terça-feira, maio 10, 2011
Despiste precoce do autismo
sábado, abril 30, 2011
SERÀ POSSÍVEL CONCILIAR O TRABALHO COM OS OBJECTIVOS PESSOAIS?
Estou neste momento a preparar uma longa aula no âmbito da Psicologia das Organizações, por sugestão da nossa colega Tânia Paias, que todos conhecem como a nossa especialista em bullying, e deparei-me com uma questão quase básica, mas que passará também certamente pela cabeça de muitos de nós. E que não é, afinal, tão básica como isso, porque envolve uma série de factores.
A questão, posta muito simplesmente, é esta: é possível conciliar os interesses da empresa ou organização para a qual trabalhamos e os nossos? Às vezes os conflitos e o mau ambiente são tais que até parece que não. Mas numa organização verdadeiramente funcional é possível.
Uso o termo "organização funcional" por paralelismo com a família funcional.
Como explicou muito bem o psicanalista inglês Donald Meltzer, são (ou deveriam ser) funções da família conter as ansiedades da criança, ensinar a tolerar a frustração, facilitar a aprendizagem e a socialização, promover a esperança.
E como é promover a esperança numa organização, em que somos (e devemos ser tratados como tal) adultos e não crianças?
Promover a esperança é um papel do líder. Este deverá suscitar o envolvimento dos colaboradores na definição dos objectivos, de forma que as pessoas se identiquem com eles e se sintam parte de um todo. Os objectivos devem ser claros, moderadamente difíceis, mas exequíveis. As prioridades devem ser claras e devem existir planos de contigência. A determinação e a persistência são sem dúvida qualidades na vida e na profissão, mas o líder deve também propiciar a redefinição de objectivos se tal se justificar (a teimosia cega e a falsa esperança prejudicam o bom desempenho e cria uma frustração excessiva).
Só numa organização funcional, parece-me, será possível que as pessoas cresçam como pessoas e como profissionais e retirem satisfação do trabalho. Colaboradores que gostam do que fazem e estão emocionalmente investidos, são a melhor garantia de desempenho tanto deles como da organização para que trabalham.
Madoff
Há umas semanas saiu no jornal Expresso um suplemento com uma entrevista a Madoff, autor da maior fraude financeira de sempre. Um dos pontos altos do texto foi a alegada pergunta de Madoff à sua terapeuta, na prisão: “sou um sociopata?”. A resposta foi claramente negativa, acrescentando, em jeito de justificação, que ele tem uma moral e remorsos.
Ao ler a narrativa de Madoff sobre tudo o que aconteceu, nomeadamente depois de ter confessado a fraude e depois de todas as consequências destrutivas que isso teve em termos familiares (suicídio de um dos seus 2 filhos, por ex.), descobrimos que, afinal, talvez não seja o monstro que se poderia pensar. Dando também crédito à opinião da sua psicóloga, poder-se-á entender o sucedido não apenas evocando o seu “defeito de carácter”, mas também como a conjugação entre uma oportunidade aliciante vinda do exterior em determinada altura e uma personalidade frágil, provavelmente com carências narcísicas importantes e um traço psicopático (mais ou menos) latente. Em certa medida, é caso para perguntar até que ponto a “ocasião faz o ladrão”. Porque se é verdade que neste caso o ladrão também forjou a ocasião, Madoff poderia tê-la forjado em muitas outras ocasiões, coisa que, (é-nos dado a crer) não fez.
Não era pois um grande sociopata à espera da primeira oportunidade para enriquecer à custa de quem fosse. Não. Como se costuma dizer, “o poder corrompe”. E talvez seja esta mistura de factores (constitucionais – de personalidade – e ambientais) que, na maioria das vezes, originarão a corrupção dos poderosos de que tanto se fala.
Talvez um dos factores mais preocupantes do modus operandi da nossa sociedade democrática seja o aperfeiçoamento cada vez mais perverso do controlo das massas: actualmente já não se pode conquistar à força um povo mas sim seduzi-lo, aliciá-lo, manipulá-lo. E é esta relação pública cada vez mais “marketinguizada” que parece levar a uma banalização da mentira e do engano. Já não sofremos com a tirania agressiva e opressora de um ditador, mas com a manipulação passivo-agressiva de cada vez mais agentes sociais: políticos, indústrias, patrões, etc. É o tempo da tirania dos lobbies e das massas que são manipuladas sem saberem que o são. E esta tendência é perigosa porque, de certa maneira, estimula o traço psicopático que existe em maior ou menor quantidade em cada um de nós, banalizando-o, legitimando-o e até inevitabilizando-o no novo homo economicus.
terça-feira, abril 26, 2011
domingo, abril 24, 2011
AS BACTÉRIAS COMANDAM?
