segunda-feira, maio 07, 2012

PARA NOS ENTENDERMOS UM POUCO MELHOR

Aqui está um video que explica de forma incrivelmente simples e didáctica o papel do id, ego e super-ego no nosso funcionamento mental.

Muito útil para quem se quer entender um pouco melhor, mesmo que não saiba nada de psicanálise.

http://youtu.be/O78LXXGQFvE

4 comentários:

Ana Almeida disse...

Efetivamente uma explicação bastante clara que torna conceitos habitualmente complicadissimos de transmitir em algo super-acessivel :-).

Anónimo disse...

Também achei o vídeo muito interessante e instrutivo e particularmente feliz a escolha daquelas personagens do Harry Potter para ilustrarem os 3 conceitos :-)
Jorge Moreira

Anónimo disse...

Boa tarde
Na sequência do meu comentário, gostaria de acrescentar as seguintes reflexões, que são também dúvidas minhas suscitadas pelo vídeo:
- creio ser pacífico que todos cometemos erros que incomodam outras pessoas. As diferenças surgem depois do erro cometido. Por exemplo:
. há pessoas que, uma vez cometido o erro, se apercebem dele e, sem qualquer dificuldade, pedem desculpa por esse erro e ficam genuinamente incomodadas/arrependidas pelo facto de o terem cometido. Poderemos dizer que estas pessoas têm um Ego equilibrado, que medeia bem os ‘conflitos’ entre o ID e o Super Ego?
. outras há que, embora sabendo que erraram, são incapazes de o admitir e, por isso, incapazes de mostrar qualquer sentimento de culpa, muito menos de pedir desculpa. Neste caso, estaremos a falar de um ID que se sobrepõe ao Ego e Super Ego?
. finalmente, há pessoas que acham que nunca erram. Adoptam uma atitude ‘superior’, auto-excluem-se da ‘normalidade’, actuam como se estivessem num nível diferente das outras pessoas. Qualquer erro dos outros é-lhes insuportável e inadmissível, recusam-se a aceitar qualquer tipo de desculpas, argumentando que, em vez de desculpas, o correcto teria sido evitar-se o erro. Frequentemente cometem precisamente os mesmos erros que apontam a outros, mas, como se auto-inseriram numa matriz de comportamento diferente, não conseguem reconhecer esse seu erro. Neste caso, poderemos considerar que são pessoas com um Super Ego anormalmente hipertrofiado, que lhes desfoca a realidade? Ou estaremos perante uma perturbação da personalidade (talvez de tipo esquizóide)?
Claro que, subjacentes a estas considerações, estão conceitos subjectivos (e culturalmente ‘inquinados’) como ‘normalidade’, ‘socialmente aceitável’ , ‘certo’, ‘errado’, etc.
Ficam estas reflexões/dúvidas e, desde já, as minhas desculpas, se por acaso extravasam o âmbito dos comentários aos textos que aqui vão partilhando connosco.
Muito obrigado.
Jorge Moreira

Elsa Neto disse...

As suas reflexões são pertinentes e enquadram-se perfeitamente no âmbito dos textos aqui publicados. Continue!