Ricardo Miguel Pina escreveu sobre o Diagnóstico Psicológico aqui. Aconselho vivamente a leitura deste post a todos os interessados neste assunto.
O colega chama a atenção dos leitores para um ponto que também me parece fundamental e que raramente é falado abertamente. De acordo com RMP o diagnóstico pode ser útil para o paciente, referindo “Existem muitas pessoas que sofrem acrescidamente pela ignorância daquilo que os afecta. Sentem necessidade de saber. Esse saber confere-lhes, em alguns casos, uma sensação de domínio sobre si mesmos e o que os afecta, o que é de inolvidável valor terapêutico. Assim sendo, se o clínico julgar a priori benéfico para o paciente dar-lhe conhecimento do nome daquilo que o afecta, ele deve fazê-lo.”. Concordo com esta posição. Penso que existe da parte dos clínicos alguma tendência para verem os seus clientes/pacientes como pessoas que têm que ser protegidas do conhecimento do seu diagnóstico. Considero que na maioria das vezes esta atitude promove a infantilização do paciente e é sustentada pelo desejo inconsciente do psicólogo/psicoterapeuta se superiorizar face ao paciente.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário