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sexta-feira, maio 08, 2015

Amor platónico e a baixa auto-estima


Quando pensamos em amor platónico, geralmente voltamos à nossa adolescência, àquela paixão pelo professor ou professora, pelo garoto ou garota mais popular da escola ou pelos ídolos da TV e do cinema. Um amor idealizado, com um tom de glamour, ilustrado por cenas e beijos imaginários.

Crescemos, e esses sonhos ficam no passado. Porém, quantas vezes não acabamos reproduzindo os antigos amores platónicos de uma nova maneira? Eles passam a ser direcionados a pessoas mais próximas, são amores aparentemente mais "possíveis". Porém, ainda assim, mantêm a inviabilidade da concretização do vínculo amoroso. Uma distância do ser amado que se manifesta em diferenças que podem ocorrer no âmbito social, de idade, hierárquico, por meio de uma relação proibida, ou simplesmente por um bloqueio em demonstrar o sentimento, que acaba tornando a pessoa amada inalcançável. Assim, percebemos que todas as manifestações do amor platónico guardam a mesma característica: a impossibilidade.

A PESSOA DESEJADA SIMBOLIZA ALGO QUE NOS FALTA

Esses amores impossíveis costumam refletir algo que admiramos: a beleza, a inteligência, o charme ou alguma habilidade especial de certa pessoa que nos faz desejá-la. Ao olharmos para essa profunda admiração, que pode chegar à idolatria, é interessante perceber que aquilo que tanto apreciamos no outro é na verdade aquilo que, de alguma forma, não conseguimos enxergar em nós mesmos.

Se pensarmos bem, a adolescência é uma fase em que a autoestima e a individualidade passam a ser mais decisivas na nossa vida. O amor platónico adolescente representa esse referencial daquilo que queremos ser e ter, podendo ser positivo ao estimular a busca por aquilo que se deseja - a princípio visto como algo externo, em outra pessoa.

O fator platónico do amor torna inalcançável externamente aquilo que, na realidade, buscamos dentro de nós mesmos.

Projetamos externamente as possibilidades para conquistar aquilo que só será alcançado dentro de nós, mas que colocamos fora do nosso alcance, de alguma forma nos distanciando de nossa própria realização. A pergunta a se fazer é: por que continuamos a tornar inalcançável justamente o que mais desejamos, projetando isso no outros?

O LADO CÓMODO DAS ILUSÕES

Viver as ilusões de um amor platónico faz parte de nosso amadurecimento afetivo. Porém, a repetição dessa situação requer a compreensão do que está por trás dessa busca inconsciente pelo impossível. É fácil perceber que esse tipo de amor traz implícito um medo, uma fuga. Alimentar-se da ilusão, ainda que não traga a tão sonhada concretização do amor, é mais seguro e confortável do que encarar a realidade e todos os confrontos inevitáveis na vivência dos relacionamentos. A vida real é muito mais sem graça, menos glamourosa e bem mais trabalhosa do que o amor idealizado. O final feliz dos filmes e contos de fadas não é a regra geral para a maioria das relações afetivas.

POR QUE TEMOS MEDO DE ENCARAR OS MEDOS?

Muitas vezes ficamos prisioneiros da nossa dificuldade de nos mostrar, de nos expor e de nos colocar para o outro. Com medo de nos sentirmos expostos, submissos, e até mesmo humilhados por uma possível rejeição, fechamo-noss em nós mesmos. O nosso maior desejo é viver o amor, porém, o nosso maior medo é demonstrá-lo para quem amamos. Assim o que mais queremos passa a ser nosso maior medo.

Os motivos que criam o medo de viver o amor real podem ter as mais variadas raízes: vivenciar quando criança um relacionamentos nocivo dos pais, vivenciar pessoalmente, e/ou ver a sua volta experiências afetivas traumáticas, situações traumáticas de rejeição e abandono que ficam gravadas no campo emocional (ainda que hoje possam não parecer um problema). A rejeição traz sempre uma dor muito intensa. Porém, essa dor geralmente tem raízes mais profundas, e é nelas que devemos nos focar para encontrar caminhos para viver o amor de maneira mais verdadeira e saudável.