Só nos faltava mais esta! Ora leiam no site da revista Scientific American
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=the-neuroscience-of-gut
sábado, abril 23, 2011
FIM DE SEMANA MUSICAL: BILL CALLAHAN
(do album Apocalypse)
sexta-feira, abril 22, 2011
NAO É SÓ EM ITÁLIA QUE A CULTURA ESTÁ AMEAÇADA
quinta-feira, abril 21, 2011
domingo, abril 17, 2011
AH, O HUMOR!
"I'm feeling moody, standard and poor; Socrates is not fitch"
A capacidade de fazer humor mesmo na situação mais grave é notável. A gente espanta-se - e ri-se.
sexta-feira, abril 15, 2011
"Como ajudar crianças e adolescentes ..."
quinta-feira, abril 14, 2011
quarta-feira, abril 13, 2011
Até que ponto podemos ser tecnologico-dependentes?
sábado, abril 09, 2011
A IMPORTANCIA DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO
http://www.economist.com/node/18526881
segunda-feira, abril 04, 2011
sábado, abril 02, 2011
O QUE É PRECISO PARA SER EMPREENDEDOR
9 em cada 10 startups falham, dizem os estudos feitos nos USA.
O que é que este número nos diz? Diz-nos que para se se ser empreendedor, arrancar e conduzir um negócio próprio é preciso:
A. Elevada (e direccionada) motivação. Trata-se não só de auto-motivação mas também da capacidade de persuadir e motivar os outros.
B. Forte tolerância à frustação
C. Ser capaz de desmontar um problema e transformá-lo numa oportunidade.
D. Resiliência (capacidade de enfrentar condições adversas com coragem e determinação).
Mas não chega.
A montante destas competências estão outras capacidades prévias:
A. Iniciativa
B. Criatividade e gosto pela inovação
C. Networking
D. Sentido de oportunidade (para reconhcer uma necessidade existente ou latente de um produto ou serviço).
E. Capacidade de arriscar
Um empreendedor tem de ser, além de um gestor, alguém que consegue detectar as oportunidades no labirinto da informação que vai colhendo na rede e que decide arriscar num objectivo bem determinado, com determinação, persistência e teimosia. É alguém que não se deixa desmotivar com um "não". Provavelmente, é até alguém que ao ouvir um "não" regista um "talvez". É um visionário, mas com os pés na terra (em alguns casos ajuda ter um sócio que complemente alguns destes traços, que não são fáceis de reunir numa só pessoa).
Muitas pessoas interrogam-se se estas competências são inatas ou podem ser adquiridas. Eu responderia que podem ser aprendidas ao longo da vida, e quanto mais cedo, melhor. A tolerância à frustração, por exemplo, começa a ser aprendida no berço, quando o bébé percebe que a mãe não está cem por cento ao serviço dele (isto é tão duro que existe quem, com a cumplicidade das mães, não o admita uma vida inteira).
A criatividade também se pode, e deve, ser cultivada.
E é preciso trabalho, muito trabalho - algo que muitos pais têm tendência a esquecer, (des)educando adolescentes e futuros adultos que pensam que as coisas lhe irão cair do céu.
Uma outra questão se põe, no entanto, para além dos traços de personalidade inatos ou adquiridos: as condições da realidade externa. Dependendo da actividade e do sector, o empreendedor necessitará de maior ou menor financiamento e, idealmente, de um contexto onde haja não só recursos disponíveis ( de capital e de conhecimento) como acesso aos mercados.
A CRISE
Este país precisa de gastar menos mas também de trabalhar mais e melhor (o que inclui também ser melhor governado). O nosso tecido empresarial, fraco, precisa urgentemente de novos empreendedores. O que é que faz um empreendedor?
Quem estiver interessado, leia o meu próximo post, em que alinhavarei umas ideias sobre o assunto.
FIM DE SEMANA MUSICAL: IRON & WINE
http://www.youtube.com/watch?v=UGPzyGIaw0E&feature=youtube_gdata_player
quarta-feira, março 30, 2011
Pare, repare e escute
terça-feira, março 29, 2011
3º Encontro da AP - CRIATIVIDADE
3º Encontro da AP
Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica
Criatividade
Centro Cultural Casapiano
Rua dos Jerónimos, nº7A.
16 de Abril de 2011
Inscrição até 08 de Abril de 2011
Sócios da AP: 25€ -
Não Sócios: 35€ -
Inscrição após 08 de Abril de 2011
Sócios da AP: 30€ -
Não Sócios: 40€ -
Inscrições através do email: ap.psicanalise@gmail.com
Informações (secretariado): 913 90 60 73
Nos próximos dias 11 e 12 de Maio, realizar-se-á o I Congresso de Psicologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental que terá lugar no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras.
