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quarta-feira, janeiro 01, 2014

EMDR e a economia!



Uma palestra sobre EMDR numa perspetiva que sublinha a forma como o investimento na saúde, nomeadamente, a saúde psicológica tantas vezes afetada por traumas de toda a ordem, anda de mãos dadas com o desenvolvimento económico tão almejado e valorizado pelas sociedades atuais. É mostrada uma perpetiva à escala mundial sobre as necessidades da humanidade a este nível, bem como, explicada a ligação entre EMDR e a prosperidade e pacificação da humanidade.

sábado, janeiro 12, 2013

Economia Parte III: a Economia ainda é uma ciência social?

Até aos anos70-80 do século XX, a Economia tinha pergaminhos como ciência humana e social. Estudava-se, durante o curso, direito, ciência política, sociologia, história. Tinha-se uma visão mais integrada da sociedade e do modelo económico seguido. Hoje, o curso tem um conteúdo muito mais quantitativo e abstracto.
Outras cartilhas se impuseram nos últimos trinta anos. Se é verdade que o estado entretanto engordou obscenamente, transformado numa espécie de porquinha que tem alimentado uma clientela insaciável e dependente (empresas, bancos, fundações, partidos, grupos de interesses, pessoas), é de recear que estejamos a assistir a uma matança cega do animal. Os dois ou três economistas que no essencial nos governam, mais os técnicos internacionais, desferem golpes cegos com as suas facas de talhante. Têm mentalidade de contabilistas, privilegiam a óptica monetária sobre a económica, ignoram as complexidades da ciência social.
Os portugueses, votantes de vez em quando e sempre contribuintes, cerram os dentes e vão apertando o cinto. O clima é deprimente, desolador, sem esperança. Velhos à míngua, quando já pouco podem esperar da vida, jovens sem qualquer esperança de fazer uma vida normal. Precários, desempregados, com um futuro muito problemático.
Que podemos fazer por nós próprios nestas circunstâncias?
Autonomia, criatividade, trabalho, persistência, resiliência. Não somos apenas um número no papel do IRS, implacavelmente espremidos todos os dias, por um estado ineficaz no resto (quando não corrupto). Temos de tomar melhor conta das nossas vidas. Chegámos a este estado de coisas porque temos sido apáticos no que respeita à má governação. Não quisemos saber, fechámos os olhos, deixámo-nos, salvo excepções, comprar com crédito fácil e promessas, mais promessas.
Que ao menos esta terrível situação sirva para nos tornarmos melhores e mais capazes cidadãos. Para isso é preciso trabalho e disposição. O que não é fácil quando se anda a assegurar a cada vez mais difícil sobrevivência. Precisamos de saber tratar de nós a nível mental e físico. Temos de ser mais fortes e mais exigentes.

sábado, dezembro 22, 2012

Economia parte II: as grandes teorias

Por estranho que possa parecer, as teorias económicas pouco evoluíram, nas suas grandes linhas, desde Keynes até hoje.

Agora, tal como no século anterior, os economistas dividem-se entre os herdeiros de Adam Smith e do mercado livre, que é suposto auto-corrigir-se (a famosa "mão invisível"), e os defensores da intervenção do Estado na economia. Shumpeter, que foi contemporâneo de Keynes e que deixou herdeiros (a "escola austríaca"), afirmava que as crises e as depressões económicas e financeiras eram naturais e até faziam bem ao sistema, como se o sofrimento fosse uma espécie de regeneração (as semelhanças com um certo discurso psicanalítico são notórias).

Dois prémios Nobel contemporâneos, Joseph Stiglitz e Paul Krugman, rejeitam esa teoria do sofrimento necessário e defendem uma intervenção dos Estados, não como Marx pretendia, mas mais na linha keynesiana (estímulo do investimento e do consumo para favorecer o crescimento).

O FMI parece favorecer a linha shumpeteriana de modo algo cego, apesar do comentário de Christine Lagarde de que alguma coisa parecia estar a correr mal na Eurolândia, logo silenciado pelas altas instâncias. Abebe Selassie, o homem do FMI que acompanha Portugal, e que é de origem etíope, parece ser um shumpeteriano ferrenho (o que demonstra que a rigidez nem sempre vem do eixo Berlim-Viena).

No meio disto tudo, os povos sofrem e agitam-se. Até quando?

 

 

sábado, dezembro 15, 2012

Economia parte I: o que é que correu mal?

Em 1930 o famoso economista John Maynard Keynes escrevia que, com o avanço tecnológico e os ganhos de produtividade alcançados, dentro de um século, se não houvesse um crescimento exagerado da população, o "problema económico da humanidade" estaria resolvido. Ou seja, a nossa principal preocupação seria, não assegurar o nosso sustento, mas o que fazer com os tempos livres.
Estamos quase lá e já vemos como Keynes se enganou estrondosamente! A população mundial tem crescido exponencialmente e começamos a preocuparmo-nos seriamente não só com a recessão quase generalizada no mundo desenvolvido, como com a escassez de recursos básicos dentro de pouco tempo (a falta de água é dos problemas mais assustadores e que provavelmente obrigará à migração de milhões de pessoas, com as decorrentes convulsões sociais).
Quanto ao trabalho, não é que não precisemos de trabalhar. O problema é não o haver! A automatização, em vez de nos libertar das tarefas penosas, tem-nos empurrado para o desemprego e para o empobrecimento.
É possível voltar atrás? Não, claro que não, a não ser que haja um cataclismo ou uma guerra mundial que nos faça recuar séculos em termos de progresso.
Paul Krugman, o prémio Nobel da Economia, tem estudado este assunto, complexo, e tem algumas explicações e algumas sugestões (http://krugman.blogs.nytimes.com/2012/12/09/technology-or-monopoly-power/)
Vivemos um tempo muito difícil. Temos a obrigação de tentar perceber o que se passa. Só assim poderemos, como cidadãos, tomar decisões informadas. Não há profissões imunes às decisões políticas e económicas. Psicólogos, terapeutas, bancários, professores, estudantes, engenheiros, reformados, desempregados, estamos todos no mesmo barco. Pensar que vai continuar tudo na mesma, é meter a cabeça na areia. Em psicanálise, chamamos a isso negação.


domingo, outubro 23, 2011

Já em tempos falei aqui no micro-crédito e na importância deste instrumento financeiro na melhoria das condições de vida das populações de países em desenvolvimento.
Agora, várias entidades nos EUA aperceberam-se de como pode ser determinante o micro-crédito na criação de emprego.
A Starbucks (sim, a dos cafés), q se tem posicionado como uma empresa q defende a sustentabilidade, lidera neste momento, em cooperação com uma empresa financeira, um movimento de captação de fundos para os pequenos negócios. O valor base dos donativos seria de 5dol, o equivalente a um café macchiato.
A Starbucks estima q por cada 3000 dol conseguidos seja criado um posto de trabalho! (de notar q as pequenas empresas empregam 50% da força de trabalho)

Para saber mais sobre algo q nós aqui tb poderíamos fazer leiam em:

http://bigthink.com/ideas/40761

segunda-feira, agosto 08, 2011

PARECE O APOCALIPSE

Há dias assim. Este fim de semana, e a segunda também, foram invadidos por um pânico generalizado a quase todo o mundo, com as bolsas aos trambolhões, pondo em causa as poupanças de milhões de pessoas. Nem o Brasil escapou, com a bolsa de S Paulo a registar hoje uma queda superior a 8%!
Em Londres, e agora tb noutras cidades de Inglaterra, hordas de encapuçados destroem e deitam fogo a casas, lojas, carros, destruindo tb eles o resultado do trabalho de muitas pessoas, alguns seus vizinhos, quem sabe se pais de colegas de escola.
Lembram-se dos quatro cavaleiros do Apocalipse? Eles agora são o desemprego, a pobreza, a violência e a doença.
Alguma coisa está mal. Talvez seja altura de parar para pensar.

sábado, abril 02, 2011

A CRISE

Agora que é visível para todos que estamos no "olho da tempestade" (mesmo para aqueles que não viam, ou fingiam não ver), e enquanto o nosso presidente, os partidos, o Fundo Europeu/FMI se concertam (e vamos esperar que o concerto não seja a morte do doente), é altura de pensarmos como é que este país poderá produzir, exportar, crescer. Sem isso, não há austeridade que nos valha e espera-nos um empobrecimento generalizado e miserável.
Este país precisa de gastar menos mas também de trabalhar mais e melhor (o que inclui também ser melhor governado). O nosso tecido empresarial, fraco, precisa urgentemente de novos empreendedores. O que é que faz um empreendedor?

Quem estiver interessado, leia o meu próximo post, em que alinhavarei umas ideias sobre o assunto.