A dor da rejeição representa uma fragilidade, criando uma ferida que nos faz deixar de acreditar em nós mesmos, enfraquecendo a autoestima e poder pessoal.

O AMOR PLATÔNICO COMO UMA OPORTUNIDADE

Por meio dos amores platónicos a vida desafia-nos a vencer os nossos medos, e com isso fortalecer a autoestima e o poder pessoal. Tais experiências convidam-nos a superar a nós mesmos, para assim estarmos aptos para viver o amor de verdade!

Reflexões:
Você tende a apaixonar-se por pessoas inalcançáveis?
Você tem preguiça de interagir socialmente?
Você tem dificuldades em lidar com as diferenças pessoais?
A intensa admiração por alguém faz você ignorar outras características da pessoa não tão positivas assim?

Quanto maior o número de respostas positivas, maior a probabilidade de você sentir atração por amores platónicos. Procure refletir e perceber, de acordo com os aspetos abordados no artigo, quais medos podem estar lhe afastando da vivência real dos relacionamentos afetivos. Caso sinta dificuldade, a orientação terapêutica pode ser de grande ajuda.

Fonte: Personare
Fernando Mesquita
Psicólogo Clínico
Terapeuta Sexual

sexta-feira, maio 01, 2015

Disfunção eretil e estilo de vida

Disfunção erétil pode ser tratada com algumas mudanças no estilo de vida

A disfunção erétil é a incapacidade de obter e manter uma ereção firme o suficiente para realizar uma relação sexual. A excitação sexual masculina que provoca a ereção é um processo complexo que envolve cérebro, nervos, vasos sanguíneos, músculos, hormonas e emoções. A disfunção erétil pode ser o resultado de um problema com qualquer um destes fatores ou uma combinação deles. De modo que o stress, preocupações e saúde mental podem causar ou agravar a disfunção erétil.

Portanto, a disfunção erétil é uma importante causa de diminuição da qualidade de vida dos homens. Hábitos saudáveis como evitar o tabagismo, o etilismo (consumo de bebidas alcoólicas), o consumo de drogas, somado a prática regular de atividade física melhoram o desempenho e a capacidade aeróbica. Como a ereção é em parte decorrente de uma boa circulação vascular ao nível do pénis, o estilo de vida tem impacto direto na qualidade da ereção. Também é notória a redução do estresse causado pela atividade física.

Uma variedade de causas pode contribuir para a disfunção erétil, mas é amplamente reconhecido que a doença cardiovascular tem um papel importante. Ela tanto pode ser a causa quanto o resultado. Dessa forma, homens com disfunção erétil devem ser avaliados quanto ao risco de problemas cardiovasculares, e todas as alterações identificadas devem ser tratadas adequadamente.

Um estudo publicado no The Journal of Sexual Medicine revelou que hábitos pouco saudáveis, como problemas com peso, inatividade física, alto consumo de álcool, tabagismo e uso de drogas, aumentam as chances de disfunções sexuais nos homens. Ao mesmo tempo, os pesquisadores liderados por um estudioso do Statens Serum Institut, na Dinamarca, perceberam que tal estilo de vida é mais comum em pessoas sexualmente inativas.

A análise contou com informações médicas de 5.552 homens e mulheres entre 16 e 97 anos. A partir dos dados, foi possível quantificar a percentagem de indivíduos com riscos de saúde e disfunção ou inatividade sexual.

Os resultados apontaram que 78% dos homens e 91% das mulheres com hábitos de vida não saudáveis mantinham tal estilo por não terem um parceiro sexual. Já entre aqueles que tinham parceiros, os riscos de apresentar disfunções sexuais foi representativo apenas no caso dos homens, com probabilidade de 71%.

De acordo com os cientistas, há muitas razões para a disfunção sexual, incluindo algumas sobre as quais a pessoa não tem controle, como após tratamentos de cancro. Entretanto, os hábitos analisados na pesquisa faziam parte de escolhas individuais e, portanto, cabe a esses mesmos indivíduos decidir melhorar a sua vida sexual.