O evento reunirá congressistas e profissionais de saúde, afigurando-se como uma oportunidade de excelência de formação.
Comunicamos que a entrada é gratuita para todos os participantes, sendo, contudo, necessária uma inscrição prévia.
domingo, março 27, 2011
A curva da felicidade
Ainda a propósito do post anterior sobre felicidade quero acrescentar algo sobre um artigo que li há algum tempo e agora reencontrei.
Inês Pedrosa escreveu acerca da capa da "The Economist" que anunciava que "a alegria do envelhecimento (ou porque é que a vida começa aos 46 anos") evidenciando os estudos para medir o grau de felicidade ao longo destas décadas (1º centrados nas variantes económicas, mas agora com ênfase no biológico, psicológico e ambiental).
Refere que a curva da felicidade é em U; começa a descer aos 18 anos e atinge o seu ponto mais baixo entre os 45 e os 50 anos, subindo a partir desta idade. Estes acontecimentos estão relacionados com os filhos: "os filhos são, aliás, uma das razões que explicam que as pessoas comecem a ser mais felizes a partir dos 45 ou 50 anos: está cientificamente provado que o convívio diário com adolescentes (que tende a escassear a partir dessa idade) não contribui para a alegria de viver, sendo outro factor de felicidade o casamento, os segundos ou terceiros casamentos tendem a satisfazer mais do que os primeiros"
Revista única 08.01.2011
quarta-feira, março 23, 2011
O Nó
Considerava que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempo para se dedicar e entender as crianças.
Mas a directora ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo; e quando voltava do trabalho era muito tarde e o garoto já não estava acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A directora emocionou-se com aquela história e ficou surpresa quandoconstatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O facto faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros.
Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. E o maisimportante é que o filho percebia, através do nó afectivo, o que o pai lheestava dizendo.
Por vezes, importamo-nos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afecto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas SABEM registar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó num lençol..."
segunda-feira, março 21, 2011
FUNCIONAMENTOS E DISTÚRBIOS PSÎQUICOS ILUSTRADOS
http://www.adaptcreative.co.uk/2010/08/mental-disorder-posters/
Damásio e a Consciência
O novo Homem
Há quem pense que estamos a atravessar um ponto de viragem crucial na História da humanidade. É o caso do filósofo Michel Serres que equipara mesmo a mudança sócio-cultural do mundo ocidental , “ao neolítico, à aurora da ciência grega, ao começo da era cristã, ao fim da Idade Média e ao Renascimento”. Vale a pena ler o seu artigo.
http://www.lemonde.fr/idees/article/2011/03/05/eduquer-au-xxie-siecle_1488298_3232.html
domingo, março 20, 2011
LEITURAS
Alice é um dos meus livros preferidos, e sei que também de muitas outras "crianças". Mas parte do gozo de o ler é ver as ilustrações da época, deliciosas. Há também uma versão em DVD que normalmente é muito apreciada.
Vem isto a propósito de um pensamento que hoje me passou pela cabeça e que partilho aqui. Julgo que o meu primeiro acto de independencia - e portanto de liberdade - não foi aprender a comer sozinha, ou a vestir-me e calçar-me.
Não. Foi aprender a ler. Lembro-me perfeitamente da sensação de liberdade de poder por fim conhecer outros mundos, outras pessoas. Piratas, cowboys, Os Cinco, Tarzan, Alice... era todo um mundo que se abria diante de mim e que me permitia sair do espaço, que já nesse tempo sentia como claustrofóbico, da casa/escola.
Mas isto era no tempo dos livros. Agora, que o livro de papel é bem capaz de estar em vias de desaparecimento (eu própria leio frequentemente num iPad), como é que as crianças farão essa aquisição de autonmia? Provavelmente aprendendo a mexer no computador. Ou na playstation. Informam-me jovens pais e menos jovens avós que criancinhas de meses já tiram e poem DVD no leitor. Mas até esse está condenado a desaparecer agora que existe o video-on-demand.
Crianças, está na altura de pedir um tablet. Eu cá já descarreguei uma linda versão ilustrada da Alice.
quinta-feira, março 17, 2011
Memória autobiográfica superior
Nos Estado Unidos descobriu-se que existem casos de pessoas (raríssimos) que se lembram de TUDO (não é de muito mais coisas do que as outras, é de TUDO!) o que aconteceu nas suas vidas! Semelhantes capacidades só tinham sido descobertas associadas a pessoas portadoras de distúrbios mentais profundos e não em pessoas aparentemente saudáveis e normais como estas... Esta notícia vem revolucionar muito do que se pensava ser conhecido nas áreas da memória e da neuro-biologia, assim como, levantar todo um conjunto de questões. Este vídeo ajuda-nos a perceber do que estamos a falar:
domingo, março 13, 2011
AINDA ACERCA DA FELICIDADE
Ele distingue a satisfação da felicidade e refere que existe, pelo menos nos USA, um rendimento anual minimo para atingir a satisfação.
http://www.ted.com/talks/daniel_kahneman_the_riddle_of_experience_vs_memory.html
CONTROLO, PROGRESSO, LIGAÇÃO, PERTENÇA
"Money isn't the key to happiness. What really gives people meaning and happiness is a combination of four things: Control over what they're doing, progress in what they're pursuing, being connected with others, and being part of something they enjoy that's bigger than themselves".
