O efeito placebo (do latim placere, significando "agradarei") é como se denomina um fármaco ou procedimento inerte, que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos fisiológicos associados à convicção do paciente de que está a ser tratado.
Atualmente, este efeito tem vindo a ser alargado e mitigado com experiências que sugerem que o efeito da mente sobre o corpo não fica por aqui: existem experiências que mostram que, mesmo uma pessoa sabendo que o comprimido que está a tomar não contem nenhuma substância curativa (princípio ativo nulo), existem, ainda assim, efeitos curativos em alguns casos. Ou seja, a convicção de que algo vai curar não é imprescindível havendo casos, como estes últimos, em que parece haver efeito curativo pelo facto de "uma parte da mente simplesmente desejar que a cura aconteça"!
Outra experiência foi ainda feita, não com o efeito placebo (profecia auto-confirmatória de cura) mas com o efeito oposto, nocebo (profecia auto-confirmatória de dano), onde se verificou um fenómeno ainda mais extenso: desta vez puseram-se substâncias quentes no braço de pessoas e mostraram-se imagens de rostos de pessoas com uma expressão de dor ligeira e depois de dor elevada. Como esperado as pessoas, que não sabiam que o calor que estavam a sentir era sempre o mesmo, expressaram maior dor quando viam as expressões das caras com maior dor. O interessante foi a segunda fase desta experiência: repetiu-se o aparato mas desta vez as imagens das caras foram mostradas durante escassos milisegundos; ou seja, os sujeitos não tinham acesso conscientemente às imagens. O intrigante foi que, ainda assim, o mesmo efeito foi obtido, parecendo haver um efeito semelhante ao placebo (neste caso nocebo) sem que as informações tenham de passar pela consciência!
Mais informações ver site: http://blog.slate.fr/globule-et-telescope/2012/09/10/leffet-placebo-fonctionne-aussi-sans-passer-par-la-conscience/
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