Peso e vida sexual

E manter o peso saudável também é importante para a saúde sexual do homem. Estudos sugerem alterações da função endotelial em homens obesos com disfunção erétil. A obesidade é um estado de stress oxidativo crónico e inflamatório. Homens com um índice de massa corporal (IMC, calculado com o peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros) maior que 28,7 têm um risco 30% maior em apresentar disfunção erétil do que aqueles com um IMC normal (igual ou menor a 25). A prevalência de excesso de peso ou obesidade em homens com disfunção erétil é de aproximadamente 80%.
O aumento do estresse oxidativo associado à obesidade pode aumentar a formação de radicais livres, o que poderia desativar o óxido nítrico, reduzindo a sua disponibilidade para as células-alvo. Homens obesos que participaram de programas de perda de peso com modificações dietéticas e aumento da atividade física tiveram uma redução do estresse oxidativo, associado a uma melhora do óxido nítrico. Como a atividade de óxido nítrico prejudicada parece desempenhar um papel importante na patogênese da disfunção erétil, a maior disponibilidade de óxido nítrico associada com a perda de peso pode estar relacionada com a melhoria da função erétil em homens obesos.

Trabalhando a musculatura

No controle da disfunção erétil, os exercícios de Kegel podem colaborar. Eles consistem na contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico. O objetivo é restaurar o tônus e força muscular de modo a prevenir ou reduzir problemas do pavimento pélvico. Alguns estudos sugerem que os exercícios de Kegel podem beneficiar alguns homens que têm disfunção erétil. No entanto, são necessárias mais pesquisas de cunho científico.
Além disso, os exercícios de Kegel podem ser também benéficos no tratamento da incontinência urinária, tanto em homens como em mulheres. Para homens podem fortalecer os músculos do assoalho pélvico, que suportam a bexiga e o intestino e consequentemente afetam a função sexual.

Fonte: Minha Vida
Dr. Fernando Mesquita
Psicólogo Clínico
Terapeuta Sexual 

segunda-feira, abril 13, 2015

Os 12 países sexualmente mais satifeitos

Como é o sexo em cada país? Os chineses vão para a cama mais do que os americanos? E os brasileiros? Como anda a satisfação sexual no planeta?

Um novo estudo com dados de diversos institutos, especialmente a Durex Global Research, mediu o desempenho e a satisfação sexuais de nações baseando-se em vários fatores: amor mútuo e respeito entre os parceiros;  capacidade de orgasmo; boa saúde física e mental; frequência de sexo e preliminares; e por aí vai.

Confira o segredo de cada país para ser sexualmente satisfeito.

1. SUIÇA



Pode ser por causa das visões progressistas sobre a prostituição legal, da popularidade de bordéis licenciados, da postura liberal em relação à pornografia, ou de programas de educação sexual controversos que começam no jardim de infância... Mas uma coisa é certa: a Suíça é constantemente classificada como uma das nações mundialmente mais satisfeitas em termos sexuais. Um estudo de 2013 revelou que 21% dos cidadãos avaliam o seu desempenho e vida sexual como "excelentes"; 32% fizeram sexo em lugares públicos. No entanto, os suíços ainda conseguem ter uma das mais baixas taxas de natalidade adolescente do mundo (10 vezes inferior aos Estados Unidos). 

2. Espanha




Com as suas belas praias de nudismo e a alta aceitação social do casamento gay, os espanhóis passaram a encabeçarar uma lista de "melhores amantes", elaborada com 15 mil mulheres. Não acredita em estatísticas? Basta perguntar aos espanhóis. Um quarto da população espanhola classifica o seu desempenho sexual como excelente. De fato, um estudo recente com 9.850 dos "nuestros hermanos" revelou que 90% dos homens e das mulheres vivem satisfeitos sexualmente. Sem surpresa, os seus níveis de satisfação sexual aumentaram ao longo do tempo com um parceiro estável ao contrário de encontros casuais.

3. Itália




Com a abundância de bom vinho e comida, não é de admirar que os italianos se encontrem no topo da escala de satisfação sexual. A sedução sexual na Itália começa na mesa, como comida e sexo sendo indissociáveis. Esta pode ser a razão pela qual os italianos estão entre os melhores amantes do mundo. As mulheres italianas também parecem contentes com sua vida amorosa – e, aquelas que bebem dois copos de vinho por dia desfrutam de uma maior satisfação sexual! Este ano, 64% dos homens e mulheres italianos classificaram a sua vida sexual como satisfatória, e um terço afirmou que o sexo pode durar mais do que 10 minutos.

4. Brasil




Com curvas abundantes e homens considerados os vice melhores amantes do mundo, os brasileiros entram na lista como uma nação altamente satisfeita sexualmente. Algumas estatísticas dizem que 82% dos brasileiros têm relações sexuais pelo menos uma vez por semana, enquanto outras afirmam que é 145 vezes por ano (o que equivale a cerca de três vezes por semana). Estes amantes latinos também tendem a perder a virgindade mais cedo que as pessoas em quase qualquer outra nação.

5. Grécia





A razão pela qual os gregos são sexualmente tão satisfeitos está na sua capacidade em falarem sobre os seus desejos sexuais. Na verdade, esta carateristica dos gregos já os acompanha desde tempos remotos. No século IV a.C., Hipócrates falou explicitamente: "No caso de mulheres... quando, durante a relação, a vagina é acariciada... uma irritação no útero produz prazer e calor no resto do corpo". Touché! Ainda hoje, os gregos comumente discutem sexo no trabalho, com os amigos, e o mais importante, com os seus parceiros. Comunicação faz uma vida sexual melhor, ponto final. Claro, o excelente clima, belas ilhas e dieta saudável contribuem. A Durex afirma que os gregos fazem mais sexo que qualquer outra nação (164 vezes por ano, em média). 51% dos gregos dizem estar sexualmente satisfeitos.

6. Países Baixos



A Holanda tem uma reputação de ser um dos países mais liberiais do mundo, graças ao seu famoso distrito da luz vermelha, da abundância de praias de nudismo e das políticas de educação sexual. Além disso, 64% dos homens e mulheres holandeses são confiantes em fazer valer os seus desejos e necessidades durante o sexo e são mais abertos sobre o assunto do que outros povos. Notavelmente, a Holanda tem uma taxa de gravidez, na adolescência, de apenas 5,3 em cada mil adolescentes, em comparação com 39,1 por cada mil adolescentes norte americanas. Ao todo, 22% população classifica a qualidade de suas vidas sexuais como excelente.

7. México



O México tem sido classificado como um dos “países mais excitados” no mundo e classificado como a segunda nação sexualmente mais satisfeita do mundo, com 63% do país reivindicando uma vida sexual satisfatória. Por quê? Talvez seja a sua franqueza em relação à educação sexual. Em 2008, a Cidade do México distribuiu mais de 700 mil livros de educação sexual para as escolas que abrangem o controle de natalidade, o aborto e a homossexualidade. Ou pode ter algo a ver com o fato de que o trabalho sexual é descriminalizado e regulamentado em metade dos estados do país.

8. Índia 


Apesar dos indianos esperarem mais tempo para ter relações sexuais pela primeira vez (em média, aos 22 anos de idade), o país tem sido consistentemente classificado entre os mais satisfeitos nos últimos anos. O segredo para a felicidade sexual é um pouco misterioso, mas há algumas teorias. Eles desfrutam de prazer prolongado (a viagem é mais importante que o destino). Pense no sexo tântrico. Os homens são mais propensos a passar mais tempo no processo de sedução e preliminares. O tempo médio gasto na relação sexual é de 13 minutos. 61% deles consideram-se satisfeitos.

9. Austrália


Travessuras ao ar livre podem ser a chave da felicidade na terra dos cangurus. 75% dos australianos afirmam ter tido relações sexuais na estrada, no carro ou fora dele . Além do mais, 27% das mulheres australianas "não mudaria nada na sua vida sexual". Mais de 20% delas pensam no ménage à trois como sua fantasia sexual favorita. Eles também são mais promíscuos que o resto do planeta. Vinte e cinco é o número médio de parceiros sexuais dos homens.Para as mulheres, 10.

