Julgo q os portugueses estão finalmente a despertar para a necessidade de criarem os seus próprios negócios em vez de confiarem num "emprego para a vida" como antigamente existiu.
Tanto os Estados Unidos como a Europa viveram uma época única a seguir à 2a Guerra Mundial. Esse tempo, q corresponde a geração dos baby-boomers, passou e já nao volta mais.
Nunca é demais insistir nos traços e competências q sao necessários ao empreendedor. Muitos deles podem ser aprendidos e é isso q é importante saber.
Já aqui falei disso num post anterior.
Entretanto, mãozinha amiga deu-me a conhecer este site, muito útil. O link segue para a página onde se referem algumas formas de aumentar a criatividade. O site chama-se Entrepreneur:
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sábado, junho 18, 2011
sábado, abril 02, 2011
O QUE É PRECISO PARA SER EMPREENDEDOR
O EMPREENDEDORISMO EXIGE TRAÇOS DE PERSONALIDADE ESPECIAIS?
9 em cada 10 startups falham, dizem os estudos feitos nos USA.
O que é que este número nos diz? Diz-nos que para se se ser empreendedor, arrancar e conduzir um negócio próprio é preciso:
A. Elevada (e direccionada) motivação. Trata-se não só de auto-motivação mas também da capacidade de persuadir e motivar os outros.
B. Forte tolerância à frustação
C. Ser capaz de desmontar um problema e transformá-lo numa oportunidade.
D. Resiliência (capacidade de enfrentar condições adversas com coragem e determinação).
Mas não chega.
A montante destas competências estão outras capacidades prévias:
A. Iniciativa
B. Criatividade e gosto pela inovação
C. Networking
D. Sentido de oportunidade (para reconhcer uma necessidade existente ou latente de um produto ou serviço).
E. Capacidade de arriscar
Um empreendedor tem de ser, além de um gestor, alguém que consegue detectar as oportunidades no labirinto da informação que vai colhendo na rede e que decide arriscar num objectivo bem determinado, com determinação, persistência e teimosia. É alguém que não se deixa desmotivar com um "não". Provavelmente, é até alguém que ao ouvir um "não" regista um "talvez". É um visionário, mas com os pés na terra (em alguns casos ajuda ter um sócio que complemente alguns destes traços, que não são fáceis de reunir numa só pessoa).
Muitas pessoas interrogam-se se estas competências são inatas ou podem ser adquiridas. Eu responderia que podem ser aprendidas ao longo da vida, e quanto mais cedo, melhor. A tolerância à frustração, por exemplo, começa a ser aprendida no berço, quando o bébé percebe que a mãe não está cem por cento ao serviço dele (isto é tão duro que existe quem, com a cumplicidade das mães, não o admita uma vida inteira).
A criatividade também se pode, e deve, ser cultivada.
E é preciso trabalho, muito trabalho - algo que muitos pais têm tendência a esquecer, (des)educando adolescentes e futuros adultos que pensam que as coisas lhe irão cair do céu.
Uma outra questão se põe, no entanto, para além dos traços de personalidade inatos ou adquiridos: as condições da realidade externa. Dependendo da actividade e do sector, o empreendedor necessitará de maior ou menor financiamento e, idealmente, de um contexto onde haja não só recursos disponíveis ( de capital e de conhecimento) como acesso aos mercados.
9 em cada 10 startups falham, dizem os estudos feitos nos USA.
O que é que este número nos diz? Diz-nos que para se se ser empreendedor, arrancar e conduzir um negócio próprio é preciso:
A. Elevada (e direccionada) motivação. Trata-se não só de auto-motivação mas também da capacidade de persuadir e motivar os outros.
B. Forte tolerância à frustação
C. Ser capaz de desmontar um problema e transformá-lo numa oportunidade.
D. Resiliência (capacidade de enfrentar condições adversas com coragem e determinação).
Mas não chega.
A montante destas competências estão outras capacidades prévias:
A. Iniciativa
B. Criatividade e gosto pela inovação
C. Networking
D. Sentido de oportunidade (para reconhcer uma necessidade existente ou latente de um produto ou serviço).
E. Capacidade de arriscar
Um empreendedor tem de ser, além de um gestor, alguém que consegue detectar as oportunidades no labirinto da informação que vai colhendo na rede e que decide arriscar num objectivo bem determinado, com determinação, persistência e teimosia. É alguém que não se deixa desmotivar com um "não". Provavelmente, é até alguém que ao ouvir um "não" regista um "talvez". É um visionário, mas com os pés na terra (em alguns casos ajuda ter um sócio que complemente alguns destes traços, que não são fáceis de reunir numa só pessoa).
Muitas pessoas interrogam-se se estas competências são inatas ou podem ser adquiridas. Eu responderia que podem ser aprendidas ao longo da vida, e quanto mais cedo, melhor. A tolerância à frustração, por exemplo, começa a ser aprendida no berço, quando o bébé percebe que a mãe não está cem por cento ao serviço dele (isto é tão duro que existe quem, com a cumplicidade das mães, não o admita uma vida inteira).
A criatividade também se pode, e deve, ser cultivada.
E é preciso trabalho, muito trabalho - algo que muitos pais têm tendência a esquecer, (des)educando adolescentes e futuros adultos que pensam que as coisas lhe irão cair do céu.
Uma outra questão se põe, no entanto, para além dos traços de personalidade inatos ou adquiridos: as condições da realidade externa. Dependendo da actividade e do sector, o empreendedor necessitará de maior ou menor financiamento e, idealmente, de um contexto onde haja não só recursos disponíveis ( de capital e de conhecimento) como acesso aos mercados.
A CRISE
Agora que é visível para todos que estamos no "olho da tempestade" (mesmo para aqueles que não viam, ou fingiam não ver), e enquanto o nosso presidente, os partidos, o Fundo Europeu/FMI se concertam (e vamos esperar que o concerto não seja a morte do doente), é altura de pensarmos como é que este país poderá produzir, exportar, crescer. Sem isso, não há austeridade que nos valha e espera-nos um empobrecimento generalizado e miserável.
Este país precisa de gastar menos mas também de trabalhar mais e melhor (o que inclui também ser melhor governado). O nosso tecido empresarial, fraco, precisa urgentemente de novos empreendedores. O que é que faz um empreendedor?
Quem estiver interessado, leia o meu próximo post, em que alinhavarei umas ideias sobre o assunto.
Este país precisa de gastar menos mas também de trabalhar mais e melhor (o que inclui também ser melhor governado). O nosso tecido empresarial, fraco, precisa urgentemente de novos empreendedores. O que é que faz um empreendedor?
Quem estiver interessado, leia o meu próximo post, em que alinhavarei umas ideias sobre o assunto.
domingo, setembro 13, 2009
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