poderíamos ter acesso a essas vivências que os livros que outros escreveram nos permitem.
Com todos esses autores podemos viver tudo aquilo que gostaríamos - ou não, porque também há livros tristes. Mas esses também são importantes, e ajudam-nos a relativizar as nossa experiências.
É tão importante criar hábitos de leitura nas crianças. Experimentem ler-lhes todos dias à noite umas páginas. Verão que eles no dia seguinte querem saber a continuação e com o tempo serão esses próprios a querer ler. E leiam, ou contem-lhes, muitos contos de fadas, muitos. O marvilhoso, que também inclui o assustador, alimenta o imaginário. Não se deixem ir atrás do (estupidamente) politicamente correcto e não tentem proteger os meninos dos sustos e das emoções. É bom que se vão treinando.
quarta-feira, dezembro 16, 2009
COMO NOS TORNARMOS NO NOSSO PIOR INIMIGO
"Qualquer pessoa pode ser infeliz, mas tornar-se infeliz é algo que tem de ser aprendido, e para esse obectivo não bastam só alguns golpes da sorte".
Este parágrafo foi tirado do livro de Paul Watzlawick intitulado "The Situation is Hopeless But Not Serious". Escrito nos anos oitenta é um grande (pequeno em tamanho) livro perfeitamente actual. Julgo que existe uma tradução em português.
Partindo do absurdo, Watzlawick analisa questões como "por que é que alguém há-de gostar de mim?" e outras ideias fixas com que nos infernizamos a vida. Muito resumidamente, este livro é sobre como tornarmos o nosso dia a dia num inferno e aumentar as pequenas contrariedades por forma a torná-las monstruosas.
Durante muito anos professor em Palo Alto, Califórnia, Watzlawick, nascido na Áustria em1921, morreu há três anos. Era um homem de génio.
Este livro, como os outros deste autor, consegue o milagre de ser divertido e profundo ao mesmo tempo. Boa leitura de Natal e um bom presente também.
terça-feira, junho 09, 2009
O último livro de José Gil
Recomendo absolutamente a leitura do livro de José Gil, "Em busca da identidade. O desnorte", publicado pela Relógio d'Água. Trata da identidade dos portugueses, que parece estilhaçada, como escreve o autor, "entre o medo duplo de perdermos para sempre o território das subjectividades identitárias, arcaicas e o de não resistirmos á desterritorialização onde se formam as novas subjectividades 'modernizadas', éfemeras, supostamente superprodutivas mas em estado permanente de sobrevivência precária".
Livro actualíssimo - não só pela actualidade do tema mas também porque este é o ano de todas as eleições. Repararam nos números da abstenção para as Europeias?
Lamento não poder pôr fotografia da capa, mas não está disponível nem no site da editora. Ah, estes nossos editores... Mas isso é outra história.
Livro actualíssimo - não só pela actualidade do tema mas também porque este é o ano de todas as eleições. Repararam nos números da abstenção para as Europeias?
Lamento não poder pôr fotografia da capa, mas não está disponível nem no site da editora. Ah, estes nossos editores... Mas isso é outra história.
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