10. Nigéria


De acordo com a Durex, a Nigéria é classificada como o número um em matéria de pessoas sexualmente satisfeitas, com 67% de sua população afirmando estar realizada. Talvez tenha algo a ver com o fato de que os nigerianos também levam mais tempo a fazer sexo: em média, 24 minutos por sessão. As estatísticas são bastante surpreendentes, dada a visão conservadora sobre os casamentos homossexuais, recentemente proibidos, e a prevalência do extremismo islâmico, que domina o país. As mulheres nigerianas foram classificadas como as mais infieis do mundo, sendo que 62% admitiram ter traído um parceiro.

11. Alemanha


Os alemães são considerados como os "piores amantes" do mundo por causa do "mau cheiro". Mas a Alemanha é o lar de alguns dos programas de educação sexual mais abrangentes e é conhecida por políticas públicas progressistas em relação à prostituição. O elemento de excitação também parece estar em pleno funcionamento: 32% dos alemães confessam ter tido um caso de uma noite e 30% fizeram sexo em lugares públicos. À semelhança de outros países da Europa Ocidental, os alemães avaliam o seu próprio desempenho como excelente. A Alemanha tem um sexto da taxa de HIV dos Estados Unidos.

12. China


A China está sexualmente satisfeita? Bem, não exatamente. Mas nenhuma lista estaria completa sem ela. Enquanto a República Popular é uma das sociedades mais conservadoras e repressivas do mundo, atrás de portas fechadas a sua população está tendo mais relações sexuais por semana do que a maioria das outras nações.78% por cento da população faz sexo pelo menos uma vez por semana. O segredo para a satisfação na China? Tecnologia. A maioria dos homens chineses utiliza emails para encontros. Além do mais, nos últimos 10 anos, as sex shops e compras online têm crescido brutalmente na China. Lembre-se: 70% dos brinquedos sexuais de todo o mundo são fabricados na China.


Fonte: 

Dr. Fernando Mesquita
Psicólogo Clínico
Sexologia Clínica
Terapeuta Cognitivo-Comportamental e EMDR

segunda-feira, abril 06, 2015

As melhores horas para fazer sexo


Se falamos de relações sexuais é claro que as preferências são muitas e de certeza que cada pessoa terá as suas, mas o nosso corpo é uma máquina perfeita que reage de forma diferente aos estímulos dependendo do momento do dia em que nos encontramos e a situação à nossa volta. 

Certamente que já se interrogou sobre quais as melhores horas para ter sexo. Ou, noutras palavras, em que períodos do dia o nosso corpo está mais ativo e disposto a dar e receber prazer?  


Das 8h00 às 10h00: Uma boa hora para elas


Neste período existe um aumento de endorfinas, no corpo feminino, que facilitam o processo de excitação sexual. No caso dos homens esta é uma hora aceitável, mas não a melhor, os seus níveis de testosterona são regulares mas mentalmente podem estar concentrados em assuntos que devem atender durante o dia.

  • Das 10h00 às 12h00: Ponto médio para ambos


    Durante estas horas ambos podem ter alguma disposição para o sexo, no caso delas estarão sempre abertas a experimentar especialmente ao nível do sexo oral, carícias e masturbação e eles podem concentrar-se em dar e receber prazer.

  • Das 12h00 às 14h00: Eles querem fantasiar, elas nem tanto


    Antes do almoço alguns homens ativam a sua mente e se encontram a sua parceira disposta apetece-lhes ter sexo, incluindo algumas fantasias e preliminares. Mas, elas não estão tão abertas e durante estas horas têm a mente concentrada em outras coisas, podem ceder mas de certeza que não será um encontro demasiado notável.

  • Das 16h00 às 18h00: O ponto alto deles


    Durante estas horas o homem regista os melhores níveis para ter sexo, apesar do dia de trabalho costuma apetecer-lhes um encontro longo e cheio de desejo e ação. Para elas também é um momento agradável, mas querem receber uma boa atenção, nada de sexo rápido, preferem um encontro longo para obter o clímax.

  • Das 22h00 às 24h00: Relaxados mas dispostos?


    Para os casais com filhos a partir desta hora os pequenos dormem e eles têm tempo para descansar e compartilhar um pouco. Nelas a hormona da melatonina aumenta gerando sono, no entanto sentem-se românticas e dispostas a ser queridas, eles estão mais relaxados mas também não tão sonolentos, ambos podem encontrar-se se o cansaço não for demasiado e ter uma ronda de sexo delicioso.

  • Durante a madrugada, sexo atípico, mas interessante


    Durante estas horas ambos dormem profundamente, mas se ele acordar para ir ao chuveiro e a vir semi nua pode ficar excitado e tentar um movimento. Entre acordada e a dormir ela poderá recebê-lo e obter um bom orgasmo com essa mistura de sono e sensações. Se a situação for ao contrário, a verdade é que lhe custará mais a ele acordar, a menos que tenha a sorte de contar com uma ereção mesmo nesse momento, assim o sexo interessante pode quebrar a rotina.

  • Cada um no seu próprio momento


    Muitos casais escolhem a hora do sexo segundo distintos factores: disponibilidade, ausência das crianças, etc, no entanto é interessante ter em conta a atividade do nosso corpo pois isto pode influenciar em obter orgasmos de mais prazer. 

  • Juntos experimentem e determinem.

    Qual é a melhor hora para ter sexo na vossa opinião?



    Fonte: umcomo 
    Fernando Mesquita
    Psicólogo - Sexólogo Clínico

    quarta-feira, março 18, 2015

    Você é uma pessoa controladora?



    Ter uma vida organizada é algo que muitos de nós almejam, porém poucos conseguem. Isso acontece porque é preciso ter disciplina, uma mente analítica, boa vontade e persistência, o que nem sempre é fácil, desejável ou agradável.
    Quem tem a capacidade de organizar a rotina consegue realizar muitas coisas e assumir diversas responsabilidades. Porém, quando controlar se torna o centro da vida e a única realidade, essa pessoa pode simplesmente perder de vista o essencial e, assim, sofrer uma série de malefícios, incluindo crises de ansiedade, doenças e até rompimentos afetivos.
    Veja abaixo algumas características que podem sugerir que uma pessoa é controladora.
    • 1
      Invasão de privacidade - se não confiamos no outro, iremos querer controlá-lo. Para isso funcionar, teremos que obter o máximo de informações possíveis, levando-nos a ações pouco éticas, como invadir contas de email ou de redes sociais, bisbilhotar carteiras e telemóveis, ou ainda especular com conhecidos. Este tipo de atitude pode não ser descoberta, mas com certeza semeia a discórdia e cria um abismo entre você e a pessoa vigiada, pois a sua desconfiança modifica o seu comportamento e a entrega ao relacionamento não é a mesma. Fora as brigas que acontecem apenas por causa de suas impressões e não devido a fatos reais.
    • 2
      Falta de limites - se achamos que temos o direito de controlador o outro, podemos muitas vezes tomar decisões à revelia dele ou contar sobre a sua vida íntima, sem pensar nas consequências emocionais para a pessoa envolvida.
    • 3
      Sentimento de omnipotência - quando temos muita eficiência, podemos propagar a falsa ideia de que somos insubstituíveis. Assim, acreditamos que somos "donos da verdade", não aceitando ideias nem sugestões alheias, por melhores que sejam. Além disso, existe a tendência de passar literalmente a mandar nos outros, exigindo que façam e vivam como nossa imagem e semelhança.
    • 4
      Medo da novidade - se gostamos de controlar, isso significa que as coisas devem sempre acontecer de determinada forma, a rotina precisa permanecer, imprevistos não podem surgir. Porém, a vida não é um programa de computador (e mesmo este muitas vezes prega-nos partidas!). O fato é que se algo, fora de nosso planeamento aparece, perdemos o equilíbrio, ficamos nervosos, tensos, lutamos contra ao invés de simplesmente lidar com a questão e nos adaptarmos.
    • 5
      Sobrecarregamento - se partimos do pressuposto de que as pessoas não são confiáveis ou não irão fazer as coisas certas (leia-se "do nosso jeito"), a tendência é acumularmos cada vez mais funções, tarefas, atividades e responsabilidades, ficando exaustos e insatisfeitos. Afinal, acabamos por não conseguir relaxar, nem nos divertirmos, pois sempre haverá sempre algo para ser feito, analisado, supervisionado, acompanhado. Nestas horas, aprender a delegar é uma atitude salvadora.
    Se reconheceu em algum desses itens? Veja algumas dicas para usar apenas o lado bom do controle:
    • Humildade - lembre-se que o mundo não gira à sua volta, assim, nem tudo depende de si e, errar é normal e esperado, não significando que você sejo menos por causa disso.
    • Liberdade - deixe as pessoas expressarem-se livremente. Você só vai descobrir se alguém realmente é bom o deixar mosstrar  do que é capaz. Se você tomar sempre a dianteira, nunca será surpreendido.
    • Paz de espírito - faça Meditação, relaxamento, Yoga, Tai Chi Chuan, tome florais, faça terapia, tire férias, fique em contato com a natureza. O importante é ter calma e tranquilidade, pois suas ações serão mais certeiras e você sofrerá menos.
    • Diversifique - não resuma sua vida a atividades úteis. Coloque cor, alegria e diversão nela, fazendo outras coisas, inclusive aquelas que não vão levá-lo a lugar nenhum, mas que lhe trarão mais satisfação pessoal.

    Fonte: Vanessa Mazza, personare
    Dr. Fernando Mesquita
    Terapia Sexual e Psicologia Clínica
    Psicronos - Lisboa

    quinta-feira, setembro 11, 2014

    FOME DE AMOR



    ESTAMOS COM FOME DE AMOR!


    Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

    Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. 

    Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance",  incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? 

    Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. 

    Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamo-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. 

    Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!". 

    Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

    Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. 


    TODO MUNDO QUER TER ALGUÉM AO SEU LADO,
     mas hoje em dia é feio, démodé, brega. 


    Alô gente! 


    FELICIDADE, AMOR, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta. 

    Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois. 

    Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida". 

    Antes idiota que infeliz! 

    terça-feira, agosto 26, 2014

    Homossexualidade e Budismo

    Visão do budismo sobre a homossexualidade


    Esta história foi retirada do facebook de um aluno que presenciou a partilha de opinião sobre a homosexualidade do Precioso Senhor da Dança, S.Ema. Chagdud Tulku Rinpoche. 
    Uma senhora, após a palestra do lama sobre a diversidade da vida, perguntou:
    - Mestre, o que é um homossexual?
    Ele: – Um homossexual é uma pessoa que faz sexo com o mesmo sexo.
    Ela: – Acho que o senhor não entendeu… Como o budismo vê o homossexualismo?
    Ele: – Nós não vemos o homossexualismo. No budismo, não temos o costume de ver as pessoas fazendo sexo.
    Ela [impaciente]: – Mestre, o que eu quero saber é a opinião do budismo sobre pessoas que fazem sexo com o mesmo sexo.
    Ele: – Alguém pode dar opinião sobre quem não conhece? Você está falando em “pessoas”. Que pessoas?
    Ela [quase louca]: – Qualquer uma! Qualquer uma!
    Ele: – Todas as pessoas são milagres.
    Ela [começando a espumar]: – O HOMOSSEXUALISMO É CERTO OU ERRADO?
    Ele: – Atos homossexuais consensuais são atos de amor.
    Tudo isso com a mesma expressão de quem vê um passarinho azul. Seguem-se aplausos e gargalhadas. Rinpoche sorri.
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    Dalai Lama também foi questionado sobre as agressões contra lésbicas, gays, bissexuais e a comunidade LGBT. 

    Ele respondeu ”Isso é errado”, ”É violar direitos humanos. Se duas pessoas realmente se sentem bem dessa maneira e ambos os lados concordam totalmente, então tudo bem”,  Dalai Lama

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    Já Thich Nhat Hanh, quando questionado disse: 

    O espírito do Budismo é a inclusividade. Olhando profundamente a natureza de uma nuvem, vemos o cosmos. Uma flor é uma flor, mas se olharmos profundamente para ela, veremos o cosmos. Tudo tem um lugar. A base, o fundamento de tudo, é o mesmo. Quando você olha para o oceano, você vê diferentes tipos de ondas, muitos tamanhos e formas, mas todas as ondas têm a água como seu fundamento e substância. Se você nasceu gay ou lésbica, o fundamento do ser é o mesmo que o meu. Nós somos diferentes, mas compartilhamos o mesmo fundamento do ser.” 

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    Original de Leonardo Ota, Sobre Budismo