domingo, abril 17, 2011
AH, O HUMOR!
"I'm feeling moody, standard and poor; Socrates is not fitch"
A capacidade de fazer humor mesmo na situação mais grave é notável. A gente espanta-se - e ri-se.
sexta-feira, abril 15, 2011
"Como ajudar crianças e adolescentes ..."
quinta-feira, abril 14, 2011
quarta-feira, abril 13, 2011
Até que ponto podemos ser tecnologico-dependentes?
sábado, abril 09, 2011
A IMPORTANCIA DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO
http://www.economist.com/node/18526881
segunda-feira, abril 04, 2011
sábado, abril 02, 2011
O QUE É PRECISO PARA SER EMPREENDEDOR
9 em cada 10 startups falham, dizem os estudos feitos nos USA.
O que é que este número nos diz? Diz-nos que para se se ser empreendedor, arrancar e conduzir um negócio próprio é preciso:
A. Elevada (e direccionada) motivação. Trata-se não só de auto-motivação mas também da capacidade de persuadir e motivar os outros.
B. Forte tolerância à frustação
C. Ser capaz de desmontar um problema e transformá-lo numa oportunidade.
D. Resiliência (capacidade de enfrentar condições adversas com coragem e determinação).
Mas não chega.
A montante destas competências estão outras capacidades prévias:
A. Iniciativa
B. Criatividade e gosto pela inovação
C. Networking
D. Sentido de oportunidade (para reconhcer uma necessidade existente ou latente de um produto ou serviço).
E. Capacidade de arriscar
Um empreendedor tem de ser, além de um gestor, alguém que consegue detectar as oportunidades no labirinto da informação que vai colhendo na rede e que decide arriscar num objectivo bem determinado, com determinação, persistência e teimosia. É alguém que não se deixa desmotivar com um "não". Provavelmente, é até alguém que ao ouvir um "não" regista um "talvez". É um visionário, mas com os pés na terra (em alguns casos ajuda ter um sócio que complemente alguns destes traços, que não são fáceis de reunir numa só pessoa).
Muitas pessoas interrogam-se se estas competências são inatas ou podem ser adquiridas. Eu responderia que podem ser aprendidas ao longo da vida, e quanto mais cedo, melhor. A tolerância à frustração, por exemplo, começa a ser aprendida no berço, quando o bébé percebe que a mãe não está cem por cento ao serviço dele (isto é tão duro que existe quem, com a cumplicidade das mães, não o admita uma vida inteira).
A criatividade também se pode, e deve, ser cultivada.
E é preciso trabalho, muito trabalho - algo que muitos pais têm tendência a esquecer, (des)educando adolescentes e futuros adultos que pensam que as coisas lhe irão cair do céu.
Uma outra questão se põe, no entanto, para além dos traços de personalidade inatos ou adquiridos: as condições da realidade externa. Dependendo da actividade e do sector, o empreendedor necessitará de maior ou menor financiamento e, idealmente, de um contexto onde haja não só recursos disponíveis ( de capital e de conhecimento) como acesso aos mercados.
A CRISE
Este país precisa de gastar menos mas também de trabalhar mais e melhor (o que inclui também ser melhor governado). O nosso tecido empresarial, fraco, precisa urgentemente de novos empreendedores. O que é que faz um empreendedor?
Quem estiver interessado, leia o meu próximo post, em que alinhavarei umas ideias sobre o assunto.
FIM DE SEMANA MUSICAL: IRON & WINE
http://www.youtube.com/watch?v=UGPzyGIaw0E&feature=youtube_gdata_player
quarta-feira, março 30, 2011
Pare, repare e escute
terça-feira, março 29, 2011
3º Encontro da AP - CRIATIVIDADE
3º Encontro da AP
Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica
Criatividade
Centro Cultural Casapiano
Rua dos Jerónimos, nº7A.
16 de Abril de 2011
Inscrição até 08 de Abril de 2011
Sócios da AP: 25€ -
Não Sócios: 35€ -
Inscrição após 08 de Abril de 2011
Sócios da AP: 30€ -
Não Sócios: 40€ -
Inscrições através do email: ap.psicanalise@gmail.com
Informações (secretariado): 913 90 60 73
Nos próximos dias 11 e 12 de Maio, realizar-se-á o I Congresso de Psicologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental que terá lugar no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras.
O evento reunirá congressistas e profissionais de saúde, afigurando-se como uma oportunidade de excelência de formação.
