segunda-feira, maio 12, 2014
terça-feira, março 04, 2014
Uma história que ajuda a explicar a morte às crianças.
Susana Morão
Psicóloga clínica e Psicoterapeuta
Departamento da infância (Almada)
http://www.psicronos.pt/consultas/psicologia-e-psicoterapia-infantil_5.html
segunda-feira, fevereiro 03, 2014
Os filhos que saem aos pais...
quarta-feira, dezembro 11, 2013
A esperança e o desenvolvimento psicológico dos nossos filhos
Por Mélanie Dinis, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta na
Psicronos
Departamento da Infância- Delegação de Leiria
geral@psicronos.pt
terça-feira, novembro 19, 2013
Slow Parenting
domingo, julho 28, 2013
FÉRIAS SÃO FÉRIAS!
- Diferenças: Atenção Visual
- Labirintos: Planeamento e Organização Espacial
- Puzzles: Planeamento, estruturação espacial, coordenação óculo-motora
- Tangram: Planeamento, estruturação espacial, coordenação óculo-motora
- Palavras-Cruzadas: Vocabulário, Raciocínio Abstrato
- Jogo “Nomes, Países, Frutos, Objetos, etc”: Vocabulário, Categorização, Raciocínio Abstrato, Velocidade do Raciocínio
- Pares de Memória: Atenção Visual e Memória Visual
- Bom Dia, Senhorita: Atenção Sustentada, Atenção Seletiva, Memória, Controlo dos Impulsos
- Soletrar Palavras: Consciência Fonológica, Atenção, Planeamento, Memória de Trabalho
- Adivinhas: Raciocínio Lógico-Abstrato
- Quem é Quem?: Atenção, Planeamento, Categorização
- Jogo da Glória: Cálculo, Tolerância à Frustração
quinta-feira, julho 21, 2011
Cooperação Vs Competição
Hoje em dia caminha-se cada vez mais para o respeito e consideração pela dignidade humana. Humana porque relativa ao ser humano em todos os seus aspectos: transversal ao género e à idade.
No entanto, esta dignidade continua a ser afectada pela nossa condição animal menos evoluída e mais egoísta. Ou seja, na prática, a lei do mais forte continua a vigorar na forma como atribuímos valor e legitimidade a outros seres humanos: o "machismo" não é (ainda) um problema só do passado mas, sobretudo as crianças, continuam a ser criaturas "menores" cuja dignidade continua a ser proporcional ao seu poder/força.
Deste modo e relativamente ao primeiro problema, da assimetria de géneros, Sarah Hrdy, uma antropóloga evolucionista chamou recentemente a atenção para a forma como, mesmo relativamente à História da Humanidade, herdámos de Darwin um modelo antropocêntrico masculino e machista, onde o papel da mulher e do grupo (da sociedade, actualmente) foi desvalorizado e secundarizado. Critica a ênfase no poder e na competição por oposição à ênfase na cooperação (http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49925&op=all). Maynard Smith, um biólogo evolucionista e geneticista, tem também salientado, por seu turno, a importância da cooperação afirmando que foi ela que nos permitiu chegar onde chegámos, desde o estado de matéria não-viva, passando pelas células assexuadas, células sexuadas, mamíferos, até ao Homem.
A cooperação põe a tónica na interdependência criativa e potenciadora, enquanto que a competição, nomeadamente pela expressão - "lei do mais forte" -, privilegia o poder ("egoísta") sobre o outro enquanto motor da evolução.
Actualmente, como dizia, a nossa capacidade de cooperar, amplamente desenvolvida através dos chamados "neurónios espelho" que se pensam estar na base da EMPATIA, tem-nos incentivado à protecção dos direitos humanos, isto é, à defesa também e, sobretudo, do mais fraco. Mas e as crianças?
Alice Miller, psicanalista de renome, dedicou-se a estudar e a escrever sobre os efeitos que uma educação autoritária e punitiva sobretudo corporalmente (muito comum!), tem na saúde mental da sociedade. A autora chama a atenção para o paradigma judaico-cristão (ou o “epistema” como Michel Onfray o descreve, indo ainda mais longe...) em que actualmente a sociedade ocidental ainda se baseia e onde a criança foi sempre vista como uma espécie de ser selvagem que precisa de ser domesticado, civilizado e vergado.
Antiga criança, o adulto agora responsável pelos seus filhos e membro activo na sociedade, perpetua este ciclo de autênticos abusos, agravados pelo silêncio da vítima indefesa que é a criança e pela “pedagogia envenenada” onde o autoritarismo e a violência são sempre agidas “para o bem da criança”; é o mundo virado do avesso.
Alice Miller desenvolve estas ideias de forma muito aprofundada e cuidadosa ao longo dos muitos livros e artigo que redigiu. Pode ser encontrada muita desta informação no seu site oficial: http://www.alice-miller.com/index_en.php
quinta-feira, setembro 16, 2010
DIVERSÃO EM CONJUNTO
http://www.ionline.pt/conteudo/78682-a-diversao-tambem-ajuda-educar
sexta-feira, maio 21, 2010
VIVER OUTRAS VIDAS
Qual de nós não terá já pensado que gostaria de viver outra vida? Ser uma pessoa diferente, viver noutro país, noutra época, ter outra imagem, outra história, outra vida passada?
Para a maior parte de nós, são apenas fantasias. É verdade que a profissão de psicólogo, psicoterapeuta ou psicanalista faz-nos ter de viver outras vidas, por interposta pessoa. A empatia obriga-nos a pôr-nos na pele da outra pessoa, quase viver por ela algumas coisas. É normal, e talvez mesmo desejável.
Mas há outra forma de viver outras vidas e outras experiências, e essa é até mais antiga: as leituras.
Os livros permitem-nos aceder a inúmeras experiências que o nosso curto (por definição) horizonte temporal nunca permitirá. Muitas e variadas personagens, muitas histórias, muitas aventuras, muitas descobertas. Nem que vivêssemos duzentos anos alguma vez poderíamos ter acesso a essas vivências que os livros que outros escreveram nos permitem.
Com todos esses autores podemos viver tudo aquilo que gostaríamos - ou não, porque também há livros tristes. Mas esses também são importantes, e ajudam-nos a relativizar as nossa experiências.
É tão importante criar hábitos de leitura nas crianças. Experimentem ler-lhes todos dias à noite umas páginas. Verão que eles no dia seguinte querem saber a continuação e com o tempo serão esses próprios a querer ler. E leiam, ou contem-lhes, muitos contos de fadas, muitos. O marvilhoso, que também inclui o assustador, alimenta o imaginário. Não se deixem ir atrás do (estupidamente) politicamente correcto e não tentem proteger os meninos dos sustos e das emoções. É bom que se vão treinando.