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quinta-feira, novembro 01, 2012

A importância dos obstáculos

Nas últimas décadas a tónica no ensino tem sido posta na facilidade com que o aluno aprende. Estudos recentes vêm demonstrar que esse não é o melhor caminho. Pelo contrário, tudo indica que quando se colocam alguns obstáculos à aprendizagem, ela se torna mais profunda e duradoura.

Robert Bjork, da Universidade da Califórnia, usa o termo "dificuldades desejáveis" para descrever a noção contra-intuitiva de que o ensino se deve tornar mais difícil. Por exemplo, espaçar as aulas de forma a que os estudantes tenham de fazer um esforço maior para se lembrarem do que aprenderam da ultima vez, traz melhores e mais duradouros resultados.

A Professora Virginia Berninger da Universidade de Washington descobriu que a escrita à mão activava mais o cérebro do que o uso do teclado, inclusive áreas responsáveis pelo pensamento e pela memória. Não pretende obviamente defender o regresso ao uso da pena, mas demonstrar que um grau razoável de dificuldade é estimulante e produz melhores resultados a longo prazo.

Investigadores da Universidade de Amsterdão chegaram recentemente à conclusão de que, quando as pessoas são forçadas a lidar com obstáculos inesperados, reagem alargando o campo perceptivo, como se dessem um passo atrás para conseguirem ver o problema de outra forma.

O grau de iliteracia dos estudantes norte-americanos tem sido desde há anos motivo de preocupação nos Estados Unidos, sobretudo se comparado com estudantes de países emergentes, como a China e a Índia, que se encontram a estudar nas universidades americanas. As incapacidades a nível sobretudo da matemática, uma disciplina essencial a qualquer ciência, são notórias, tanto nos Estados Unidos como, mais recentemente, na Europa.

Contaram-me há tempos que se pensa acabar com o ensino do grego antigo no curso - adivinhem! - de literatura clássica. Com a intenção de facilitar, é bem possível que estejamos a falhar na educação dos nossos filhos e a não os preparar devidamente para o futuro.

 

 

 

 

domingo, outubro 21, 2012

O mundo está a mudar e muito depressa

Esta Ted Talk de Eddie Obeng confronta-nos com o facto de estarmos a viver num mundo que muda tão depressa, que a aprendizagem, tal como a concebíamos no final do século XX, se torna difícil.

Será uma questão de tamanho, uma questão de escala (um mundo global) mas também uma questão de ferramentas. Temos as ferramentas para sobreviver neste "brave new world", como lhe chamou Aldous Huxley? A maior parte de nós, não. É triste admiti-lo, mas tudo leva crer que venha a ser essa a dura realidade.

E essa será a maior desigualdade na sociedade de amanhã, uma sociedade que será, como já lhe chamaram, low cost. A distinção, e o acesso à qualidade de vida, far-se-á pelos "skills".

Há que saber aprender, falhar, tornar a aprender. Eddie Obeng não é muito fácil de perceber, mas vale o esforço.

http://www.ted.com/talks/eddie_obeng_smart_failure_for_a_fast_changing_world.html?utm_source=newsletter_weekly_2012-10-19&utm_campaign=newsletter_weekly&utm_medium=email


domingo, junho 26, 2011

SAL MAIOR QUE GENGHIS

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Um jovem americano de 34 anos, de nome Sal Khan, licenciado pelo MIT, criou um site onde, por meios de vídeos, explica com uma capacidade pedagógica fora do normal, questões ligadas a 40 áreas do conhecimento.
A Khan Academy (www.khanacademy.org) oferece mais de 2000 horas de aulas! Vale a pena ir lá ver.