Há umas semanas atrás andámos a discutir o assunto, aqui e noutros blogs. Algumas pessoas mostraram-se indignadas com o facto de algumas mulheres privilegiarem a carreira, outras os filhos. O dilema continua (e continuará), como se pode ver pelo espaço que o jornal i dedica ao assunto na sua edição de ontem e que pode ser lida online em:
http://www.ionline.pt/conteudo/35392-quanto-maior-licenca-parto-mais-dificil-e-chegar-ao-topo-da-carreira
Algumas das mulheres entrevistadas (na versão em papel) enfatizam a necessidade de avós, amas ou empregadas, sem as quais não teriam podido compatibilizar as duas coisas. Para a presidente da EDP Renováveis, a chave do sucesso está em escolher bem o marido.
Uma conclusão (estatística) ressalta do estudo levado a cabo pelo Instituto de investigação em Economia Industrial da Suécia: quanta mais longa é a liceça de maternidade, menos hipótese há de as mulheres atingirem o topo da carreira. Vejam os gráficos.
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2 comentários:
Para além do tempo de ausência ao trabalho para acompanhamento do filho, que na minha opinião, penaliza bastante a progressão na carreia, a existência ou não de recursos económicos adequados é também determinante. Se as mães (ou o casal) tiverem fracos recursos económicos estarão menos capazes de recorrer a baby-sitters, empregadas a tempo inteiro, etc e dessa forma ficam mais dependentes de terem que ser as próprias a dar todo o tipo de apoio ao bebé. Ao ficarem 100% absorvidas nos cuidados ao bebé não só não conseguem desenvolver as carreiras como nem sempre essa dedicação corresponde a tempo de qualidade na relação mãe-bebé.
Concordo plenamente, mas como sair deste dilema que parece colocar-se cada vez mais? É que se são as mulhares de fracos recursos económicos que menos conseguem pagar as tais estruturas de suporte, entra-se num círculo vicioso.
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