Bem dito. E a vocês, o q vos parece?
sexta-feira, março 11, 2011
"Facebook responsável por um terço dos divórcios"
Saiu uma notícia no Diário de Notícias referindo a influência do Facebook, não só no reencontro de velhas amizades e conhecidos, mas também na destruição de muitos casamentos. Como se pode ler:
Nos Estados Unidos, um estudo recente da Associação Norte-Americana de Advogados Matrimoniais indica que cerca de 20% dos divórcios naquele país tem como principal fonte de provas fotografias e mensagens publicadas no Facebook."
Parece que esta rede social se está a tornar cada vez mais num dos palcos de acção da sociedade.
Será bom, será mau... Dependerá talvez, mais da utilização (dos utilizadores) do que do utilizado.
quarta-feira, março 09, 2011
Formação Contínua em Psicologia
Consulte aqui:
terça-feira, março 08, 2011
A IDADE
http://bigthink.com/series/50#!selected_item=4636
sábado, março 05, 2011
21 IDEIAS FORA DA CAIXA PARA MUDAR PORTUGAL
No suplemento P2, que hoje é mais do que um suplemento, ele pretendeu dar voz aqueles que pensam "fora da caixa" e normalmente não sao ouvidos. Muito interessante.
Hà quem tenha ideas e faça coisas, há quem arrisque todos os dias num paîs melhor, menos cinzentāo, triste,desconfiado, imobilista, conformado, corporativista, atento, venerador e obrigado.
http://jornal.publico.pt/
RELAÇOES: A COISA MAIS COMPLICADA NA VIDA
http://www.ionline.pt/conteudo/108574-eu-penso-que-tu-pensas
quinta-feira, março 03, 2011
A SOCIEDADE EM QUE VIVEMOS
Co-lunching, co-working e café-emprego.
A inventora do co-lunching, julgo que francesa e freqentadora assídua do Facebook, trabalha em casa e, farta de estar sózinha, decidiu criar uma pag no Facebook onde uma pessoa pode promover ou apenas aderir a um almoço entre pessoas que vêem essa hora do dia como uma oportunidade para "voltar à realidade, fazer contactos e trocar informações". Ou seja, estar à conversa, socializar, estar com outras pessoas. O projecto tem sido um êxito, e já vários restaurantes dispoem de menus e mesas especiais para os co-lunchers.
O café-emprego, tb inventado em França, põe em contacto empresários e potenciais trabalhadores, num ambiente relativamente informal. Os interessados inscrevem-se no site ou através das redes sociais.
O co-working, q já existe em Portugal (Faro, Leiria, Porto, Coimbra e Lisboa) pretende promover ambientes de trabalho partilhados e abertos à comunidade, nasceu em 2005 nos EUA.
A palavra-chave é: co-.
Parece q, nestes tempos da fácil e rápida conexão virtual, as pessoas sentem a falta da convivialidade e de estar em frente do outro. E com razão.
terça-feira, março 01, 2011
Mandamentos Paradoxais I
PEDIDO DE DESCULPAS
Apercebi-me hoje mesmo, e só pq alguem se queixou, de que estavam dezenas de comentarios "esperando moderação" há meses!
A google terá mudado, por default, a sua politica e nós nåo nos apercebemos.
Como sabem, é tradiçào deste forum não exercer qualquer tipo de censura, com raríssimas excepçoes (atentado ao bom nome de terceiros, obscenidades fora do contexto, etc). Tenho para mim que a discordância pode ser salutar e que, mesmo quando existe uma agressividade exagerada, esta pode e deve ser interpretada.
Acredito no poder do pensamento e da palavra - de outra forma não podia exercer esta profissao.
Tentarei, na medida do possivel, responder aos comentarios há tanto tempo "pendurados" e irei pedir o mesmo aos meus colegas co-escritores neste blogue.
domingo, fevereiro 27, 2011
REFLEXÕES DE DOMINGO
Podia ter telefonado a alguns dos vários amigos-arquitectos que conheço, a começar pela minha própria irmã. Mas não fiz nada disso.
Fui ao Google e inseri o edifício em causa, e depois de algum trabalho lá encontrei o nome do atelier e do arquitecto. Não precisei de ninguém.
É bom, é mau? Não sei. Mas é um facto que a net pode acentuar os traços esquizóides em algumas pessoas e reforçar o seu isolamento. Como em tudo na vida, tudo depende do uso que se faz desta maravilhosa tecnologia. Também pode ser perigosa. Ou seja, há que ter cautelas e estarmos atentos ao nosso mecanismo psíquico. Porque os contactos com os amigos também são, ou mais ainda, importantes.
sábado, fevereiro 26, 2011
FIM DE SEMANA MUSICAL
http://www.youtube.com/watch?v=7HcvZUFBcPI&feature=youtube_gdata_player
quarta-feira, fevereiro 23, 2011
O ACENO
Not Waving but Drowning
Nobody heard him, the dead man,But still he lay moaning:
I was much further out than you thought
And not waving but drowning.
Poor chap, he always loved larking
And now he's dead
It must have been too cold for him his heart gave way,
They said.
Oh, no no no, it was too cold always
(Still the dead one lay moaning)
I was much too far out all my life
And not waving but drowning.
Stevie Smith
(via poem hunter http://www.poemhunter.com/)
terça-feira, fevereiro 22, 2011
Ser Pai e Mãe após a Separação: Intervenção com Famílias no Divórcio
A separação e/ou divórcio podem ser identificados como um momento de crise e ruptura na vida do casal, ainda que possam assumir diversas formas. O divórcio, apresenta-se como um período susceptível de gerar desajustamento emocional, acarretando sofrimento para todos os membros da família, sobretudo nos casos em que o casal tem filhos menores. Enquanto período conturbado, colocam-se a todos os elementos familiares desafios e exigências.
Com esta formação pretende-se abordar o processo de separação, sobretudo em casais com filhos menores. Neste sentido, afigura-se importante caracterizar dois momentos importantes e marcantes: o divórcio psicológico e o divórcio legal, bem como o impacto deste processo nas crianças. A par disso, pretende-se identificar serviços como a mediação familiar e a educação parental, enquanto formas de
dar resposta a estes novos cenários familiares. Esta pretende ser uma formação de carácter prático e uma ferramenta importante para todos os profissionais que lidam com esta problemática, por forma a garantir que a ruptura do casal não implique o fim destas famílias.
Programa:
O Divórcio Psicológico
O Divórcio Legal
A Mediação Familiar
As crianças e o divórcio dos pais
Calendarização:
Março: 14, 16, 21, 23, 28 e 30
Abril: 4 e 6
Formadores:
Dra Ana Varão (Psicóloga, Mediadora Familiar)
Dra Lucinda Gomes (Advogada, Mediadora Familiar)
Horário:
19:00-23:00
(2ª e 4ª Feiras)
Local:
Rua Nova da Trindade nº 22 - 1º Chiado
1200-303 Lisboa
Inscrições:
T: 213465439 / 916104651
info.lisboa@red-apple.pt
Preço: 190€ (10% de desconto a todos os associados da
Ordem dos Advogados)
www.red-apple.pt
O Uso de Técnicas de Psicodrama e Musicoterapia em Pessoas com Dificuldades de Simbolização
Portuguesa de Psicodrama Psicanalítico de Grupo têm o prazer
de o convidar a participar no encontro:
"O Uso de Técnicas de Psicodrama e Musicoterapia em Pessoas com Dificuldades de Simbolização"
Dr. João Paulo Ribeiro
Dr. Artur Correia
22 de Fevereiro - 21h30
Livraria Ler Devagar - LxFactory
O Cisne Negro
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
2045: O ANO EM QUE OS COMPUTADORES SERÃO MAIS INTELIGENTES QUE NÓS
Raymond Kurzweil believes that we're approaching a moment when computers will become intelligent, and not just intelligent but more intelligent than humans. When that happens, humanity — our bodies, our minds, our civilization — will be completely and irreversibly transformed. He believes that this moment is not only inevitable but imminent. According to his calculations, the end of human civilization as we know it is about 35 years away.
Para saber mais detalhes lincar ir a
http://www.time.com/time/health/article/0,8599,2048138,00.html
domingo, fevereiro 20, 2011
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
A CONSCIÊNCIA
Confeência sobre o cérebro e a consciência.
Atenção q é com Sir Roger Penrose. Deve ser interessantíssima. Quem puder ir a Estocolmo em Maio...
sábado, fevereiro 12, 2011
O EFEITO DA DEPRESSÃO NOS NOSSOS SENTIDOS
http://discovermagazine.com/2010/dec/01-how-depression-dulls-the-world-literally?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DiscoverMag+%28Discover+Magazine%29&utm_content=Google+Reader
Musica para o fim de semana
James Jackson Toth (Wooden Wand)
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
Exposição CorpoIMAGEM
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
Estudo confirma que doces podem causar dependência
Neurotransmissores que provocam o vício libertados com consumo de açúcar
Falk Kiefer, investigador que liderou o estudo que respondeu a estas questões, submeteu um grupo de voluntários com excesso de peso a ressonâncias magnéticas a fim de observar as suas reacções perante a exibição de imagens de doces, bolos e gelados.
