Por esta altura do ano é impossível ir a um Centro Comercial e ficar indiferente à agitação típica da época, materializada em carros e sacos cheios de presentes para o Natal. A submissão a uma prática comercial pura e dura, que não contempla crises nem admite falhas, parece dominar até o espírito mais critico e/ou céptico.
E aquilo que para as crianças é uma festa, para os pais pode muitas vezes tornar-se uma grande dor de cabeça tal a variedade existente de possibilidades à escolha. A meu ver, tal como na arquitectura, Less is more. Em vez de muitos presentes devemos optar pela qualidade pedagógica dos mesmos, e em vez da complexidade devemos optar pela simplicidade, dado ser esta que mais estimula a fantasia e a criação.
Quanto ao preço, mesmo quando a bolsa o permite, nem sempre o mais caro é melhor, pois o pior mesmo é serem as crianças a pagar o preço do excesso. É sobretudo perante a ausência que se constroi a capacidade de sonhar e é por isso que uma caixa de Legos custa menos mas pode valer mais que mil castelos...
E educar é ter os olhos postos sobretudo no amanha e não apenas no momento presente...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
'E verdade Elsa. As nossas crianças estão a perder a capacidade de fantasiar, por excesso. Mas como lutar contra a corrente, a pressão dos amigos, etc? Era bom q os pais e avos pensassem um pouco mais nestas questões. Alias, era bom q todos nos pensássemos mais. Sobre tudo.
Enviar um comentário