Comunicamos que a entrada é gratuita para todos os participantes, sendo, contudo, necessária uma inscrição prévia.
domingo, março 27, 2011
A curva da felicidade
Ainda a propósito do post anterior sobre felicidade quero acrescentar algo sobre um artigo que li há algum tempo e agora reencontrei.
Inês Pedrosa escreveu acerca da capa da "The Economist" que anunciava que "a alegria do envelhecimento (ou porque é que a vida começa aos 46 anos") evidenciando os estudos para medir o grau de felicidade ao longo destas décadas (1º centrados nas variantes económicas, mas agora com ênfase no biológico, psicológico e ambiental).
Refere que a curva da felicidade é em U; começa a descer aos 18 anos e atinge o seu ponto mais baixo entre os 45 e os 50 anos, subindo a partir desta idade. Estes acontecimentos estão relacionados com os filhos: "os filhos são, aliás, uma das razões que explicam que as pessoas comecem a ser mais felizes a partir dos 45 ou 50 anos: está cientificamente provado que o convívio diário com adolescentes (que tende a escassear a partir dessa idade) não contribui para a alegria de viver, sendo outro factor de felicidade o casamento, os segundos ou terceiros casamentos tendem a satisfazer mais do que os primeiros"
Revista única 08.01.2011
quarta-feira, março 23, 2011
O Nó
Considerava que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempo para se dedicar e entender as crianças.
Mas a directora ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo; e quando voltava do trabalho era muito tarde e o garoto já não estava acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A directora emocionou-se com aquela história e ficou surpresa quandoconstatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O facto faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros.
Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. E o maisimportante é que o filho percebia, através do nó afectivo, o que o pai lheestava dizendo.
Por vezes, importamo-nos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afecto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas SABEM registar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó num lençol..."
segunda-feira, março 21, 2011
FUNCIONAMENTOS E DISTÚRBIOS PSÎQUICOS ILUSTRADOS
http://www.adaptcreative.co.uk/2010/08/mental-disorder-posters/
Damásio e a Consciência
O novo Homem
Há quem pense que estamos a atravessar um ponto de viragem crucial na História da humanidade. É o caso do filósofo Michel Serres que equipara mesmo a mudança sócio-cultural do mundo ocidental , “ao neolítico, à aurora da ciência grega, ao começo da era cristã, ao fim da Idade Média e ao Renascimento”. Vale a pena ler o seu artigo.
http://www.lemonde.fr/idees/article/2011/03/05/eduquer-au-xxie-siecle_1488298_3232.html
domingo, março 20, 2011
LEITURAS
Alice é um dos meus livros preferidos, e sei que também de muitas outras "crianças". Mas parte do gozo de o ler é ver as ilustrações da época, deliciosas. Há também uma versão em DVD que normalmente é muito apreciada.
Vem isto a propósito de um pensamento que hoje me passou pela cabeça e que partilho aqui. Julgo que o meu primeiro acto de independencia - e portanto de liberdade - não foi aprender a comer sozinha, ou a vestir-me e calçar-me.
Não. Foi aprender a ler. Lembro-me perfeitamente da sensação de liberdade de poder por fim conhecer outros mundos, outras pessoas. Piratas, cowboys, Os Cinco, Tarzan, Alice... era todo um mundo que se abria diante de mim e que me permitia sair do espaço, que já nesse tempo sentia como claustrofóbico, da casa/escola.
Mas isto era no tempo dos livros. Agora, que o livro de papel é bem capaz de estar em vias de desaparecimento (eu própria leio frequentemente num iPad), como é que as crianças farão essa aquisição de autonmia? Provavelmente aprendendo a mexer no computador. Ou na playstation. Informam-me jovens pais e menos jovens avós que criancinhas de meses já tiram e poem DVD no leitor. Mas até esse está condenado a desaparecer agora que existe o video-on-demand.
Crianças, está na altura de pedir um tablet. Eu cá já descarreguei uma linda versão ilustrada da Alice.
quinta-feira, março 17, 2011
Memória autobiográfica superior
Nos Estado Unidos descobriu-se que existem casos de pessoas (raríssimos) que se lembram de TUDO (não é de muito mais coisas do que as outras, é de TUDO!) o que aconteceu nas suas vidas! Semelhantes capacidades só tinham sido descobertas associadas a pessoas portadoras de distúrbios mentais profundos e não em pessoas aparentemente saudáveis e normais como estas... Esta notícia vem revolucionar muito do que se pensava ser conhecido nas áreas da memória e da neuro-biologia, assim como, levantar todo um conjunto de questões. Este vídeo ajuda-nos a perceber do que estamos a falar: