Era de tarde, tal como tarde era a vida que se sentia viver.
Nas paredes mapas, do que é desconhecido, sítio de medo.
Folhas de jornal cobrem de coisas que acontecem, a vida onde nada de novo acontece para ser passado.
Sucessões de futuro, como quando se atira uma pedra de uma escarpa, e ela vai, tombando, caindo, tombando, caindo, mas nunca parando num momento de escarpa que pudesse ser presente e hoje para poder ser ontem e amanhã.
Um futuro demasiado rápido numa tarde de todos os mistérios antes de ser noite, antes de todo o medo.
Folhas de jornal com vidas de outros.
Folhas brancas numa luz fria de tarde que lembra.
Que mostra tudo o que são contornos de um corpo que pouco falta para não existir.
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
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1 comentário:
NUNCA É TARDE EMBORA SE VÁ ENTARDECENDO. :)
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