Com estes testes, o cientista alemão constatou que as imagens activaram o mecanismo de compensação do cérebro em pessoas expostas às imagens de guloseimas.
Foram ainda realizados testes com ratos “viciados em açúcar”. Quando privados deste componente, tiveram as mesmas reacções que roedores “alcoólicos” que deixaram de consumir álcool, como tremores, ansiedade e nervosismo. "Os processos que são libertados no mecanismo de compensação pelo açúcar são, de facto, comparáveis com o álcool e a nicotina", assegurou o investigador Rainer Spanagel.
Para além do mecanismo de compensação, a ingestão de grandes quantidades de açúcar promove a outros neurotransmissores, como a endorfina e opióides, responsáveis pela sensação de felicidade e pela dependência.
Rainer Spanagel acrescentou ainda que há grande probabilidade de os resultados obtidos em ratos também serem válidos para pessoas, visto que os testes com animais na área de dependência química são geralmente aplicáveis a seres humanos.
segunda-feira, janeiro 31, 2011
Efeitos cerebrais da meditação
Verificaram ainda uma diminuição da massa cinzenta na amígdala cerebral, o conjunto de núcleos neuronais nos lobos temporais, relacionados com a diminuição do stresse. Contudo, nenhuma destas
Segundo o grupo de investigação, os resultados mostram a plasticidade do cérebro e como, mediante a meditação, este se molda e altera, de forma a aumentar o nosso bem-estar e a nossa qualidade de vida. Os avanços abrem portas para novas terapias para pacientes que sofram graves problemas de stresse e stresse pós-traumático, por exemplo.
sexta-feira, janeiro 28, 2011
sábado, janeiro 22, 2011
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Empatia e percepção da intencionalidade em bebés
Os bebés de até sete meses conseguem perceber e compreender o ponto de vista de outra pessoa, segundo um estudo publicado na revista«Science». Até agora, considerava-se que essa habilidade, conhecida como "teoria da mente", só era desenvolvida a partir dos três ou quatro anos.
"Crianças mais novas têm dificuldade em acompanhar cenários complicados", afirma Ansgar Endress, psicólogo cognitivo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e um dos autores do estudo. Mas ele e os seus colegas usaram um cenário simples para testar as habilidades perceptivas de bebés e adultos.
Os adultos foram capazes de determinar mais rapidamente a trajectória da bola levando em conta a perspectiva da personagem do desenho. E, embora tenha sido mais difícil para as crianças, os investigadores descobriram que os bebés fitavam a tela durante mais tempo quando a expectativa da personagem sobre a bola não correspondia à realidade – o que sugere que estes compreenderam o ponto de vista da personagem do vídeo.
O estudo pode ajudar psicólogos a entender melhor o funcionamento de uma sociedade. "Se a pessoa quer trabalhar em conjunto, se quer cooperar, se quer se comunicar, isso só é possível quando se considera a perspectiva do outro", conclui.
domingo, janeiro 09, 2011
SNOBISMO, INVEJA E MÉRITO
http://www.ted.com/talks/alain_de_botton_a_kinder_gentler_philosophy_of_success.html
sexta-feira, dezembro 31, 2010
quinta-feira, dezembro 30, 2010
Os riscos de uma vida sem medo
Lesão no cérebro conduz paciente a comportamento atípico
As amígdalas – pequenas estruturas arredondadas, em forma de amêndoa, localizadas muito próximas do hipocampo – desta paciente (designada pelas iniciais SM) foram danificadas por uma doença e parece ser esta a origem do seu comportamento atípico. Geralmente, as amígdalas são capazes de desencadear a ‘cascata’ bioquímica que permite ao organismo reagir face ao medo.
Apesar de não gostar de aranhas e serpentes e os vendedores a alertarem sobre a perigosidade dos animais, SM consegue mesmo tocar numa cobra perigosa ou numa tarântula sem manifestar qualquer reacção negativa, segundo escreveram os cientistas na Current Biology - onde se juntou o investigador Justin S. Feinstein.
A equipa de estudo referiu ainda que a paciente não usa qualquer tipo de estratégia para evitar o medo, e que pelo contrário, é uma “sorte” ela continuar viva por se expor a todo o tipo de situações. As observações permitiram salientar a importância do papel das amígdalas na percepção do medo, concluem, mas avançam que estudar um único indivíduo é muito pouco para tirar conclusões definitivas.
sábado, dezembro 25, 2010
FELICIDADE e IDADE
A conclusao é q a curva da felicidade tem a forma de um U. Nos países desenvolvidos, o pico do U ( isto é, a idade média da maior infelicidade) são os 46 anos!
Ao que parece, com a idade as pessoas passam a apreciar coisas a que não ligavam antes, a não ligarem tanto a outras e a zangarem-se menos.
Cito:
"Enjoyment and happiness dip in middle age, then pick up; stress rises during the early 20s, then falls sharply; worry peaks in middle age, and falls sharply thereafter; anger declines throughout life; sadness rises slightly in middle age, and falls thereafter".
A Prof. Laura Carstensen, da Stanford University, diz o seguinte:
"Because the old know they are closer to death (...) they grow better at living for the present. They come to focus on things that matter now—such as feelings—and less on long-term goals. When young people look at older people, they think how terrifying it must be to be nearing the end of your life. But older people know what matters most.”
Mas vale a pena ler o artigo completo. Podem encontrá-lo em: http://www.economist.com/node/17722567?Story_ID=17722567
sexta-feira, dezembro 10, 2010
SUICÍDIOS E HOMICÍDIOS
http://www.huffingtonpost.com/marina-picciotto/depression-treatment-new-advances_b_793454.html?utm_source=DailyBrief&utm_campaign=121010&utm_medium=email&utm_content=BlogEntry&utm_term=Daily+Brief
que o numero de suicîdios nos EUA é quase o dobro do numero de homicídios.
Sabendo-se que existe uma relação intensa entre a depressão profunda e o suicidio, estes numeros dão que pensar.
Vivemos tempos difîceis, e a Europa não é excepção, antes pelo contrário. No nosso paîs, existe a agravante de uma taxa de desemprego muito elevada, com tendência para aumentar. E as perspectivas de crescimento económico, única saîda para a crise, não são brilhantes.
Devemos baixar os braços? Não. Pelo contràrio, temos de fazer melhor aquilo que fazemos e adquirir novas competências. Temos de ser exigentes com nós próprios e com quem escolhemos para governar - acho que já ninguém duvida de que a incompetência e a irresponsabilidade foram longe demais. E não é só de agora.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Formação Avançada em Psicossomática
domingo, outubro 10, 2010
EM CASA DOS PAIS
Haverá razoes económicas, certamente. Mas tenho para mim que muito disto é cultural. Ai, as maezinhas... E os filhos acomodados...
quarta-feira, outubro 06, 2010
Festival de cinema
sábado, setembro 25, 2010
Musica para inspirar
Esta obra de Vangelis é mesmo muito inspiradora.
MYTHODEA: Movement 9
http://www.youtube.com/watch?v=AqXlbUzgGQE&feature=related
quinta-feira, setembro 23, 2010
Workshop Musicodrama em Lisboa “Do Corpo da Música à Música do Corpo - Modos de Usar"
O termo Musicodrama foi criado pelos formadores para definir um tipo
de Psicodrama que recorre com frequência à utilização de música, pelo
que este workshop permite uma experiência teórica e vivêncial sobre o
potencial dramático que tem o uso de música numa sessão de Psicodrama.
O Espaço Na Rua da Prata vai realizar no dia 25 de Setembro um Workshop de Musicodrama Do Corpo da Música à Música do Corpo - Modos de Usar, dirigido por Fernando Rato e Maria João Sousa e Brito das 10.00 às 13.00 (3 horas de duração), na Rua da Prata, 250, 3º Esq.
Inscrição - 25 €
Para efectuar a inscrição e/ou saber mais detalhes enviei um email para na.rua.da.prata@gmail.com
quarta-feira, setembro 22, 2010
Os neurónios "imitadores"
http://www.ted.com/talks/vs_ramachandran_the_neurons_that_shaped_civilization.html
quinta-feira, setembro 16, 2010
DIVERSÃO EM CONJUNTO
http://www.ionline.pt/conteudo/78682-a-diversao-tambem-ajuda-educar
domingo, setembro 12, 2010
RUMOR BRANCO
Mas o rumor branco de que hoje ia falar tem a ver com uma outra questão.Na net aparece designado por "ruído branco" (white noise) e designa um som que, sendo confortável, é suposto abafar ruídos desagradáveis que venham do exterior.
Este verão, diante de um barulho verdadeiramente perturbador que vinha da rua, durante a noite, estive a fazer uma pesquisa na net e encontrei à venda uns aparelhos, que podem ser encomendados online e que supostamente emitem um ruído constante que abafará os outros. Aparentemente, são usados no quarto de dormir, numa sala de conferências, nos escritorios como forma de conferir alguma privacidade a chamadas telefonicas que estejam a decorrer, etc.
Acabei por decidir produzir o meu próprio ruído branco com o aparelho de ar condicionado, o que me evitou as noites em claro mas não impediu de pensar na enorme falta de respeito que demonstramos uns pelos outros no nosso dia-a-dia. Com total impunidade, pelo menos neste país ( na Bélgica sei de boa fonte que não é assim).
Mas este intrigante conceito de ruído branco pode ser estendido à esfera psicológica. Quantos de nós não temos uma ou outra pessoa à nossa volta cujo "ruído" é invasivo e insuportável?
Há que saber criar, dentro de nós, um rumor branco para esses casos.
quarta-feira, setembro 08, 2010
AS EXPRESSÕES FACIAIS DOS BÉBÉS
O workshop será em Outubro.
Link em:
http://LisbonBabyFACS.blogspot.com/
(por razoes misteriosas não consigo inserir o link aqui do iPhone, terão de fazer o copy paste)
terça-feira, setembro 07, 2010
Sexo depois do parto
É um assunto pouco falado, mas de importância maior.
O retorno a uma vida sexual saudável depois do parto nem sempre é fácil e é, muitas vezes, complicada por questões físicas objectivas.
Encontrei no "O Portal do seu bebé" um artigo interessante e de facil leitura sobre o tema que vale a pena ler.
sábado, agosto 28, 2010
TESOURINHO MUSICAL DE FIM DE SEMANA
quinta-feira, agosto 26, 2010
segunda-feira, agosto 23, 2010
PORQUE É QUE NÃO CRESCEM?
Os sociólogos definem a passagem à idade adulta, como: acabar a formacao escolar, deixar a casa dos pais, tornar-se financeiramente independente, constituir família e ter um filho.
Curiosamente, o conceito de adolescência é mto recente, surge no sec. XX. Talvez seja preciso inventar agora uma nova palavra para esta fase em que já não se é adolescente para tb não adulto. Alguns psicólogos e sociólogos sugerem a expressãp "emerging adulthood" para esta espécie de pré-adultícia que cada vez mais se prolonga para além, não dos vinte, mas dos trinta anos.
O artigo, que vale a pena ler na integra em
http://www.nytimes.com/2010/08/22/magazine/22Adulthood-t.html?_r=3&adxnnlx=1282395630-wV7x29FxxAmVZAILVWjcrw&pagewanted=print
aponta para variadas razões, tanto económicas como culturais.
A mim parece-me que este fenómeno se enquadra numa outra questão mais alargada, que é a da progressiva infantilização das nossas sociedades. Estamos todos (e aqui incluo a minha geração, a dos chamados baby-boomers, que nascem já no sossego do pós-guerra) cada vez menos responsáveis e menos accountable (palavra que não existe em português - e não é por acaso).
Mas o que é mais triste é que cada vez mais o mal estar das pessoas tem a ver com uma desmotivação, uma falta de vontade, um desinteresse, que às vezes pode nem chegar a ser uma depressão, tal como era classicamente definida.
sábado, agosto 21, 2010
BLOGAR E COMUNICAR
Antes, eu escrevia os posts num laptop. Recentemente , a minha vida mudou: comprei um iPhone ( ofereceram-mo, vá...). Faço tudo com ele, à excepção de alguns trabalhos mais académicos q exijam PowerPoint ou um programa de texto mais elaborado. O meu MAC portátil transformou-se numa espécie de mãe de todos, e reside agora, qual computador fixo, na sala, ligado ao écran LCD onde vejo os filmes e series da televisão.
Agora, em vez de arrastar com o MAC num trolley, ando com o iPhone no bolso das calças ou na mala.
Nele posso ler e escrever os mails, tuitar, passar pelo Facebook, ler os jornais, escrever pequenos textos e até ler os meus poemas preferidos, desde que o Kindle Store, da Amazon, passou a ter uma aplicação para esse efeito. Não satisfeita com isso, tiro fotografias e vídeos, faço desenhos, transformo caras (com a aplicação fatbooth, hilariante).
Até ando a escrever pequenos contos, que um dia espero publicar. São as chamadas short short stories, contos muito curtos, para ler de um trago.
E então, porque não blogo mais? É aqui que sou obrigada a reconhecer que nem o meu iPhone é perfeito. É q eu gosto, ou gostava, de colocar uma fotografia alusiva nos posts. E isso é que agora não consigo fazer. O dashboard para os blogs do Google não têm essa opção, pelo menos aqui no iPhone.
Estive a reflectir e acho que mais vale continuar a escrever sem fotos. O óptimo é inimigo do bom, como diz o ditado.
Segue em breve um post sobre o prolongamento da adolescência, um problema actual e que diz respeito a todos nós. Até já.